1 de abril de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: artigo publicado no Nikkei, detalhamento das informações | 2 Comentários »
Uma notícia publicada no jornal econômico japonês Nikkei confirma os detalhes que foram acertados entre o governo brasileiro e o japonês envolvendo o envio de 100 mil estudantes brasileiros ao Japão. Ela informa que 1.300 estudantes de ciências do Brasil, anualmente, seriam enviados a partir do outono deste ano. Seriam 550 para doutorados, 350 estagiários, 300 alunos de pós-doutorado e 100 universitários de engenharia, física e química.
As universidades japonesas que receberiam estes estudantes seriam a de Tokyo, de Tohoku, Nagoya, Kyushu, Sophia e o Instituto de Tecnologia de Shibaura. A organização Japan Student Services seria uma entidade independente que atuaria sob o Ministério de Educação do Japão, e estes estudantes brasileiros seriam enviados para as instituições japonesas dependendo de suas especializações.
Tokyo University Tohoku University
Nagoya University Kyushu University,
Sophia University Shibaura Institute of Technology
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1 de abril de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: artigo no Valor Econômico, atuação dos bancos oficiais, quedas expressivas dos juros e spread, resistências do sistema bancário privado
O jornal Valor Econômico publica uma extensa matéria de Fernando Torres e Carolina Mandl mostrando que as pressões das autoridades provocaram expressivas quedas do custo do crédito no Brasil nestes últimos doze meses. As linhas para as pessoas físicas, segundo o levantamento do jornal, foram mais expressivas na Caixa Econômica, com mais de 30%, e até nos bancos privados a queda mais baixa foi de mais de 10%. Entre as pessoas jurídicas, a maior queda foi do Banco do Brasil, com 24,5%, e as menores quedas nos bancos privados chegaram a 12,7%, tudo considerado desde março do ano passado, quando começou a campanha do governo. No geral, os cortes foram superiores aos observados na taxa Selic, provocada pelo Banco Central.
As quedas foram mais expressivas nos primeiros meses, como em abril do ano passado, sendo menores ao longo do tempo, mas elas continuaram se prolongando principalmente com relação aos empréstimos para as pessoas jurídicas. No crédito imobiliário, chegou-se ao novo normal, com uma taxa média em torno de 9% ao ano. Os executivos dos bancos afirmam que somente em linhas específicas ainda existem alguns espaços para quedas, como no crédito consignado.
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1 de abril de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Editoriais, Gastronomia, Notícias, webtown | Tags: avaliação de uma jornalista de Xangai, descobertas numa grande metrópole, descrição no China Daily
Xangai é uma metrópole chinesa diferenciada, pois teve áreas que eram concessões de franceses, ingleses e japoneses, que mantêm algumas destas marcas históricas. O jornal China Daily publica uma inusitada reportagem de Pauline D. Loh sobre um hotel butique na antiga concessão francesa, que, mantendo o seu charme, apresenta o que há de melhor naquela fabulosa metrópole. Ela descreve como se estivesse no consagrado Rodeo Drive de Los Angeles, mas com as marcas profundas do que há de melhor na China, neste início de primavera daquele país.
Trata-se de um hotel butique da cadeia Starwood, que consta de sua lista Luxury Collection, de nome Twelve at Hengshan. No seu jardim do atrium central, destaca-se nesta época uma magnólia que mostra o seu brilho no entardecer de Xangai. Ela informa que o taxista que a levou não sabia que lá existia este hotel de somente seis andares, com um número limitado de suítes, que só podem ser reservados por visitantes destacados, com uma decoração elegante, e não intimidador. Mas sua atração principal seria o seu restaurante, conduzido por um chef chinês de Cingapura, Chung Kuy Fai, com um amplo curriculum internacional, mas concentrado no que há de melhor na cozinha cantonesa.
A tiny bowl of braised beef and radishes came with a delicate lotus-leaf shaped steamed bun. Photos by Pauline D. Loh / China Daily
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1 de abril de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: ajudas de Betty Mindlin, divulgação internacional ampla, líderes excepcionais como Almir Narayamoga Suruí, Maritta Koch-Wiser, Polonoroeste e os contatos com indígenas
Ainda que se alegue hoje que se procurou tomar o cuidado possível com as reservas indígenas identificadas quando se executou o programa Polonoroeste, que tinha como eixo principal a rodovia Cuiabá – Porto Velho, há que se admitir que muitas barbaridades foram cometidas, das quais somos parcialmente corresponsáveis. Quando assumi a presidência do Incra – Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária na década dos setenta do século passado, a ocupação do atual Estado de Rondônia estava num ritmo acelerado, causando danos desnecessários neste processo, mas difíceis de serem evitados. Formava-se o que ficou conhecido como Espinha de Peixe, com uma precária rodovia que chegada à capital Porto Velho, e ao seu longo formavam-se as atuais principais cidades do Estado. Dela partiam linhas simplesmente retas, com a divisão de lotes nos quais eram assentados colonos sem maiores cuidados, com mínimas preocupações para a preservação da floresta ou de eventuais reservas indígenas que ainda não estavam todas adequadamente identificadas e demarcadas. Os contatos da Funai – Fundação Nacional dos Índios com os Paiter Surui começaram em 1969, mas também havia outros grupos na Amazônia que somente foram contatados posteriormente.
Há que se esclarecer que toda esta região era o prolongamento do chamado Escudo Amazônico, divisor de águas, da qual alguns rios do atual Estado de Mato Grosso iam em direção sul, contribuindo para a formação do pantanal mato-grossense, para a bacia do rio da Prata. Outros rios iam em direção ao Amazonas, e, portando, não se localizavam na parte central de sua imensa bacia. Parte destas terras era fértil, mas, dada a grande distância dos principais mercados do país, as atividades madeireiras e pecuárias é que eram consideradas as mais viáveis do ponto de vista econômico e muitos se dedicavam a elas de forma predatória. Ainda que a legislação brasileira fosse rigorosa, há que reconhecer que sua fiscalização nunca foi eficiente e muitas áreas que deveriam ser preservadas como florestas acabaram sendo desmatadas de forma criminosa.
Chefe Almir Narayamoga Suruí. Foto: Juan Forero/TWP
Grático reproduzido do The Washington Post
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31 de março de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Editoriais, Notícias, Saúde, webtown | Tags: constantes aperfeiçoamentos nos seus atendimentos, de Michael Haneke, dificuldades superáveis, o filme Amor, os problemas mais evidentes, segmento da população crescendo no mundo e no Brasil | 9 Comentários »
Todos sabem que as populações da terceira e quarta idade estão aumentando no mundo, mesmo nos países emergentes como o Brasil e, ainda que estejam efetuando esforços para o seu melhor atendimento, continuam havendo problemas que dificultam suas vidas. Não parece conveniente que tentem iludir os idosos como se esta fosse a melhor idade, pois eles continuam lúcidos e são realistas ao imaginarem que precisam conviver com crescentes problemas naturais de saúde procurando manter o melhor padrão de vida possível, evitando, como acontece com muitos, entrar em depressão que acaba complicando todos os demais problemas.
Muitos consideram que o magistral filme do diretor Michael Haneke, Amor, com as excepcionais interpretações principais de Jean Louis Trintignant e Emmanuelle Riva, foi muito triste. Poderia ter uma evolução e final diferente, mas parece à dura realidade enfrentada por muitos no final de suas vidas. Pessoalmente, sofri também um AVC – Acidente Vascular Cerebral com consequências menos danosas, mas preciso conviver com algumas sequelas, o que faço mantendo o possível otimismo por recomendação de muitos médicos, além dos exercícios físicos habituais aos idosos, medicação e alimentação a mais sadia possível, além do exercício intelectual e profissional, evitando o avanço inexorável de muitas limitações naturais à idade.
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31 de março de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: dados relevantes mesmo considerando os interesses do Iedi, extenso trabalho comparativo do Brasil com três países do Seanics, Indonésia, Malásia e Tailândia considerados os novos tigres asiáticos
O IEDI – Instituto de Estudos para Desenvolvimento Industrial é custeado pelas suas empresas membros, que não rasgam dinheiro, pois não são beneficiadas pelos tributos para fiscais que sustentam as entidades de classe, chamadas contribuições sindicais, tendo a independência para suas opiniões preocupadas com o atual desestímulo para as atividades industriais no Brasil, que caminham a passos demasiadamente lentos. Segundo dados da WDI – World Development Indicator, o Brasil ocupa atualmente a posição de 30º exportador de produtos industriais, atrás da Malásia (19º), da Tailândia (20º) e da Indonésia que vem acelerando o ganho de suas posições recentemente (31º), que fazem parte do SEANICS – SouthEast Asian Newly Industrialized Countries, que hoje são nossos concorrentes diretos.
O resumo do relatório, que envolve a divulgação de amplos dados comparativos e sua íntegra pode se obtida na Carta IEDE nº 565 de 25 de março de 2013, informa um crescimento espetacular do PIB e da renda per capital nestes países no período 1980 a 2010, o que vem sendo conseguido por uma expressiva participação do seu setor industrial, como exemplos da história econômica recente mundial, segundo o relatório, pois elas cresceram uma média de 8% ao ano.
A Indonésia possui uma forte indústria de alimentos e bebidas, mas também de petróleo refinado, energia nuclear, de metais e veículos automotores. Na Malásia, além da tradicional borracha (o Brasil importa este produto tradicionalmente daquele país, operação em que estive envolvido pessoalmente), plásticos e produtos químicos. Na Tailândia são equipamentos de escritório, mensuração, contabilidade incluindo computadores, vestuários e automóveis. Eles recebem muitos investimentos estrangeiros como do Japão e estão integrados com suas empresas nas atividades internacionais, tirando partido das condições locais.
O Brasil tinha uma estrutura industrial mais diversificada e estava integrada com empresas estrangeiras, mas perdeu um precioso tempo num período crucial que concentrou seus interesses nas atividades de exportação de produtos primários, sem contar com o parque industrial de que dispunha.
Os demais de quatro países comparados continuaram com suas atividades primárias, mas trataram de adicionar valor para as suas exportações com o estímulo às atividades industriais locais, e que cresceram na Indonésia 55%, na Malásia em 44,5% e na Tailândia em 87,5%, inclusive com uma pequena participação de empresas brasileiras que consideravam suas condições melhores que as encontradas no Brasil para atender seus clientes no exterior.
Os custos da mão de obra nos países do SEANICS não são ainda os diferenciais importantes, mas também lá eles vêm subindo, refletindo o desenvolvimento por que passam. Os juros são mais competitivos, aspecto que o Brasil está corrigindo. Seus investimentos estrangeiros diretos são ainda mais baixos dos que os brasileiros.
O que ficou claro no estudo comparativo é que a indústria de transformação continua sendo o principal motor daquelas economias, como já foi no Brasil, ainda que suas atividades primárias continuem em crescimento. Observa-se uma diversificação nas suas economias e o ambiente macroeconômico também se mantêm controlados. Eles aproveitam melhor as condições dos recursos locais que dispõem, ainda que tenham ainda problemas na melhoria da distribuição de renda e avanços nos seus sistemas democráticos.
Os desafios que precisam enfrentar são grandes, mas o IEDI insiste no aspecto cambial, que parece relevante. No entanto, o que parece é a necessidade de uma estratégia de desenvolvimento industrial que abrange uma ampla gama concatenada de providências, que poderia ser entendida como política industrial, incluindo pesquisas, preparo de recursos humanos, eliminação dos gargalos de infraestrutura, custos energéticos, reduções racionais das tributações, encargos previdenciários e inclusive contribuições para fiscais que parecem mais voltadas ao atendimento das aspirações políticas do que interesses da economia brasileira, entre os múltiplos aspectos que necessitam ser tratados numa colocação mais sistêmica e de estratégia de curto, médio e longo prazo, com a ativa colaboração do setor privado, que se sente divorciado das decisões governamentais, sendo que alguns destes aspectos estão sendo providenciados, ainda sem a comunicação social devida, concentrada demasiadamente nos objetivos eleitorais.
31 de março de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política, webtown | Tags: artigo originário do The Washington Post reproduzido no The Japan Times, as guerras do Iraque e do Afeganistão custam aos contribuintes norte-americanos entre US$ 4 a 6 trilhões, envolvem as contas com os feridos, estudo de um pesquisador da Universidade de Harvard
Além dos custos diretos das intervenções militares norte-americanas nas guerras fracassadas do Iraque e do Afeganistão, somam-se as pensões e os cuidados médicos aos veteranos feridos que terão que ser reparados numa guerra de mais de uma década, segundo estudos realizados por uma pesquisadora da Universidade de Harvard, Linda Bilmes, professora de políticas públicas. Estes custos limitarão as atividades diplomáticas externas dos Estados Unidos, bem como novas iniciativas militares, que terão que ser custeadas pelos seus aliados, como na Ásia, onde os confrontos com os chineses parecem inevitáveis.
Os Estados Unidos aumentaram os benefícios aos militares em 2001 procurando reforçar os talentos e ampliar as suas fileiras envolvidas no Iraque e em outras localidades no exterior, onde sofriam as pressões de guerrilhas, como os dos radicais mulçumanos reais ou imaginários, alguns que nunca foram claramente identificados. Muitos estoques de armamentos de elevado potencial que eram considerados nunca foram localizados, servindo para tentar assegurar as fontes de suprimento energético do Oriente Médio para os norte-americanos. Muitas vidas foram sacrificadas, tanto dos seus militares como até de civis estrangeiros, e os esforços de reconstrução procuram beneficiar a indústria de construção pesada dos Estados Unidos.
Desembarque de militares falecidos na Guerra do Iraque nos Estados Unidos
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31 de março de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Editoriais, Notícias | Tags: as estações nas zonas temperadas, diversas formas de festejar a sua chegada, florada das cerejeiras, primavera no Japão
Todos sabem que depois do longo e rigoroso inverno como deste ano, a chegada da primavera ainda com uma baixa temperatura é motivo de um regozijo contagiante, uma explosão de alegria. E a florada das cerejeiras, conhecidas pelos japoneses como sakura, que começam no sul, e tem um cronograma de sua marcha para o norte do Japão, é acompanhada com atenção pela população. Ela pode sofrer pequenas mudanças de dias com a evolução climática dependendo do ano, acompanhada por todos inclusive com a imprensa criando uma expectativa coletiva, o que já acontece também em outros países em que esta linda flor efêmera ressalta o espírito zen da transitoriedade da vida. Existem diversas variedades das cerejeiras, de cores e durações variadas, e as mais apreciadas são as rosas claras que são mais efêmeras. O evento popular que a festeja a sua chegada é o “hanami”, uma festa onde se come e bebe aos pés das cerejeiras apreciando a sua florada, com espaços disputados pelos grupos que se formam nos jardins mais conhecidos.
Existem os lugares onde a intensidade das cerejeiras é tradicional e que vem descrito no artigo publicado por uma equipe do The Japan Times. Alguns hotéis e restaurantes ficam em lugares privilegiados para a sua apreciação, atraindo multidões do mundo todo. Existem eventos que podem ser feito também em recintos mais reservados, com a gastronomia que marca a época. É algo indescritível, e lembro-me de quando morava no Japão e recebi a visita de meus velhos pais nesta época, imigrantes no Brasil, num destes locais especiais junto ao Palácio Imperial de Tokyo. Aos que ficaram anos longe do Japão e poucas são as oportunidades de reviver estas floradas, nota-se a alegria que transborda de suas almas. É reconfortante, renovador, algo que brota de suas essências como japoneses.
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29 de março de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política, webtown | Tags: acirramento com a antecipação da campanha eleitoral, dificuldades nas análises que pretendem ser isentas, exagero na biopolarização, informações superficiais, o Brasil real e o que está na imprensa
Parece evidente que a campanha eleitoral foi antecipada no Brasil, fazendo com que, antes de 18 meses da eleição, haja uma tendência forte no sentido da bipolarização: dos que são contra o atual governo e os esforços de marketing que ressaltam os aspectos positivos da atual administração, mas eles todos ainda são voltados a um pequeno segmento da população. As pesquisas de opinião pública mostram, até agora, que isto não vem afetando a posição da população mais interessada nas medidas que os afetam diretamente no seu cotidiano, proporcionado índices recordes de prestígio para a Dilma Rousseff. Os meios de comunicação ainda são limitados no Brasil, e os principais jornais possuem baixas tiragens, sendo lido somente por uma elite limitada, enquanto as rádios e televisões são mais efetivas nos assuntos que afetam as tendências políticas e econômicas do país.
Comparativamente ao que acontece em outros países, os jornais brasileiros destacam os noticiários internacionais, com menores espaços dedicados aos assuntos que interessam diretamente a população, que são diferenciados por regiões, segmentos, nível de renda, locais onde habitam e uma série de fatores que os distinguem. Um artigo constante do suplemento Eu & Fim de Semana do jornal Valor Econômico chega ter o título “O rural verdadeiro”, procurando informar sobre uma nova metodologia para desvendar a realidade do Brasil rural, de forma a permitir uma política pública mais eficiente para alcançar este importante segmento da população brasileira. Mas, o mesmo pode ser dito com relação à população da periferia das grandes cidades, ou os diversos bairros que os constituem, com evidente diversidade difícil de ser classificada em grupos. As amostras destas pesquisas, mesmo limitadas, acabam surpreendendo os analistas que são mais influenciados pelos grandes órgãos de comunicação social.
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28 de março de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política, webtown | Tags: antes dos principais jornais brasileiros e internacionais, avanços conseguidos, o elevado interesse de Xi Jinping, velocidade das notícias no China Daily
É incrível que as notícias provenientes de Durban, na África do Sul, foram publicadas antes pelo China Daily do que nos sites dos jornais brasileiros ou os mais importantes internacionalmente. É possível que os chineses estejam dando grande importância à ofensiva da China na África, com a visita do presidente Xi Jinping à África do Sul, para participar da reunião de cúpula do BRICS, ao mesmo tempo em que efetuada uma visita oficial de um Chefe de Estado. Os jornais brasileiros deram antecipadamente a notícia dos primeiros entendimentos com os chineses, bem como as iniciativas iniciais para a criação de um Banco de Desenvolvimento específico para atender as necessidades destes países emergentes, o que poderá beneficias as necessidades de acelerar os projetos de infraestrutura no Brasil.
A imprensa brasileira acabou dando ênfase a detalhes protocolares como o atraso no encontro bilateral de Dilma Rousseff com o presidente sul-africano Jacob Zuma que se demorou na entrevista com Vladimir Putin, provocando o retorno da brasileira para o hotel e não participação do jantar de abertura da reunião de cúpula. Mas, isto é um problema menor, e, apesar de desconfortável, os interesses brasileiros de intensificação dos intercâmbios com os países membros do BRICS devem ser prioritários.
Primeiro-ministro da Índia, Manmohan Singh, presidente chinês Xi Jinping, presidente sul-africano Jacob Zuma, presidente brasileira Dilma Rousseff e o presidente russo Vladimir Putin
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