Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

Diversos Tipos de Ameixeiras Japonesas

18 de março de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: as ameixeiras menos conhecidas que as cerejeiras, diversas espécies, início da primavera no Japão | 2 Comentários »

Num artigo, mais um vídeo postado pelo parceiro deste site, no WebTown é possível conhecer a maravilha das ameixeiras chorão, conhecidas no Japão como Shidare Ume. Daquele país são mais conhecidas as cerejeiras que resultam numa explosão de flores, mas as variedades mais apresentadas se dispersam em poucos dias, salvo as do sul que são mais duráveis. O sakura expressa uma forma de sentimento da cultura japonesa, que é a rápida transitoriedade da vida, incorporada nos conhecimentos zens budistas.

Mas nos pequenos jardins japoneses sempre se encontra o ume, uma flor menos exuberante em quantidade, mais duradoura, que sempre é muito apreciada, pois suas árvores acabam dando a aparência de um arranjo como o do ikebana, ajudando a compor o conjunto que reproduz a natureza, numa forma aproximada de um bonsai, ou miniaturizada.

Neste caso do Shidare Ume está no Centro Agrícola de Nagoia, na região central do Japão, apresentando também cores brancas, diferentes das usuais rosas. Estas formas de chorões também fazem parte de uma das marcas da cultura japonesa, que pode ser interpretada como humildade, voltando seus ramos para baixo, que nem sempre é compreendida em outras culturas.

Nos países tropicais ainda não existe uma cultura para valorizar a extrema riqueza de sua biodiversidade, poucos conhecendo os nomes das plantas, das árvores e das flores, que também apresentam uma rica beleza, que sempre é mais admirada pelos visitantes estrangeiros, inclusive pesquisadores que deixaram muitos livros com seus registros.

Mas, vendo o que está se fazendo em todo o mundo, certamente vamos introduzir também na nossa cultura a valorização do meio ambiente que nos cerca.


Avanços na Incipiente Democracia Chinesa

17 de março de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, Notícias, Política, webtown | Tags: artigo de especialista no Project Syndicate, sinais de pequenos avanços na democracia chinesa, tendências esperadas, válvulas para evitar uma explosão

As informações disponíveis sobre todos os regimes politicamente fechados são precárias e muitos no exterior possuem conceitos distorcidos sobre China. Ignoram que mesmo antes de Deng Xiaping já havia um incipiente mercado, mesmo no período mais duro do período de Mao Tsetung, quando os pequenos produtores rurais entregavam ao Estado metade de sua produção e havia pequenas feiras locais onde eles comercializavam a outra metade de sua produção, fora das fazendas coletivas. As liberdades econômicas ganharam impulso com as reformas introduzidas por Deng Xiaping, e com ela as incipientes medidas que tinham que se ajustar à nova realidade, tanto para atender as necessidades dos mercados como até algumas manifestações políticas que fugiam a possibilidade do controle central.

Num artigo conjunto de Jun Zhang, professor de Economia e diretor do Centro Chinês de Estudos Econômicos da Fudan University de Shanghai e Gary H.Jefferson, professor de Economia e Escola de Negócios Internacionais e chair de estudos do Leste Asiático da Brandeis University de Boston, USA, publicado no insuspeito Project Syndicate, trata com muita ponderação o assunto. Eles colocaram com ponderação que esperam a aceleração da descentralização na China com os novos líderes.

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Zhang Jun                                            Gary H.Jefferson

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Resenha de um Livro Sobre a Coreia no Japan Times

17 de março de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: aspectos positivos e problemáticos, bom balanço, livro de Daniel Tudor, resenha de Jeff Kingston | 6 Comentários »

Daniel Tudor é considerado um respeitado jornalista internacional especializado na Coreia e é sempre interessante conhecer um país do ponto de vista destes profissionais. Jeff Kingston, especializado em Ásia, fez uma interessante resenha sobre o seu livro, “Korea: The Impossible Country”, editado pela Tuttle, 2012, cuja compra estou providenciando. Como tive oportunidades de conhecer algumas coisas deste país, principalmente em três épocas diferentes, logo depois do término da Guerra da Coreia, em torno de 1985, quando supervisionei o escritório de uma empresa em Seul, e mais recentemente quando o meu embaixador Edmundo Fujita exerceu a representação do Brasil naquele país, tenho particular interesse na evolução da Coreia, que como todos apresentam suas qualidades e suas dificuldades. O “impossible” se refere a impressionante superação de suas limitações econômicas e políticas.

Logo após o “armistício” de Guerra entre as duas Coreias, que formalmente ainda se encontra em litígio separado somente por uma Zona Desmilitarizada, o país que perdeu cerca de 10% da sua população dizimada pelo conflito, que se seguiu à Segunda Guerra Mundial, estava literalmente destruída. Cooperando com o Comitê de Refugiados das Nações Unidas, ajudamos a trazer os primeiros imigrantes coreanos para o Brasil. Na ocasião, havia necessidade do ministro local autorizar a sua saída, que condicionou a decisão confidencial desde que seus familiares fossem incluídos. Apesar da recomendação de que lembranças do país fossem trazidas pelos imigrantes, quando o navio que os transportavam atingiram os limites das águas territoriais eles os lançaram ao mar, um sinal da desagregação do sentimento nacional daquela população naquela época.

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Efeitos Colaterais da Abeconomics no Japão

17 de março de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política, webtown | Tags: Abeconomics no Japão, os problemas de qualquer política econômica, problemas colaterais

Qualquer política econômica nos mais variados países provocam benefícios para alguns, mas também dificuldades para outros. No Japão atual, está se procurando adotar uma política visando à recuperação de sua economia, com uma política monetária mais flexível, que acaba desvalorizando o câmbio, perseguindo-se uma inflação de cerca de 2% ao ano, havendo possibilidade dos juros das poupanças populares contarem com juros negativos. Como as poupanças populares sempre foram altas no Japão, permitindo que seus recursos financiassem muitos programas, inclusive a pesada dívida pública do país, vai se mexer em algo importante, quando comparado com outras economias.

Um artigo no Japan Today, escrita pelos jornalistas Stanley White e Lisa Twronite, chama a atenção que os idosos japoneses chamados Silver Savers acabarão arcando com os custos da atual política que chamam na imprensa como Abeconomics. Cita o caso concreto de um casal, ela Kiyoko Kunigasa, de 74 anos, e o seu marido, de 76 anos, que continuam trabalhando produzindo um doce denominado doriyaki, que tem um recheio de feijão azuki doce. Eles se sustentaram nos últimos 49 anos com este pequeno negócio, poupando para quando não pudessem mais trabalhar, como um grande número de japoneses. Como as aposentadorias no Japão são de valores baixos, os japoneses poupam para poderem sobreviver na velhice condignamente, com os juros e recursos que acumularam que agora acabam reduzidas pela inflação.

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Abeconomics põe em xeque os idosos japoneses

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O Japão no TPP – Trans-Pacific Partnership

16 de março de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política, webtown | Tags: decisão de participação nos estudos, negociações difíceis, vantagens e desvantagens

Até recentemente, eram membros que estavam estudando a organização da TPP – Trans-Pacific Partnership onze países: Austrália, Brunei, Canadá, Chile, Malásia, México, Nova Zelândia, Peru, Cingapura, Estados Unidos e Vietnã. Agora, o Japão, por intermédio do seu primeiro-ministro Shinzo Abe, expressou oficialmente a solicitação de sua adesão, como noticiado nos principais jornais do mundo, o que se espera seja aceito até meados do ano. Até o momento, todas as conversas são preliminares, pois existem grandes obstáculos a serem superados. Segundo o jornal japonês Nikkei, os Estados Unidos teriam dificuldades na área automobilística, enquanto o Japão continua sendo pressionado para eliminar as tarifas sobre produtos agrícolas.

Ainda que a produção agrícola japonesa seja de pouca importância, o seu poder político ainda é grande, pois o sistema de eleição distrital faz com que nos distritos que contam com áreas rurais necessitem de menos eleitores para elegerem os seus parlamentares, do que os grandes centros urbanos, onde os votos necessários chegam a ser 100 vezes maior. Procura-se balancear as diferenças de importâncias econômicas com equilíbrios no poder político, como em muitos países. O ministro da Agricultura do Japão, Yoshimasa Hayashi, prometeu fazer os esforços possíveis para evitar a redução das tarifas sobre o arroz, o açúcar (que é de beterraba na maioria, mas de cana no sul do país), trigo, produtos lácteos, carnes bovinas e suínas.

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O Japão solicitou adesão ao TransPacific Partnership, formado atualmente por onze países

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Eu & Fim de Semana Particularmente Rico

16 de março de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: ampla cobertura de temas profundos, edição com grandes destaques, suplemento rico do Valor Econômico

Ainda que sempre existam matérias que atraem os leitores mais interessados em análises de profundidade, o atual número do suplemento deste fim de semana do jornal Valor Econômico merece um especial destaque. Os assuntos abordados começam com Donaldo Richie e os mais de quarenta livros deste norte- americano que chegou ao Japão em 1947 e se especializou naquele país, falecido recentemente. Não só publicou livros que constituem uma verdadeira enciclopédia sobre os mais variados aspectos daquele país, como incontáveis artigos que inspiraram artigos postados neste site. Ele chegou a ser comparado a Lafcadio Hearn que se tornou japonês, cujos livros sobre o Japão são considerados clássicos no mundo.

O suplemento aborda também Nicholas Geogescu-Roegen, o primeiro economista que falava também sobre ecologia, já em 1970. Sobre literatura brasileira apresenta uma longa entrevista com Lygia Fagundes Telles, escritora que completa 90 anos, bem como foram pesquisar em Palmeira dos Índios, em Alagoas, as origens de Graciliano Ramos, que se tornou o artigo de capa. Ainda trata de Natalie Nougayrède que assume o comando do importante jornal Le Monde, além de outros assuntos.

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Preocupações com os Investimentos Brasileiros

15 de março de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: BNDES, coordenação, efetiva participação do setor privado, estímulos aos investimentos no Brasil, Fundos de Pensões, riscos dos monopólios

Todos concordam que o Brasil precisa elevar o percentual dos seus investimentos com relação ao PIB para conseguir a aceleração do seu desenvolvimento. Mas, diante da falta de confiança do setor privado, o que não é privilégio brasileiro, pois está acontecendo em muitos países, o governo procura estimulá-lo utilizando os instrumentos disponíveis. Lendo as manchetes do jornal Valor Econômico, fica-se induzido a fazer algumas reflexões sobre monopólios que parecem exigir uma adequada coordenação do governo e se possível estimular mais algumas descentralizações.

Um dos artigos elaborados por jornalistas como Fernando Torres, Catherine Vieira, Flávia Lima e Francisco Góes fala das concentrações dos investimentos da BNDESPar em algumas grandes empresas, sendo que o BNDES já conta com o monopólio dos financiamentos de longo prazo. Num outro artigo de André Borges e Daniel Rittner, o assunto é que a União vai bancar 80% do trem-bala estatizando o empreendimento, utilizando os fundos de pensões de empresas públicas, Previ, Petros e Funcet, além da Empresa de Planejamento e Logística – EPL, que amplia a sua participação para 45%, somando ainda a cogitação da Empresa Correio e Telégrafos participar com 5%, para completar a soma, evitando novo fracasso no leilão. Ao mesmo tempo, Claudia Safatle informa que a presidente Dilma Rousseff autoriza o ministro da Fazenda a repassar os recursos do Tesouro Nacional para o sistema bancário público e privado, medida que está sendo criticada por alguns. Será que este conjunto de medidas está devidamente coordenado pelo governo?

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Novo Papa Francisco e a Ásia

14 de março de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: eleição do cardeal Jorge Mario Bergoglia, escolha do nome Francisco, jesuíta na Ásia, São Francisco Xavier

Surpreendendo a todos os chamados especialistas em Vaticano, o cardeal jesuíta argentino Jorge Mario Bergoglio acabou sendo eleito Papa, tendo escolhido o nome Francisco. Ele representa uma grande inovação na Igreja Católica Apostólica Romana, pois acaba sendo o primeiro sob diversas qualificações. É o primeiro Papa jesuíta, o primeiro Papa das Américas, o primeiro a escolher o nome Francisco, procurando corresponder ao anseio de renovações na Igreja Católica e marcando as características do seu pontificado. Existem dois renomados santos que levam o nome Francisco: o de Assis e o Xavier, o primeiro que apesar de ter nascido rico, optou pela pobreza e ficou ligado aos animais e ao meio ambiente, sendo que o segundo tem um forte relacionamento com a Ásia onde atuou como missionário evangelista, região do mundo onde muitos são seus adeptos, também caracterizado pela sua humildade.

As informações sobre os principais motivos que teriam levado em conta seus colegas cardiais para a sua escolha para Papa teriam sido a sua humildade e sobriedade, além do seu empenho na evangelização com nítida prioridade para os pobres, fugindo dos padrões que acabaram marcando o exagero do Vaticano, cujas características encontram-se em questão. A escolha do nome Francisco tem sua marca pessoal, que caracteriza a sua opção por uma vida franciscana que terá limites pela pompa que cerca o protocolo da nova posição de Papa, chefe da Igreja Católica que tem o status de Chefe de Estado. Informa-se que na Argentina, onde este filho de imigrante italiano nasceu, ele costumava preparar a sua própria comida e utilizar o transporte público, ainda que tivesse a posição de cardeal exercendo suas funções de bispo em Buenos Aires.

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Papa Francisco e pinturas de São Francisco de Assis e São Francisco Xavier

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Xi Jinping e o Poder Militar Chinês

14 de março de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, Notícias, Política | Tags: artigo no Wall Street Journal, China Dream do Poder Militar, posicionamento de Xi Jinping, riscos | 4 Comentários »

Jeremy Page é um jornalista do Wall Street Journal especializado em China, e no seu artigo mais recente aborda o papel que o Xi Jiping já desempenha no comando efetivo da área militar chinesa. Com os seus pronunciamentos relacionados com o seu China Dream, já vem exercendo o papel de supremo comandante militar, como nunca se viu antes naquele país. Ele afirma que seus antecessores não tiveram uma posição tão determinada, como revelado na visita ao destróier Haikou de mísseis guiados que patrulham as águas disputadas no Mar da China Meridional. Tudo indica que quer comunicar ao mundo que aquele país vai desempenhar um papel fundamental na área, mesmo sem querer um confronto com os Estados Unidos e seus aliados. Os países envolvidos em disputas como o Japão sentirão o peso militar que a China está dando para esta área, que corresponde ao econômico.

Este China Dream significa uma nação forte, e para os militares um poder militar poderoso. Ele também fez uma visita ao programa espacial da força aérea com seus mísseis, o que é uma novidade entre os líderes chineses no exercício do seu poder nos primeiros 100 dias. Eles esperam igualar o poder militar dos Estados Unidos até meados do século. E os militares voltam a recuperar o seu poder na elite política chinesa. Existem alguns que interpretam que ele está tentando consolidar o apoio dos militares para as reformas que a China necessita para continuar com o seu desenvolvimento, e até reduzir o impacto das notícias de corrupção.

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Xi Jinping a bordo do destróier Haikou e primeiro porta-aviões chinês Lioning

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Extração Pioneira de Gás Natural Offshore no Japão

13 de março de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: cerca de 1 quilômetro de lâmina de água, cerca de 100 quilômetros da Província de Aichi, gás natural de hidrato de metano, informação distribuída pela Jogmec/Kyodo, notícia amplamente divulgado no Japão, reserva estimada para consumo de 100 anos de gás no Japão

A notícia da descoberta e início da extração experimental de gás natural offshore de gás natural de hidrato de metano está sendo publicada praticamente por todos os jornais japoneses, com base na nota distribuída pela agência oficial de pesquisas minerais do Japão, a Jogmec, em conjunto com a agência de notícias Kyodo. É motivo de inusitado entusiasmo naquele país, pois ela é considerada uma descoberta pioneira no mundo e o Japão é um dos países mais carentes de fontes de energia de todo o globo, tendo que importar quase a sua totalidade. Com a queima do gás extraído em torno das 9h30 numa pequeno navio de perfuração de nome Chikyu (parece mundo em japonês, dependendo do ideograma) na última terça feira do Japão, dia 12 de março, todos os detalhes estão sendo divulgados para não deixar qualquer dúvida. O gás começou a ser separado antes das 6h locais por uma escavadeira do hidrato de metano solidificado que seria uma espécie de gelo, localizado a cerca de 1.000 metros de profundidade, a cerca de 100 quilômetros do litoral da Província de Aichi, no centro do Japão.

A ocorrência de hidrato de metano, que é um composto de moléculas de metano cristalizado de gás presas em água, nos mares em torno do Japão, está estimada como suficiente para o consumo japonês de gás por 100 anos, ao nível da demanda atual. O MITI – Ministério da Indústria e Comércio do Japão objetiva comercializar em 2018 esta preciosa descoberta. Informa-se que este gás é menos poluente que os demais convencionais. Parece que este tipo de gás foi descoberto no Canadá em torno de 2007 e 2008, mas lá a sua exploração foi considerada antieconômica quando comparada com a do petróleo/gás, inclusive do xisto, mas o Japão pretende desenvolver a tecnologia para baixar o seu custo no país, segundo o The Yomiuri Shimbun.

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Navio Chikyu (Foto: Yomiuri Shimbun) e queima de gás (Foto:The Japan Times)

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