15 de julho de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, Gastronomia, Notícias | Tags: variação dos alimentos japoneses
Uma das características marcantes da culinária japonesa é sua variação durante o ano, dependendo do período em que os produtos utilizados estão mais frescos, e melhores em qualidade, pois seriam suas épocas de safra. Um artigo escrito pela competente Makiko Itoh, regularmente publicado no The Japan Times, informa sobre sua característica onde os brotos de diversos produtos servem como uma espécie de componente medicinal, dando o adequado sabor. Para os japoneses, alimentos e medicamentos se confundem, pois o que se destina à sustentação do corpo visa a sua manutenção em bom estado. Estes brotos se denominam yakumi, e vêm da tradição chinesa que sempre utilizou produtos da natureza como ingredientes.
Mesmo no século 21, muitas pessoas defendem que o uso destas fragrâncias, ervas frescas e vegetais são boas para a saúde como enriquecem os sabores, segundo a autora. Eu diria que neste mundo poluído é que necessitamos mais ainda destes produtos frescos, muitos colhidos antes mesmo que saiam do solo completamente. Segundo Makiko Itoh, a cebolinha é utilizada o ano todo, mas os demais yakumi são sazonais. Entre eles, o shiso, que é uma folha tenra com acentuado sabor; o shin-shoga, ou o novo gengibre; e o myoga, uma flor ainda em botão com acentuado sabor, costumam ser do verão. São servidos como vegetais, normalmente acompanhando carnes ou peixes, podendo ser também com o tofu frio, ou seja, o queijo de soja, bem como macarrões frios com trigo sarraceno, mais finos como o somen, ou hiyamugi, o trigo frio.
On the side: A selection of yakumi (seasonal garnishes) includes shisho leaves, myoga ginger buds (right) and shin-shoga (new-harvest ginger root). Foto de Makiko Itoh )
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15 de julho de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, Notícias, Política | Tags: cobertura inadequada da imprensa brasileira, entendimentos paralelos entre a China e a Índia, reunião do BRICS em Fortaleza
Como não encontrei na imprensa brasileira, mesmo a eletrônica, a confirmação da presença de Narendra Modi, da Índia, na reunião do BRICS que se realiza em Fortaleza, procurei informações no The Times of India, que já tinha postado uma reunião realizada entre os dirigentes indianos com os chineses, comandados pelo primeiro-ministro da Índia e o presidente chinês Xi Jinping, que durou 80 minutos na Capital do Estado do Ceará, com base nas informações da agência Reuters. Ainda que esteja se estabelecendo algumas decisões sobre o New Development Bank, estes entendimentos paralelos são de grande importância, onde o Brasil não tem participação. Os russos como os chineses aproveitam esta reunião de cúpula para procurar consolidar suas posições de independência dos Estados Unidos, e tratando também dos seus interesses comerciais.
Evidentemente, todos os países do BRICS possuem interesse em aumentar suas exportações como os diversos acordos que envolvem tecnologias. A pauta brasileira, tanto com os russos como com os chineses, é ampla envolvendo diversos projetos bilaterais, enquanto os relacionamentos com a Índia e a África do Sul ainda são limitadas, mesmo que apresentem potencialidades para o futuro. Mesmo que não existam interesses comuns entre os diversos países considerados do BRICS, existem outros que podem ser explorados quando dirigentes máximos destes países contam com oportunidades para conversações, ficando as gerais somente para declarações mais amplas ou fotos que são espalhadas pelo mundo.
Jacob Zuma, Dilma Rousseff, Naredra Modi, Xi Jinping e Valdimir Putin
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14 de julho de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, Educação, Notícias, Saúde | Tags: artigo do The Economist sobre casos na China, outras experiências com custos mínimos, reciclagens
O site do The Economist informa que numa pesquisa efetuada com 20 mil crianças do meio rural chinês constatou-se que 24% delas apresentavam deficiência em um dos olhos e 16% em ambos os olhos, prejudicando os seus aproveitamentos nas escolas. O acesso aos óculos era limitado pelos seus custos como pelas resistências dos seus pais. Os economistas Paul Glewwe, Albert Park e Meng Zhao descreveram num recente artigo, segundo aquela revista, que oferecer a estas crianças óculos gratuitamente promovia o desenvolvimento com as melhorias dos seus rendimentos nas escolas. Eles fizeram pesquisas custeadas pelo governo na Província de Gansu, em trinta e sete cidades, no oeste chinês, metade com o fornecimento gratuito de óculos e metade sem estas providências. Os alunos que receberam os óculos tiveram o ganho equivalente a 0,9 ano de escolaridade.
Também fizeram testes sobre os ganhos em termos de custo benefício, e observaram que os que receberam os óculos gratuitamente tiveram um ganho de 128 yuan por ano, quando diplomados em escolas intermediárias. Todas estas pesquisas foram efetuadas com rigor científico, tendo como elemento de comparação amostras onde os óculos não eram oferecidos. Mesmo sem esta preocupação acadêmica, estão sendo observados benefícios que demonstram as vantagens de providenciar uma adequada visão às crianças, em variados locais.
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14 de julho de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias | Tags: além da sigla BRICS, entendimentos bilaterais, New Development Bank, presenças importantes
Terminada a Copa do Mundo, já se realiza em Fortaleza uma reunião de cúpula do BRICS, que era uma mera sigla que reunia os principais países emergentes de grandes dimensões geográficas, com grande potencial como o Brasil, a Rússia, a Índia, a China e a África do Sul. Existem outras economias emergentes que também já fazem jus a estas classificações, notadamente porque as performances recentes indicam que as tendências não são uniformes em todos os seus componentes. Mas a reunião também serve para propiciar importantes encontros bilaterais, onde a China e a Rússia apresentam uma pauta mais expressiva com o Brasil, que sedia esta rodada de reuniões. O que se espera é que haja avanços substanciais na definição de um New Development Bank, na esperança que a imobilidade das reformas do Banco Mundial e do FMI – Fundo Monetário Internacional que propiciariam maior participação destes emergentes nas decisões mundiais.
Ainda que se admita que o conjunto destes países do BRICS apresente poucas situações comuns, o fato concreto é que a soma de suas importâncias fazem com que o peso na economia mundial venha se elevando, com especial destaque para o crescimento da economia chinesa. Mas até Xi Jinping, o presidente daquele país, admite que todos estes emergentes necessitassem acelerar suas reformas para encararem a nova situação da economia mundial, onde as potencialidades do aumento do comércio internacional são modestas, necessitando contar com o maior suporte dos mercados internos, com vem sendo tentado naquele país.
Dilma Rousseff, Vladimir Putin, Narendra Modi, Xi Jinping e Jacob Zuma
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12 de julho de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Editoriais, Notícias | Tags: adaptações, artigo do Simon Kuper do Financial Times, base na experiência de Jürgen Klinsmann e Joachim Löw
Mesmo com o admirável nível atingido pela seleção alemã nesta Copa do Mundo, principalmente na partida com os brasileiros, não parece que o seu modelo seja o único possível para o sucesso, pois sempre existe a possibilidade de associar-se o futebol arte dos sul-americanos com o vigoroso e veloz apresentado pelos germânicos. Não se nota a arrogância do artigo na seleção da Alemanha. A matéria foi escrita por Simon Kuper do Financial Times, reproduzido em português no site da Folha de S.Paulo, e baseia-se nos contatos do jornalista com o técnico Jürgen Klismann, que começou a longa caminhada para que os alemães chegassem a impor a acachapante derrota à seleção brasileira. Ele comanda hoje a equipe dos Estados Unidos, bem como o seu sucessor, Joachim Löu, atual técnico da seleção germânica, muito contribuíram para a mudança do futebol alemão. O artigo lista recomendações para o Brasil, com vistas a Copa de 2018 na Rússia.
As recomendações começam com a necessidade de aproveitar-se a crise atual do futebol brasileiro para promover as mudanças necessárias. Segue-se a de não mirar no passado, mas procurar o futuro, bem como não procurar o destaque individual, mas o futebol coletivo, baseado no sistema. Os alemães destacam a precisão dos passes e não a importância do drible criativo. Recomendam aprender com os atualmente melhores europeus, concluindo por contar com um técnico europeu, como o Pep Guardiola, recomendado pelo Ronaldo, o Fenômeno, para a seleção brasileira. O Brasil deveria procurar ser o campeão e não figurar entre os melhores. Haveria necessidade de tempo para as mudanças necessárias e não se acredita que o Brasil disponha de um comando do seu futebol, como o que se conseguiu na Alemanha.
Simon Kuper, do Financial Times
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10 de julho de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Editoriais, Notícias | Tags: entrevista da comissão técnica da seleção brasileira, só a família Scolari não é suficiente, todos sabem o que aconteceu
Tentando analisar com a maior isenção possível, a entrevista coletiva concedida pela comissão técnica da seleção brasileira de futebol, sob o comando do técnico Felipe Scolari, deixa se a nu a falta de qualificação desta equipe dirigente que fracassou totalmente. O Brasil é pentacampeão mundial e continuará sendo o país do futebol e disputar o terceiro lugar com a Holanda não é uma coisa aceitável e o objetivo deveria ser alcançar o topo disputando em casa. No programa da Sport TV, tanto o capitão Carlos Alberto Torres como os demais participantes da mesma deixaram claro que o Brasil deveria almejar o campeonato, como todas as seleções que já foram campeãs e não procurar figurar simplesmente entre as quatro melhores classificadas. Também os comentários de muitos jogadores alemães admitem que o Brasil deva continuar a disputar o topo nos próximos anos. Ainda que possa se admitir que Felipão tenha a capacidade de formar uma família de bons jogadores e a experiência acumulada na Europa deveria ajudar a seleção, o seu pronunciamento na entrevista expõe toda a sua lamentável limitação que deixou a população brasileira com o extremo sentimento de frustração.
Afirmar que ele não sabe o que aconteceu, inclusive o apagão, é extremamente lamentável, pois foi sua a decisão de estabelecer um esquema ofensivo, sem contar com um meio do campo o melhor possível, com os jogadores brasileiros disponíveis no momento, diante de um adversário reconhecidamente veloz e competente no contra-ataque. O seu papel fundamental era entender o que estava acontecendo e introduzir mudanças que pudessem alterar o quadro. A partida entre a Argentina e a Holanda, outras semifinalistas, deixou claro que cuidar da defesa era uma prioridade, para minimizar os riscos do que aconteceu na partida com a Alemanha. Sua exagerada arrogância e teimosia são coisas ultrapassadas e, mesmo no futebol arte dos latino-americanos, há que se incorporar no mínimo a organização de uma equipe como as europeias.
Entrevista coletiva concedida pela comissão técnica brasileira depois da derrota contra a Alemanha
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9 de julho de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, Gastronomia, Notícias | Tags: boa indicação de washoku barato em Quioto, curiosidades da culinária ainu em Tóquio, um país de muitas alternativas
Certamente, o Japão é um dos países onde se dispõe de muitas alternativas para gastronomias diferenciadas, com custos para todos os bolsos. Para quem visita Quioto, que é uma cidade obrigatória para qualquer turista estrangeiro e que não gostaria de gastar muito, há uma interessante sugestão para um washoku simples, mas de qualidade, a culinária japonesa que é considerada um patrimônio da humanidade reconhecida pela UNESCO. A indicação é do jornalista e escritor irlandês J.J. O’Donughue, que escreve para o The Japan Times e é um bom conhecedor do que se dispõe no Japão. Fica na proximidade da estação ferroviária, no 11º andar do edifício Kyoto Isetan, com explicações corretas em inglês, sempre útil para quem não tem um domínio completo do idioma japonês, num estabelecimento de nome Aoi-jaya. Todos sabem que nem sempre as explicações em inglês por parte dos japoneses costumam ser satisfatórias, quando neste até eventuais consumidores com alergias estavam alertados adequadamente. Os restaurantes japoneses costumam ser especializados em determinados tipos de cozinha, o que não é o caso deste.
Como um almoço completo, existem diversos tipos de conjuntos que compreendem no mínimo o sashimi, tempura, algum tipo de arroz (ele experimentou um takigomi-gohan, um arroz temperado), soba e tsukemono (legumes em conserva), sendo que a especialidade da casa seria um bushi Seiro, um prato de broto de bambu no vapor, tudo muito tipicamente japonês. Estas refeições completas têm o nome de flores
Aoi-jaya: traditional Japanese cuisine without the traditional price tag
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9 de julho de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, Notícias | Tags: lições da dura derrota brasileira, o programa dos capitães campeões no Sport TV, o que deve ser aprendido nos momentos de tristeza
É evidente que, como brasileiro, diante da humilhante derrota histórica do futebol brasileiro frente à seleção alemã na semifinal da Copa do Mundo no Brasil por sete a um, além da tristeza que nos toma, há que se tirarem lições para o futuro. Diante das nossas falhas como das qualidades dos germânicos, considerando as opiniões de personalidades com longas experiências neste esporte. O primeiro aspecto que parece importante é que o futebol é um esporte de conjunto, não se podendo depender somente de alguns astros excepcionais, ainda que eles também possam prestar suas valiosas colaborações. O longo preparo de mais de seis anos da atual seleção alemã, o seu destaque acaba sendo o jogo de conjunto, onde os componentes da equipe jogam sabendo onde estão os seus companheiros nos rápidos ataques como nas suas defesas, onde o meio do campo desempenha um papel importante.
Como em todas as disputas, há que se estudar profundamente todas as nossas qualidades, como os pontos forte e fracos das equipes adversárias, para se estabelecer a estratégia e a tática das partidas. Eventuais desfalques, como pelas contusões e suspensões, fazem parte do jogo, havendo que se convocar os jogadores para as seleções considerando as possibilidades de suas substituições, procurando esquecer o que já aconteceu, lamentavelmente. O meio do campo é de extrema importância para a organização da atuação da equipe, tanto na defesas como no ataque. Os abalizados comentários efetuados pelos experientes capitães campeões mundiais no programa da Sport TV, Carlos Alberto, do Brasil de 1970, Lothar Matthäus, da Alemanha de 1990, Fabio Cannavaro, da Itália de 2006, e Daniel Passarella, da Argentina de 1975, que também possuem experiências como técnicos e conhecem o futebol de diversos países, podem auxiliar na compreensão do que vem acontecendo.
Lothar Matthäus, Carlos Alberto, Daniel Passarella e Fabio Cannavaro
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9 de julho de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Editoriais, Notícias | Tags: aproveitamento dos resíduos, artigo no The Gardian, toilets sem uso de água ou energia, usos urbanos
A jornalista Virginia Gardiner vem trabalhando há anos no seu projeto de chegar a um uso em escala de sua toilet sem o uso de água ou energia. Está recebendo subsídio da Fundação Gates para conseguir que os seus resíduos sejam aproveitados como geradores de gases e fertilizantes. Ainda que este tipo de princípio exista em países como a China, no meio rural, ela está propondo que seja utilizada até em metrópoles como Londres, onde em muitos eventos públicos costuma se utilizar banheiros químicos. Como tentativa de uso em massa, além de apresentar o projeto em eventos como o festival Latitude, também está tentando que seja utilizado em Madagascar.
Existem dificuldades culturais a serem superados, pois envolve aspectos extremamente pessoais, sem que este tipo de reciclagem não seja utilizado por muitas décadas. Na China, muitos sabem que as necessidades fisiológicas são consideradas naturais, não havendo preconceitos, com os resíduos sendo aproveitados como fertilizantes. Na proposta da Virginia Gardiner, pelo que pode ser deduzido da leitura do artigo elaborado por Shane Hickey e publicado no The Gardian, o vaso conta com um dispositivo que armazena o resíduo de forma vedada, que não permite a propagação de odores, que acaba sendo processada biologicamente para o seu reaproveitamento, sem que água ou energia seja utilizada.
The Loowatt team (left to right) – Fernanda Costa, Chris Holden, Virginia Gardiner, Polly Gardiner and Kaitlin Zhang. Photograph: Frantzesco Kangaris for The Guardian
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9 de julho de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política | Tags: expectativas com o novo governo na Índia, orçamento para estabelecer as finanças públicas, reformas esperadas
Com o novo governo Narendra Modi na Índia, o mercado de capitais já subiu um quinto neste ano, a moeda local estabilizou-se, os consumidores estão comprando mais automóveis, mas o novo ministro da Fazenda, Arun Jaitley, deve anunciar ainda o novo orçamento e seus planos. Mas já anunciou que deve moderar os gastos, sem nenhum populismo, devendo conter o déficit em 4,1% do PIB, o que parece impossível. Nos dois primeiros meses deste ano, ele já foi de US$ 40 bilhões, quase o que deve ser o anual, e vai ser necessário mais recursos para fornecer alimentos baratos para dois terços dos indianos de 1,25 bilhão.
Com as fracas monções deste ano, milhões de agricultores devem necessitar de ajuda, os preços dos combustíveis devem elevar os gastos e os custos dos subsídios. Também existem as aspirações de gastos em infraestrutura, pois Modi prometeu milhões de empregos em estradas, fábricas, transmissões, trens rápidos e 100 novas cidades a serem construídas como está no artigo publicado pelo The Economist. O ministro da Fazenda, que parece bem identificado com Modi, está com uma grande tarefa, efetuando reformas liberalizantes para conseguir um desenvolvimento sustentável na Índia.
Narendra Modi com o seu ministro da Fazenda Arun Jaitley
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