8 de julho de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, Notícias, Saúde | Tags: a saudável água de coco, expansão surpreendente, notícia na Bloomberg, organizações de prestígio
Uma empresa que começou em Hong Kong vendendo água de coco já se expandiu por 30 diferentes mercados no mundo, mostrando que os consumidores estão descobrindo bebidas mais saudáveis. A Jing Holding, organizada por uma senhora com cinco filhos, Jane Gottschalk, que trabalhava antes no setor financeiro, atua hoje com a marca Jax Coco, segundo notícia no site de Bloomberg escrita por Bei Hu. Estreou em 2012 com o produto colocado na loja de departamento Harvey Nichols, em Londres, e hoje é encontrado na Whole Foods Market dos Estados Unidos, bem como em lugares de prestígio, como o salão de primeira classe dos trens Eurostar, no badalado Nobu de Londres, como nas Câmara Alta, Península e Four Seasons de Hong Kong. Também nas lojas da Starbuck de Hong Kong, como nos voos da Cathay Pacific. Já pensam em evoluir para outras bebidas infantis, óleo de coco, leite, açúcar e batatas fritas.
O que se espera que sejam apresentados de formas saudáveis, pois certamente necessitam de conservantes bem como outros ingredientes que podem prejudicar a saúde. A experiência da empresária com seus filhos certamente permitiu que produtos saudáveis fosse o alvo dos negócios. Quando mudou para Hong Kong tinha dificuldade de conseguir água de coco, e começaram a desenvolver este negócio que está em contínua expansão.
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8 de julho de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, Notícias | Tags: deve atingir Okinawa, influência do El Niño, tufão Neogiri no Japão
As regiões que são normalmente atingidos pelos tufões, como os Estados Unidos a partir do Caribe ou o Japão a partir do Oceano Pacífico, acabam naturalmente ficando apreensivos, mesmo que existam formas de suas previsões antecipadas, que nunca são exatas, ainda que venham melhorando. Agora se informa que o primeiro da temporada, denominado Neogiri, está se aproximando de Okinawa, com ventos fortes estimados entre 180 a 252 quilômetros por hora no momento, segundo a Japan Meteorological Agency, devendo se acelerar, podendo evoluir em direção à região de Kyushu. As autoridades já alertaram a população para se preparar para enfrentar fortes chuvas, deslizamentos de terras e inundações.
Nos Estados Unidos, as informações são prestadas pela NOAA – The National Ocean and Atmospheric Administration, que prevê uma temporada com 50% de chances de serem próximas das normais ou abaixo das normais, 40% de serem próximas das normais e 10% acima das normais com o desenvolvimento do El Niño durante o verão e o outono. 70% de chance de 9 a 13 serem considerados chuvas fortes, com 3 a 6 com furações (com ventos de 74 milhas por hora ou mais altos), com um ou dois se tornando furações maiores (acima de 111 milhas por hora). Os modelos existentes, ainda que continuamente aperfeiçoados, sofrem limitações de orçamento para os pontos de coleta das informações.
This MTSAT Rainbow satellite image from the National Oceanic and Atmospheric Administration on Monday shows Typhoon Neoguri heading toward Japan. EPA/NOAA
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7 de julho de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias | Tags: aceleração das mudanças com adaptações das tecnologias, artigos no Wall Street Journal e no Nikkei Asian Review, hidropônica
Desde 1985, quando da realização da Expo Tsukuba, conheci no Japão as produções hidropônicas de vegetais, bem como um tomateiro que, cultivado num ambiente artificial, produzia toneladas de tomates. Agora, novas informações disponíveis, como no artigo publicado no The Wall Street Journal por Eric Pfanner e Kana Inagaki, dão conta com muitas indústrias eletrônicas estão sendo transformadas em grandes produtoras de vegetais, utilizando tecnologias avançadas, dentro do novo programa incentivado pelo governo Shinzo Abe. Uma linha de produção de chips, num ambiente livre de contaminação da Fujitsu passa a produzir alfaces. Tudo indica que os pobres idosos japoneses, que cuidavam da agricultura, sofrerão com a concorrência de empresas de elevada sofisticação.
Também a Toshiba, que produzia discos flexíveis, começa o cultivo de hortaliças, bem como a Panasonic começa a vender computadores para o controle da produção de espinafres e outros vegetais. A Sharp começa a produzir morangos usando iluminação e tecnologia de purificação do ar. Ainda que os produtos agrícolas tenham custos mais elevados que os convencionais, tudo indica que, com o tempo, haverá aperfeiçoamentos que liquidarão as produções tradicionais, gerando um grave problema social. Alguns dos projetos alegam que procuram recuperar produções em áreas como as que foram contaminadas na região da usina de Fukushima, com funcionários vestindo jalecos para evitar contaminações aos vegetais.
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7 de julho de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Editoriais, Notícias | Tags: Brasil que está no foco mundial pela Copa, Osesp executa a 9ª Sinfonia de Beethoven, transmissão para todo o mundo
Quando o mundo está com as atenções voltadas para o Brasil pela realização da Copa do Mundo de futebol, a Osesp – Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, regida pela maestrina Marin Alsop, apresentou ao mundo pela internet um concerto executando uma das peças mais conhecidas de todos, a Sinfonia nº 9 em Ré Menor, Op. 125, de Ludwing van Beethoven, com um coral de cerca de 100 vozes, constituído pelo Coro da Osesp, regida por Naomi Munakata e o Coro Acadêmico da Osesp, regido por Marcos Thadeu. Como solistas, contou ainda com o soprano inglesa Lauren Snouffer, a mezzo soprano brasileira Denise de Freitas, o tenor inglês John Mark Ainsley, além do barítono brasileiro Paulo Szot, todos reconhecidos internacionalmente. Todos sabem que esta peça é muito utilizada como comemorações das grandes conquistas, compreendendo um Ode à Alegria, além da afirmação que todos somos irmãos. Nada mais oportuno neste período final da Copa do Mundo.
Este tipo de transmissão para o mundo pela internet só é efetuado com as grandes orquestras reconhecidas internacionalmente, pela www.medici.tv Com o prestígio que a Osesp conquistou, permite fazer um contraponto ao sucesso obtido pela Copa do Mundo no Brasil, que conquistou as mais expressivas audiências mundiais, entusiasmando multidões com a qualidade das disputas que continuam ocorrendo, que deve deixar saudades. Como consta do Ode à Alegria, “felizes como os sóis que correm pela vastidão gloriosa dos céus, correi vosso caminho, irmãos, alegres como um herói rumo à vitória. Eu vos abraço, ó multidões, que este beijo chegue ao mundo inteiro!”.
Marin Alsop rege a Osesp na abertura do Festival de Inverno de Campos de Jordão
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6 de julho de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política | Tags: artigo no The Wall Street Journal e no âmbito da OECD, discussões na Europa e no Japão, ênfases atuais diferentes | 1 Comentário »
No passado, havia uma forte discussão sobre a ênfase no desenvolvimento que tendia a provocar um aumento da desigualdade entre as pessoas em muitos países. Agora, até nos países industrializados, membros da OECD – Organização Econômica de Cooperação e Desenvolvimento, trava-se uma discussão que está ligada à ênfase na recuperação do crescimento ou na melhoria da distribuição de renda. Um artigo publicado por Mitsuru Obe no The Wall Street Journal apresenta a questão tomando o caso observado por Rintaro Tamaki, hoje secretário geral adjunto da OECD, que já foi ministro da Fazenda do Japão, e discute a política que está sendo adotada pelo governo Shinzo Abe naquele país para ativação do seu crescimento, quando na Europa a discussão da desigualdade merece maior importância.
A atual política japonesa, que ficou conhecida como Abeconomics, visando tirar o Japão do longo período de deflação e estagnação da economia, tende a acentuar a disparidade de renda entre as pessoas. Estão sendo sacrificados os pequenos produtores agrícolas e os empregados das pequenas e médias empresas, com a meta de uma inflação de 2% ao ano e aumento de salários das grandes empresas acima da inflação. Os impostos sobre as vendas estão sendo elevados e procura-se condições para estimular a expansão das grandes empresas, inclusive na exportação para o resto do mundo. Os acordos comerciais que estão sendo perseguidos trocam as possibilidades de exportações de produtos industrializados, concedendo margens para a importação de produtos agropecuários e alimentícios, onde se concentram pequenas atividades. Esta orientação difere do que acontece na Europa.
Rintaro Tamaki
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4 de julho de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias | Tags: competição entre três grandes empresas, coquetéis para competir com a cerveja, problemas tributários
Há alguns anos, as grandes indústrias de bebidas alcoólicas japonesas, a Suntory, Kirin e a Asahi, estão ampliando a oferta de alternativas para a cerveja, que vem sofrendo uma queda nas vendas, diante do aumento de sua tributação que decorre do atual plano econômico em execução naquela economia. Enlatados como as cervejas, estes RTDs – Ready-to-Drinks contam com um teor de álcool de até 9%, muitos com cocktails utilizando a vodka, com variados sabores, informando que não são exagerados em calorias, como o Strong Zero da Suntory. Eles também os chamam de cheapest beerlike drinks.
Estas bebidas são oferecidas normalmente nos atuais verões japoneses, e acabam envolvendo um elevado número, com a Suntory lançando o número recorde de 23 cocktails enlatados entre junho e agosto, quando no ano passado lançaram 17. A Asahi lançou em maio, e a Kirin uma nova coleção em junho. A Suntory espera aumentar a produção em 10% neste verão. Eles têm conseguido dobrar as vendas desde 2001. Acompanham a tendência da moda de aumentar a consciência de saudável que prevalece notadamente entre os jovens, na febre de serem de baixa caloria.
Products with up to 9 percent alcohol, such as Suntory Holdings’ Strong Zero vodka tonic, are often taxed at rates lower than beer. The Japan Times
Estas bebidas estão sendo lançadas com preços que correspondem a cerca de 70% das cervejas, por contarem com tributações mais baixas, sendo colocados por cerca de US$ 1,50 no mercado, para as latas de 350 ml.
O aumento das vendas destas bebidas deve crescer em cerca de 3% neste ano atingindo cerca de 13 milhões de latas no caso da Suntory, que controla cerca de um terço deste mercado, enquanto as cervejas decrescem em 1%.
Na esteira da Suntory vem a Kirin, sendo que a Asahi é a retardatária neste tipo de bebida no Japão.
Este tipo de comportamento do mercado parece mais específico daquele país, que sofre com o problema da elevação da tributação, não se imaginando que acabe se repetindo em países onde o consumo do coquetel não é tão popular, como no Brasil.
3 de julho de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias | Tags: atividades varejistas no exterior, expansão no aumento do consumo, noticia no Nikkei Asian Review
Depois de um longo período de turbulências políticas e estagnação econômica, a Filipinas passa por um momento brilhante de elevado crescimento econômico e estabilidade política na atual administração de Benigno Aquino. Apesar de uma perspectiva positiva logo depois da Segunda Guerra Mundial, sob o comando de Ferdinand Marcos, após 1980 aquele país passou por uma longa recessão e instabilidade política, com a saída dos investidores japoneses. Agora registrou um crescimento de 7,2% no ano passado, com uma população jovem com média de 23 anos de 100 milhões de habitantes, contando com 10% de trabalhadores no exterior como criadas, marinheiros e outras ocupações, que remeteram US$ 22,9 bilhões para o país no ano passado. 70% do PIB filipino decorre da demanda criada pela estabilidade de sua economia, mas também começa a investir no exterior, principalmente no varejo.
As empresas japonesas de varejo também aproveitam a demanda existente nas Filipinas, como as lojas da Uniquo que estão se expandindo tanto em Manila como em seus arredores. Vendem os mesmos produtos colocados no mercado japonês, contando com muitos compradores, notadamente nos fins de semana. Também a rede de lojas de conveniência como a Lawson está em expansão, contando com uma parceria com um grupo local. Ao mesmo tempo, redes filipinas de alimentos se expandem pela Ásia, contando como clientes os próprios trabalhadores filipinos que foram para o exterior, além de consumidores modestos que preferem seus produtos com baixos preços, tanto em Hong Kong como nos países do Sudeste Asiático.
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3 de julho de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Editoriais, Notícias | Tags: apesar das melhorias dos treinamentos dos goleiros, comprovação científica da velocidade da Brazuca, impressões confirmadas nos laboratórios de Tsukuba
Apesar de não ser um especialista na matéria, com a observação de um leigo comentava com meus amigos a minha impressão que esta Brazuca criada pela Adidas provocava alguns efeitos diferentes das bolas anteriores, até mesma a Jabulani utilizada na Copa do Mundo na África do Sul. Nos chutes fortes dos atacantes africanos, a maioria das bolas tendia a subir mais que o objetivo no gol, diante da menor resistência do ar. As bolas acabam sendo mais rápidas nos seus trajetos, fazendo com que o número dos gols tenha aumentado com relação às competições anteriores. Agora, com os testes efetuados nos laboratórios japoneses da Universidade de Tsukuba, no Institute of Health and Sport Science, confirma-se que o comportamento aerodinâmico da Brazuca proporciona menos balanços, resultando numa velocidade superior às bolas anteriormente utilizadas. Na realidade, como os gols são os eventos mais importantes no futebol, a Adidas tinha esta pretensão expressa na sua fabricação.
O assunto está apresentado no artigo elaborado por Alex Duff e publicado no site da Bloomberg. O estudo foi relatado por Sungchang Hong e Takeshi Asai, da Universidade de Tsukuba, que testou a bola num túnel de vento, com chutes efetuados por um robô. Também a NASA, de acordo com o especialista Rabi Mehta, comprovou que esta bola reduz a oscilação que as costuras provocam ao colidir com os fluxos do ar das anteriores. As equipes que participam da Copa do Mundo não podem alegar que desconheciam estes dados confirmados pelas pesquisas, pois as bolas foram testadas depois de apresentadas para os competidores há muitos meses.
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2 de julho de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Editoriais, Notícias | Tags: artigo no The Japan Times, mesmo depois do auge, presença de brasileiros e outros latino-americanos
Um artigo de Rebeca Milner publicado no The Japan Times sobre Oizumi, na prefeitura de Gunma, informa que mesmo com o retorno de muitos decasséguis para suas terras de origem, ainda se preservam a presença de 4 mil brasileiros, representando cerca de dez por cento da população local. Muitos trabalham nas fábricas japonesas, mas outros aliviam a saudade de suas terras natais fornecendo alimentos brasileiros, o que acaba sendo enfatizando nesta época da Copa do Mundo no Brasil. A autora relata que encontrou muitos restaurantes e estabelecimentos comerciais que trabalham com produtos voltados a estes brasileiros, como outros latino-americanos, também reduzidos no número se comparado quando do auge da presença destes trabalhadores temporários, com antepassados relacionados com o Japão.
A Associação de Turismo de Oizumi informa que um dos estabelecimentos que continua atendendo os brasileiros é a Casa Blanca, que, além de restaurante, conta com uma mercearia. A autora encontrou muitos falando português, e na comida caseira encontrou o famoso arroz com o feijão preto, pratos de carne como o bife acebolado ao lado da maionese, a salada de batatas, servido dentro do sistema de coma quanto puder. Também são encontrados sucos como de goiaba e tamarindo, além do consumo do refrigerante guaraná. Na mercearia estavam sacos de feijão, misturas de especiarias, e cortes de carne mais grossos dos que os consumidos pelos japoneses. Alem de ingredientes para o preparo de uma feijoada, como orelhas de porco, rabos, vários órgãos e pés.
Cidade de Oizumi, que concentra grande número de trabalhadores brasileiros
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2 de julho de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, Notícias, Saúde | Tags: benefícios do consumo das bananas, cuidados a serem tomados, informações do World Observer
Um artigo publicado no site da Bloomberg, com base nas informações da World Observer, mostra os benefícios para a saúde do consumo de somente duas bananas por dia. Muitos atletas utilizam estas frutas, pois fornece a energia necessária para exercícios de 90 minutos, além de fornecer o potássio que evita as câimbras. Algumas pessoas que sofrem de depressão se sentiram melhor depois de consumi-las, porque elas contêm triptofano, uma proteína que o corpo transforma em serotonina, reconhecida por relaxar e melhorar o humor. Contendo vitamina B6, pode afetar o seu humor. Fortes em ferro, estimulam a hemoglobina no sangue e ajudam no caso de anemias.
Rico em potássio e com pouco sódio, ajudam na redução da pressão arterial, a ponto da FDA – Food and Drug Administration dos Estados Unidos autorizar a divulgação de que reduzem os riscos de pressões arteriais e AVC – Acidentes Vasculares Cerebrais. Mas recomenda-se que as bananas sejam orgânicas, pois no combate a algumas pragas nas plantações são usados muitos agrotóxicos. Numa pesquisa efetuada numa escola de Twickenham, na Inglaterra, constatou-se que ajudam nos exames escolares, comendo banana do café da manhã, lanche e almoço, pois, contendo potássio, ajudam na capacidade mental.
Bananas, principalmente orgânicas, fazem bem para a saúde
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