20 de maio de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias | Tags: competição acirrada, notícia no site da Bloomberg, passageiros desejam mais espaço para suas bagagens, receitas de linhas aéreas com bagagens
Como todos sabem, a Embraer é a quarta indústria de aeronaves comerciais no mundo, competindo acirradamente nas aeronaves para médias distâncias de baixos custos operacionais com a Bombardier canadense, a Mitsubishi japonesa e a Sukhoi russa para os próximos anos, as chamadas regionais, que possuem somente uma passagem entre as fileiras de poltronas. Quando todos estão reduzindo os espaços para os passageiros e suas bagagens, a Embraer está ampliando para as bagagens. Os que usam o transporte aéreo com frequência percebem que os passageiros preferem hoje levar à bordo sua bagagem como se fossem de mão para evitar perdas de tempo esperando a chegada das mesmas, notadamente nos deslocamentos de média distância. Muitas companhias aéreas perdem tempo acomodando as bagagens, principalmente dos últimos passageiros a embarcarem. A Embraer está se propondo a resolver estes problemas dos passageiros e das companhias aéreas, aumentando em 40% a capacidade das bagagens à bordo quando comparado com as atuais aeronaves.
Em média, as empresas aéreas estão cobrando US$ 25 por bagagem despachada, o que também é uma fonte de renda delas. Mas, muitos fabricantes de aviões estão preocupados com a satisfação dos passageiros que, mais exigentes, utilizam a internet para obterem informações sobre os limites e serviços das transportadoras. Os especialistas no assunto entendem que a Embraer vai se beneficiar com a orientação que está adotando, pois satisfará tanto os passageiros como os tripulantes que não precisam ficar “brigando” com eles por causa das bagagens, demorando em decolagens. As primeiras aeronaves com o novo desenho deverão ser entregues em 2018.
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19 de maio de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias | Tags: elevação dos tributos sobre vendas, os pobres japoneses, problemas agravados com a Abeconomics, redução da assistência social | 4 Comentários »
A tendência é da opinião pública internacional considerar que países desenvolvidos como o Japão não apresentam problemas para suas camadas mais pobres. No entanto, existem alguns segmentos que não são desprezíveis na população japonesa que estão sofrendo com os ajustes da economia provocados pelo Abeconomics, entre eles os agricultores, os idosos e os mais pobres que existem naquele país também. Os agricultores, normalmente idosos, estão sendo submetidos às reduções de tarifas dos produtos importados, como compensação da possibilidade de exportação de industrializados, dentro do chamado TPP – TransPacif Partnership, quando já não contavam com situações privilegiadas. O arroz está sendo crescentemente importado, como as carnes de diversos tipos, principalmente da Austrália e dos Estados Unidos, sem que existam muitas alternativas.
Os idosos estão sofrendo restrições das assistências sociais, até porque continuam aumentando e seus custos não conseguem ser arcados pelas populações em idade útil. As assistências médicas estão exigindo parcelas de pagamentos dos pacientes, inclusive dos idosos. Um artigo do The Japan Times elaborado por Chang-Ran Kim menciona o caso de uma mulher, mãe solteira de 49 anos, que luta para se manter com sua filha, apesar de contar com um emprego e trabalhar parte do tempo para assistir idosos nos hospitais. Na noite de Natal, teve que ir buscar água com alguns vasilhames plásticos nos jardins públicos, pois cortaram a sua água por falta de pagamento.
(Kazu, favor ilustrar este artigo com uma foto que estou enviando abaixo, retirado do artigo do The Japan Times, mesmo com a legenda em inglês, dando o devido crédito)
Ririko Saito and her 11-year-old daughter, Yumi, eat dinner together, one of only two meals they have each day to keep household costs low, at their apartment in Tokyo on Wednesday. She is one of a growing army of working poor in a society that continues to pride itself on being egalitarian, despite a decades-long rise in poverty. | REUTERS
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19 de maio de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Editoriais, Notícias | Tags: arquiteto Shigeru Ban vencedor do Pritzker considerado o mais importante no mundo, notícia no suplemento Ilustrada da Folha de S.Paulo, sonho de trabalhar com madeiras na Amazônia
O arquiteto japonês Shigeru Ban, 56 anos, recebeu recentemente o Prêmio Pitzker, considerado o mais importante no mundo na área da arquitetura, equivalente a um Nobel. Com modéstia, informou que ainda não se considerava digno para receber este prêmio, ele que vem trabalhando com diversos materiais, inclusive a madeira. Ele que já conhece o Brasil de visitas anteriores, tendo conhecido a Amazônia, acertou com o Ministério do Meio Ambiente trabalhos arquitetônicos importantes na região, utilizando madeiras apreendidas de extrações ilegais. Deverão ser construídos postos de visitantes e pesquisadores nos parques nacionais amazônicos, torres de observações e escolas para populações locais. Ele declarou que adora trabalhar com madeiras, e esta oportunidade no Brasil é um sonho seu virando realidade, ele que se declarou fascinado pela Amazônia.
O que parece importante é que o Japão tem uma longa tradição de trabalho da melhor qualidade com madeira, com grandes estruturas como no século VIII quando os japoneses construíram o Todai-ji, um templo budista em Nara, que conta com espaço de 57 por 50 metros de madeira maciça, considerado o maior do mundo neste estilo. A obra sofreu incêndios e terremotos e a atual estrutura é de 1709. Existem no mundo outras grandes de madeira, mas não são maciças, como o conhecido Metropol Paranol em La Encarnacion, na Espanha, do arquiteto alemão Jünger Mayer-Hermann, com 150 metros por 70, mas que utiliza placas. Os japoneses valorizam as madeiras, inclusive nos trabalhos em detalhes.
Shigeru Ban e algumas de suas obras
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17 de maio de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política | Tags: as expectativas, eleição esmagadora de Narendra Modi, experiência de Gujarat, noticiado na maioria dos jornais
A maior democracia do mundo, a Índia, com mais de 800 milhões de eleitores, passa por uma mudança radical diante dos resultados eleitorais que confirmam uma arrasadora vitória para o Bharatiya Janata Party, que tem como líder o pária Narandra Modi, simpático às empresas privadas, que conquistou 282 cadeiras no Parlamento, do total de 545, ficando com uma larga maioria. Derrotaram o Partido do Congresso, que veio mantendo o poder por 67 anos, controlado pelas famílias Nehru-Gandhi, desgastado por que não conseguiu combater a corrupção, ficando somente com 44 cadeiras. Neste partido, sempre figuraram nomes destacados de sua elite posteriores à sua independência do Reino Unido, muitos que estudaram nas grandes universidades inglesas, como o último primeiro-ministro Mammohan Singh. Gerou-se agora uma grande expectativa de mudanças que será difícil de ser atendida por um gigantesco e complexo país como a Índia, de longa história e tradição cultural.
Narandra Modi tem uma bem sucedida experiência no comando da província de Gujarat, geograficamente um pouco menor que o Estado de São Paulo, que conta com uma população de 60 milhões de habitantes bem maior do que o de São Paulo, tendo como mancha um massacre não bem apurado de cerca de 2.000 muçulmanos. Nesta província, os resultados econômicos foram bem superiores ao do nacional da Índia, e sua campanha eleitoral centrou-se nestes aspectos econômicos administrativos. Conta com o suporte daqueles que advogam uma política com menor presença do Estado e sua burocracia, mas as questões sociais daquele país não permitem mudanças muito radicais.
Narandra Modi e mapa da Índia, com destaque para Gujarat, que foi comandada por ele
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17 de maio de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias | Tags: acordo para suspensão das investigações criminais, artigo no site da Bloomberg, falta de punição dos grandes bancos
O site da Bloomberg publica um artigo elaborado por David Voreacos, Tom Schoenberg e Greg Farrell informando que no mínimo duas pessoas familiarizadas com estes assuntos confirmaram que o grupo Credit Suisse, por intermédio de sua holding, está concluindo uma negociação com autoridades norte-americanas para pagar a astronômica quantia de US$ 2,5 bilhões para encerrar as investigações sobre suas irregularidades que algumas remontam desde 1950. O que se comentava até alguns dias atrás no mercado era um montante em torno de US$ 1,7 bilhão para este acordo. Eles teriam ajudado contribuintes do fisco norte-americano a evadirem recursos para a Suíça, como também outros bancos internacionais estão sendo investigados. O Departamento de Justiça dos Estados Unidos teriam obtido o nome de 238 destes contribuintes de 22 mil contas, segundo o Senado daquele país.
Com o encerramento das investigações, os possíveis sonegadores não terão seus nomes divulgados. Este tipo de procedimento tem gerado críticas, principalmente depois de 2008 quando as autoridades norte-americanas estão assistindo banqueiros que contribuíram para as dificuldades que se espalharam por todo o mundo, sob a alegação que seus bancos são demasiadamente grandes para quebrarem, o que provocaria um problema sistêmico em todo o setor financeiro internacional. Se os bancos se dispõem a acordos destes montantes, imagina-se o volume dos lucros que obtiveram com estas irregularidades, bem como outras que continuam sendo investigadas.
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16 de maio de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, Notícias | Tags: manifestações públicas, mistura de motivações, punições, rejeição da violência pela população
Nos períodos eleitorais, ficam exacerbadas algumas manifestações, principalmente quando existem meios de comunicação ávidos para destacar os acontecimentos mais dramáticos. A população brasileira mostrou cabalmente que está cansada das violências que alguns anarquistas desejam disseminar. As demonstrações com qualquer finalidade, e ontem eram muitas, como salariais, de facilidades de moradias, contra os gastos exagerados da Copa do Mundo, todas procurando espaços na mídia, e na medida em que as pacíficas acabavam predominando, entraram em cena os adeptos do “black bloc” que são baderneiros criminosos que deveriam estar na cadeia. Lamentavelmente, o governo está acuado, não propondo uma legislação mais clara para coibir estas violências que atingem o patrimônio público e privado.
Mesmo que haja restrições para a forma com que estão sendo conduzidas algumas obras da Copa do Mundo, o povo brasileiro continua sendo amante do futebol e vai torcer pela seleção brasileira. Ela é uma força respeitável, capaz de galvanizar as aspirações de muitos segmentos da sociedade brasileira, que está precisando de algumas alegrias. Mesmo com os erros de algumas programações e aceitações absurdas das exigências descabidas da FIFA, movida somente pelos seus interesses e dos patrocinadores, a Copa ainda apresenta possibilidades de ser uma festa digna, com as naturais limitações dos países emergentes. É preciso que estes violentos manifestantes sejam muito ignorantes para não perceber que não estão agradando.
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15 de maio de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, Gastronomia, Notícias | Tags: aperfeiçoamentos com o uso da manteiga Échiré, artigo no The Japan Times, o que era bom ficou melhor
Perdoem-me os franceses e os europeus, mas as melhores iguarias da pâtisserie francesa eu apreciei no Japão. Elas são mais leves, menos doces e utilizam menos manteigas, e contam com apresentações esmeradas. E eu, sempre que possível, as aprecio nos melhores estabelecimentos, tanto da França como da Áustria ou do Japão, que superam os de outros centros gastronômicos do mundo, para deleite e comparação. Mas, um artigo publicado Angela Erika Kubo no The Japan Times informa que novos aperfeiçoamentos foram efetuados, pois se dispõe agora na loja da Marunouchi Maison du Beurre a manteiga mais famosa do mundo, a secular Écheré francesa, que vem sendo utilizada nos doces mais sofisticados disponíveis no Japão, com a mesma qualidade, e evidentemente com os preços compatíveis.
Alguns chefs franceses não fazem concessões, costumam carregar na manteiga como no açúcar, não se adaptando ao mundo contemporâneo onde os consumidores se movimentam menos fisicamente, sofrendo problemas de excesso de açúcar ou gordura. No Japão, é uma questão cultural, e tanto os alimentos, bebidas como os doces contêm historicamente menos destes ingredientes. Os doces de qualidade equivalente e até superior dão prosseguimento às tradições japonesas, pois sempre foram acompanhamentos nas cerimônias como as de chá, ainda que em pequenos bocados. Os estabelecimentos que servem a melhor pâtisserie de origem francesa abundam por metrópoles como Tóquio e os japoneses são vidrados pelos produtos que consideram os melhores do mundo, principalmente de uma grife consagrada. E convenhamos, um pecadinho eventual, mesmo com um pouco mais de gordura, acaba tendo um sabor especial, principalmente quando acompanhado do melhor chá, na temperatura, nas louças e ambientes adequados.
Spreading it thick: Echire butter cakes at Tokyo’s Maison du Beurre are unlikely to sit on display for long, as the store makes a limited number each day. | ANGELA ERIKA KUBO
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15 de maio de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, Notícias, Saúde | Tags: artigo no site da Bloomberg, grandes investimentos com riscos de retorno, herdeira procura solução de envergadura para problemas de saúde popular, sentido filantrópico
Um interessante caso de ação filantrópica está noticiado no site da Bloomberg referindo-se a Roshi Nadar Malhotra, filha de um bilionário hindu Shiv Nadar que fez fortuna nos negócios de computadores. Ela está investindo US$ 168 milhões para construir uma rede de clínicas de saúde para o tratamento de doenças agudas e crônicas, incluindo diabetes, asmas, estômagos e condições de peles. Sua empresa começa com 50 centros nos arredores de Nova Delhi, utilizando conhecimentos acumulados na área da eletrônica. Como os médicos de família desapareceram também na Índia, estão sendo criados ambulatórios, sem contar ainda com hospitais.
As ações básicas não chegam aos pobres indianos e os seus gastos chegam a US$ 280 bilhões em 2020, segundo um estudo efetuado pela Federação das Câmaras Indianas de Comércio e Indústria. O esforço que está sendo efetuado é conhecido como HCL Avitas e procura uma alternativa barata para aqueles que querem o tratamento para a gripe, congestão do peito, resfriados comuns e outras moléstias consideradas banais. As consultas nesta organização serão de um quarto do que é usual na Índia, que é de US$ 20. O Banco Mundial entende que estas ações básicas são vitais para um país de população pobre, pois os hospitais estão especializados em doenças mais graves, sendo que os mais simples podem ser resolvidos em ambulatórios.
Roshni Nadar Malhotra
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15 de maio de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política | Tags: a Copa do Mundo, alguns artigos, relatório sobre o Brasil no Financial Times, um país emergente que chama atenção
O Brasil vem chamando a atenção do mundo por alguns motivos especiais: entre os emergentes, é um dos que vem apresentando mais problemas, com um crescimento baixo, quando era considerado de elevada potencialidade e a Copa do Mundo faz com todos fiquem atentos ao que acontece no país. É o caso do Financial Times, que publica um extenso relatório especial. Um dos artigos de destaque deste relatório foi elaborado pelo Henrique Meirelles, que foi o presidente do Banco Central do Brasil no governo Lula da Silva e por ser conhecido internacionalmente e ter executado uma política conveniente para os bancos acabou evitando problemas potenciais diante da natural desconfiança despertada pela eleição de um líder sindical dos trabalhadores. Ele ajudou com que o Brasil não sofresse uma carência de recursos internacionais, bem como os bancos brasileiros continuassem suportando a produção da economia brasileira.
Algumas críticas também podem ser feitas à sua administração que não deu a devida atenção às exportações que foram beneficiadas pela expansão mundial, quando os preços dos principais produtos exportados pelo Brasil permitiram a geração de divisas, sem que houvesse uma efetiva expansão quantitativa de produtos industriais que assegurasse a sua sustentabilidade para um processo mais expressivo do crescimento econômico. Também, na medida em que havia uma tendência clara de desvalorização do câmbio ao longo do tempo, as rentabilidades dos recursos externos aplicados no Brasil eram superiores a uma taxa de dois dígitos, sem que houvesse riscos para os aplicadores externos. Mas, no balanço, é possível afirmar-se que sua contribuição foi positiva.
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14 de maio de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, Gastronomia, Notícias | Tags: artigo no suplemento Comida da Folha de S.Paulo, outras estrangeiras, pimenta jiquitaia dos baniuas
Um artigo de Leão Serva foi publicado no suplemento Comida da Folha de S.Paulo informando que uma pimenta autenticamente brasileira seria a primeira com selo de origem controlada. Ela é a jiquitaia (mas no frasco dela está tipo jiquitaia) e seria produzida pelos índios baniuas (mas no frasco aparece baniwa), sendo recomendável que fosse adotada uma uniformização na nomenclatura se a pretensão é ajudar na consolidação desta marca. O chef Alex Atala estaria ajudando na sua divulgação, e ela seria uma farinha de pimenta com sal na língua tupi. Seria um pó ocre, feito da mistura de frutas de diversas variedades da espécie Capsicum spp, plantadas e colhidas por famílias indígenas baniuas, na bacia do rio Içana, na Amazônia.
Esta mistura de diversos tipos de pimenta ocorre com frequência, como no Japão, onde uma espécie famosa muito utilizada em pó reúne sete variedades diferentes. O conhecido Tabasco mexicano, vendido em todo o mundo, também é um blend de diversas pimentas, que acabam permitindo uma estabilidade maior no sabor que são afetados pelas condições climáticas e muitas outras condições como secagens, apresentando pequenas variações. Acabam se assemelhando aos vinhos ou as cachaças que, quando comercializados em quantidade, são a junção de diversas produções.
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