27 de abril de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Editoriais, Notícias | Tags: a rigorosa lei japonesa, necessidade brasileira, prisões por um longo período, punições pecuniárias
O site Web-Town, que possui um acordo com o nosso, informa que a partir do próximo dia 20 de maio os motoristas bêbados estarão também sendo punidos com longas prisões no Japão. O primeiro-ministro Shinzo Abe sancionou a nova lei aprovada pelo Parlamento para os motoristas bêbados, drogados ou portadores de doenças especiais que representem perigo ao estarem ao volante, reproduzindo notícia divulgada pela televisão estatal NHK. Os que causarem um acidente fatal poderão ser condenados até 15 anos de prisão, podendo chegar a 20 anos, se estiver em alta velocidade, além da perda da licença para dirigir. A penalidade pode atingir também o tráfego em lugares proibidos ou velocidades excessivas. Também as penalidades foram agravadas para acidentes com ferimentos graves e sequelas, podendo chegar a 12 anos de prisão, podendo ser agravadas por outras circunstâncias. Atualmente, os tribunais japoneses não costumam dar sentenças de 7 anos, mas também existem outras punições.
A atual legislação já é pesada, sujeitando os motoristas como os todos os demais passageiros a multas pecuniárias que se aproximam de US$ 5.000 a US$ 10.000 cada, além a apreensão de sua carteira de motorista por um período. O entendimento é que os passageiros deveriam impedir que bêbados estivessem dirigindo, sendo responsáveis pela omissão.
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25 de abril de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Editoriais, Educação, Notícias | Tags: educação que vem do berço, fórum e apresentação de grande oportunidade, qualidade das considerações, suplemento do Estadão sobre Educação
O suplemento apresentado pelo jornal O Estado de S.Paulo surpreende pela sua oportunidade e qualidade, uma exceção na atual imprensa. Deve contribuir para a reflexão de todos quantos se preocupam com a atual qualidade da educação no Brasil, ainda que muitos esforços de melhorias públicas como privadas já venham sendo efetuadas isoladamente. O ponto mais relevante, na nossa modesta opinião, foi apresentado pelo psicólogo Ricardo Primi que afirmou que “O ideal seria criar uma escola atrelada ao pré-natal e pós-natal. Há necessidade de trabalhar com os pais antes que a criança entre na escola”. Segundo um dos artigos que relata sobre o primeiro painel que mostrou que o ensino começa em casa: “Criar uma espécie de ‘escola para pais’ foi uma das sugestões que mais repercutiu entre os especialistas. De acordo com os debatedores, “a criança precisa chegar preparada para o ensino público, com condições emocionais e habilidades, que sirvam de alavanca para o desempenho escolar”.
Temos insistido neste site que a educação das crianças começa pela imitação dos exemplos dados pelos pais. Ainda que num artigo de Bárbara Bretanha e Valéria França se faça uma comparação entre a situação de um professor coreano e de um brasileiro, parece que caberiam maiores comparações internacionais, notadamente com os países asiáticos que vêm conseguindo resultados mais expressivos, que têm origem nos ensinamentos de Confúcio que determinaram uma alta prioridade para a educação. Sem que toda a sociedade esteja voltada neste sentido, não serão medidas isoladas ou algumas orientações políticas que poderão resultar em mudanças significativas no Brasil. A percepção brasileira da importância da educação já começou, principalmente na população, mas existem muitos esforços que ainda precisam ser efetuados.
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24 de abril de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias | Tags: artigo de Steve Trautlein no Japan Times, os subsolos das lojas de departamento, venda de todos os tipos de alimentos preparados
Quem teve a felicidade de conhecer os subsolos de muitas lojas de departamento do Japão pode concordar com Steve Trautlein, que escreveu um artigo à respeito para o The Japan Times. Dificilmente se encontra algo parecido no resto do mundo, pois se trata de um verdadeiro mercado de alimentos preparados, muitos na hora, com inúmeros balcões, para serem levados para as residências dos fregueses. Os turistas como os residentes nas grandes cidades japonesas se encantam com a quantidade e qualidade do que pode ser encontrado. E na proximidade do fim do expediente ocorre uma verdadeira liquidação, um fim de feira, pois, na sua grande maioria, não podem ser conservados para o dia seguinte. O autor denomina estes locais de depachika, uma abreviação como os japoneses costumam fazer de departamento e subsolo.
Visitei o Japão incontáveis vezes como morei em Tóquio por um bom período. Mesmo conhecendo outras metrópoles mundo afora, posso garantir que não se encontra algo parecido em outros lugares, mesmo nas inúmeras lojas de alimentos de centros como Nova Iorque, Londres ou Paris. Pode-se encontrar, praticamente, de tudo nestes subsolos das lojas de departamento do Japão. Desde saladas preparadas com mais de 30 ingredientes frescos como sofisticados pratos da culinária japonesa ou internacional, conservas, sobremesas de todos os tipos, doces japoneses, biscoitos, chocolates, pães e outros produtos industrializados, na sua grande maioria de pronto consumo. Mas também alguns ingredientes, muitos deles mais disponíveis em torno do mercado como de Tsukiji, o famoso mercado de peixes e frutos do mar de Tóquio, inclusive utensílios utilizados nas cozinhas, estes normalmente em outros andares.
RF1 is particularly renowned for its mixed salads, which are made fresh and sold by weight. | ROCK FIELD CO. The Japan Times
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23 de abril de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política | Tags: a viagem no noticiário internacional, dificuldades ocidentais com Rússia na Ucrânia, o fronte com a China
O Ocidente procura formas de enfrentar a Rússia nas questões relacionadas com a Ucrânia e os antigos países participantes da URSS – União das Repúblicas Socialistas Soviéticas que Vladimir Putin procura restabelecer, ainda que não conte com recursos financeiros para tanto. Ao mesmo tempo, a China ascende de importância econômica, política e militar exigindo que os Estados Unidos, a Europa e seus aliados asiáticos procurem estabelecer um mínimo de posição comum, ainda que não contem com estadistas para tanto. Barack Obama, que já aparenta ser um lame duck, ainda que tenha muitos anos de mandato, não consegue nem fazer com que Shinzo Abe e componentes do seu governo não aumentem suas tensões com os seus vizinhos, como chineses e coreanos, procurando avançar com entendimentos comerciais como o TPP – Transpacific Partnership, como parte da agenda de sua viagem por alguns países asiáticos.
Mas, lamentavelmente, jornais japoneses como The Japan Today acabam destacando mais o jantar de membros importantes do governo japonês e dos Estados Unidos no conhecido restaurante de sushi, JIro, que conta com três estrelas do guia Michelin e cujo custo de um jantar começa em torno de US$ 300 por pessoa. Acaba sendo uma indicação que tanto o confronto potencial do Ocidente com a China como o TPP deve sofrer limitações naturais da falta de fortes lideranças políticas, de forma similar com o que acontece na Europa com a Rússia. Isto acontece também na economia japonesa, apesar dos esforços dentro do chamado Abeconomics.
Barack Obama é recepcionado no Aeroporto Internacional de Haneda, em Tóquio
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22 de abril de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias | Tags: aprendizado com características brasileiras, artigo no Wall Street Journal, empreendimento japonês no exterior
Texto de Leandro Silva
A nova moda dos smartphones do mundo todo é a troca de mensagens instantâneas através dos aplicativos conectados à internet. No Japão, o aplicativo Line é a grande potência desse segmento e ganhou dezenas de milhões de usuários combinando mensagens com desenhos bonitos, por exemplo, o rosto de bochechas rosadas, segundo notícia publicada no The Wall Street Journal por Eric Pfanner. Porém, quando chegou ao Brasil, o aplicativo Line não obteve grande sucesso e encontrou grande concorrência com o americano WhatsApp e o chinês WeChat e precisou mudar um pouco as características do seu lay out, enxugando seu sorriso, melhorando seu dorso e adicionando gíria local no seu vocabulário de desenho animado. A popularidade cresceu bastante depois disso.
Os chamados aplicativos de mensagens, que fornecem mensagens de texto livre sobre celulares através da Internet, têm atraído centenas de milhões de fãs em todo o mundo pela eficiência dos serviços que esse meio tem oferecido, seja por trocas de fotos, vídeos e até documentos. As mensagens de textos através dos smartphones chamaram ainda mais a atenção do mundo, depois que Mark Zuckerberg, do Facebook, fez a maior compra de um aplicativo da história, o WhatsApp por US$ 19 bilhões. Ultrapassando a compra do app de fotos Instagram, a maior transação do dono do Facebook até então, pelo qual pagou pouco mais de US$ 1 bilhão.
Facebook e outros têm aplicativos de mensagens como um canal para os mais de 1,5 bilhão de usuários de smartphones em todo o mundo, num momento em que as pessoas estão cada vez mais conectadas. Segundo o diretor de operações da Line Corp’s, “vemos Line como um portal para o smartphone e países como os Estados Unidos são prioridades para nós.”
Fora da Ásia, o app Line ganhou força na Espanha, e no ano passado assinou parcerias de marketing com os dois maiores clubes de futebol do país, Barcelona e Real Madrid, oferecendo caricaturas chamadas adesivos de jogadores das duas dessas equipes. O país tem cerca de 24 milhões de smartphones e, desse montante, Line tem 16 milhões de usuários registrados na Espanha.
Na América Latina, o maior número de registros de Line é no México, com 10 milhões de usuários. Com base nesse dado, Line começou sua grande campanha publicitária na televisão dos Estados Unidos pela Telemundo e Univision e outras redes que servem o público hispânico. Com uma estimativa de 175 milhões de usuários ativos mensais em todo o mundo e ocupando a 3° posição atrás do WhatsApp e Wechat respectivamente. Não há rumores que o Line siga os passos dos fundadores do WhatsApp para uma futura venda.
“Nós realmente não achamos que precisamos de um parceiro agora”, disse Takeshi Idezawa, da Line. “Se decidirmos que um parceiro é necessário para nós para tornarmos o número um no mundo, poderíamos considerar isso.”
21 de abril de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, Notícias, Saúde | Tags: artigo publicado no The Japan Times, intensificação das pesquisas, primeiras redução do Alzheimer na Europa
Todos sabem que muitas pesquisas estão sendo feitas para ampliar o conhecimento sobre Alzheimer diante do aumento dos idosos em todo o mundo. As primeiras esperanças estão divulgadas na revista científica The Lancet, que informa a redução relativa dos pacientes de Alzheimer no Reino Unido e na Dinamarca comparando dados de um levantamento efetuado em 1994 e outro em 2014. Os pesquisadores no Reino Unido esperavam um aumento das pessoas com Alzheimer diante da elevação da idade média, o que não se comprovou. Parece haver uma relação com a redução do consumo de peixe e fritas. Na Dinamarca, as pessoas com 90 anos nascidas em 1915 tinham melhores resultados nos testes cognitivos que as nascidas em 1905, mostrando que alguma coisa melhorou. Desconfia-se que houve melhora na nutrição, no fitness e na educação, o que vem sugerindo uma caminhada diária de uma hora por dia.
Rowan Hooper é o editor da revista New Scientist e entrevistou pesquisadores japoneses, publicando o seu artigo no The Japan Times. Falou com o líder da equipe do Laboratory for Proteolytic Neuroscience at Riken’s Brain Science Institute, Takaomi Saito. Ele que conta com sede em Wako, na província de Saitama, considera sua missão social e científica proteger a sociedade japonesa dos estragos do Alzheimer que ameaça destruir os mecanismos de assistência social, cujos gastos devem chegar a US$ 500 bilhões em 2050, e descobrir como o cérebro envelhece.
Rowan Hooper Takaomi Saito
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21 de abril de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, Notícias, Política | Tags: artigo no Japan Times, Japão na liderança da confiabilidade, pesquisa de uma empresa de Hong Kong | 2 Comentários »
Uma pesquisa de opinião efetuada pelo governo japonês utilizando uma empresa chamada IPSOS, de Hong Kong, nos países do Sudeste Asiático com os adultos informa que o Japão conseguiu a consideração mais favorável. Comparado com 10 outros países, como os Estados Unidos, Reino Unido, Austrália, China, França, Alemanha, Índia, Nova Zelândia e Rússia, o Japão obteve a indicação de 33%. Foi seguida pelos Estados Unidos, que tiveram menos de sua metade, quando os demais não chegaram a um quinto. Os japoneses procuram fazer pesquisas semelhantes em diversos países para acompanhar a imagem que possui no exterior que de forma geral lhes é favorável.
Esta informação foi divulgada com base na notícia decorrente da agência Jiji e foi noticiado no jornal The Japan Times e possivelmente procura recuperar a autoestima que os japoneses possuem e que pode ficar abalada com a intensidade dos temas relacionados principalmente com a China e a Coreia do Sul, em decorrência dos problemas da Segunda Guerra Mundial, hoje destacados com as disputas territoriais e a onda nacionalista que alguns setores da opinião pública japonesa estão enfatizando. Mesmo com dados desta natureza, a presença das empresas japonesas no exterior não chega a ser mais expressiva possivelmente por duas décadas de estagnação e deflação, que não permitem uma política econômica externa clara.
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19 de abril de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, Medicina, Notícias, Saúde | Tags: artigo no Project Syndicate, o plano Saúde Global 2035, redução das diferenças no mundo
Um grupo de 25 especialistas abnegados do mundo elaborou o plano chamado Saúde Global 2035 divulgado no site do Project Syndicate por Gavin Yamey, da Universidade da Califórnia, e Helen Saxenian, do Results for Development Institute, ambos participantes deste grupo. Eles afirmam que o mundo está passando por um ponto de inflexão histórico onde os medicamentos hoje disponíveis, as vacinas e outros instrumentos de saúde permitiriam a redução da lacuna entre países ricos e pobres em matéria de saúde no prazo de uma geração. O ambicioso programa de investimentos permite que cada dólar investido proporcione um retorno de 9 a 20 dólares, o que é simplesmente espantoso.
Este grupo trabalhou por um ano identificando os instrumentos, sistemas e financiamentos que seriam necessários para garantir esta convergência global que poderia salvar milhões de vidas, reforçar o bem-estar humano e proporcionar aumento da produtividade para estimular o crescimento econômico. Segundo os autores, 10 milhões de vidas anualmente seriam beneficiados e, por incrível que pareça, com elevados retornos econômicos que se espera estejam bem calculados.
Gavin Yamey Helen Saxenian
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17 de abril de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias | Tags: baixa produtividade dos brasileiros, comparação com outros emergentes, raras exceções | 4 Comentários »
Poucas vezes uma revista internacional como The Economist expressou num artigo uma crítica tão direta e violenta sobre a sonolência dos trabalhadores brasileiros, informando que eles são gloriosamente improdutivos. Estão dormindo há cinquenta anos na rede, com sombra e água fresca. Com a ironia que é a marca forte dos ingleses e até com cheiro de provocação cita alguns exemplos de empresários estrangeiros que afirmam que chegando ao Brasil começam a perder tempo. É preciso munir-se de um pouco de fair play para não se sentir insultado, ficando com o desejo de replicar que o Reino Unido também não é uma maravilha, aparentando a decadência que vem de longo tempo, preservando uma tradição monárquica que parece fora do tempo.
Reconhecem que poucas culturas oferecem uma melhor receita para aproveitar a vida, mas muitos perderam a noção do custo de oportunidade. Aproveitaram declarações de brasileiros que têm suas críticas, observando que muitas providências para a Copa do Mundo estão atrasadas. Reconhecem que houve curtos períodos em que a produtividade crescia, como entre 1960 a 1970, em contraste com outras economias emergentes. Informam que a produtividade total dos fatores é hoje menor que em 1960. O crescimento do PIB brasileiro deveu-se somente a expansão da força de trabalho.
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17 de abril de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Editoriais, Notícias | Tags: artigo sobre um estudo efetuado pelo HSBC, pais brasileiros dariam prioridade para recursos visando educação, ponderações
Num artigo publicado por Luiz Guilherme Gerbelli no jornal O Estado de S.Paulo informa-se sobre uma pesquisa efetuada pelo HSBC com pais brasileiros, onde 79% dos entrevistados acreditam que pagar pela educação seria o melhor investimento, o que seria um indicador alvissareiro. Estes dados superariam os de países emergentes como a China, Turquia, Indonésia, México, Índia e Malásia, sendo o mais elevado. Parte disto derivaria da insuficiência da educação pública nestes países, fazendo com que as escolas privadas fossem as mais recomendadas, exigindo recursos para fazer face aos seus custos. No entanto, a pesquisa deixa algumas dúvidas, pois países onde a educação é extremamente valorizada como o Japão e a Coréia do Sul não constam da comparação. Sendo efetuado por uma instituição bancária, estaria se detectando a disposição dos pais constituírem fundos para fazer face às despesas educacionais futuras de seus descendentes.
Levantamentos mais completos como os efetuados pela PISA, da OECD, já comentado neste site não fornecem dados otimistas sobre a eficiência da educação no Brasil. Os dados levantados pelo HSBC parecem referir-se aos custeios da educação universitária, inclusive pós-graduadas, quando a educação deveria se referir-se a que vem desde o berço, referindo-se também o que é proporcionada pelas escolas no chamado ensino fundamental. Compara-se com aporte de recursos comparados com fundos de investimentos, compra de imóveis, início de negócios, casamento, primeiro carro entre outros tópicos, não ficando muito claro toda a metodologia utilizada nestas pesquisas.
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