17 de outubro de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias | Tags: estudos contratados pela FIESP com a MB Associados, projeções sobre os agronegócios, sustentação da economia brasileira
Uma expressiva matéria elaborada por Fernando Lopes sobre os agronegócios brasileiros foi publicada pelo jornal Valor Econômico, mostrando que o Departamento de Agronegócios da FIESP – Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Deagro/Fiesp) está acompanhando o que vem acontecendo neste setor fundamental da economia brasileira. Elaborado em colaboração com a MB Agro, braço da MB Associados, ficou com o nome de “Outlook Fiesp 2023 – Projeção para o Agronegócio Brasileiro”. Na realidade, o conjunto destas atividades conta com importantes segmentos de elevado interesse das indústrias, tanto pela produção de muitos dos seus insumos e equipamentos como das atividades industriais para agregar valores sobre os produtos de origem agropecuários. No Brasil, as variações do que ocorre neste importante segmento primário acabam também influenciando fortemente os demais segmentos da economia, pois os mais variados serviços como os bancários, de seguro, transportes, armazenagens e até governamentais são diretamente afetados pelo seu comportamento.
Muitos analistas se equivocam quando examinam os diversos setores da economia brasileira somente pela sua participação no PIB – Produto Interno Bruto. As análises mais cuidadosas procuram verificar as variações do setor agropecuário sobre as variações do PIB, que chegam a ser de 50%. Quando o setor agropecuário enfrenta dificuldades, como os decorrentes das secas, excessos de chuvas, pragas, baixos preços internacionais e outros dos seus muitos problemas, costumam ocorrer pressões inflacionárias, limitações nas gerações de divisas, quedas nas arrecadações de tributos, redução dos empregos, diminuição nas atividades financeiras e muitos outros problemas. Portanto, mais que natural que os seus problemas não se restrinjam as entidades relacionadas diretamente com as agropecuárias.
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17 de outubro de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Editoriais, Notícias | Tags: artigo do Valor Econômico sobre o Anhembi Morumbi, formação internacional de Rosa Moraes, pioneirismo do Senac
Um interessante artigo foi publicado por Maria da Paz Trefaut no Valor Econômico sobre a participação da Rosa Moraes na estruturação do curso da Faculdade de Gastronomia Anhembi Morumbi, um destaque na especialidade no Brasil. Dentro do processo de aumento expressivo do interesse dos brasileiros pela gastronomia, havia necessidade de um suporte para a formação de pessoal especializado, espaço que veio a ser completado por esta escola, hoje vinculada a Laureate International Universities. Antes só se conhecia a atividade pioneira do Senac – Serviço Nacional do Comércio que preparava recursos humanos mais modestos, utilizando suas instalações em São Paulo, o hotel em Águas de São Pedro, e mais recentemente em Campos do Jordão, para os seus restaurantes populares destinados basicamente aos comerciários. Hoje, seus cursos melhoraram, atendendo as demandas do mercado.
O artigo destaca as atividades internacionais de Rosa Moraes, que se intensificaram com a responsabilidade de assumir a Diretoria de Hospitalidade, Artes & Design daquela organização internacional, que no Brasil já conta com 140 mil alunos, espalhados por 11 universidades. Até o período em que se acelerou a recente globalização, com a intensificação do intercâmbio das diversas culinárias do mundo com o que ficou conhecido como fusion com as asiáticas, o que mais merecia destaque era a francesa em termos internacionais. Ainda que a chinesa tivesse uma tradição milenar se mantendo bastante diferenciada, ao lado da indiana que ficou conhecida pelos seus muitos temperos, com adaptações para uso pelos europeus, principalmente com a contribuição dos ingleses, que tinham uma culinária muito rudimentar.
Rosa Moraes
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16 de outubro de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Economia, Editoriais, Notícias, Política, webtown | Tags: as premiações do Nobel para a economia, questionamento do Financial Times, relevância para os desenvolvimentos futuros
Existem muitas opiniões de que as premiações concedidas pela Real Academia Sueca de Ciências, no mínimo na área da Economia nos últimos anos, não expressam necessariamente as contribuições relevantes para o aumento dos conhecimentos neste discutível ramo que denominam ciência. Se existe um setor onde os economistas estão falhando gritantemente são nos setores relacionados com o mercado financeiro, criando dificuldades como os que provocaram os problemas recentes em todo o mundo. O Financial Times expressa o estado de confusão em que se encontram os economistas com a premiações deste ano, ainda que pessoalmente este acadêmicos, Eugene F. Fama e Lars Peter Hansen, da Universidade de Chicago, e Roberto J. Shiller, da Universidade de Yale, todos eles possuam trabalhos interessantes.
Parece que procuraram premiar em 2011 os que contribuíram à capacidade de prever no longo prazo o movimento dos preços dos ativos, segundo o artigo. Neste ano, o professor Fama e Shiller escreveram sobre a hipótese de eficiência do mercado, principalmente no mercado financeiro, com Fama apontando que era extremamente difícil fazer estas previsões no curto prazo, sendo que Shiller é crítico com relação a esta hipótese. Hansen teria contribuído com métodos estatísticos para estes trabalhos. Alguns desconfiam que as opiniões do setor financeiro mundial acabaram influenciando nestas escolhas para as quais não parece existir um consenso.
Eugene Fama Roberto Shiller Lars Hansen
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16 de outubro de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: artigo de Richard Cooper e Jaana Remes no Project Syndicate, aumento das cidades dos países emergentes, localização das novas multinacionais, versão em português no Valor Econômico
Depois de um boom de interesse pelos países emergentes, notadamente dos chamados BRICS, após a crise que começou em 2008 nos mercados financeiros dos países desenvolvidos, muitos avaliavam que o mundo voltaria ao comportamento anterior. No entanto, este artigo de Richard Cooper, professor de economia internacional na Harvard University, e da Jaana Remes, do McKinsey Global Institute de San Francisco, USA, publicado no Project Syndicate e reproduzido em português no Valor Econômico, estima que muitas multinacionais futuras terão sede em cidades do mundo emergente, notadamente chinesas, mas incluindo até São Paulo e Campinas, no Brasil.
Eles utilizaram nas suas análises e projeções dados do MGI CompanyScope (http://bit.ly/ZN2Y95), uma nova base de dados de todas as empresas com receitas superiores a US$ 1 bilhão, que são atualmente 8 mil em todo o mundo, 75% localizadas no mundo desenvolvido. Informam que até 2025, o número deverá aumentar em 7 mil novas empresas, com 70% localizadas em regiões de mercados emergentes, não se explicando claramente a metodologia utilizada. Fizeram um mapeamento (http://cnnmon.ie/13xktBp) da localização de suas sedes, constatando que as 20 maiores cidades abrigam 30% destas empresas, sendo que somente cinco delas estão em mercados emergentes.
Richard Cooper, da Universidade de Harvard, e Jaana Remes, da McKinsey
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15 de outubro de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, Notícias, Política | Tags: ameaça da PCC, ampla divulgação pela imprensa, inaceitável sobre todos os aspectos, unificação nacional dos esforços
Consta dos principais noticiários brasileiros a ameaça que teria sido feita pelo PCC – Primeiro Comando da Capital, organização criminosa que estaria comandando dos presídios as principais ações de violência, inclusive com a ameaça à integridade física do Governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, aventando a possibilidade de disseminação da violência na próxima Copa do Mundo. Isto exige uma resposta à altura de todas as autoridades, quer seja do governo federal, dos Estados pelas suas polícias civis e militares, com o suporte de todos quantos possuem uma parcela de poder, com amplo apoio da opinião pública. Tudo que for necessário teria que ser desencadeado com a maior urgência, pois isto ameaça o Brasil como um país organizado.
Se, eventualmente, os moradores das proximidades dos presídios terem que contar com limitações nas suas comunicações por celulares, o interesse maior da sociedade brasileira tem que exigir este inconveniente temporário. Os conhecidos criminosos que comandam estas facções, com o amplo apoio do Judiciário, teriam que ter cerceadas as suas ações, com o isolamento em presídios de segurança máxima, sem a possibilidade de comunicação irregular com o exterior. São assuntos que não podem ser deixados para serem tratados com medidas paliativas, pois os direitos humanos de todos os cidadãos brasileiros estão em jogo.
A administração pública brasileira conta com mecanismos para a redução das burocracias que evitam possibilidades de irregularidades nos fornecimentos de equipamentos e tecnologias, quando a segurança nacional está em jogo. Licitações e outros mecanismos poderiam ser dispensados, com a assistência da promotoria pública, do Judiciário e até dos Tribunais de Conta. Não está se tratando da normalidade, mas de uma visível contestação ao poder público organizado, eleito democraticamente com eleições livres.
Governador Geraldo Alckmin diz que não vai se intimidar com as ameaças do PCC
Os noticiários informam que policiais criminosos estão mancomunados com estas organizações. Como afirmou categoricamente o governador Geraldo Alckmin, as autoridades não podem ficar acuadas com estas ameaças, pelo contrário, trata-se da oportunidade para erradicar o mal pela raiz, fazendo tudo que for necessário.
Todos reconhecem que mesmo as legítimas manifestações populares estão sendo utilizadas por vândalos que não respeitam o patrimônio público e privado. É preciso preservar o direito da população e das instituições privadas, ou estaremos sob o império da anarquia.
Lamentavelmente, existem forças organizadas da sociedade, como ensinava o professor de sociologia Heraldo Barbuy, que não deveriam ser utilizadas, mas, quando necessário para a salvaguarda dos interesses mais amplos da população, elas precisam e devem ser acionadas.
Se estas forças organizadas, que contam com o monopólio do uso legal do poder de polícia, não forem utilizadas, as autoridades estarão desmoralizadas, sendo mais conveniente que renunciem. O poder existe para ser utilizado, e quando isto não ocorre, ele desaparece consumido pela inércia.
O noticiário internacional está focado sobre o Brasil, tanto pelas manifestações públicas, eventos esportivos internacionais, bem como a elevada incidência da criminalidade, infelizmente. Se ações corajosas não forem tomadas, já não basta os discursos e as declarações para atender a esta ansiedade e reverter o quadro.
A sofrida população brasileira, vítima destes poucos maus criminosos, está a ponto de não aguentar mais, esperando que as autoridades tomem as providências drásticas e necessárias, pois será muito pior se tiver que fazer a justiça pelas próprias mãos.
Não há mais tempo a perder, é preciso ação bem planejada, que vá ao fulcro onde estão as origens destes comandos criminosos.
15 de outubro de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política | Tags: artigo de Takamitsu Sawa da Universidade de Shiga, dúvidas sobre a eficácia da Abeconomics, o que poderia recuperar a economia japonesa
Um artigo bem articulado de Takamitsu Sawa, presidente da Universidade de Shiga, foi publicado no The Japan Times expressando pesadas dúvidas sobre a eficácia da Abeconomics para a recuperação da economia japonesa, apesar do sucesso popular até hoje alcançado. O autor relata que até o final do século 20, o Japão teve que reconstruir com sucesso o país derrotado na Segunda Guerra Mundial, com avanços industriais que foram comandados pelo MITI – Ministério de Comércio Exterior e Indústria japonesa. Em 1993, o Banco Mundial publicava um artigo falando do milagre no Leste Asiático, comandado pelo Japão. O mesmo foi alcançado com políticas econômicas e sociais adequadas, conseguindo igualar-se aos países desenvolvidos do Ocidente.
Segundo o autor, a recessão japonesa começou em 1991, e mesmo com as políticas governamentais não foi possível evitar a desaceleração do crescimento e a deflação. Junichiro Koizumi tinha alertado no ano 2000 que sem reformas substanciais não haveria como recuperar o crescimento com a consolidação do regime democrático, utilizando basicamente os mecanismos dos mercados livres e competitivos. Ainda que se tenha alterado muito, Koizumi não conseguiu efetuar as reformas indispensáveis, resultando em fracasso. A atual administração de Shinzo Abe, que começou pela segunda vez em dezembro de 2012, tem como meta acabar com a deflação e voltar ao processo de crescimento com a identificação de setores estratégicos para tanto.
Takamitsu Sawa
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15 de outubro de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, Notícias, Política | Tags: artigo do Foreign Affairs, os perigos reais da China para os EUA, publicação do Council of Foreign Affairs
É evidente que uma potência econômica e militar como os Estados Unidos, a mais importante do mundo, precisa contar com grupos que fiquem estudando todas as possibilidades de evolução dos seus problemas de segurança nacional, que afetam também os seus muitos aliados. A China é hoje o contraponto aos Estados Unidos e seus aliados asiáticos, tanto pelo seu surpreendente crescimento econômico das últimas décadas como pelo aumento de sua influência nos mares que as cerca, onde existem muitas disputas territoriais, inclusive sobre ilhas estratégicas. Ainda que estes problemas venham sendo estudados com muito cuidado, o fato é que depois de diversos erros dos Estados Unidos no Iraque, no Afeganistão, além dos infindáveis problemas que enfrentam no Oriente Médio, enfraqueceu as possibilidades de elevados gastos militares dos norte-americanos na Ásia, gerando dificuldades adicionais. Não chega ainda ao nível da Guerra Fria que havia com a antiga URSS – União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, mas é preocupante.
Um artigo recente de Avery Goldstein, que ocupa como professor a cadeira Devid M.Knott do Global Politics and International Relations e Director of the Center for the Study of Contemporary China na University of Pennsilvania, foi publicado no Foreign Affairs, sendo um resumo do publicado no International Security, da primavera deste ano no hemisfério norte.
Avery Goldstein
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15 de outubro de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política | Tags: artigo no suplemento Economix do The New York Times, aumento das preocupações com os políticos, caso brasileiro, mais que a tradicional preocupação com a economia
Um interessante artigo foi publicado no suplemento Economix do The New York Times sobre as mudanças detectadas pelas pesquisas de opinião. Era tradicional que o comportamento da economia fosse a preocupação principal dos eleitores, mas neste mês de outubro o comportamento do Governo/Congresso/Políticos acabou superando os relacionados com a economia em geral, bem como o desemprego e o trabalho, como foi constatado numa pesquisa da Gallup. Isto significaria uma mudança das preocupações que vinham se mantendo por um longo período entre os eleitores, que se transformaram num fator considerado em todas as eleições em todos os países pelos candidatos e seus assessores.
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15 de outubro de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política, webtown | Tags: adaptações dos novos investimentos japoneses, apesar do gigantesco projeto Delhi – Mumbai, baixa compreensão dos japoneses sobre a Índia, os problemas políticos
Um dos problemas comuns entre o Brasil e a Índia é a falta de explicações dos seus problemas no exterior. Um simpósio organizado em Tóquio pelo Keizai Koho Center com jornalistas indianos permitiu suprir parte desta lacuna, assunto que foi divulgado pelo The Japan Times num artigo elaborado por Takashi Kitazume, procurando mostrar o potencial da crescente classe média em expansão naquele país. Participaram das exposições Sankhadip Bas, do diário Anandabazar Patrika, Bharat Bhushan, do Conselho Indiano de Pesquisas em Ciências Sociais, Subhomoy Bhattacharjee, do Indian Expres, e Kaushik Mitter, do Asian Age.
Como é sabido, a Índia e o Japão firmaram um acordo entre seus governos onde o Japão ajuda na implementação de um corredor de exportação de Delhi a Mumbai, suprindo uma das grandes dificuldades de infraestrutura do país. Muitas empresas japonesas estão presentes na Índia, mas somente agora começam a entender as mudanças de comportamento daquele mercado, e os jornalistas procuraram esclarecer os problemas que enfrentam, inclusive com as próximas eleições que podem mudar a orientação do atual governo, que não vem contando com elevado prestígio na condução de sua gigantesca economia. A Índia, que também sofreu uma desaceleração no crescimento de sua economia, ainda não conta com um plano como o que vem sendo elaborado pela China.
Subhomoy Bhattacharjee (right) of the Indian Express daily discusses the Indian economy during a symposium in Tokyo, as Kaushik Mitter of Asian Age listens. | SATOKO KAWASAKI
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14 de outubro de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias | Tags: lojas virtuais, notícia no Nikkei, plataforma para venda pela internet Rakuten
A Rakuten é uma empresa que funciona como uma plataforma, sendo a mais ampla no Japão, e continua ampliando suas atividades em todo mundo. Um artigo publicado no jornal econômico Nikkei informa que ela pretende ampliar da atual 535 lojas virtuais para 1.500 nos próximos 12 meses, depois da visita do seu Senior Executive Officer, Masatada Kobayashi, a São Paulo. A empresa começou a suas atividades no Brasil em abril de 2013, e já está em entendimento com outras 300 em andamento. Pretende atingir 20.000 lojas online até 2018, trabalhando com os mais variados produtos.
Ela planeja os fatores que determinam o sucesso de suas lojas populares como de calçados, móveis e outros itens que estão vendendo bem, dividindo os seus conhecimentos com os parceiros. As suas vendas globais, segundo suas informações, estão crescendo a uma inacreditável taxa de cerca de 20% ao mês, que soa exagerada para um mercado que mesmo tendo uma base baixa não aparenta crescer a este ritmo, o que poderia ser um erro com a anual.
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