Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

Estudantes de Origem Modesta em São Paulo

13 de outubro de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Editoriais, Notícias | Tags: curso superior como na FGV, destaques e isolamentos, experiências passadas, reportagem da Folha de S.Paulo sobre estudantes de origem modesta

É lamentável que o assunto dos estudantes de origem nas famílias modestas que frequentam os cursos da FGV tenha se tornado um destaque que mereceu um artigo de Sabine Righetti na Folha de S.Paulo. A educação sempre foi um mecanismo de ascensão social, notadamente quando de nível superior efetuado em instituições consideradas de qualidade. No passado, os cursos básicos e intermediários públicos eram considerados entre os melhores em São Paulo, e muitos estudantes descendentes de migrantes vinham para esta Capital, do interior, de outras regiões brasileiras ou do exterior, para frequentá-los com sacrifícios mil. Mesmo sem efetuarem os chamados cursinhos, passavam pelos vestibulares. Tudo isto era considerado natural, e se habilitavam a frequentar os melhores cursos disponíveis, como da Universidade de São Paulo, inclusive nos cursos noturnos, trabalhando de dia para o seu sustento. Hoje, existem bolsas até nas instituições privadas, e estes estudantes mais humildes acabam se destacando pelo seu empenho natural, pois se agarram a estas oportunidades de ascensão social e realização pessoal.

O assunto deveria ser considerado rotineiro não merecendo especial destaque. Isto não acontece somente em São Paulo ou no Brasil. A mobilidade social é um mecanismo pelo qual os mais capacitados tendem a ascender, e a educação é fundamental. Os que nasceram em berços esplêndidos, em algumas gerações podem cair para patamares inferiores, com os dispêndios dos patrimônios que foram acumulados pelos seus ascendentes. O que parece vital é que a sociedade se mantenha aberta para estes movimentos.

0,,20728305-EX,00Telecom_Bretagne_campus_rennes

Campus da Universidade de São Paulo e do ITA – Instituto Tecnológico de Aeronáutica

Leia o restante desse texto »


Reportagem Sobre o Mercado de Carne Canina na Ásia

13 de outubro de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: artigo sobre o assunto no suplemento Ilustríssima da Folha de S.Paulo, elaborado por Kate Hodal, tentando entender a aversão, tradução e complementos de Francesca Angiolillo

Um longo artigo elaborado por Kate Hodal foi publicado no suplemento Ilustríssima do fim de semana da Folha de S.Paulo. Tenho também restrições ao consumo de carne canina, talvez por uma questão cultural, nas não consigo ver claramente por que a sua aversão acentuada, quando comparada com outros animais que também eram domésticos. Hoje, existem produções maciças de frangos, porcos, bovinos, cabras, perus, coelhos, cavalos, peixes e uma grande infinidade de outros animais, que no passado eram domésticos, mas passaram a ser fornecedoras de proteínas, que só sofrem restrições de vegetarianos. Conheci pequenos sitiantes que chamavam suas vacas, cavalos e outros animais pelos seus nomes. No antigo meio rural brasileiro, muitas aves e pequenos animais conviviam pela casa e seus arredores, de forma muito semelhante com os cães.

É possível que os cães tenham muitas relações afetivas como os seres humanos, havendo também felinos, como gatos, aves, como papagaios e outros, e até cágados e outros animais que são apreciados em suas companhias com as crianças. Para mim, há atualmente um exagero nos cuidados com estes animais, fazendo com que as lojas que oferecem produtos para os pets, as clínicas que cuidam de suas saúdes e manutenção estejam lotados, no Brasil como no exterior. Os gastos com os mesmos acabam sendo superiores quando comparados com as crianças, que continuam aos milhares abandonados sem merecerem adoções sempre burocratizadas. Muitos se dedicam à defesa dos animais, principalmente os em riscos de extinção o que é considerado altamente meritório.

animaisabandonados_urg

Leia o restante desse texto »


Entrevista de Lakshimi Mittal na Folha de S.Paulo

13 de outubro de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: maior empresário siderúrgico do mundo, o problema no Brasil, suas avaliações do mercado mundial

Quando a Folha de S.Paulo entrevista Lakshimi Mittal, CEO do maior grupo siderúrgico do mundo, há que se prestar atenção às suas informações, ainda que ela tenha sido prestada pelo e-mail, com todo o cuidado. Como todos os grandes empresários, com tradição familiar no setor industrial pesado, revela um otimismo moderado com uma visão de longo prazo. Pois, na realidade, a China, hoje a maior produtora de materiais siderúrgicos, com capacidade para um bilhão de toneladas ano, está utilizando somente 70% de sua capacidade, situação que não é muito diferente em todas as partes do mundo, mas voltado basicamente para o mercado interno. Ele acredita que a China vai continuar a demandar produtos siderúrgicos, notadamente na demanda para a infraestrutura e produções que devem ocorrer no Oeste chinês, menos desenvolvido que a parte litorânea.

A grande marca dos empresários do setor pesado é que possuem uma visão ampla, dando importância para o desenvolvimento tecnológico, fundamental para o que acontecerá no futuro de muitas décadas, ainda que considerem as situações presentes. E o setor siderúrgico, apesar das dimensões dos seus investimentos, passa por um período de grandes transformações com novos produtos voltados para as condições atuais, que exigem economia de energia e desafios para a exploração de recursos menos poluentes em condições mais difíceis. A indústria pesada, pela sua natureza, não conta com flexibilidades para mudanças rápidas, pois seus investimentos demandam anos para se efetivar, o mesmo acontecendo com suas desmobilizações.

Lakshmi-Mittal_1827147clogo acelor mittal[1]

Lakshimi Mittal

Leia o restante desse texto »


Surpreendente Programação na Sala São Paulo

13 de outubro de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: Beethoven e Verdi, coros da Osesp e Acadêmico, ótima programação na Sala São Paulo, peças de André Mehmari, regência de Isaac Karabitchevisky, Sinfônica Heliópolis

Na Paulicéia Desvairada atual e no contexto de um mundo hoje envolvido em calamitosos problemas, no feriado de Nossa Senhora Aparecida, uma plateia privilegiada foi contemplada com um programa de raro deslumbramento, algo totalmente fora do comum. O coral da Osesp – Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo em conjunto com o coral Acadêmico, com o apoio da Sinfônica Heliópolis, que se encontra em ascensão, criada na favela do mesmo nome, magnificamente regido pelo consagrado maestro Isaac Karabitchevisky, ofereceu um consagrador concerto, comovente sob todos os aspectos. Teve o dom de provocar a lavagem da alma de todos quantos estavam na plateia, uma experiência próxima da religiosa.

O ponto alto foram as Quatro Peças Sacras de Giuseppe Verdi, compreendendo Ave Maria, Stabat Mater, Laudi Alla Vergine Maria, Te Deum, raramente tocadas no seu conjunto. Sublime, confortante, de rara beleza, com todos os dois coros preparados pela maestrina Naomi Munakata e pelo maestro Marcos Thadeu. Algo raro de se assistir, com a ajuda da jovem Sinfônica de Heliópolis, que está sendo reconhecida no seu esforço de pessoas humildes, regida com competência por Isaac Karabtchevsky, que conta com uma larga experiência e um consagrado nome. Uma peça para revigorar qualquer pessoa que esteja sobrecarregada com os problemas do duro cotidiano. Algo como uma ressurreição, comovente, como poucas vezes apreciada pelos que atendem regularmente as apresentações na Sala São Paulo, considerada pelos especialistas como uma das melhores do mundo.

programa52_coro_da-_osespmaxresdefault

Coro da Osesp com a Naomi Munakata, Coro Acadêmico da Osesp com Marcos Thadeu

SINFNI~1

Sinfônica Heliópolis com Isaac Karabtchevsky

Leia o restante desse texto »


Seminários Folha Sobre Mobilidade Urbana

13 de outubro de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Economia, Editoriais, Notícias, Política, webtown | Tags: exemplos internacionais, o problema do transporte no Brasil, problema dos zoneamentos residenciais e dos empregos, transportes coletivos e de autos particulares

A Folha de S.Paulo também aderiu ao sistema de promover seminários sobre determinados assuntos, para depois publicar um suplemento, conseguindo publicidade abundante voltado para um público interessado neles. O desta semana refere-se à mobilidade urbana, uma das reivindicações das manifestações populares que começaram em junho deste ano. Diante do inusitado aumento de veículos, principalmente automóveis de uso particular, em detrimento ao transporte público, sem que a infraestrutura para tanto fosse providenciada, provocou-se um aumento do tempo gasto pela população para os deslocamentos indispensáveis de suas residências para os locais de trabalho e em condições precárias.

Especialistas foram reunidos num debate promovido pelo jornal, e o assunto acabou merecendo o suplemento, com abundante publicidade, que ajuda no difícil equacionamento econômico-financeiro que está sendo enfrentado por parte substancial da imprensa escrita não somente no Brasil, mas em todo o mundo. Dois aspectos parecem se destacar nestas discussões, que também envolvem exemplos de outras cidades. Uma seria a necessidade de um novo planejamento da ocupação das cidades, aproximando os locais de trabalho das residências, minimizando a necessidade de demorados deslocamentos. Outro seria a prioridade para o transporte coletivo, pois até o momento o aumento de veículos particulares para uso de um número limitado de pessoas veio sendo privilegiado, considerando que a indústria automobilística teria um forte impacto sobre os demais setores econômicos na promoção do desenvolvimento.

13284959

Especialistas sugerem pedágios nas marginais (Foto: Moacyr Lopes Junior/Folhapres)

Leia o restante desse texto »


Os Problemas da Desindustrialização Prematura

12 de outubro de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: a industrialização e o aumento da produtividade, caso do Brasil, desindustrialização cada vez mais prematura, problemas decorrentes

O conhecido professor de ciências sociais Dani Rodrik, do Institute for Advanced Study, Princeton, New Jersey, USA, apresenta no seu artigo divulgado pelo Project Syndicate um instigante problema da desindustrialização cada vez mais prematura nos países emergentes, inclusive no Brasil. Ele faz um rápido apanhado histórico mostrando que desde a Revolução Industrial, que começou na Grã-Bretanha, o pico do percentual do emprego industrial ocorreu antes da Segunda Guerra Mundial, quando atingiu 45% do total dos empregos. Já em 1970 estava em torno de 30%, e atualmente encontra-se em menos de 10%, mas ajudou no aumento da produtividade da mão de obra, que marcou o seu processo de desenvolvimento.

Ele cita outros dados dos países desenvolvidos, onde os Estados Unidos cuja indústria empregava menos de 3% da força de trabalho no início do século XIX, atingiu 25-27% no terço médio do século XX, e está absorvendo menos de 10% nos últimos anos. Na Suécia, chegou-se a um pico de 33% em 1960, e mesmo na Alemanha, considerada a economia industrial mais forte do mundo, o seu pico foi em torno de 1970, com cerca de 40% do emprego. Segundo Robert Lawrence, da Universidade de Harvard, a desindustrialização a desindustrialização é um fenômeno comum e antecedeu a recente onda de globalização econômica.

filme-tempos-modernos-17TRABAL~1Ballast-manutencao-Industria-Automotiva1

Leia o restante desse texto »


Corrida Tecnológica Pelo Carro de Hidrogênio

11 de outubro de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: diversas empresas na corrida pelo carro de hidrogênio, marcas japonesas, possibilidades dos próximos anos, problemas na rede de abastecimento, redução dos preços

Uma reportagem elaborada por Alan Ohnsma na Bloomberg foi publicada pelo The Japan Times informando que as empresas japonesas devem apresentar no próximo mês na Tokyo Motor Show suas versões dos carros movidos a hidrogênio, que já estão se tornando frequentes. Todos sabem que eles são menos poluentes, mas ainda seus custos atuais são proibitivos, esperando-se que em 2015 já estejam no mercado nos Estados Unidos, Japão e na Europa. A Toyota entendeu que o hidrogênio é a melhor alternativa à gasolina, como outras montadoras. As pesquisas começaram no ano 2000, e nesta semana um pequeno veículo sedan deverá estar disponível para o test drive.

Este automóvel apresenta uma rápida aceleração e o seu manuseio parece adequado, e os engenheiros da Toyota estão trabalhando para transformá-lo no carro da próxima geração de veículos. Isto está acontecendo também com a Honda, Hyundai, Daimler como a GM, que investem bilhões de dólares nestas pesquisas. As células de combustíveis ganharam prioridade desde 1990, diante da grande disponibilidade de hidrogênio, que também é de baixa geração de carbono. São conhecidos pela sigla FCHV que seriam os veículos híbridos movidos com células de combustíveis. Os críticos afirmam que o veículo não é suficientemente limpo, pois se utiliza o gás natural para a produção do hidrogênio, além de serem de custos elevados.

zx4120913

Leia o restante desse texto »


Isidoro Yamanaka e a Herança Cultural de um Nikkey

11 de outubro de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Economia, Editoriais, Livros e Filmes, Notícias, Política | Tags: agrônomo com atuações em diversos níveis, uma biografia de Isidoro Yamanaka

Acabei de receber um livro com muitas informações importantes, escrito pelo meu amigo Isidoro Yamanaka, agrônomo, que é a sua biografia que leva o título “Herança Cultural de Um Nikkey – Brasil e Japão”, editado pela Editora Paulo’s, 2013, São Paulo. Só tive tempo para uma primeira folheada, o suficiente para notar que tem um rico conteúdo que merece uma leitura com todo o cuidado. Nascido em Bastos, em 1935, entre outros episódios importantes, relata os problemas que ocorreram depois do término da Segunda Guerra Mundial, onde seu pai era um dos alvos preferenciais dos terroristas que acreditavam que o Japão ganhou a guerra, considerando traidores outros que pensavam de forma diferente. A região estava entre as mais dramáticas do Brasil onde estes lamentáveis acontecimentos ocorreram. Toda a sua vida foi dedicada até agora à agricultura e os intercâmbios com o Japão.

Ele atuou em variadas frentes, inicialmente ajudando o seu pai nas atividades de recepção dos novos imigrantes vindos do Japão depois da guerra, muitos deles acolhidos pela CAC – Cooperativa Agrícola de Cotia, que lamentavelmente acabou dissolvida por um amplo conjunto de causas. Formado em agronomia pela consagrada Escola de Agronomia Luiz de Queiroz, criou relacionamentos importantes, atuando tanto no governo do Estado de São Paulo, como no nível federal. Seu profundo relacionamento com importantes autoridades, onde pode ser destacado o ministro Michio Watanabe, permitiu que contribuísse de forma notável num dos projetos mais importantes de cooperação bilateral, que foi o do desenvolvimento dos cerrados brasileiros.

yamanaka

Leia o restante desse texto »


Turismo Internacional dos Chineses

9 de outubro de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: chineses como turistas do mundo, foram antecedidos pelos americanos e japoneses, problemas de culturas no comportamento

Um artigo escrito por Dan Levin no The New York Times foi publicado em português no suplemento da Folha de S.Paulo, informando que turistas chineses estão circulando por todo o mundo, em grande quantidade, chegando a criar problemas com seus hábitos que podem diferir dos países que visitam, ainda que acabem proporcionando receitas em moedas estrangeiras. Isto se acentuou na última década no Japão, mas, com os problemas de disputas de ilhas no Pacífico, hoje estão mais intensos nos Estados Unidos. Mas também são notados na Europa como em todas as partes do mundo que apresentam atrações turísticas. Trata-se de um fenômeno que já ocorreu antes com os japoneses e antes ainda com os norte-americanos, depois da Segunda Guerra Mundial.

Os novos ricos, ainda não habituados com as culturas de comportamento que prevalecem nos países visitados, acabam cometendo atos que chocam os habitantes locais, que acabam atribuindo muitos deles à falta de uma educação apropriada. Na realidade, uma parte grande destes turistas é proveniente de áreas pouco desenvolvidas culturalmente, notadamente no que se refere ao conhecimento dos hábitos em outros países. Vendo hoje as lojas de cidades como Nova Iorque, mesmo em áreas de comércio mais sofisticado, nota-se uma verdadeira invasão de chineses adquirindo produtos de alto luxo.

1-20121114-14778-10764-picchinese-tourists-hermes-store-china-elite-focus

Leia o restante desse texto »


Intensificação dos Entendimentos Asiáticos e no Pacífico

9 de outubro de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política, webtown | Tags: ampla divulgação na imprensa, base no ASEAN, diferenças entre países, disposição para acelerar seus entendimentos possíveis, reuniões do TPP e da APEC

Muitos líderes asiáticos, envolvendo também os que se encontram na bacia do Pacífico, estão realizando intensas reuniões em Bali, na Indonésia, base de um importante grupo que se reúne no ASEAN – Associação dos Países do Sudeste Asiático, que congrega 12 países. Procuram intensificar o comércio entre os seus membros, utilizando de um lado a TPP – Transpacific Partnership, composta de 12 países que ganhou uma aceleração nos entendimentos com a adesão do Japão, que também pensa aproveitar o mecanismo para recuperar a sua economia de um longo período de baixo crescimento. De outro, procura-se intensificar entendimentos semelhantes na APEC – Cooperação Econômica Ásia – Pacifico que reúne 21 países. Evidentemente, existem países que fazem parte de muitos acordos, havendo outros que somente de alguns.

Muitos analistas entendem que a TPP – Transpacific Partnership teria objetivos mais geopolíticos, tentando ser um contrabalanço à China que não faz parte dela, diante do aumento de sua importância econômica e recentemente militar. Mas, mesmo com estas diferenças, existem interesses econômicos e comerciais, cujos fluxos procuram melhorar com a redução das barreiras alfandegárias e outras, tarefa que deveria ser realizada mundialmente pela OMC – Organização Mundial de Comércio, cujos entendimentos encontram-se bloqueado desde da Rodada Doha.

cooperacao-economica-da-asia-e-do-pacificoOmc-logoTPP-banneruntitled

Leia o restante desse texto »