17 de setembro de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: cursos do MIT traduzidos para o português, possibilidades de aulas adaptadas para o português de Salman Khan, suplemento sobre aula hi-tech
Estão se ampliando os horizontes da educação utilizando a alta tecnologia, como consta do suplemento Educação do jornal O Estado de S.Paulo da edição de hoje, que pode ser acessado pelo http://www.estadao.com.br/educacao. Também existem as mais de 600 aulas mais sofisticadas e didáticas como do consagrado Salman Khan, que se tornaram acessíveis gratuitamente em português, graças à Fundação Lehmann e seus parceiros pelo http://www.fundacaolemann.org.br/khanportugues/#o-programa. O MIT dos Estados Unidos oferece também muitas aulas dos seus cursos de graduação e pós-graduação, que podem ser traduzidos do http://ocw.mit.edu/courses/translated-courses/portuguese/ se acessado pelo Google Chrome. Portanto, para as novas gerações dos que tiram partido da internet abrem-se muitas novas formas de completar as lacunas ainda existentes na educação brasileira.
O Suplemento de O Estado de S.Paulo menciona algumas escolas que já tiram partido das facilidades possíveis com o uso da tecnologia digital, informando que necessitam investir nos professores que tenham treinamentos adequados para uso de todas as suas possibilidades. Estes meios estão permitindo trazer para as aulas o que não era possível somente com os livros e as aulas preparadas tradicionalmente pelos professores. Mas lembra que somente a tecnologia não resolve todos os problemas, havendo necessidade de uma definição da orientação como o adequado preparo dos professores e dos meios que serão utilizados.
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16 de setembro de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política, webtown | Tags: artigo de Fidel V. Ramos sobre o ASEAN, artigo no Project Syndicate, contraponto à China, participação dos Estados Unidos
Fidel V. Ramos foi presidente das Filipinas e é membro do Grupo de Pessoas Eminentes da ASEAN – Associação os Países do Sudeste Asiático que está rascunhando as diretrizes para a Carta desta organização. Ele apresentou um artigo que foi publicado no Project Syndicate colocando de forma aguda e enfática pontos cruciais para estes entendimentos, numa linguagem que nem sempre pode ser entendida como diplomática. Ele menciona que a China vem apresentando reclamações territoriais sobre mares do Sul e do Leste Asiático, criando conflitos com as Filipinas, Vietnã e Japão, impedindo a segurança regional indispensável para o planejamento dos investimentos, o que provoca uma competição militar não declarada com os Estados Unidos para que haja um contrapeso.
Ele utilizou as declarações do vice-presidente dos Estados Unidos Joe Biden que estariam alocando atenção e recursos para a região a fim de assegurar a sua estabilidade e segurança. Isto visaria gerenciar os conflitos de forma pacífica. Sem dúvida, estas declarações são duras, mostrando as diferenças de opinião que existem com a China. Fidel V. Ramos vê as ações internacionais para formar uma comunidade regional semelhante à europeia, com pleno direito diplomático e econômico, que os líderes regionais esperam que esteja concluído em 2015. Visaria para a região um desenvolvimento sustentável voltada para o exterior, resistente, pacífico, estável e próspero. Seriam objetivos ousados que necessitariam de ajustes que deverão envolver duras negociações entre os países, com dimensões e características diferentes.
Fidel Valdez Ramos
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16 de setembro de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: acesso ao texto completo, do aumento quantitativo para o qualitativo nas relações bilaterais, Embaixador Edmundo Fujita entrevistado pelo The Korea Herald
O embaixador Edmundo Fujita encontra-se em seu atual posto em Seul na Coreia do Sul há mais de quatro anos. Desde o ano 2000, as exportações brasileiras aumentaram quatro vezes e as importações em até oito vezes neste comércio bilateral, segundo o artigo publicado pelo The Korea Herald, o jornal mais tradicional publicado em língua inglesa naquele país. Uma parte substancial deste incremento contou com a ativa participação deste diplomata brasileiro, que concedeu uma entrevista àquele jornal. Agora, além do aspecto quantitativo, as relações bilaterais caminham para uma mudança qualitativa.
Todos sabem que o embaixador Edmundo Fujita ocupou diversas posições importantes no Itamaraty, sendo por longo tempo o principal responsável pelo relacionamento do Brasil com toda a Ásia, como diretor geral do departamento voltado para aquela importante região que ganhou maior notoriedade mundial nas últimas décadas. Na entrevista concedida, ele menciona o aumento visível desde 2009, e ressalta que a Coreia do Sul e o Brasil devem consolidar suas cooperações nas áreas de ciência e tecnologias avançadas. A entrevista foi concedida na Embaixada Brasileira em Seul que se localiza numa área privilegiada no bairro de Samcheong-dong, em Seul, em frente ao mais importante patrimônio histórico da Coreia do Sul. Ela pode ser acessada no: http://www.koreaherald.com/view.php?ud=20130915000306, na sua íntegra, ainda que em inglês.
Embaixador Edmundo Fujita
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16 de setembro de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: Ajinomoto e Daikin, anúncios de grandes grupos como a Hitachi, Mitsubishi Eletric, novos investimentos privados | 2 Comentários »
Quem acompanha o noticiário dos jornais como o Valor Econômico observa algumas mudanças no comportamento das empresas japonesas com relação ao uso da mídia brasileira. O gigantesco grupo Hitachi vem publicando anúncios de grande porte, com caráter institucional, o que também é feito por suas grandes concorrentes mundiais. Na edição de hoje, constam três notícias relacionadas com iniciativas de grandes grupos japoneses, ainda que em setores diferentes. A Mitsubishi Eletric anuncia que, mesmo tardiamente, ingressa no mercado de elevadores, para competir com as multinacionais ThyssenKrupp, Atlas-Schindler e Otis, pois seus equipamentos são de destacada qualidade, que começaram pelo mercado japonês e se estenderam por todo o mundo.
Os equipamentos japoneses costumam se destacar pela sua precisão como pela economia de energia que consomem. A Daikin anuncia que abrirá uma fábrica em Manaus para produzir equipamentos de ar condicionado como outras voltadas à redução do consumo de energia em edifícios brasileiros, que estão bastante atrasados neste segmento. E a Ajinomoto que já atua há tempos no mercado de produtos alimentícios anuncia a expansão de suas atividades utilizando a marca Satis para ampliar o seu espaço no varejo, inclusive do molho de soja conhecido como shoyu, que não se restringe mais à culinária de origem japonesa.
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16 de setembro de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: artigo de Tania Singer no Project Syndicate, avanços nos conhecimentos de neurociência, limitações das preocupações econômicas
Este site vem insistindo que as hipóteses restritas de alguns setores acadêmicos que os seres humanos se movem concentrados nos seus interesses econômicos não corresponde à realidade. Somos mais complexos e movidos por interesses de diversas naturezas. Um brilhante artigo de Tania Singer, diretora do Departament of Social Neuroscience, Max Planck Institute for Human Cognitive and Brain Sciences, publicado no Project Syndicate, ilustra muito bem este assunto, que encontra muitas comprovações com o auxílio de outros conhecimentos. Segundo ela, a humanidade enfrenta problemas globais como as mudanças climáticas, os esgotamentos de alguns recursos naturais, a crise financeira internacional, as deficiências de educação e saúde, os problemas da pobreza em muitas regiões, da insegurança alimentar de grandes segmentos da população e todos os desafios relacionados com o convívio pacífico de diferentes povos.
As políticas econômicas implementadas pelos diversos países não conseguem superar os problemas existentes. Muitos indivíduos acabam isolados, numa sociedade muito fragmentada, fazendo com que doenças relacionadas ao estresse encontrem em ascensão, sem que os sistemas de governança não sejam capazes de melhorar a situação. Tudo indica que abordagens novas devem ser tentadas, começando com mudanças fundamentais na forma de motivação humana e cognição que ainda não estão suficientemente reconhecidos.
Tania Singer
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16 de setembro de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: artigo do New York Times sobre seleção de gênios em países distantes, o caso Battushig Myanganbayr da Mongólia, o MOOC do MIT
Um importantíssimo artigo foi publicado por Laura Papano, uma jornalista especializada em educação, no The New York Times. Ela se refere ao programa do MIT – Massachusetts Institute of Technology chamado MOOC – Massive Open Online Course, de educação à distância onde o mongol Battushig Myanganbayar que mora em Ulan Bator, então com 15 anos, conseguiu a pontuação máxima com outros 340 estudantes entre 150 mil, um grupo que equivale ao nível de segundo ano do curso de Circuitos e Eletrônica do MIT. Este curso é oferecido pela Internet quase livre para qualquer pessoa. Ele foi considerado gênio e será atraído para fazer seus estudos nos Estados Unidos diante de um projeto que apresentou. A jornalista foi entrevistá-lo na Mongólia, num bairro de classe média, onde uma parte substancial da população é considerada ainda nômade, e ela levou algumas modestas parafernálias eletrônicas que lhe foram encomendadas.
Na sua residência, ele montou um sistema, mas ainda não estava satisfeito por exigir muitos fios, que poderiam ser transformados em wireless, que permitiria alertas com sirene sobre o tráfego que ele simulava, permitindo que crianças como sua irmã e amigos fossem alertadas. Ele não é uma pessoa interessada no que é comum em sua idade como músicas e livros, preferindo engenharia eletrônica. O seu projeto foi enviado por vídeo pelo You Tube, bastando para tanto que se disponha de um simples celular.
Instituto de Tecnologia de Massachusetts
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15 de setembro de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: adaptações das lições japonesas, diversificações, formação dos grandes grupos, mudanças necessárias na Coreia do Sul
Tudo indica que nem tudo que é bom continua para sempre, como o que é ruim também seja permanente. Um interessante artigo publicado pelo jornal econômico japonês Nikkei mostra que mesmo numa econômica ágil como a da Coreia do Sul mudanças vão se tornando necessárias permanentemente. Todos sabem que para acelerar o desenvolvimento daquele país, alguns poucos grandes aglomerados foram formados, parcialmente copiando que tinha acontecido no Japão. Foram bem sucedidos em casos como a Hyundai, Samsung e LG, bem como a estatal POSCO, para se tornarem competitivas no mundo, com suas marcas reconhecidas nos mais avançados mercados internacionais. No entanto, sempre parec necessário que se admita uma concorrência interna mais intensa com a multiplicação de grupos de pequenos e médios portes que sejam ágeis no aproveitamento de alguns nichos do mercado, bem mudanças nos seus modelos de negócios.
Cita-se o caso das motocicletas, onde os produtos com tecnologias de ponta estão ocupados por estrangeiros como os japoneses, ao mesmo tempo em que os de baixos custos estão sendo fornecidos pelos chineses. Como a Daelim coreana ocupava 51% do mercado e caiu 14% nos últimos três anos, as autoridades coreanas estão preocupadas. Algo parecido também está ocorrendo o mercado de automóveis com a importação de modelos de elevado luxo. Inclusive a siderurgia POSCO que detém 54% do mercado local em 2012, caiu 7% com relação a 2009.
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15 de setembro de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: caso de Paragominas, conhecimento da floresta, depois do faroeste a chegada da disciplina
Um artigo publicado no The Economist dá uma noção parcial e mais recente do que aconteceu na ocupação de parte da Amazônia, com exemplos da região de Paragominas, mostrando que pioneiros tinham conseguido chegar à condição de classe média, com muito sacrifício. E agora estão sendo obrigados a procurar uma maior eficiência nas suas produções de forma sustentável, diante da inconveniência na continuidade da derrubada das florestas. É um aprendizado duro sem se levar em consideração toda a evolução que veio ocorrendo ao longo de muitas décadas, certamente mais de 50 anos. Para quem teve a oportunidade de acompanhar algumas histórias semelhantes por um período mais longo poderia fazer uma avaliação mais completa de todo o drama vivido, que se constituíram em longos e duros aprendizados, dentro das limitações de cada época.
Meu primeiro contato ocorreu em torno de 1960 com um projeto de colonização privada em Açailândia, antes mesmo da construção da rodovia Belém-Brasília. Já havia um pequeno projeto dos primeiros pioneiros que se aventuravam em direção ao Pará, ainda no Maranhão, sem que o objetivo fosse a pecuária ou a exploração madeireira. Visava somente o aproveitamento dos recursos fundiários, com o sonho que poderia se proporcionar melhores condições de vida para estes pioneiros. Portanto, isto antecedia ao início do desmatamento que provocou a implantação das primeiras unidades de pecuária na região de Paragominas. Pouca noção se dispunha sobre o manuseio da floresta, mas o Brasil já contava com uma legislação avançada, mas pouco respeitada que impunha que na Amazônia 50% das áreas deveriam ser preservadas como reservas e nem se cogitava da exploração das suas melhores madeiras. O que se dispunha eram experiências como a da fracassada Forlândia para a produção de borracha e núcleos como Tomé-Açu que serviu para a concentração de imigrantes japoneses que se encontravam na Amazônia durante a Segunda Guerra Mundial.
Criação de gado em Paragominas e início da construção da rodovia Belém-Brasília
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14 de setembro de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: ampliando a visão sobre a agricultura brasileira, artigo de importantes vozes técnicas do setor, editorial no Valor Econômico
Quando personalidades como Alysson Paulinelli, presidente do Conselho do Futuro; Manuel Otero, representante do IICA – Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura; Maurício Antonio Lopes, presidente da EMBRAPA – Empresa Brasileira de Pesquisas Agropecuárias; Roberto Rodrigues, Centro de Agronegócios da Fundação Getúlio Vargas; e Wagner Furtado Veloso, presidente executivo da Fundação Dom Cabral, juntam seus esforços para publicar um artigo conjunto no Valor Econômico é preciso atentar que algo importante estaria acontecendo. Dois deles já foram importantes ministros da Agricultura, com serviços importantes prestados para o Brasil.
Ninguém duvida também que o Brasil vem aumentando a sua importância no abastecimento mundial, mesmo que todos os países estejam sujeitos às irregularidades climáticas que parecem estar aumentando. O fato concreto é que o Brasil veio desenvolvendo tecnologias que permitiram a eficiente exploração agropecuária do seu extremo sul até atingir os limites da Amazônia, ocupando áreas que antes eram consideradas desfavoráveis para estas atividades, bem como solos do tipo cerrados que não estavam entre os mais férteis do mundo.
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14 de setembro de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: casos diferenciados, destaque efetuado por Yomiuri Shimbun, melhores lugares segundo Japan Today
Muitos consideram que o outono no Japão é a época mais propícia para uma visita, superando até a primavera quando se assiste a florada das cerejeiras. O outono expressaria melhor o espírito dos japoneses, e o jornalista Preston Phro destaca no seu artigo publicado no Japan Today os doze lugares que ele considera os mais imperdíveis em Kyoto, quando as folhas explodem de amarelo e vermelho, criando um clima inusitado e talvez um pouco nostálgico. Acrescente-se ainda a que Yuka Matsumoto apresenta no Yomiuri Shimbun a casa no bairro de Ohara, na antiga capital japonesa, mantida por Venetia Stanley-Smith junto com o seu marido, o fotógrafo Tadashi Kajiyama, que apresenta um aspecto particular de impressionante significado.
Japan Today começa a lista com o templo budista Daitoku, fundado no século 14, onde se encontra o jardim de pedras. Prossegue com o Eikan Salão das folhas de outono, também com o templo budista Seizen. O seguinte seria o Templo Kodai no Kita-no-Mandokoro. Imperdível o conhecido Templo de Kiyomizu constante de qualquer lista que se faça daquela cidade. O seguinte seria o Templo Tofuku com um dos mais antigos portões Zen conhecidos. Genkoan seria o Templo Soto Zen, um dos muitos ramos do budismo. O monte Arashiyam, também dos mais conhecidos de Kyoto, marca a sua presença. O Templo Jingo, no centro de Kyoto, não poderia ser esquecido. O Templo Senyu, do século 9, também uma preciosidade. O Grande Santuário Kitano, do santuário Shinto, também é imperdível. O Santuário Shimogama, considerado obrigatório para os visitantes. E finalmente, o Templo Gio que está no sopé das montanhas que cercam a cidade. Lamentavelmente, este artigo só pode apresentar esta lista, sem considerações mais detalhadas sobre suas características.
Jardim do Templo Daitoku
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