29 de janeiro de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias | Tags: ajustamentos sempre difíceis, medidas monetárias no mundo, o caso do Brasil e do Japão, paradoxo da economia chinesa
Infelizmente, em economia, os ajustamentos para as novas situações são sempre difíceis, acabando por gerar paradoxos que acabam afetando o mundo. Ainda que a China venha sofrendo uma pequena desaceleração, que já passou de uma impressionante taxa de dois dígitos para 7,7% no ano passado, com uma expectativa que o seu crescimento continue elevado em torno de 7,5% ao ano em 2014 quando comparado com o do Brasil, que luta para manter-se num patamar em torno de 2% ao ano, o ajustamento chinês acaba sendo mais dramático. Precisa efetuar uma série de reformas, passando a depender do seu mercado interno, sem contar tanto com as suas exportações. Mesmo dispondo de astronômicas reservas em moeda estrangeiras, e talvez por isto mesmo, acaba sofrendo um refluxo acentuado de investimentos feitos do exterior. Tem ainda um complicador de um sistema bancário paralelo de grande importância.
Os Estados Unidos, como alguns outros países como o Japão e a Inglaterra, vinham provocando políticas desastrosas para os outros países com a chamada easing monetary policy, desvalorizando suas moedas que tinha como contrapartida a valorização das dos outros países. O FED – Banco Central dos Estados Unidos iniciou a sua reversão no ano passado, reduzindo de uma emissão de US$ 85 bilhões mensais para US$ 75 bilhões destinados a compra de títulos públicos, que deverá continuar com reduções como estas de US$ 10 bilhões mensais. Isto, que ainda permanece positivo, já provoca distúrbios com assustadoras desvalorizações das moedas nos países emergentes, que, entre outros problemas, também ficam agravados com os problemas da Argentina e da Turquia.
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29 de janeiro de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, Notícias, Política | Tags: alterações nos livros escolares, anexação de uma antiga resolução do Congresso Norte-Americano na ata das dotações de 2014, combustível na fogueira, declarações do novo chairman da NHK, necessidade de entendimentos em nível elevado
As disputas dos japoneses com os chineses e coreanos sobre ilhas nos mares que circundam o Japão, a China e a Coreia continuam sendo alimentadas por declarações e atos que em nada contribuem para a redução das tensões que poderiam almejar soluções diplomáticas ou arbitradas. O Peru e o Chile aceitaram a arbitragem feita pela Corte de Haia sobre as áreas do Pacífico que eram pretendidas pelos dois países, estabelecendo os limites dos mares territoriais de ambos os países. É verdade que os problemas no Extremo Oriente decorrem de guerras mais violentas, mas sempre estas decisões diplomáticas são preferíveis às tensões que podem resultar em alguns incidentes de maior monta, que em nada contribuem para o mundo que já conta com excessivos problemas.
O novo presidente da rede de televisão estatal NHK do Japão, Katsuto Momii, respondeu numa entrevista a uma questão sobre o chamado “comfort women”, que se refere às mulheres chinesas, coreanas e filipinas que foram utilizadas sexualmente pelas tropas japonesas durante a Segunda Guerra Mundial, e minimizou a sua importância, o que irrita os povos afetados, informando que isto ocorreu não só com os japoneses, mas em outros países até europeus quando havia guerras. Paralelamente, o ministro da Educação, Cultura, Esporte, Ciência e Tecnologia Hakubun Shimomura anuncia que os livros didáticos japoneses serão revisados, explicitando que as ilhas Senkaku e Takeshima, objetos de disputas com os chineses e coreanos do sul, deixando claro que são territórios inerentes do país, quando deveria se constar que estão em litígio.
Katsuto Momii (foto: AP) Hakubun Shimomura
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27 de janeiro de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias | Tags: dificuldades da Valec e das empreiteiras, ferrovias Oeste-Leste, lições a serem extraídas, Norte-Sul
O Valor Econômico, com diversos artigos de André Borges, descreve as dificuldades que estão sendo enfrentadas pela estatal Valec nas construções dos grandes eixos ferroviários, como parte do PAC – Programa de Aceleração do Desenvolvimento. Ligam o Oeste ao Leste da Bahia, de Barreiras a Ilhéus, chamado FIOL – Ferrovia de Integração Oeste-Leste, com 1.022 quilômetros. E o Norte ao Sul de Mato Grosso, de Ouro Verde passando pelo Triangulo Mineiro e chegando ao Estado de São Paulo em Estrela D’Oeste, chamado FICO – Ferrovia de Integração do Centro-Oeste, com 681 quilômetros. Informa-se que os projetos não estavam devidamente detalhados, havendo problemas com o Tribunal de Contas da União. A Valec, originária da Vale, tinha experiências acumuladas com ferrovias que transportam minérios, que são diferentes das que se encontram muito atrasadas na execução, que se destinam mais ao transporte de produção agropecuária e outras, inclusive passageiros.
Quando se trata de minério, a massa a ser transportada é praticamente contínua, como do interior de Minas Gerais para os portos como Vitória, no Espírito Santo, ou de Carajás, no Pará, para Itaqui, no Maranhão. O FIOL e o FICO, em vez de começarem do Litoral ou suas proximidades já ligadas para o Interior, vieram tentando ser construídas do Interior em direção aos portos, não contando com cargas já existentes que fossem alcançar as grandes zonas produtoras de hoje. Assim, somente quando concluídas na sua construção passarão a ser utilizadas, começando suas atividades até se consolidarem como eixos fundamentais, tendo que contar também com cargas de retorno. No passado, estes projetos gigantescos eram executados pelo Ministério de Transportes, quando sempre se deu prioridade ao rodoviário que permite a construção de trechos que são utilizados na medida em que são construídos.
Ferrovia de Integração Oeste-Leste
Ferrovia de Integração Centro-Oeste
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27 de janeiro de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias | Tags: as dificuldades da indústria brasileira, déficit comercial em crescimento no Valor Econômico, entrevista de David Kupfer, o que estaria provocando o problema
Se existe um problema na economia brasileira que vem chamando a atenção de todos os analistas é o substancial crescimento do déficit externo da indústria brasileira. Um artigo publicado pela Marta Watanabe, publicado no Valor Econômico de hoje, mostra o assustador crescimento do déficit comercial, considerando as exportações de produtos manufaturados e sua importação, que em 2013 chegou a US$ 54 bilhões, crescendo 22,5% com relação ao ano anterior. Dois 22 setores industriais, em 15 houve uma piora do déficit, segundo informações da Funcex – Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior. No mesmo jornal, David Kupfer, um especialista que vem assessorando o BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, esclarece que a indústria não virou uma simples importadora de bens manufaturados prontos, mas aumentou uma grande parcela de matérias-primas e componentes que utiliza, só efetuando no Brasil uma parte de sua produção.
Este problema não está ocorrendo recentemente, mas agravou-se nos últimos anos, com alguns analistas chamando de desindustrialização. Ela decorre de uma política brasileira que veio dando pequena importância para a vital atividade exportadora, mantendo um câmbio relativamente valorizado bem como uma confusa estrutura tributária, ao lado da elevação do que costuma chamar-se de custo Brasil. Na política industrial, procura-se conceder maior prioridade para os produtos estratégicos como as matérias-primas e componentes, quando veio se protegendo os bens finais, mesmo que não tenham um papel de grande importância no conjunto da estrutura industrial. A relação câmbio/salário é considerada fundamental, e quando ela é negativa há uma forte tendência para a geração de déficits.
Saldo Comercial de Produtos Manufaturados, US$ bilhões, e relação (câmbio nominal/salário nominal)
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27 de janeiro de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política | Tags: Carta aos Brasileiros de Dilma Rousseff em Davos, dificuldades econômicas e políticas, dificuldades que se acumulam num período difícil da economia, PT admite o segundo turno
Num artigo publicado por João Domingos no O Estado de S.Paulo informa-se que muitos dirigentes do PT – Partido dos Trabalhadores admitem que na próxima eleição presidencial a possibilidade de um segundo turno seria extremamente elevada, quase certa. Entre eles estaria Gilberto Carvalho, secretário-geral da Presidência da República, e o presidente nacional do partido Rui Falcão, ainda que o marqueteiro João Santana tenha revelado uma opinião diferente em outubro do ano passado. A continuidade de muitas manifestações contrárias às vultosas obras da Copa do Mundo, ainda que com um número mais limitado de participantes, seria um dos motivos que provocaria a redução do apoio à presidente, o que já se observou também com Lula da Silva. Os resultados econômicos, com a falta de um crescimento mais robusto, e uma persistente pressão inflacionária e um desemprego em ascensão seriam fatores que estariam contribuindo para esta situação.
Dadas as claras resistências dos empresários brasileiros e estrangeiros em apoiarem o atual governo, entendendo que existe uma exagerada interferência governamental no mercado, em setores que variam da energia à elaboração da infraestrutura, levaram a presença de Dilma Rousseff na reunião do Fórum Econômico Mundial realizado em Davos. O governo está sendo culpado pelo baixo crescimento econômico, persistência das pressões inflacionárias e até um aumento do desemprego. Ela fez um longo pronunciamento informando sua posição ideológica, que seria algo semelhante com a Carta aos Brasileiros de Lula da Silva, que deixou uma clara posição a favor do comando do mercado, além de participar de uma reunião restrita com os empresários, como noticia o artigo de Claudia Safatle publicado no Valor Econômico, tentando reduzir a desconfiança do mercado.
Gilberto Carvalho Claudia Safatle
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27 de janeiro de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política | Tags: artigos no Project Syndicate, condições a serem preservadas, dois eminentes autores comentam, exceções, problemas decorrentes, tanto no crescimento como na estagnação
Dois eminentes autores, o Prêmio Nobel de Economia e professor da New York University Michael Spence e o presidente do Council on Foreign Relations Richard N. Haass, que também desempenharam papéis importantes em diversos organismos oficiais, sendo autores de importantes livros, comentam em artigos recentes publicados pelo Project Syndicate sobre o agravamento das desigualdades econômicas no mundo, notadamente entre pessoas. Apesar de estarem preocupados com a necessidade de coesão social e política influenciada pela melhoria nesta distribuição, mostram-se preocupados com tendências para uma redistribuição induzida que afete as possibilidades de manutenção do processo de desenvolvimento, o que resulta na perpetuação destas diferenças, com honrosas exceções como a do Brasil que infelizmente não apresenta um crescimento vigoroso.
Michael Spence observa que, depois da crise de 2008 experimentada pelas economias desenvolvidas, esperava-se uma discussão sobre o crescimento, emprego e a desigualdade da renda. A recuperação está se mostrando lenta, com pouca criação de empregos, piorando a distribuição de renda, antes e depois da crise. Os ganhos de renda estão concentrados nas classes altas, com diferenças na qualidade da educação. Ele tece uma série de considerações teóricas e acadêmicas sobre o assunto, não se mostrando muito otimista sobre a possibilidade de melhoria na distribuição de renda, que dependeria fortemente dos investimentos públicos.
Michael Spence Richard N. Haass
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26 de janeiro de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Economia, Editoriais, Notícias | Tags: aproveitamento de experiências de outros lugares, escolha de prioridades, muitas sugestões apresentadas, procura da eficiência, recursos limitados, visão de futuro
Em função dos 460 anos de São Paulo, muitas sugestões foram apresentadas, muitos procurando uma visão de longo prazo como o Plano Diretor, enfatizando os problemas mais agudos de mobilidade, além da aspiração de maior participação da população nas decisões que afetam a todos, procurando aperfeiçoamentos em muitas coisas que já estão sendo efetuadas. Parece que há necessidade que estas sugestões encontrem formas operacionais para serem aproveitadas, considerando as limitações naturais dos recursos, respeitando as tendências futuras desta metrópole, aproveitando e adaptando mecanismos que estão funcionando adequadamente em outras localidades. Muitas sugestões foram formuladas, mas parece que há necessidade de que sejam adequadamente agrupadas num conjunto orgânico para poderem receber as críticas da população, que são sábias sobre suas necessidades, e que podem complementar os de seus representantes escolhidos eleitoralmente.
Existem tendências que estão se observando em metrópoles como São Paulo em todo o mundo e que são inexoráveis. Uma decorrente da evolução demográfica, que é condicionante implacável com diferenças nas muitas regiões desta metrópole, como aumento relativo da população idosa, que já supera os 20% em muitos bairros. Outro seria a disseminação crescente dos meios de comunicação eletrônica, com custos decrescentes, que permitem um processo de interação das autoridades com a população, que ainda não está sendo utilizados, considerando as diferenças entre as diversas localidades, que podem atender com eficiência as aspirações de maior participação nas decisões. São aspectos que já contam com experiências exitosas em outras metrópoles semelhantes com São Paulo.
Editoria de Arte/Folhapress
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26 de janeiro de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Editoriais, Notícias | Tags: descoberta do filão japonês, produções recentes de 2013, sucesso editorial com Musashi de Eiji Yoshikawa, traduções refinadas
Certamente foram as publicações dos dois volumes monumentais de Eiji Yoshikawa, Musashi, nas suas muitas edições que a Editora Estação Liberdade descobriu que assuntos relacionados com a cultura japonesa tinha um público no Brasil, podendo ser um sucesso editorial. Com as traduções e notas competentes como de Leico Gotoda, descobriu-se que, além das obras propriamente ditas que se referiam às culturas muito diversas da Ocidental, havia um espaço importante para esclarecer sobre aspectos nem sempre familiares aos leitores brasileiros, enriquecendo a todos com importantes conhecimentos culturais adicionais que ajudavam na compreensão adequada de trabalhos consagrados de escritores japoneses.
Recentemente, em 2013, publicaram outros trabalhos do Prêmio Nobel de Literatura de 1968, Yasunari Kawabata, como A Gangue Escarlate de Asakusa, onde o bairro mais tradicional de Tóquio é descrito numa época específica. Situa-se no começo da Era Taisho (1923) quando o Japão tinha grande interesse no que acontecia no Ocidente, ao mesmo tempo em que coisas do Extremo Oriente Asiático, notadamente do Japão, despertavam atenções dos intelectuais modernistas de Paris, como expressos nas pinturas que apresentam alguns objetos japoneses. Outro trabalho de grande interesse de Natsume Soseki, como Sanshiro, refere-se ao começo do século, mostrando o fascínio que o conhecimento proveniente do Ocidente exercia sobre os escritores japoneses, inclusive nos alunos que frequentavam a Universidade de Tóquio de então.
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25 de janeiro de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política | Tags: a manutenção da demanda, a melhoria na distribuição de renda, boas vindas para os investimentos estrangeiros, discurso longo e cheio de explicações, necessidade de colaboração do setor público e privado, os investimentos programados | 2 Comentários »
Como está se tornando rotineiro, o discurso da presidente Dilma Rousseff para os empresários, agora reunidos no Fórum Econômico Mundial em Davos foi uma longa explicação das medidas tomadas pelo governo brasileiro, mostrando que muitos projetos necessários já estão em andamento, conseguindo a manutenção do emprego, promovendo a ampliação da classe média brasileira, mesmo com a crise mundial que foi a mais forte desde 1929. Estas explicações olho no olho, de quem é a responsável principal pela política brasileira são sempre importantes e devem induzir esclarecimentos adicionais para os que estão interessados em investir no Brasil.
O que estes experientes empresários gostariam de saber é a causa da falta de crescimento da produção interna, notadamente de produtos industriais que acompanhasse esta ampliação da demanda que se observou no Brasil. Uma parte substancial dela teve que ser atendida pelo aumento das importações, agravando a situação da balança comercial.
É positiva a declaração do seu empenho pessoal em manter o controle da inflação, bem como dos gastos públicos, contando com a colaboração do setor privado nos investimentos indispensáveis, que são muitos e foram adequadamente listados. Muitos deles estão, infelizmente, atrasados, dadas as dificuldades conhecidas de gestão que continuam emperrando a boa execução dos mesmos.
Dilma Rousseff duraante discurso em Davos
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24 de janeiro de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Editoriais, Notícias | Tags: atenções concentradas na mobilidade, discussões necessárias, necessidade de considerar a metrópole, tratamento isolado da cidade, visões de longo prazo
Ainda que o jornal Valor Econômico tenha publicado um suplemento especial sobre São Paulo neste seu aniversário, parece que os agudos problemas atuais da mobilidade na cidade tenham dominado as preocupações, imaginando que uma visão de longo prazo ajudaria a resolver os seus problemas. Parece que esta metrópole é mais complexa, merecendo ser considerada no papel que ela desempenha no Estado de São Paulo e no Brasil. O seu Plano Diretor deve dar uma visão de longo prazo das diretrizes a serem perseguidas, abrangendo todos os aspectos, inclusive cultural, educacional, de saúde, de assistência social, na sua contribuição para a economia brasileira, na geração de inovações, nos relacionamentos internacionais entre outros aspectos, e também na função da metrópole servir como residência e local de trabalho para a sua população.
Não se pode pensar no seu Plano Diretor sem considerar as inundações que sofre todos os anos, a poluição que continua suportando, a necessidade de reciclagem do seu lixo, seus problemas de esgoto, de abastecimento energético, os problemas do seu abastecimento, de comunicações, de lazer e inclusive seus problemas de congestionamento. O transporte é um dos seus problemas, mas não o único. As soluções a serem perseguidas ao longo dos próximos anos necessitam ser integradas, considerando o sistema em que está inserido, pois as soluções de uns podem afetar outros. O que está no suplemento é frustrante, não considerando o todo em que a metrópole está inserida.
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