Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

Os Percalços da Terceira e Quarta Idade

31 de março de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Editoriais, Notícias, Saúde, webtown | Tags: constantes aperfeiçoamentos nos seus atendimentos, de Michael Haneke, dificuldades superáveis, o filme Amor, os problemas mais evidentes, segmento da população crescendo no mundo e no Brasil | 9 Comentários »

Todos sabem que as populações da terceira e quarta idade estão aumentando no mundo, mesmo nos países emergentes como o Brasil e, ainda que estejam efetuando esforços para o seu melhor atendimento, continuam havendo problemas que dificultam suas vidas. Não parece conveniente que tentem iludir os idosos como se esta fosse a melhor idade, pois eles continuam lúcidos e são realistas ao imaginarem que precisam conviver com crescentes problemas naturais de saúde procurando manter o melhor padrão de vida possível, evitando, como acontece com muitos, entrar em depressão que acaba complicando todos os demais problemas.

Muitos consideram que o magistral filme do diretor Michael Haneke, Amor, com as excepcionais interpretações principais de Jean Louis Trintignant e Emmanuelle Riva, foi muito triste. Poderia ter uma evolução e final diferente, mas parece à dura realidade enfrentada por muitos no final de suas vidas. Pessoalmente, sofri também um AVC – Acidente Vascular Cerebral com consequências menos danosas, mas preciso conviver com algumas sequelas, o que faço mantendo o possível otimismo por recomendação de muitos médicos, além dos exercícios físicos habituais aos idosos, medicação e alimentação a mais sadia possível, além do exercício intelectual e profissional, evitando o avanço inexorável de muitas limitações naturais à idade.

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Interessantes Estudos Comparativos do IEDI

31 de março de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: dados relevantes mesmo considerando os interesses do Iedi, extenso trabalho comparativo do Brasil com três países do Seanics, Indonésia, Malásia e Tailândia considerados os novos tigres asiáticos

O IEDI – Instituto de Estudos para Desenvolvimento Industrial é custeado pelas suas empresas membros, que não rasgam dinheiro, pois não são beneficiadas pelos tributos para fiscais que sustentam as entidades de classe, chamadas contribuições sindicais, tendo a independência para suas opiniões preocupadas com o atual desestímulo para as atividades industriais no Brasil, que caminham a passos demasiadamente lentos. Segundo dados da WDI – World Development Indicator, o Brasil ocupa atualmente a posição de 30º exportador de produtos industriais, atrás da Malásia (19º), da Tailândia (20º) e da Indonésia que vem acelerando o ganho de suas posições recentemente (31º), que fazem parte do SEANICS – SouthEast Asian Newly Industrialized Countries, que hoje são nossos concorrentes diretos.

O resumo do relatório, que envolve a divulgação de amplos dados comparativos e sua íntegra pode se obtida na Carta IEDE nº 565 de 25 de março de 2013, informa um crescimento espetacular do PIB e da renda per capital nestes países no período 1980 a 2010, o que vem sendo conseguido por uma expressiva participação do seu setor industrial, como exemplos da história econômica recente mundial, segundo o relatório, pois elas cresceram uma média de 8% ao ano.

A Indonésia possui uma forte indústria de alimentos e bebidas, mas também de petróleo refinado, energia nuclear, de metais e veículos automotores. Na Malásia, além da tradicional borracha (o Brasil importa este produto tradicionalmente daquele país, operação em que estive envolvido pessoalmente), plásticos e produtos químicos. Na Tailândia são equipamentos de escritório, mensuração, contabilidade incluindo computadores, vestuários e automóveis. Eles recebem muitos investimentos estrangeiros como do Japão e estão integrados com suas empresas nas atividades internacionais, tirando partido das condições locais.

O Brasil tinha uma estrutura industrial mais diversificada e estava integrada com empresas estrangeiras, mas perdeu um precioso tempo num período crucial que concentrou seus interesses nas atividades de exportação de produtos primários, sem contar com o parque industrial de que dispunha.

Os demais de quatro países comparados continuaram com suas atividades primárias, mas trataram de adicionar valor para as suas exportações com o estímulo às atividades industriais locais, e que cresceram na Indonésia 55%, na Malásia em 44,5% e na Tailândia em 87,5%, inclusive com uma pequena participação de empresas brasileiras que consideravam suas condições melhores que as encontradas no Brasil para atender seus clientes no exterior.

Os custos da mão de obra nos países do SEANICS não são ainda os diferenciais importantes, mas também lá eles vêm subindo, refletindo o desenvolvimento por que passam. Os juros são mais competitivos, aspecto que o Brasil está corrigindo. Seus investimentos estrangeiros diretos são ainda mais baixos dos que os brasileiros.

O que ficou claro no estudo comparativo é que a indústria de transformação continua sendo o principal motor daquelas economias, como já foi no Brasil, ainda que suas atividades primárias continuem em crescimento. Observa-se uma diversificação nas suas economias e o ambiente macroeconômico também se mantêm controlados. Eles aproveitam melhor as condições dos recursos locais que dispõem, ainda que tenham ainda problemas na melhoria da distribuição de renda e avanços nos seus sistemas democráticos.

Os desafios que precisam enfrentar são grandes, mas o IEDI insiste no aspecto cambial, que parece relevante. No entanto, o que parece é a necessidade de uma estratégia de desenvolvimento industrial que abrange uma ampla gama concatenada de providências, que poderia ser entendida como política industrial, incluindo pesquisas, preparo de recursos humanos, eliminação dos gargalos de infraestrutura, custos energéticos, reduções racionais das tributações, encargos previdenciários e inclusive contribuições para fiscais que parecem mais voltadas ao atendimento das aspirações políticas do que interesses da economia brasileira, entre os múltiplos aspectos que necessitam ser tratados numa colocação mais sistêmica e de estratégia de curto, médio e longo prazo, com a ativa colaboração do setor privado, que se sente divorciado das decisões governamentais, sendo que alguns destes aspectos estão sendo providenciados, ainda sem a comunicação social devida, concentrada demasiadamente nos objetivos eleitorais.


Terríveis Custos das Guerras do Iraque e do Afeganistão

31 de março de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política, webtown | Tags: artigo originário do The Washington Post reproduzido no The Japan Times, as guerras do Iraque e do Afeganistão custam aos contribuintes norte-americanos entre US$ 4 a 6 trilhões, envolvem as contas com os feridos, estudo de um pesquisador da Universidade de Harvard

Além dos custos diretos das intervenções militares norte-americanas nas guerras fracassadas do Iraque e do Afeganistão, somam-se as pensões e os cuidados médicos aos veteranos feridos que terão que ser reparados numa guerra de mais de uma década, segundo estudos realizados por uma pesquisadora da Universidade de Harvard, Linda Bilmes, professora de políticas públicas. Estes custos limitarão as atividades diplomáticas externas dos Estados Unidos, bem como novas iniciativas militares, que terão que ser custeadas pelos seus aliados, como na Ásia, onde os confrontos com os chineses parecem inevitáveis.

Os Estados Unidos aumentaram os benefícios aos militares em 2001 procurando reforçar os talentos e ampliar as suas fileiras envolvidas no Iraque e em outras localidades no exterior, onde sofriam as pressões de guerrilhas, como os dos radicais mulçumanos reais ou imaginários, alguns que nunca foram claramente identificados. Muitos estoques de armamentos de elevado potencial que eram considerados nunca foram localizados, servindo para tentar assegurar as fontes de suprimento energético do Oriente Médio para os norte-americanos. Muitas vidas foram sacrificadas, tanto dos seus militares como até de civis estrangeiros, e os esforços de reconstrução procuram beneficiar a indústria de construção pesada dos Estados Unidos.

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Desembarque de militares falecidos na Guerra do Iraque nos Estados Unidos

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Diversas Formas de Aproveitar a Florada das Cerejeiras

31 de março de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Editoriais, Notícias | Tags: as estações nas zonas temperadas, diversas formas de festejar a sua chegada, florada das cerejeiras, primavera no Japão

Todos sabem que depois do longo e rigoroso inverno como deste ano, a chegada da primavera ainda com uma baixa temperatura é motivo de um regozijo contagiante, uma explosão de alegria. E a florada das cerejeiras, conhecidas pelos japoneses como sakura, que começam no sul, e tem um cronograma de sua marcha para o norte do Japão, é acompanhada com atenção pela população. Ela pode sofrer pequenas mudanças de dias com a evolução climática dependendo do ano, acompanhada por todos inclusive com a imprensa criando uma expectativa coletiva, o que já acontece também em outros países em que esta linda flor efêmera ressalta o espírito zen da transitoriedade da vida. Existem diversas variedades das cerejeiras, de cores e durações variadas, e as mais apreciadas são as rosas claras que são mais efêmeras. O evento popular que a festeja a sua chegada é o “hanami”, uma festa onde se come e bebe aos pés das cerejeiras apreciando a sua florada, com espaços disputados pelos grupos que se formam nos jardins mais conhecidos.

Existem os lugares onde a intensidade das cerejeiras é tradicional e que vem descrito no artigo publicado por uma equipe do The Japan Times. Alguns hotéis e restaurantes ficam em lugares privilegiados para a sua apreciação, atraindo multidões do mundo todo. Existem eventos que podem ser feito também em recintos mais reservados, com a gastronomia que marca a época. É algo indescritível, e lembro-me de quando morava no Japão e recebi a visita de meus velhos pais nesta época, imigrantes no Brasil, num destes locais especiais junto ao Palácio Imperial de Tokyo. Aos que ficaram anos longe do Japão e poucas são as oportunidades de reviver estas floradas, nota-se a alegria que transborda de suas almas. É reconfortante, renovador, algo que brota de suas essências como japoneses.

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Acirramento da Bipolarização no Brasil

29 de março de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política, webtown | Tags: acirramento com a antecipação da campanha eleitoral, dificuldades nas análises que pretendem ser isentas, exagero na biopolarização, informações superficiais, o Brasil real e o que está na imprensa

340x650_1314321Parece evidente que a campanha eleitoral foi antecipada no Brasil, fazendo com que, antes de 18 meses da eleição, haja uma tendência forte no sentido da bipolarização: dos que são contra o atual governo e os esforços de marketing que ressaltam os aspectos positivos da atual administração, mas eles todos ainda são voltados a um pequeno segmento da população. As pesquisas de opinião pública mostram, até agora, que isto não vem afetando a posição da população mais interessada nas medidas que os afetam diretamente no seu cotidiano, proporcionado índices recordes de prestígio para a Dilma Rousseff. Os meios de comunicação ainda são limitados no Brasil, e os principais jornais possuem baixas tiragens, sendo lido somente por uma elite limitada, enquanto as rádios e televisões são mais efetivas nos assuntos que afetam as tendências políticas e econômicas do país.

Comparativamente ao que acontece em outros países, os jornais brasileiros destacam os noticiários internacionais, com menores espaços dedicados aos assuntos que interessam diretamente a população, que são diferenciados por regiões, segmentos, nível de renda, locais onde habitam e uma série de fatores que os distinguem. Um artigo constante do suplemento Eu & Fim de Semana do jornal Valor Econômico chega ter o título “O rural verdadeiro”, procurando informar sobre uma nova metodologia para desvendar a realidade do Brasil rural, de forma a permitir uma política pública mais eficiente para alcançar este importante segmento da população brasileira. Mas, o mesmo pode ser dito com relação à população da periferia das grandes cidades, ou os diversos bairros que os constituem, com evidente diversidade difícil de ser classificada em grupos. As amostras destas pesquisas, mesmo limitadas, acabam surpreendendo os analistas que são mais influenciados pelos grandes órgãos de comunicação social.

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A Reunião de Cúpula dos BRICS em Durban

28 de março de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política, webtown | Tags: antes dos principais jornais brasileiros e internacionais, avanços conseguidos, o elevado interesse de Xi Jinping, velocidade das notícias no China Daily

É incrível que as notícias provenientes de Durban, na África do Sul, foram publicadas antes pelo China Daily do que nos sites dos jornais brasileiros ou os mais importantes internacionalmente. É possível que os chineses estejam dando grande importância à ofensiva da China na África, com a visita do presidente Xi Jinping à África do Sul, para participar da reunião de cúpula do BRICS, ao mesmo tempo em que efetuada uma visita oficial de um Chefe de Estado. Os jornais brasileiros deram antecipadamente a notícia dos primeiros entendimentos com os chineses, bem como as iniciativas iniciais para a criação de um Banco de Desenvolvimento específico para atender as necessidades destes países emergentes, o que poderá beneficias as necessidades de acelerar os projetos de infraestrutura no Brasil.

A imprensa brasileira acabou dando ênfase a detalhes protocolares como o atraso no encontro bilateral de Dilma Rousseff com o presidente sul-africano Jacob Zuma que se demorou na entrevista com Vladimir Putin, provocando o retorno da brasileira para o hotel e não participação do jantar de abertura da reunião de cúpula. Mas, isto é um problema menor, e, apesar de desconfortável, os interesses brasileiros de intensificação dos intercâmbios com os países membros do BRICS devem ser prioritários.

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Primeiro-ministro da Índia, Manmohan Singh, presidente chinês Xi Jinping, presidente sul-africano Jacob Zuma, presidente brasileira Dilma Rousseff e o presidente russo Vladimir Putin

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Evolução Política Brasileira

28 de março de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, Notícias, Política, webtown | Tags: compressão adequada do momento, entrevista de Lula da Silva para o Valor Econômico, qualificações políticas de Lula, reeleição de Dilma Russeff

Existem pessoas que sempre subestimam os que não possuem educação de nível universitário, ainda que muitos exemplos concretos demonstrem que suas capacidades não dependem destes diplomas, havendo muitos que possuem uma inteligência inata com elevada capacidade política. É o caso de Lula da Silva com o qual muitos não concordam e que acaba de conceder uma longa entrevista exclusiva ao Valor Econômico, o primeiro desde que deixou a Presidência da República. Ela foi efetuada pela Vera Brandimarte, nada menos que a diretora de redação, junto com Cristiane Agostine e Maria Cristina Fernandez. Sua leitura seria útil até para os seus adversários políticos, pois os chineses sempre ensinaram que para disputar com seus adversários, uma das condições indispensáveis seria o bom conhecimento deles.

Lula da Silva, que começou a sua vida profissional como um simples metalúrgico, demonstrou a sua capacidade de liderança como sindicalista e montou uma equipe de admiradores que sempre reconheceram a sua qualidade, pois os que conviveram com ele desde aquela época admitiam que acertava em diversas orientações muito mais que os outros que se tornaram os seus liderados, possuindo uma capacidade inata. Descoberto pelos que entendiam que o sindicalismo brasileiro não poderia ser monopólio dos que adotavam ideologias marxistas, medidas foram tomadas para a sua promoção, pois ele era de origem católica, que teve tanto sucesso que chegou à Presidência da República, e continua sendo um influente político que consegue selecionar candidatos que possuem a habilidade de atender as aspirações populares, ainda que combatido por muitos da elite econômica brasileira e os que vivem dos privilégios proporcionados pelo sistema financeiro nacional. Muitos que admitem estas qualidades de Lula da Silva, compreendendo também seus defeitos, são confundidos como lulistas, ainda que sejam analistas independentes. Infelizmente, a disputa política nem sempre se realiza com a racionalidade desejada.

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Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Foto: Márcio Fernandes/Estadão Conteúdo

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Contraste do Brasil e do Japão no Comércio Internacional

27 de março de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: acordos de livre comércio, candidatura brasileira na OMC, negociações japonesas em diversas frentes, pouca agressividade brasileira para acordos

Segundo muitos artigos publicados na imprensa internacional, o Japão vem mantendo uma agressiva posição para participar dos principais acordos de livre comércio e parcerias econômicas no mundo. Como o TTP – Trans-Pacific Partnership que já está discutindo com outros onze países parceiros. Entendimentos preliminares começaram com a União Europeia, que negocia também com os Estados Unidos um acordo Trans-Atlântico Norte. E agora o Japão iniciou as negociações tripartites com a China e a Coreia do Sul que tiveram início em Seul, ainda que existam problemas políticos com as disputas de ilhas na região.

De outro lado, o Brasil ainda acredita que o OMC – Organização Mundial do Comércio é o fórum mais adequado para entendimentos multilaterais, ainda que esteja esvaziado pelos diversos acordos de livre comercio que proliferam pelo mundo. O embaixador brasileiro Roberto Carvalho de Azevêdo é o candidato à direção geral da organização, afirmando que é hora de retomar as negociações, pois sem elas a organização perderá a sua relevância, com um prejuízo irreversível para o comércio internacional. Com isto, o Brasil fica preso ao Mercosul, o único acordo do qual o Brasil participa, cujos membros apresentam grandes problemas para se expandir e estabelecer entendimentos com outras regiões do mundo.

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Roberto Carvalho de Azevêdo, Foto: Elza Fiúza/ABr

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Importantes Suplementos do Valor Econômico

27 de março de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: ajustes estratégicos no Brasil, atração de investimentos privados em transportes, mudanças tecnológicas na construção civil, suplemento especial sobre a construção, suplemento setorial sobre logística

Uma forte marca do jornal Valor Econômico vem sendo a elevada qualidade dos seus muitos suplementos, alguns decorrentes de simpósios sobre estes assuntos, outros regulares que cobrem adequadamente as principais questões setoriais. Quando o Brasil enfrenta problemas graves dos gargalos na sua desgastada infraestrutura com o escoamento de uma grande safra agrícola, o novo suplemento setorial sobre logística parece oportuno, pois tratam da aceleração das concessões, tanto nas rodovias, ferrovias como nos portos principalmente.

O suplemento especial sobre a construção civil informa sobre o impacto da elevação dos salários, forçando a introdução de novas tecnologias, com maior eficiência, para as diversas obras. Informa-se que a produtividade do setor elevou-se em 20% numa década, o que aparenta ser somente o início de um longo processo que deverá se acelerar nos próximos anos. Comparando-se com o que ocorre no mundo desenvolvido, que apresenta acentuados desafios nesta área, como o Japão, o tempo de construção de um grande edifício ainda é elevado, mesmo que tenha se reduzido de três a quatro anos para dois anos e meio. Os japoneses o conseguem em poucos meses.

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Paris Metrô Também Com Projeto Agressivo de Transporte

27 de março de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: como as grandes metrópoles do mundo, demanda assegurada, exemplos de Xangai, Londres e Tóquio, melhoria dos problemas de tráfego urbano, necessidade de São Paulo

O site da Bloomberg publica numa extensa matéria de François de Beaupuy e Connan Caroline que também Paris, que já conta com um bom sistema de metrô, inicia um ousado projeto de US$ 39 bilhões para aumentar em 200 quilômetros o seu sistema, com 72 estações para terminar em torno de 2030. O projeto que começou com o presidente Nicolas Sarkozy recebeu novo impulso do presidente François Hollande, visando transportar 8,5 milhões de passageiros por dia, 21% mais que há uma década. O projeto ajudaria a estimular a recuperação da economia francesa. O projeto leva o nome “Le Grand Paris”, começando com uma ligação leste a oeste, mas chegará até aos aeroportos.

Isto leva a reflexão que o benefício certo deste projeto supera o que o Brasil pretende investir com o trem rápido ligando Campinas, São Paulo ao Rio de Janeiro, que conta com demanda incerta e retorno duvidoso, exigindo que 80% do seu custo sejam arcados pelo governo. Numa metrópole como São Paulo, bem como Tóquio, Londres ou Xangai, que vem executando programas ousados de transporte público com os metrôs, nota-se que todo o congestionado sistema de transporte apresenta sensíveis melhoras.

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Estação de metrô em Paris e o mapa da linha

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Estação de metrô em São Paulo

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