20 de novembro de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: aumento dos entendimentos para o livre comércio, negociações no Asean, RCEP e TPP
As autoridades asiáticas procuram resolver seus problemas econômicos e políticos aumentando o comércio regional. Na atual reunião realizada em Phnom Penh, capital da Camboja, os países que compõem a ASEAN – Associação dos Países do Sudeste Asiático, Brunei, Cambogia, Indonésia, Laos, Malásia, Myanmar, Filipinas, Cingapura, Tailândia e Vietnã, mais a China, o Japão, a Índia, a Austrália e a Nova Zelândia, resolveram iniciar as negociações para criar o RCEP – Regional Comprehensive Economic Partnership, além do que já está sendo negociado envolvendo os Estados Unidos, que se denomina TPP – Trans-Pacific Partnership.
O RCEP envolve o mercado de mais de 3 bilhões de habitantes, um produto de US$ 19 trilhões, ou cerca de um terço do mundial. As negociações dos detalhes devem começar no início do próximo ano, esperando-se estar concluído em 2015. A notícia foi divulgada pela agência Kyodo e publicada no The Japan Times.
Líderes da Asean antes do encontro nesta terça-feira, dia 20/11. Foto: Tang Chhin Sothy / AFP
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20 de novembro de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política, webtown | Tags: atrasos no PAC, escolhas de prioridades, observações do The Economist, pronunciamentos da Dilma Rousseff na Europa
Todos creditam à presidente Dilma Rousseff a capacidade de manter um alto prestígio popular neste período inicial de sua primeira gestão, mesmo que os resultados colhidos na economia não estejam entre os mais brilhantes. Não sofreu desgastes, até agora, com os problemas relacionados com a ineficiência do governo na implantação de projetos e a corrupção detectada, e continua manifestando suas opiniões para a recuperação da economia mundial, como na sua recente viagem à Europa. No entanto, começam a aparecer alguns sinais importantes de potenciais desgastes que merecem a devida atenção no campo interno.
O The Econonomist, que influencia a opinião pública mundial, publicou um artigo alertando sobre os perigos que rondam a Petrobras, diante do potencial alardeado pelas descobertas do pré-sal. Mas expõem as baixas produções até agora conseguidas, com atrasos substanciais nos seus projetos, inclusive de refino que aumentam as importações, expressando a exagerada interferência do governo, com a manutenção dos preços dos combustíveis para auxiliar no processo de redução das pressões inflacionárias. Ainda que conte com a presidente Graça Foster, profunda conhecedora da empresa. A Folha de S.Paulo destaca os atrasos nos projetos do PAC – Programa de Aceleração do Crescimento, atribuindo à ministra responsável, Miriam Belchior, a interpretação de que eles fazem parte da regra de jogo, numa atitude defensiva e perigosa.
A imprensa vem destacando a retração dos empresários e investidores nacionais e estrangeiros em projetos como os relacionados com a geração, transmissão e distribuição de energia elétrica, diante da redução das margens de lucros potenciais e exagerados, o mesmo acontecendo com projetos relacionados com as parcerias público-privadas no setor de transportes. Mesmo reconhecendo que a economia mundial não vem ajudando no crescimento da economia brasileira, bem como geração dos recursos necessários, fica-se com a impressão que a gestão do conjunto da política de desenvolvimento enfrenta crescentes dificuldades que estão se acumulando perigosamente.
Presidente da Petrobras Graça Foster e a ministra do Planejamento Miriam Belchior
É evidente que uma atitude de contração das iniciativas públicas em nada ajudaria a economia brasileira no momento. No entanto, quando os recursos são escassos, não resta senão reestabelecer as prioridades, concentrando os gastos em alguns projetos que podem ser concluídos, passando a gerar recursos e não exigindo intermináveis gastos que se tornam mais pesados com os atrasos.
Parece que existem graves problemas de gestão do conjunto do governo. Mesmo com a presidente Dilma Rousseff sendo considerada uma estudiosa de todos os projetos, até em excesso, aparenta ser conveniente que ela se reserve à função de presidente para as decisões de última instância. As administrações que parecem ter sido mais eficientes sempre contaram com um anteparo de um chefe da Casa Civil, um coordenador experiente de todas as ações governamentais, que contasse com a liberdade de discutir com o presidente as questões cruciais, inclusive da difícil articulação política, sem o risco de ser demitido quando divergir de opinião com o chefe do governo e do Estado.
Tudo indica que somente a disposição positiva do governo não consegue superar as limitações impostas pela economia, que podem ser minoradas, mas não totalmente superadas. Existem restrições que não são superáveis somente pela vontade. As atividades oficiais se tornaram complexas, envolvendo interesses conflitantes, e novas necessidades de gastos se apresentam, como as decorrentes das calamidades públicas como as secas e inundações.
É preciso que o governo conte com imaginações para atender estas necessidades, com o mínimo de recursos orçamentários que não são elásticos. Um dos artifícios possíveis sempre foi o uso destes recursos com os financiamentos dos bancos, somente para reduzir os encargos como os juros, concedendo prazos adequados. Existem infindáveis possibilidades, mas o governo necessita selecionar as prioridades que proporcionam os melhores impactos, num prazo bastante curto.
Os desgastes políticos com os contrariados sempre existirão. Mas existe uma máxima na administração pública que afirma: “quando não se podem atender as reivindicações, é preciso dar carinho, no mínimo”. Parece conveniente que se tenha a clara consciência que o acúmulo de dificuldades costuma ser um processo exponencial, e tomar medidas para minorá-lo parece fundamental.
20 de novembro de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política, webtown | Tags: artigos sobre a economia chinesa e a defesa dos Estados Unidos, preocupações mundiais, publicações no prestigioso Project Syndicate
Pode-se avaliar a importância atual da China pela quantidade de importantes artigos publicados no Project Syndicate sobre as questões envolvendo aquele país por personalidades destacadas no cenário internacional. O prêmio Nobel de Economia que ocupa cargos importantes, Michael Spence, publica um artigo sobre a possibilidade de Cingapura servir como modelo do que pode ser feito pelo novo secretário geral do PCC, Xi Jinping no seu país. O ex-secretário de Defesa dos Estados Unidos, Harold Brown, que igualmente continua a desempenhar um papel importante nos assuntos de segurança, publica sobre os problemas norte-americanos com a China atual.
Todos reconhecem que as mudanças que estão ocorrendo na China merecem as suas atenções, tanto do ponto de vista da economia como da segurança internacional, desejando-se aventar o que pode ocorrer com a passagem do comando para uma nova geração de líderes, com a transparência menor do que desejada pelo mundo. E os relacionamentos chineses mais importantes ainda se referem aos com os Estados Unidos, onde o presidente Barack Obama teve um segundo mandato confirmado por uma eleição transparente e democrática.
Michael Spence Harold Brown
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20 de novembro de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, Notícias, webtown | Tags: cooperação federal com os Estados, noticia no O Estado de S.Paulo, superbloqueador de celulares
Um artigo alvissareiro foi escrito por Vanildo Mendes e publicado no O Estado de S.Paulo informando sobre a efetiva colaboração do governo federal com os estados, visando o uso de uma tecnologia desenvolvida em Israel para bloquear as comunicações dos celulares provenientes dos presídios. A tecnologia já teria sido utilizada no presídio federal de Catanduvas, pela primeira vez em 2006, pelo Departamento Penitenciário Nacional e mais recentemente em Salvador, comprovando a sua eficiência.
Apesar de algumas autoridades entenderem que o bloqueio prejudica uma área mais ampla, o que vem se comprovando é que se identifica com precisão o número dos aparelhos e o chip, tecnologia que vem sendo utilizado há algum tempo para uso militar no exterior. Já foi noticiado internacionalmente que um foguete foi lançado tendo como alvo um celular específico. Se a tecnologia tem essa precisão, tudo indica que pode ser utilizado para bloqueios específicos, como o desejado pelas autoridades policiais.
Governador Geraldo Alckmin com o ministro da Justiça José Eduardo Cardoso selaram acordo entre Governo Federal e o Governo do Estado de São Paulo. Foto: Futura Press
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19 de novembro de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, Gastronomia, Notícias, webtown | Tags: divulgação no O Globo, pesquisas inglesas, recomendações de nutricionistas
A divulgação das relações da alimentação com a qualidade de vida está se intensificando nos meios de comunicação social do Brasil. O site de O Globo divulga um artigo de Flávia Milhorance informando que uma pesquisa efetuada com 80 mil britânicos constatou o aumento do bem estar mental ao consumo de frutas e verduras. A alimentação rica em frutas, verduras, grãos e carnes vão além da saúde física para ajudar a manter o humor em níveis elevados. O pico de satisfação nesta ampla pesquisa teria sido constatado com aqueles que consomem sete porções de 80 gramas de cada um destes produtos, indicando a necessidade de uma alimentação balanceada. Isto que já era conhecido milenarmente no oriente está se tornando um consenso também no ocidente.
Tanto nos Estados Unidos como no Reino Unido estão sendo desenvolvidas campanhas para que no mínimo cinco porções diárias sejam consumidas por toda a população. Os dados foram comentados pela professora Sarah Stewart Brown, da Escola de Medicina de Warwick e uma das autoras do artigo publicado no periódico “Social Indicators Reserch”, segundo o artigo publicado em O Globo, referindo-se à relação entre a mente e o corpo.
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19 de novembro de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: considerações ponderadas, entrevista para o Ilustríssima da Folha de S.Paulo, momento adequado, o respaldo de suas convicções e posições
Poucas vezes uma entrevista foi tão esclarecedora como a concedida por Carlos Augusto Ayres de Freitas Brito, que acabou de se aposentar como presidente do Supremo Tribunal Federal do Brasil, concedida para Valdo Cruz e Felipe Seligman, da Folha de S.Paulo, publicada neste fim de semana no suplemento Ilustríssima. Recomendo aos leitores que o leiam na íntegra, que pode ser acessada entrando em www.folha.com/ilustríssima no artigo que tem como título “A impunidade sofreu um duro revés”.
Ainda que os entrevistadores estivessem fortemente interessados nos seus comentários diretos sobre o processo que ficou conhecido como o do “mensalão”, o ministro conseguiu expor suas convicções filosóficas, que decorrem do vegetarianismo e sua capacidade de meditação diária. Isso esclarece parte de sua irrepreensível conduta na presidência de um longo julgamento de elevada complexidade, onde conflitos de toda ordem se apresentavam, inclusive choque de egos, exigindo do Supremo Tribunal Federal uma serenidade que impressionou a todos que procuraram acompanhar o desenrolar deste longo processo.
Ex-ministro do Supremo Tribunal Federal Carlos Ayres Brito
O ministro aposentado Carlos Ayres Brito, diplomaticamente, conseguiu nesta entrevista conter a ansiedade dos entrevistadores, como em muitas outras que ele concedeu recentemente por ocasião de seu desligamento compulsório em decorrência da idade. E numa atitude quase zen, conseguiu explicar porque consegue se manter calmo frente a tantas tensões, inclusive diante de conflitos públicos entre o ministro relator Joaquim Barbosa e o ministro revisor Ricardo Levandowski. Suas recomendações foram acatadas por todos os membros do Supremo, diante da autoridade concedida pelo cargo de presidente, mas certamente pelo conhecimento do seu cabedal, que somente agora é revelado parcialmente.
Muito interessante este lento processo de amadurecimento de suas convicções pessoais, como suas distinções dos carnívoros e herbívoros, mostrando que ele é um intelectual de formação ampla que não só se baseia nos conhecimentos filosóficos ou jurídicos, como acompanha os mais recentes avanços da neurociência.
Com a adequada compreensão dos processos antropológicos e culturais, ele conseguiu revelar a sua convicção que o Supremo está “quebrando paradigmas passados”, exercendo a “sabedoria da coragem, do desassombro, para vedar comportamentos antijurídicos”. Mas, consciente que o processo mal se inaugurou, ainda não está concluído, e muito ainda terá que se fazer para consolidar uma posição contra a corrupção e a impunidade no Brasil, incorporando-a na sua cultura.
Revela o que o influenciou deste Heráclito, pré-socrático, até os mais recentes conhecimentos da física quântica nos escritos de Dannah Zohar, com a capacidade para trazer tudo isto para o seu comportamento pessoal do cotidiano.
Ele explica que é um contemplativo, “porque na contemplação você concilia a atenção e desconcentração”. E esclarece exemplificando com um copo de água: “Quando você é contemplativo, você contempla essa água, o copo antes de beber. O toque de sua mão no cristal. Eu estou acordado, como quem está atento. Mas estou descontraído, como quem está dormindo”.
E continua: “Então, contemplação é isso, é a conciliação entre a atenção e a distração. É impressionante. É um descarrego, um êxtase. Como vivo em estado contemplativo, eu observo coisas interessantíssimas…” Mostrou toda a sua veia de poeta, e até popular, quando teve que condenar antigos parceiros como: “gosto de jiló, de mandioca roxa ou de berinjela crua”.
Transferindo esta sua filosofia para os relacionamentos entre os seres humanos numa coletividade, Carlos Ayres Britto mostrou de forma objetiva como foi possível administrar um processo tão complexo, que foi apresentado diretamente para o público pela televisão nas suas sessões no Supremo.
E, depois de muitas outras ricas lições na entrevista, ele resume: “A sociedade não tem parâmetro para analisar os antecipados no tempo. Veja a lógica das coisas, o tempo só pode se guiar porque anda adiante dele. São os espiritualistas, os artistas, porque eles não têm preconceitos, pré-interpretações, pré-compreensões”.
Depois de completar o seu mandato: “O que faço questão é me reconhecer. “Eu gravitei em torno dos valores que dão sentido, dão grandeza, dão propósito à existência individual e coletiva. Eu não perdi a viagem”.
17 de novembro de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: a região comercial da 25 de Março em São Paulo, alterações de hábitos, descoberta de pequenas oportunidades, garimpando mudanças que continuam ocorrendo dinamicamente
A região comercial em torno da Rua 25 de Março em São Paulo já está sendo invadida por multidão de consumidores. Antes conhecida como proximidades do Mercado Municipal, vem se destacando há muitas décadas, passando por transformações não planejadas, por iniciativa de milhares de comerciantes que captam as mudanças que estão ocorrendo no consumo. Era uma região eminentemente atacadista, com predominância de pequenos e médios empresários, principalmente os de origem árabe, famosos pelas suas habilidades nos negócios. Passou a incorporar consumidores que procuram bons preços e novos produtos, notadamente nas proximidades de algumas festividades. Tornou-se hoje uma complexa mistura de consumidores e intermediários de todos os tipos, vindos de todas as partes do país, inclusive do exterior.
Muitas sacoleiras fazem suas compras na região para levar seus produtos para todos os recantos do Brasil para serem revendidos, como uma substituição dos antigos mascates e caixeiros viajantes. O que está se observando é que os consumidores brasileiros, conhecidos como aqueles que faziam as suas compras na última hora, estão mostrando que aproveitam algumas sequências de feriados, como neste fim de semana, para anteciparem também suas compras de Natal. O movimento da região é assustador, como poucas em qualquer parte do mundo, havendo necessidade de verdadeiras batalhas para entrar nos estabelecimentos comerciais para adquirirem as pechinchas que estão sendo oferecidas.
A Rua 25 de Março atrai multidão de consumidores, principalmente nos feriados
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17 de novembro de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política, webtown | Tags: condições prévias aprovadas, eleição kamikaze segundo The Economist, possibilidade de mudança do partido situacionista
O primeiro-ministro Yoshihiko Noda convocou eleições gerais para o próximo dia 16 de dezembro no Japão, que a revista The Economist considerou como uma atitude de kamikaze, diante da elevada possibilidade do DPJ – Partido Democrata do Japão atualmente no governo perder o comando do país para uma coligação que seria formada pelo LDP – Partido Liberal Democrata junto com o New Komeito. Com esta atitude suicida, ele conseguiu aprovar na Câmara Baixa alguns tópicos cruciais para a atual economia japonesa.
Com o acordo firmado, ele conseguiu a aprovação da cobertura do atual déficit fiscal com um novo limite para o lançamento de bônus, até o ano fiscal de 2015. Aprovou também a reforma eleitoral, que reduz a disparidade de representação entre os grandes centros urbanos com os distritos das pequenas cidades e meio rural, que sempre beneficiaram o LDP. As pensões públicas serão reduzidas, com a redução dos preços aos consumidores, e haverá um pagamento mínimo de 5.000 yens para os aposentados de baixa renda. Estas informações estão no site do The Japan Times.
Primeiro-ministro japonês Yoshihiko Noda
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17 de novembro de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, Gastronomia, Notícias, webtown | Tags: explicações sobre a sua produção, matéria de capa sobre flor de sal, preferência na gastronomia, suplemento Paladar de O Estado de S.Paulo
Uma ampla cobertura feita pelo suplemento Paladar de O Estado de S.Paulo do período 15 a 21 de novembro sobre a produção, características e disponibilidade no mercado fornece várias informações que não são do conhecimento de muitos leitores. O que se sabe é que a flor de sal, cuja produção comercial começou na França, com as águas do Mediterrâneo, virou uma novidade gastronômica pela sua elevada qualidade, começando a ser produzida também nas salinas do Nordeste brasileiro.
O artigo principal elaborado pelo jornalista José Orenstein que foi a Mossoró, no Rio Grande do Norte, informa que a flor de sal é uma espécie de nata do sal, que se forma numa hora certa, sob um sol de rachar, apresentando algumas dificuldades para ser colhida. Já existem três salinas na região que o estão produzindo, e no Brasil a legislação exige que se adicione iodo para atender a outras necessidades de saúde dos consumidores. Nas salinas, a água do mar vai sendo saturada para começar a cristalizar-se. Mas, num momento do dia ocorre sob sol intenso, com clima seco e constante, uma formação fina de rede cristalina na superfície líquida concentrada de sal, ligando flocos frágeis, ocos e piramidais interligados de cloreto de sódio e alguns outros minerais dão origem à flor de sal, à semelhança da nata do leite.
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17 de novembro de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política, webtown | Tags: mudanças lentas de gigantes, segundo mandato de Barack Obama, transição chinesa
Observando-se os principais órgãos da imprensa mundial, nota-se que diante das dificuldades enfrentas pelo mundo expressou-se esperanças de grandes mudanças rápidas como se tudo ocorresse no universo virtual. No entanto, na China como nos Estados Unidos, as mudanças que vão ocorrendo são lentas, cautelosas e graduais, pois são países gigantescos onde convivem interesses variados, havendo que se manter o que já existe numa harmonia com novas e pequenas correções de rumo. Em muitos jornais importantes, constam as novas composições do Comitê Permanente do Politburo da China, agora reduzido a sete membros, com a liderança do novo secretário-geral Xi Jinping, mas com alguns veteranos ligados a antigos líderes do país.
Os recentes discursos na transição enfatizam as necessidades de combate à corrupção e reformas para atender os anseios populares, tanto do ponto de vista econômico como político, para o futuro da China. Mas com a plena consciência que são mudanças trabalhosas e demoradas que exigem muita cautela, não podendo se esperar alterações bruscas e radicais. Um ponto relevante parece ser a preservação do comando militar nas mãos de Xi Jinping, que deverá ter confirmada a Presidência no início do próximo ano, que conta com carisma pessoal e conhecimento internacional, mas dividindo responsabilidades com os demais líderes com acumuladas experiências.
Novos membros do Comitê Permanente do Politiburo chinês
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