Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

Consequências da Ajuda à Grécia Para o Mundo

22 de julho de 2011
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais | Tags: casos precedentes, dificuldades para se restringir somente à Grécia, novo tranche de ajuda à Grécia

Todos sabem que a ajuda que a Comunidade Europeia concedeu à Grécia, com a participação do Fundo Monetário Internacional e dos bancos privados, com prazos mais longos e juros mais baixos que o anterior, ainda que declaradamente como um caso excepcional, acabará por provocar novas reivindicações de países europeus que passam por dificuldades semelhantes. Alguns já foram assistidos, como a Irlanda e Portugal, mas outros enfrentam dificuldades como a Espanha e a Itália, exigindo esforços internos substanciais para gerar a capacidade de honrar suas dívidas públicas.

Os atuais credores mundiais passaram a ser muitos que já enfrentaram dificuldades no passado, como a Coreia do Sul e o Brasil, além da China e do Japão que possuem reservas internacionais apreciáveis. O Japão, cuja dívida pública é extremamente elevada, tem o financiamento interno da mesma, e manifestou e já está ajudando a Europa, como muitos países que ainda suportam os Estados Unidos. Os antigos geradores de poupanças líquidas, como muitos países árabes exportadores de petróleo, estão reduzindo seus fluxos de recursos para as nações consideradas desenvolvidas para atender suas novas necessidades internas, criando empregos nos seus próprios territórios para acomodar os anseios de suas populações.

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A chanceler alemã Angela Merkel e o presidente francês Nicolas Sarkozy

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Danças de Rua Com Favelados São Apresentadas no Japão

21 de julho de 2011
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Editoriais, webtown | Tags: competição de danças de rua no Kanagawa Arts Theatre de Yokohama, favelados brasileiros fazem sucesso | 2 Comentários »

Num artigo publicado pelo The Japan Times, escrito pela Eriko Arita, informa-se que na competição destas apresentações no Kanagawa Arts Theatre em Yokohama, a partir de 30 de julho próximo, um grupo francês chamado Compagnie Käfig, fundado pelo coreógrafo de hip-hop Mourad Merzouki apresentará dois trabalhos, com um grupo de dançarinos brasileiros. Um com o título Agwa, que vem das palavras água e water, e outro com o título Correria.

Diferente dos demais grupos, todos os dançarinos são moços jovens, em torno dos 20 anos, autodidatas, que cresceram nas favelas. Segundo o diretor da companhia numa entrevista, a razão para eles dançarem é que eles cresceram num ambiente difícil, e se tornaram formas de fugir desta situação, e suas apresentações são fortes e chamam a atenção.

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Dançarinos brasileiros de hip-hop da Companhia Käfig no espetáculo Agwa. Foto: Michel Cavalca

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Nova Frente de Disputas Tecnológicas

20 de julho de 2011
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, webtown | Tags: explorações em grandes profundidades marítimas, os desenvolvimentos chineses, pré-sal e terras raras | 2 Comentários »

Num magnífico artigo de Jeremy Page, publicado no The New York Times de hoje, noticia-se que a China já está disputando a vanguarda dos desenvolvimentos tecnológicos para a exploração minerais em águas profundas. Mesmo que os japoneses tenham localizado reservas importantes de terras raras nas profundezas do Pacífico, é preciso de avançadas tecnologias para a sua exploração em águas internacionais. O Jiaolong (dragão do mar), submergível utilizado pelos chineses no Mar Sul da China, chegou a 5.000 metros de profundidade, no Nordeste do Pacifico, entre Havaí e os Estados Unidos, nas proximidades de onde foram localizados os depósitos das terras raras.

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O gráfico abaixo, publicado no The New York Times, dá uma boa ideia da corrida que está ocorrendo nos submergíveis para explorações desta natureza.

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Dificuldades Adicionais Para o Mundo Desenvolvido

20 de julho de 2011
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais | Tags: mudanças no cenário com a Primavera Árabe, os excedentes financeiros dos árabes exportadores de petróleo

Os países árabes exportadores de petróleo viveram décadas colocando os seus excedentes financeiros no exterior, pois os seus governantes magnatas não precisavam se preocupar muito com o bem-estar de seus súditos. Mas, com a Primavera Árabe, as coisas mudaram, e mesmo países do Golfo Pérsico, como a Arábia Saudita, Kuwait, Bahrain e Omã, estão sendo obrigados, agora, a se preocupar com o atendimento de suas populações, melhorando as condições de suas vidas e criando emprego internamente.

Até recentemente, os magnatas árabes compravam títulos do governo dos Estados Unidos, imóveis na Inglaterra e outros países europeus com as receitas obtidas pela venda de petróleo, concedendo um mínimo de benefícios para suas populações locais. Mas, depois dos acontecimentos no Norte da África, que se estendem pelos demais países árabes, o quadro mudou radicalmente, exatamente no momento em que os países que antes eram beneficiados agora contam com maiores necessidades.

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O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, se curva diante do rei Abdullah, da Arábia Saudita

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Planejamento de Prazo Longo Para o Brasil

20 de julho de 2011
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais | Tags: desejos da presidente Dilma Rousseff, explicitação de um plano de longo prazo, para aglutinar a população brasileira

Os observadores que estão fora do governo federal sentem que a presidente Dilma Rousseff tem uma tendência clara para se preocupar com as questões de longo prazo, procurando realizar projetos que contribuam para a criação de condições que beneficiem o Brasil de forma permanente, incluindo a eliminação da pobreza absoluta que certamente não é um problema de curto prazo. Apesar de o governo federal ter anunciado as 13 diretrizes que devem orientar a sua ação, até agora preferiu não divulgar um plano formal, que esclareça a estratégia que está adotando. Acaba por dar a impressão de mera continuidade do que vinha se fazendo na administração anterior, que contava na sua direção com uma figura carismática capaz de mobilizar a população.

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Os muitos problemas do cotidiano, inclusive os relacionados com os políticos, acabam dando a impressão que há um exagero de ação pragmática do governo, com a tentativa de se concentrar nos esforços pontuais para resolver os problemas que vão aflorando. Sente-se, no momento, a conveniência do anúncio de um plano mínimo, orgânico, de compreensão fácil para todos os brasileiros, mostrando quais são os objetivos prioritariamente perseguidos, que recursos serão mobilizados para tanto e as estratégias pelas quais se chegarão aos mesmos, partindo do ponto em que o Brasil encontra-se no momento, levando em conta o quadro econômico mundial no qual está inserido, que apresenta sinais de dificuldades.

Como os ministérios são muitos em número, a grande maioria sem uma estrutura tradicional de um corpo de funcionários de carreira que tenha uma cultura das necessidades nacionais, transmite-se a impressão de ações improvisadas, fortemente dependente dos seus titulares que escolhem o corpo básico de seus funcionários.

Todos sabem hoje que não há necessidade de um plano rígido no atual mundo cambiante, mas, havendo uma orientação básica e coordenada que vai ser perseguida pelo governo com um pouco mais de detalhe que as diretrizes do governo, é de se acreditar que ele pode facilitar a ação do setor privado do qual ele necessita para realizar o desenvolvimento, bem como dos demais níveis da administração pública ou de organismos considerados autônomos. E até dos demais poderes da República, eliminando a impressão do improviso.

Infelizmente, generaliza-se a ideia que a ação governamental está concentrada na gestão, que o governo anuncia como o problema fundamental da administração pública, mas não consegue mostrar a sua eficácia de forma compreensível para a opinião pública, ainda que isto ainda seja recuperável. Com a multiplicação de ministérios, alguns sem a mínima objetividade, não se percebe que o governo esteja tentando reduzir o seu custeio, para deixar mais recursos para os investimentos indispensáveis, sem agravar a dívida pública.

Sempre há um período de carência concedida para a nova administração e sua equipe, mas na medida em que substituições se tornaram necessárias em posições fundamentais, a opinião pública parece confusa sobre a ação governamental. Na medida em que se conte com um plano, mesmo com a substituição dos personagens, fica-se com a ideia que os novos perseguirão objetivos semelhantes que não sejam o mero atendimento de suas necessidades político partidárias, mas determinadas por um governo consolidado.

É evidente que numa democracia, ainda que dotada de instrumentos como as medidas provisórias, há necessidade de uma sólida base política que seja solidária com o governo, não de forma impositiva, mas participativa, mesmo num país onde a tradição dos partidos não seja forte. Ainda que a oposição esteja esfacelada, é preciso que nem tudo dependa tão fortemente dos desejos da Presidência da República. A sua figura necessita ser preservada, até porque ela é também a de Chefe de Estado, além de Chefe de Governo.

Na organização do governo sempre há necessidade de um círculo de ministros que assumam as responsabilidades, mesmo de ações equivocadas, para preservar a figura do Chefe que se confunde com a do país. Depois de mais de seis meses da nova administração, parece que já é chegado o momento para um ajuste de acomodação, pois o desgaste do governo que começa a ocorrer não interessa a ninguém. Mas que não seja somente da mudança de figuras que se mostraram abaixo do esperado, mas do próprio sistema de funcionamento do governo, que começa a ganhar mais as características próprias da presidente Dilma Rousseff que ainda conta com um cacife apreciável.

Tanto os créditos como os débitos acabarão ficando sobre a sua figura, tendo todas as condições para um mandato duplo de quatro anos. Quem dispõe da caneta e do Diário Oficial no Brasil é muito poderoso e nem mesmo quem tenha muita capacidade carismática não tem condições de disputar a sua posição. Mas não parece que convém abusar deste poder que vai se desgastando naturalmente ao longo do tempo, de forma inexorável.


Inovações Tecnológicas Entre os BRICs

20 de julho de 2011
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, webtown | Tags: artigo na Folha de S.Paulo, dúvidas sobre as medidas, indicadores indianos

Todos admitem que as inovações tecnológicas sejam fundamentais para o desenvolvimento, e muitos indicadores são construídos para comparações entre países. A Índia, muito interessada no assunto, divulgou um índice com a colaboração do Insead, famoso instituto de administração da Europa e o WIPO – Organização Mundial de Propriedade Intelectual, cujos resultados surpreendem, fazendo com que muitos duvidem de sua metodologia.

Informam que mais de 50 indicadores são utilizados agrupados nos do ambiente de inovação e os resultados obtidos, mostrando que o Brasil teria superado a Índia. Ainda que estes dados tenham melhorado no Brasil, duvida-se que já tenha superado a Índia, salvo em alguns setores determinados. Parece que as pesquisas relacionadas ao pré-sal estão melhorando os dados brasileiros, mas mesmo os especialistas nestas matérias ainda entendem que o Brasil encontra-se abaixo da Índia.

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Investimento Japonês de Grande Significado no Brasil

19 de julho de 2011
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, Notícias, webtown | Tags: finalidade ecológica, joint venture da Mitsui com a Dow Chemical, plástico biodegradável a partir da cana

Para quem comandou a apresentação brasileira sobre a tecnologia do etanol, incluindo a alcoolquímica, em 1985, na Expo Tsukuba no Japão, é uma satisfação muito grande ver que depois de décadas os japoneses decidiram fazer um grande investimento de significado ecológico nesta área. Na ocasião, estas possibilidades foram apresentadas inclusive ao príncipe herdeiro, hoje imperador Akihito. O jornal econômico japonês Nikkei, na sua edição de 20 de julho, anuncia que a Mitsui & Co., em parceria com a Dow Chemical, decidiu construir o maior complexo do mundo no Brasil, visando a produção de bioplástico com investimentos estimados em US$ 2 bilhões.

Em 1985, além do automóvel movido a álcool (não se utilizava ainda a expressão etanol), a Coopersucar já fazia as primeiras pesquisas mostrando que havia possibilidade da alcoolquímica permitir a produção do plástico biodegradável, utilizando como matéria-prima a cana de açúcar. O primeiro projeto em escala industrial em funcionamento foi da Braskem, do Grupo Odebrecht. O lixo sempre se constituiu um problema complexo, principalmente nos países desenvolvidos, e os plásticos derivados do petróleo apresentam grandes dificuldades para serem absorvidos pela natureza.

A planta destina-se à produção multiuso de etanol, com a capacidade de 240.000 kl por ano, cujo funcionamento deverá estar completo em 2013. A fábrica de biopolímetro deve estar construída em 2015. A produção de biomassa começará com 350.000 toneladas ano.

Estes biopolímetros poderão custar, inicialmente, o dobro do que plástico derivado do petróleo, mas a Dow acredita que, com os desenvolvimentos tecnológicos e produção em massa, estas desvantagens atuais poderão ser superadas. Os plásticos produzidos a partir do etanol devem ter durabilidade equivalente aos produzidos a partir do petróleo. Estes plásticos biodegradáveis estão ganhando popularidade para uso em embalagens de alimentos, autopeças e aparelhos eletrodomésticos.

A Mitsui espera poder fornecer estes produtos brasileiros nos mercados das Américas. Estima-se que o mercado de bioplásticos que atualmente gira em torno de 300.000 toneladas deva chegar em 2020 a cerca de 3 milhões de toneladas.

Entre as empresas japonesas, a Mitsubishi Chemical está considerando a possibilidade de produzir estes plásticos na Tailândia, através de uma joint venture.


Política Chinesa Com Relação ao Brasil

19 de julho de 2011
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, webtown | Tags: abastecimento de produtos alimentares, energia, logística necessária

Na competente série de artigos de Marli Olmos, decorrente de sua visita à China, mostrando que as autoridades daquele país possuem uma visão estratégica dos investimentos que estão efetuando no Brasil, fica evidente que eles agem conscientes das condições indispensáveis. Cientes que existem limitações para a aquisição de terras cultiváveis neste país, montam uma adequada estrutura de agrobusiness e um sistema logístico que lhes garantam o abastecimento de que necessitam.

Assista também ao vídeo de Marly Olmos no http://www.valoronline.com.br/video/22566

Ainda que seja de conhecimento dos especialistas, o grande público e mesmo os profissionais mal preparados não sabem que parte substancial dos preços dos produtos agropecuários exportados pelo Brasil, bem como minérios e produtos que contém energia, não decorrem da produção. Os sistemas logísticos e as intermediações necessárias no comércio internacional acabam ficando com a parte do leão. Chegam a ser de 20 ou 30% para os produtores e 70 a 80% para estes demais custos, mesmo quando não se tratam de mercados distantes como os asiáticos.

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Vice-ministro das Relações Exteriores da China, Zhang Kunsheng

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Artigos do Professor Antonio Delfim Netto

19 de julho de 2011
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais | Tags: artigo no Valor Econômico, clarividência, formas de enfrentá-los, problemas pela frente

Se existe uma qualidade a ser destacada do professor Antonio Delfim Netto, com quem convivo há quase meio século, é a sua capacidade de captar, melhor do que todos, os problemas relevantes com a antecedência necessária. Muitas vezes, ele os apresenta de uma forma que somente os especialistas podem entender na sua plenitude, mas também como hoje, na sua coluna semanal no Valor Econômico, cuja apresentação é didática, de fácil compreensão para os leigos.

Ele resume um quadro mundial preocupante, com diversos fatos: a primeira com a desarrumação nos Estados Unidos numa disputa eleitoral entre os republicados que dominam o Congresso, e os democratas que estão no Executivo com Barack Obama, que dificultam a solução de problemas que podem afetar a todo o mundo, com possibilidade de um default norte-americano. A segunda são as dificuldades que aparecem na China, onde não ficam claros os problemas que ainda podem ser revelados ao mercado. O terceiro são as dificuldades europeias que tentam resolver seus problemas estruturais como se fossem meramente de liquidez. E, finalmente, a mudança das colocações da mídia internacional sobre o Brasil, que beneficiaram fartamente seus leitores pelos elevados juros elevados, e agora resistem às correções que estão sendo promovidas pelas autoridades brasileiras.

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Japonesas Mostram a Importância Mundial do Futebol

19 de julho de 2011
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, Notícias, webtown | Tags: não só no Japão, repercussão mundial do futebol feminino, Wall Street Journal

Se alguém tinha dúvida da importância do futebol em todo o mundo, as japonesas que ganharam a Copa do Mundo feminina provaram como este esporte galvaniza multidões em todo o universo. Não foi somente o premiê Naoto Kan e o presidente Barack Obama que se manifestaram, mas para surpresa de muitos o austero The Wall Street Journal, especializado em economia, publicou nestes dois dias nada menos que quatro artigos longos sobre o evento.

Um foi escrito de Frankfurt por Matthew Futterman com o título “O conto de muitos erros” (A Tale of Too Many Misses), publicado no dia 18, que descreve todo o jogo com uma versão mais ampliada publicado no jornal econômico Nikkei. No mesmo dia 18, no Wall Street Journal, Yoree Koh publicou dois artigos “A vitória do futebol traz alegria para a nação” (Soccer Win Brings Joy to Nation), mostrando como Nadeshiko Japan provocou uma explosão de alegria no Japão. Ainda no mesmo dia, a mesma jornalista voltava a publicar “Como o futebol agregou o Japão pela emoção” (How Soccer Rallies Japan). E no dia 19, o jornalista Jason Gay publicou no mesmo jornal “Um ano de emoção num dia” (A Year’s Worth of Nerves In A Day). Ressalto, todos estes longos e expressivos artigos saíram nos jornais especializados em economia, mas em outros internacionais também se encontram artigos sobre o assunto em abundância.

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Primeiro-ministro Naoto Kan e uma multidão recepcionaram a seleção no Aeroporto de Narita

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