18 de julho de 2011
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais | Tags: avaliações feitas pelos ingleses, publicado no Financial Times, verdadeira produção chinesa de produtos siderúrgicos
Muitos analistas internacionais apresentam dúvidas sobre as estatísticas chinesas, imaginando na maioria das vezes que elas estão superestimadas. O Financial Times publicou neste fim de semana uma matéria informando que uma avaliação feita com a ajuda de uma consultoria especializada no setor siderúrgico que, possivelmente, os dados oficiais chineses sobre a produção neste segmento estão subestimadas, numa quantidade significativa, equivalente ao total da produção da Alemanha, e bem superior a brasileira.
Os estudos foram feitos pela Meps, uma consultoria inglesa, indicando que a produção do ano passado deve ter chegado a 672 milhões de toneladas, quase a metade da produção mundial, e bem acima dos 627 milhões anunciados oficialmente, baseados nas informações dos consumos de matérias-primas dos principais fornecedores internacionais. Os chineses admitem que possa haver alguns erros, mas que a magnitude não chega aos indicados.
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18 de julho de 2011
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, Gastronomia, webtown | Tags: dificuldades culturais, Gastronomia, guia de turismo, problemas de classificação
Mesmo com todos os problemas existentes, o Guia Michelin continua sendo dos mais utilizados em todo o mundo, para identificar hotéis e restaurantes mais recomendados. Suas classificações hoje são contestadas, pois para se manter as suas estrelas, além da qualidade da culinária, são avaliadas as instalações dos estabelecimentos ao nível considerado exagerado principalmente por alguns chefs. Além disso, em muitas localidades como no Japão, os estabelecimentos mais sofisticados são os pequenos que só aceitam clientes conhecidos ou recomendados, sendo impossível que profissionais o façam de forma anônima. No atual mundo globalizado, onde estão sendo conhecidas as culinárias de todos os países e regiões, sempre é difícil estabelecer critérios para suas avaliações, que dependem muito das culturas dos seus usuários, que podem diferir, mesmo que se faça um esforço para a sua padronização com o uso de avaliadores locais.
Ainda assim, com uma primeira referência do nível do estabelecimento, bem como os preços e principais especialidades, muitos são os usuários. Um longo artigo do Financial Times, de autoria de James Boxell, cobre a história e discute os seus problemas, que começou em 1900 para dar informações para os primeiros turistas que utilizavam automóveis, o que sempre foi eficiente para promover a venda dos pneus do grupo Michelin.
Primeiro Guia Michelin publicado em 1900 e a capa do Guia Mihcelin – Paris 2011
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18 de julho de 2011
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, Notícias, webtown | Tags: jornais não conseguem dar uma idéia do conjunto, mudanças rápidas no mundo, notícias esparsas
As mudanças que se processam em todo o mundo estão ocorrendo em grande velocidade e mesmo os mais prestigiosos jornais internacionais conseguem captar somente parte dos problemas, não transmitem um quadro mais completo. O ótimo suplemento do The New York Times republicado em alguns jornais mundo afora, como na Folha de S.Paulo, traz artigos que acabam dando uma visão com aparência de parcialidade. Focam problemas dos países emergentes, como da China e da Índia, sem alertar sobre os que ocorrem nos Estados Unidos, na Europa ou no Japão, o chamado mundo desenvolvido, que podem ser mais graves por influenciar o resto do universo.
O jornalista David Barboza alerta sobre os vultosos investimentos que estão sendo efetuados em Wuhan, a gigantesca capital de cerca de 10 milhões de habitantes da província de Hubei, utilizando créditos dos bancos oficiais chineses, no que ele pode ter razão. Mas estas dificuldades, se existirem e que são naturais nas economias emergentes, podem afetar no máximo os bancos chineses, pois as autoridades locais, pelo que se sabe, não contam com volumosos recursos externos. O mesmo não ocorre com as economias de alguns países europeus que estão à beira do default, como até os Estados Unidos, e que devem afetar fortemente todo o sistema financeiro mundial.
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18 de julho de 2011
Por: Naomi Doy | Seção: Notícias | Tags: Alemanha, Asahi, Copa do Mundo Feminino de Futebol, final Estados Unidos X Japão, NHK, The Japan Times | 16 Comentários »
Eletrizante, embate digno de final mundial. Nenhuma das duas equipes entregando os pontos, mas os EUA sempre na dianteira. O Japão persistiu, empatou duas vezes (regulamentar e prorrogação), finalmente decidido nos pênaltis (3×1 para o Japão). Qualquer das duas podia ser campeã. Mas o dia era das japonesas, elas pareciam estar fadadas a vencer. É o que o técnico da Suécia, Thomas Dennerby, também disse após Japão 3 x 1 Suécia, na semifinal: “Esta noite era impossível derrotá-las; elas estavam muito determinadas para vencer”.
Norio Sasaki, técnico do Nadeshiko Japan – como a seleção feminina é chamada carinhosamente no Japão, vem preparando a ascensão do time já há alguns anos. Quando terminou em 4º lugar na Olimpíada de Beijing, em 2008, ele considerou que isso estava dentro das pretensões do Japão. Mas ambicionava metas melhores, e após vencer as gigantes (em técnica e altura) alemãs e suecas, Sasaki ponderou que, apenas fazendo o que sabiam, era possível ganhar das poderosas americanas. O que elas sabiam e treinaram muito: tática de bolas baixas, foco total no controle da bola, jogadas ensaiadas de passes rápidos e certeiros, olho na posição de cada colega. E acima de tudo, espírito de equipe, todas tinham que se envolver igualmente. Estudaram a rapidez dos jogadores do Barcelona, e, para a final com as americanas, observaram o modo como elas jogavam focadas muito de “olho na bola”. Sasaki diz que procurou tirar proveito disso, com chutes rápidos e precisos em direção de parceira inesperada, mas atenta.
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18 de julho de 2011
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, Notícias, webtown | Tags: Argentina e Brasil desclassificadas na Copa América, seleção japonesa levanta Copa Mundial Feminina | 3 Comentários »
Dizem que o futebol, o esporte mais prestigiado em todo o mundo, atrai um grande público em todo o mundo, pois os seus resultados podem surpreender os que acham que entendem deste assunto. A seleção japonesa feminina futebol venceu a forte favorita, a equipe dos Estados Unidos, tornando-se pela primeira vez a campeã do mundo. As seleções principais masculinas da Argentina e do Brasil, consideradas favoritas na Copa América, foram desclassificadas nas quartas de finais. Alguns podem considerar que David venceu o Golias, mas, à posteriori, sempre é possível encontrar algumas razões que justificam estes resultados surpreendentes.
Seleção japnesa de futebol feminino festeja o título mundial na Alemanha
As opiniões sempre serão controvertidas, pois se existe um assunto sobre o qual não existe unanimidade é o futebol. Cada um tem uma interpretação pessoal sobre os resultados e quase todos se consideram técnicos no assunto, o que deve tornar este esporte emocionante.
Tanto as equipes dos Estados Unidos, da Argentina como do Brasil atacaram mais os seus adversários, errando muito nas finalizações ou encontrando resistências competentes nas defesas dos seus oponentes. O fato objetivo é que não conseguiram os gols que precisavam. Ao contrário, as equipes do Japão, do Uruguai como do Paraguai atuaram com “garra”, mesmo consideradas por muitos analistas como contando com jogadoras e jogadores inferiores em qualidade, quando considerado os conjuntos que estavam em campo.
O futebol é por excelência um esporte de equipe, e os que estão mais motivados e empenhados podem superar, pelo empenho coletivo, eventuais insuficiências físicas e técnicas de suas equipes. É evidente, como em qualquer esporte, que uma dose de sorte é importante, mas é bastante comum que equipes consideradas inferiores superem adversários considerados favoritos.
As arrogâncias são fatais neste esporte e os que se consideram antecipadamente vencedores podem ser surpreendidos, como foram os casos que estamos citando, pois nem sempre se empenham com humildade, com garra, imaginando que a qualquer momento podem obter os resultados esperados.
Este esporte pode expressar de alguma forma as muitas disputas que ocorrem ao longo das vidas de coletividades. Mesmo que as condições possam aparentar adversas, o empenho e a garra podem superar muitos destes quadros. No caso específico das japonesas e as norte-americanas, mais que nos casos sul-americanos, as últimas eram fisicamente avantajadas, com longa tradição, contando com experiências acumuladas, e até contavam com volume de jogo. Pode se dizer que a equipe dos Estados Unidos reunia melhores condições que as japonesas. Mas o que se viu foi uma equipe japonesa aguerrida, empenhada, trabalhando coletivamente, com muita garra, transformando-se em campo, superando as suas limitações, até o momento final, com grande equilíbrio emocional.
Estes jogos foram decididos nos pênaltis, depois dos empates durantes os tempos dos jogos normais e suas prorrogações, quando o equilíbrio emocional acaba tendo uma importância determinante.
Fizeram jus à vitória, e deram um grande exemplo que todos nós devemos aprender em nossas vidas. Não existem obstáculos que devam nos fazer desistir antecipadamente. Até o último momento, a esperanças devem alimentar os ânimos, pois sempre existe a possibilidade dos considerados mais fracos superarem os favoritos, pelo empenho nas suas disputas.
Parabéns aos vencedores.
18 de julho de 2011
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, Turismo, webtown | Tags: atrações da península de Izu, fugindo do calor do asfalto e da umidade, verão do Hemisfério Norte
A sensação do calor na maior parte do Japão é agravada pela elevada umidade de um arquipélago, que também sofre os problemas relacionados aos tufões que provocam precipitações elevadas na sua periferia. Mas existem oásis invejáveis como os que foram descobertos por Mandy Bartok, que escreveu no The Japan Times relatando a famosa península de Izu, a somente duas horas de Tóquio. Terra cantada pelo Premio Nobel de Literatura do Japão, Yasunari Kawabata no seu “Izu-no Odoriko” (Os dançantes de Izu).
Plantação de Wasabi
As ricas fotos que ilustram a matéria provocam invejas a quem sabe avaliar sobre estas maravilhas, transmitindo o frescor do ambiente da região. Como é conhecido de muitos, os verdadeiros wasabis na forma de tubérculos, e não os usuais vendidos em pó que são produzidos a partir de raiz forte, só podem ser produzidos ao longo dos riachos com águas límpidas e correntes, que costumam ser refrescantes, como do rio Kawazu. Quando são vendidos a 1.100 yens por unidade fica-se com a noção de sua abundância, e pode-se apreciar um sorvete feito com eles, as nossas mais gratas lembranças de uma terra que preserva a natureza são despertadas.
Wasabis em tubérculos colocados à venda
Se o passeio inclui uma trilha para se chegar às cascatas de Shokei, onde estátuas lembram os dançantes da região descritas pelo escritor Yasunari Kawabata, nós acabamos ficamos próximo do êxtase, quase o que poderia ser descrito como o paraíso. Muitas são as cascatas como estas nesta parte privilegiada do Japão e as trilhas são abundantes. A autora inclui um mapa para se chegar à localidade, recomendando que o passeio seja feito de carro para permitir apreciar toda a maravilha da região.
A trilha que leva às cascatas de Shokei, com estátuas dançantes
A região produz um quarto de todo o wasabi consumido no Japão, dando uma ideia da qualidade dos rios que percorrem este território. Como não poderia deixar de contar, existem muitos ryokans, pequenas pousadas do estilo japonês, aproveitando as abundantes termas da região. Nada mais repousante do que, depois de uma longa caminhada por matas tão ricas, um bom banho de águas termais, seguido de uma rica refeição do tipo kaiseiki, com uma sequência de pratos variados, que costumam ser servidos nestes estabelecimentos.
Mapa da região
Como é natural, a culinária local tira o máximo proveito dos melhores materiais que se dispõe na região, privilegiada por um clima ameno com águas cristalinas, que dão possibilidades de variadas iguarias, como o relatado sorvete de wasabi. Não poderia faltar o peixe, nada menos que as trutas criadas em águas da qualidade que se dispõe na região.
Como o clima destas áreas é ameno, mesmo no verão tira-se partido do hibashi, um tipo tipicamente japonês para acomodar uma espécie de fogareiro, que serve para ferver a água para as cerimônias de chá ou atividades menos sofisticadas, ao redor do qual um conversa amena, mas inteligente pode ser cultivada por um pequeno grupo de participantes. Acaba-se criando um clima zen propício para o cultivo refinado da alma, numa interação do cotidiano com as suas lições filosóficas.
Nesta época do tanabata, a história das duas estrelas que se cruzam em amor, nada melhor que um passeio noturno à luz de uma lanterna de papel japonês pelas trilhas enluaradas dos arredores. A nossa imaginação nos leva a sonhar o que poderia ser todo este ambiente de Izu e sua riqueza espiritual.
18 de julho de 2011
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, webtown | Tags: corrigindo algumas críticas, muitas dúvidas que persistem, projeto mal estudado
A complexidade de um projeto de um trem de alta velocidade e a falta de concorrentes dentro do edital mal concebido levam algumas autoridades a anunciar a possibilidade de alterações para resolver alguns dos problemas que foram levantados. Mesmo com o risco principal do projeto sendo transferido para o governo, os problemas fundamentais continuam mal equacionados, mostrando que o projeto necessita de estudos mais profundos e não de simples tentativas de equacionar algumas questões, como está anunciado em notícias divulgadas pelos jornalistas Valdo Cruz e Dimi Amora, baseados em informações fornecidas por Bernardo Figueiredo, diretor geral da ANTT – Agência Nacional de Transportes Terrestres, encarregada da concorrência.
Todos sabem que pouquíssimos destes projetos de trem de alta velocidade em todo mundo são superavitários. A maioria deles é subsidiada fortemente pelos governos locais, e se a decisão de sua implantação é política, no mínimo precisa ficar claro qual o nível dos encargos que podem se previstos nos orçamentos públicos para cobrir estes déficits e por quanto tempo. A sua concepção deve visar à minimização dos seus custos, aproveitando ao máximo todas as vantagens que podem decorrer do projeto com o uso do setor privado. O Brasil não tem a tradição de onerar os ganhos de capital propiciado pelas valorizações das áreas beneficiadas por projetos semelhantes. A grande maioria dos projetos ferroviários foi viabilizada pelas concessões de áreas próximas aos projetos, no passado, mas não existe sequer ainda um projeto de execução do sonho de ligar Campinas, São Paulo e Rio de Janeiro.
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15 de julho de 2011
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, webtown | Tags: as dificuldades americanas, financiadores asiáticos e emergentes, somam-se aos europeus | 4 Comentários »
No passado, eram as economias chamadas desenvolvidas, como a dos Estados Unidos e da Europa, principalmente e credoras, que pressionavam os menos desenvolvidos a adotarem políticas fiscais e monetárias responsáveis para continuar financiando as suas dívidas externas, entre elas muitas latino-americanas e asiáticas. O artigo publicado pela Folha de S.Paulo expressa o drama de Barack Obama que não consegue do seu Congresso aumento do nível de endividamento já elevadíssimo, correndo o risco de não poder pagar os seus compromissos. E entre os credores que estão preocupados destacam-se a China, o Japão, o Brasil, o Taiwan e a Rússia, os maiores pela ordem.
A China veio ajudando os Estados Unidos, mas já mandou o recado que os norte-americanos devem se preocupar com a preservação dos credores, pois é o mais destacado. Um default norte-americano, ou seja, situação em que eles não podem pagar os seus compromissos, não é imaginável, pois suas consequências mundiais seriam calamitosas. As empresas chamadas de rating, que classificam os riscos, já deram sinais de que os Estados Unidos podem chegar a este ponto.
O quadro internacional ficou muito complicado, pois muitos países europeus também enfrentam dificuldades de financiar suas dívidas públicas, e precisam do suporte do Banco Central Europeu, que já não conta com os recursos necessários para ajudar a Itália. Como os bancos europeus privados, como os da Alemanha, são os grandes credores, a continuidade desta situação crítica corre o risco de comprometer todo o sistema financeiro internacional, como na crise de 2008, paralisando a economia mundial.
Neste quadro de grande complexidade, os europeus e norte-americanos insistem em se manter no comando de instituições como o FMI, que também não conta com recursos suficientes para dar uma solução adequada para as dívidas destes países. A solução, como a que vem sendo adotada pela Itália, exige um grande plano de austeridade, inclusive com o congelamento das pensões e aposentadorias de uma população que ficou mais idosa, cuja manutenção exige recursos gigantescos.
O Japão também é um país que conta com uma dívida pública astronômica, ainda que financiada internamente. Todos os países que estão com suas populações envelhecendo, e são muitos, tendem a enfrentar problemas semelhantes. Os gastos irresponsáveis com guerras, como do Iraque e Afeganistão, já não permitem que os Estados Unidos partilhem do ataque à Líbia, havendo outros semelhantes no mundo árabe, como a Síria. E nem pode cuidar da segurança asiática.
Mesmo desejando manter o otimismo, as grandes economias dinâmicas emergentes, como a China, a Índia e o próprio Brasil, não contam com condições para sustentar as dificuldades internacionais, pois já suportam os pesados encargos para continuar melhorando o nível de bem-estar de suas populações que estão no limite da pobreza absoluta.
Todas as medidas de austeridade que terão que ser tomadas pelos diversos países não permitem antever um crescimento razoável para a economia mundial. Muito esforço terá que ser feito por todos, mostrando que o longo período de prosperidade internacional já é coisa do passado, e todos terão que labutar pelo desenvolvimento tecnológico que permita um nível razoável de bem-estar, com o consumo de produtos básicos e modestos. Já não é época de grandes festas…
15 de julho de 2011
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais | Tags: coluna da Claudia Safatle, economistas do mercado, posição da FVG, Valor Econômico
Sempre que se aproxima a reunião do Copom do Banco Central do Brasil, que decide o valor do juro básico da economia brasileira representado pela Selic, os economistas locais manifestam suas opiniões que são refletidas pela imprensa especializada, onde o Valor Econômico se destaca. A FGV – Fundação Getúlio Vargas, numa entrevista de Régis Bonelli, expressa a opinião que a economia brasileira ainda está aquecida, o que leva a posição de continuidade do endurecimento na política monetária. Numa pesquisa feita pelo jornal com 35 economistas, 25 esperam que a Selic vá além de julho, prevendo uma alta até o final do ano, muitos expressando as preocupações com a inflação de 2012.
Apesar dos economistas formados nas gerações anteriores se preocuparem mais com a “política econômica” como uma arte, e não como uma ciência exata que mecanicamente permite antecipar o que vai acontecer com a inflação como parece predominar entre os mais jovens, que sempre estão baseados em dados do passado, há dificuldades para que transmitir que existem muitos outros fatores que costumam ser subestimados, principalmente com os relacionados com o sistema financeiro, que sempre tendem a elevar os juros como medida restritiva para combate à inflação.
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14 de julho de 2011
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, Notícias, webtown | Tags: casas inteligentes, e-book no Japão, remodelação de Ginza
Todos os estrangeiros que visitam o Japão ficam impressionados como os japoneses, principalmente os jovens, utilizam aparelhos eletrônicos de todos os tipos, inclusive dentro dos metrôs. Eles, que evitam encarar as demais pessoas por considerarem uma invasão de privaticidade, acabam lendo livros, jornais ou utilizando equipamentos eletrônicos, como os jogos. Agora o site Daily Yomiuri Online informa que os e-books estão se tornando populares neste verão do Japão.
Existem 150 exibidores na 16ª e-Book Expo Tokyo, quase o dobro dos que participaram do evento no ano passado. Panasonic, Rakuten, Fujitsu, Toshiba, Sony, todos procuram colocar os seus produtos, contando com entendimentos com editoras como a Kodansha, Shinchosha e Gakken, entre outras.
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