Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

Locais Mais Desejados Para Viver no Japão

6 de setembro de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Notícias | Tags: Ashiya de Hyogo, em Hyogo, em Tóquio, Kichojoji de Musashino, locais desejados | 3 Comentários »

No Japão, as diversas localidades disputam o prestígio de serem consideradas as mais desejadas para viver, tanto em função da infraestrutura que possuem, serviços oferecidos, bem como custos e demais condições para os habitantes usufruírem do bem-estar. Estas localidades oferecem informações pela internet em diversas línguas, o que propicia uma ideia de como se organiza uma comunidade desenvolvida.

Segundo o jornal Nikkei, um grupo de construtoras efetua uma pesquisa sistematicamente abrangendo uma boa amostra. Assim, em Tóquio, a localidade de Kichojoji, na municipalidade de Musashino, é a mais desejada nos últimos três anos (as informações detalhadas sobre Musashino Tokyo podem ser obtidas pela internet). E no Sul, entre Osaka e Kobe, Ashiya de Hyogo (pode-se obter informações detalhadas também pela internet), conta com a maior preferência nos últimos seis anos.

Sun Road, em Musashino Yodoko Guest House in Ashiya

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Mulheres Coreanas de Conforto

5 de setembro de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Notícias | Tags: coreanas para servirem os soldados japoneses, escravas sexuais durante a Guerra, novos ângulos | 2 Comentários »

Continuam sendo divulgados pelo mundo os dramas das mulheres coreanas que foram utilizadas pelos soldados japoneses durante a Segunda Guerra Mundial como escravas sexuais. Um artigo publicado pela Folha de S.Paulo, de autoria do jornalista Fabiano Maisonnave, revela um novo ângulo da dolorosa questão que se prolonga por muitas décadas ao entrevistar uma delas em Seul.

Gill Won Ok, 83 anos, que continua se manifestando semanalmente diante da Embaixada do Japão, é uma das 83 sobreviventes destes lamentáveis incidentes. A Coreia estava dominada pelos japoneses antes da Guerra, e jovens foram levadas para outras áreas ocupadas, no caso dela para a China, onde eram obrigadas a receberem até 15 soldados por dia. O primeiro-ministro e o Imperador japonês já manifestaram as desculpas pelos atos da ocupação coreana, mas não fizeram menção expressa destas escravas sexuais.

O novo ângulo apresentado é que as próprias autoridades coreanas não reivindicam pedidos de desculpas e indenizações pleiteadas por elas, segundo Gill Won Ok. Ainda adolescente, ela foi enganada, segundo o seu depoimento, por coreanos e japoneses que prometeram ganhos substanciais no Japão. Mas foram conduzidas para a China, onde sofreram barbaridades. Outros coreanos foram obrigados a trabalhar no Japão, acabando sendo vítimas das bombas atômicas.

Terminada a Guerra, elas retornaram para a Coreia dividida, pois a depoente nasceu na atual capital do Norte. Continua vivendo num abrigo para idosos, depois de lutar pela vida, sofrendo a vergonha sobre atos de que não teve culpa.

Lamentavelmente, estes incidentes procuram ser esquecidos pelas autoridades como pela população não só japonesa, como de todos os povos que passaram pelas guerras, que estão repletas de barbaridades semelhantes. O que parece mais inteligente é que estas pendências sejam admitidas, e reparadas, ainda que só seja possível parcialmente.

Os Estados Unidos, por exemplo, que mantiveram nipo-americanos com cidadania local em campos de concentração durante a guerra. Reconhecendo os erros pelas autoridades, foram indenizados em US$ 20.000,00 cada, o que é meramente simbólico, mas todas as partes deram os episódios como encerrados.

Muitos crimes de guerra não são totalmente reparáveis, como os cometidos pelos norte-americanos no Vietnã. Mas a insistente campanha de Gill Won Ok é para que tais crimes não continuem sendo repetidos, como o mais recente aprisionamento de suspeitos da Guerra do Iraque em Guantanamo.


Massa Com Estilo

5 de setembro de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Notícias | Tags: China Daily, estilo, massa, Shanxi

 

Acesse o endereço  http://shandong.chinadaily.com.cn/video/2010-09/03/content_11251165.htm e veja como é possível fazer uma deliciosa massa com muita magia e habilidade.


Esforços Japoneses Para Sair da Crise

4 de setembro de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais | Tags: com a China, com as entidades representativas da economia japonesa, frentes políticas

A crise em que o Japão está envolvido já perdura algumas décadas, envolvendo aspectos políticos, econômicos, internos e externos. Os esforços que estão sendo feitos para superá-la ainda aparentam ser insuficientes. O Japão está estagnado economicamente há mais de 20 anos e sua importância internacional continua diminuindo, o que é lamentável para todo o mundo, pois já tinha conquistado a posição de segunda potência econômica mundial.

Depois da Segunda Guerra Mundial, ajudado internacionalmente pelo Plano Marshall e por um câmbio desvalorizado por um longo tempo, o Japão recuperou-se de forma brilhante, fenômeno que chegou a ser chamado de “milagre econômico japonês”. Mas abriu mão de sua independência política internacional, submetendo-se à tutela dos Estados Unidos na garantia de sua segurança externa. Mesmo porque não tinha alternativa naquele momento, com o trauma causado pelas bombas atômicas, que só lhe permitia criar um sistema de defesa interna.

Quando teve que aceitar o chamado Acordo de Plaza, que valorizou a sua moeda, e diante de sua forte dependência de energia do exterior, o “milagre” desapareceu. Seu sistema político e empresarial entrou em sucessivas crises, até porque sua população já com bom padrão de vida não se empenhava como antes, quando lutavam aguerridamente com as suas muitas limitações, de um arquipélago com poucos recursos naturais. Só contavam com a capacidade de seus recursos humanos.

Sem resolver devidamente o seu acordo com os Estados Unidos, que também não se encontram dentro de suas melhores condições, tenta melhorar as suas relações econômicas com o exterior. Como na tentativa de entendimentos com a China, pleiteando uma maior flexibilidade do câmbio daquele país na reunião que manteve nos últimos dias. O problema parece mais global, exigindo uma política externa nipônica mais clara, com entendimentos também com outras potências internacionais.

Incapaz de equacionar o problema político-partidário interno, com o primeiro-ministro contestado dentro do seu próprio partido por uma liderança política que não é popular, o atual governo procura substância estabelecendo uma nova política econômica. Mobiliza suas próprias forças, com a participação das cúpulas de diversas entidades representativas da sociedade japonesa, empresários e empregados. Ainda que isto seja uma necessidade premente, falta-lhe a credibilidade que necessita ser conseguida diretamente de toda a nação.

Ainda que todos os discursos sejam de apoio pelas novas iniciativas governamentais, dada a imperiosidade de uma nova política econômica, tudo parece um pouco vazio, sem que as condições básicas indispensáveis estejam equacionadas. Há uma necessidade de um apoio mundial mais claro para as pretensões japonesas, o que parece muito difícil se conseguir no momento.

Certamente, todos desejam e torcem para que o Japão se firme política e economicamente, mas para que as condições básicas sejam atendidas há que se cumprir uma longa agenda. Deixando claro qual a contribuição que aquele país dará aos demais, que não se resume somente aos asiáticos.

E nem parece que existe um razoável consenso interno no Japão, principalmente do ponto de vista político. Há que se começar a atacar todos os problemas japoneses, e parece que o governo nipônico precisa conquistar primeiro a sua credibilidade que parece desgastada, ou que ainda não foi devidamente consolidada, nem internamente.


Problemas de Congestionamento na China

4 de setembro de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Notícias | Tags: congestionamentos monstros

Já informamos que as dimensões chinesas são assustadoras quando comparadas com as conhecidas no Ocidente. Seria difícil de imaginar que um desenvolvimento acelerado como o da China não criasse problemas paralelos. Além da poluição noticiada durante as Olimpíadas, o principal jornal chinês China Daily informa que está havendo contínuos congestionamentos monstros no seu sistema rodoviário neste verão chinês, que envolvem 10.000 caminhões, com 100 quilômetros de extensão. É crítica numa de suas rodovias principais que liga Beijing ao Tibet, no sentido Leste-Oeste, chamada Rodovia Nacional 110.

Informa que decorrem de serviços de manutenção que estão sendo efetuados, ao lado do transporte de carvão mineral da região do Inner Mongólia, que ainda não conta com uma ferrovia adequada. Eles necessitam da energia gerada com o uso destes carvões para sustentar o seu processo de desenvolvimento acelerado, que evidentemente são também mais poluentes.

Congestionamento monstro

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Aperfeiçoamentos na Administração Pública Brasileira

2 de setembro de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Notícias | Tags: clara identificação dos objetivos dos clientes, contabilidade como instrumentos, importância para o controle das finanças públicas

Um importante evento está acontecendo em Brasília, com especialistas discutindo as possibilidades dos controles das despesas públicas. Até agora, apesar da grande disponibilidade de informações, os sistemas de controle simplesmente examinavam se adequados procedimentos burocráticos tinham sido adotados pelos administradores públicos. O conceito atual, discutido em diversos níveis da administração pública, inclusive internacionalmente, vai além, encarando a contabilidade como um grande banco de dados que pode ser utilizado para as finalidades que se perseguem e que devem ficar claras.

Além de deixar explícitos os custos dos serviços prestados pela administração pública, como o de educação, saúde e outros, o que passa a ser questionado é a eficácia com que estes serviços estão sendo entregues aos interessados, membros da coletividade que pagam os impostos.

Vista parcial da Escola Fazendária

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Mostra de Gravuras no Solo Sagrado

31 de agosto de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Notícias | Tags: Marly Calilo; gravura em metal; Solo Sagrado; Fundação Mokiti Okada

A gravadora Marly Calilo apresenta as séries “Cotidiano” e “Bicicletas” no Centro Cultural do Solo Sagrado de Guarapiranga da Fundação Mokiti Okada (FMO). A mostra reunirá 12 obras da artista, que recorreu às memórias de quando residiu na Itália por dois anos e às sensações presentes no seu dia-a-dia.

Esta exposição inaugura uma nova fase da gravadora, depois de um longo período de reclusão. O crítico de arte, escritor e curador Carlos Von Schmidt, falecido em fevereiro deste ano, teve contato com os trabalhos de Calilo há 10 anos. “É uma das melhores gravadoras do País”, declarou ele, que foi curador 15ª Bienal de São Paulo em 1979 e curador internacional da 20ª edição do evento em 1989.

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Imprensa Brasileira Falando Sobre Investimentos Chineses

30 de agosto de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Notícias | Tags: assegurando matérias-primas, aumento dos investimentos chineses no Brasil, depois da crise, preços convidativos

O suplemento Economia & Negócios – Especial China do jornal O Estado de S.Paulo de hoje é uma demonstração de que os investimentos chineses no Brasil merecem atenção especial. Há uma consciência de que a China adotou uma política de diversificar as reservas chinesas que estavam concentradas nos títulos públicos norte-americanos. A desvalorização do dólar norte-americano e das moedas que estão vinculadas a ele está recomendando aplicações em euro e em yen, o que já vem sendo feito, mas os chineses também procuram assegurar o seu abastecimento de matérias-primas das quais necessitam, e procuram ter acesso a tecnologias como canais de colocação de seus produtos no exterior.

Há alguma certa admissão que o yuan acabará sendo flexibilizado, ainda de forma modesta, e os custos da mão-de-obra na China provocarão mudanças na localização das atividades industriais mundo afora, principalmente para o sudeste asiático e nas regiões que apresentam elevados contingentes populacionais.

Bandeira_do_Brasil bandeira-da-china

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Avanços ou Retrocessos Provocados Pelas Novas Tecnologias

30 de agosto de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais | Tags: casos japoneses e coreanos, simplificações dos ideogramas chineses, usos de tecnologias

Sempre que novas tecnologias são introduzidas no mercado para o amplo uso por um grande número de seres humanos, levanta-se a questão se elas estão sendo benéficas ou causando problemas. Todos sabem que os humanos utilizam somente um pequeno percentual dos seus neurônios, e que desafios costumam provocar a utilização de partes que continuam desativadas.

Quando no idioma chinês os intelectuais necessitam conhecer cerca de 40.000 ideogramas e os japoneses cerca de 10.000, muitos encaram estas dificuldades como negativas. E acabam provocando simplificações como ocorreu com as grafias silabáticas no idioma japonês ou coreano, similares aos existentes no ocidente. Recentemente, os chineses simplificaram muitos dos seus ideogramas, com a alegação que isto facilitaria a popularização de sua cultura.

Alguns se opõem a estas inovações por entenderem que os chineses, ao serem obrigados a utilizar mais os neurônios quando estão sendo alfabetizados quando jovens, acabam ficando com o seu aparato cerebral mais desenvolvido que os demais povos, sendo capazes de reconhecer maior variedade de sons e imagens, entre outras habilidades.

celulares

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Turismo de Luxo na China

29 de agosto de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Notícias | Tags: A Grande Muralha, empreendimentos estrangeiros, um repouso de luxo | 2 Comentários »

Evidentemente, para todos que têm oportunidade de visita a China, conhecer a Grande Muralha é quase obrigatório. É considerada a única obra humana facilmente visível dos satélites que hoje circulam em redor do nosso globo. Mas, apesar de ser uma das maravilhas da humanidade, é preciso admitir que percorrer mesmo uma pequena parte desta construção é cansativa.

Agora o jornal China Daily, num excepcional artigo escrito por Xu Fan, dá uma informação preciosa para os turistas de luxo que procuram visitá-la, oferecendo uma rara oportunidade para conciliar com momentos de repouso, apreciando esta maravilha. A organização internacional muito conhecida, a Kempinski, gerencia uma Comune by the Great Wall, um hotel de cinco estrelas, que se integra ao conjunto da Grande Muralha, com construções projetadas por 12 arquitetos asiáticos. Os turistas podem tomar suas refeições em instalações de grande luxo, apreciando a Muralha e o conjunto, que também tem uma grande parede de bambu.

Muralha da China. Fotos de China Daily

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