Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

Dieta Mundial Recomendada Para 2050

23 de janeiro de 2019
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais e Notícias, Saúde | Tags: artigo difundido pela agência AFP, artigo reproduzido no Japan Today, carne excluída da dieta, estudo de equipe médica publicado pela Lancet

Está sendo divulgado por Jonathan Walter no Japan Today um artigo distribuido pela agência noticiosa AFP, com base nos estudos efetuados por uma equipe médica do LANCET, considerando a saúde humana e o meio ambiente, estimulando que 10 bilhões de habitantes do mundo mude seus hábitos alimentares. Controlaria as mudanças climáticas e evitaria milhões de morte prematura a cada ano.

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A dieta recomendada para o ano 2050 por uma equipe de médicos da revista científica Lancet divulgada pela agência AFP

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Fapesp e a Inteligência Artificial

22 de janeiro de 2019
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Editoriais e Notícias | Tags: bolsas de estudo e auxílio para pesquisas, Fapesp atua com o setor privado no setor de inteligência artificial, Instituto Avançado de Inteligência Artificial AI²

clip_image002 O Boletim Pesquisa Fapesp 275 deste mês de janeiro de 2019 informa sobre a formação do Instituto Avançado de Inteligência Artificial AI², que começa a juntar os esforços de acadêmicos com as empresas privadas para avanço destes instrumentos no Brasil, começando por São Paulo.

Sede da Fapeso em São Paulo, no Alto da Lapa

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Jair Bolsonaro em Davos

22 de janeiro de 2019
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia e Política, Editoriais e Notícias | Tags: cautela e caldo de galinha, falta de definições, melhor tateando o terreno aos poucos, pronunciamento vago preferível que discursos bombásticos

clip_image001A imprensa brasileira está noticiando que o pronunciamento do presidente Jair Bolsonaro (foto), em Davos, foi bastante genérico, não sendo bombástico como tem sido no Brasil. Quando o novo governo ainda está tateando o terreno em que deve atuar, tanto internamente como no exterior, ainda que frustrante para muitos, parece uma posição mais sensata, por ora.

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O Copo Pode Estar Meio Cheio ou Meio Vazio

22 de janeiro de 2019
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia e Política, Editoriais e Notícias | Tags: colocações equilibradas e sensatas, entrevista de Luiz Fernando Figueiredo para Claudia Safatle do Valor Econômico, os brasileiros estão precisando de boas notícias

clip_image001Luiz Fernando Figueiredo é um competente ex-diretor do Banco Central do Brasil, sócio principal da Mauá Capital, e se baseia na melhoria da cotação da Bolsa de Valores, redução da taxa de câmbio e dos juros para argumentar que o mercado não está melhorando à toa.

Luiz Fernando Figueiredo concedeu entrevista para Claudia Safatle do Valor Econômico, que vale a pena ser lida na íntegra

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Xangai é a Cidade Chinesa com mais Estrangeiros

21 de janeiro de 2019
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Economia e Política, Editoriais e Notícias | Tags: 18 mil com talentos de alto nível, 7% de estrangeiros, artigo no China Daily, cerca de 23, estimado em 900 mil

clip_image002Cidades chinesas como Xangai continuam aumentando a sua população de estrangeiros, segundo o artigo publicado por Xing Yi no China Daily.

Turistas estrangeiros posam no Huangpu, um dos locais mais procurados de Xangai. Foto publicada no artigo do China Daily

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Dificuldades dos Investimentos em Terceiros Países

16 de janeiro de 2019
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia e Política, Editoriais e Notícias | Tags: as dificuldades de investimentos em terceiros países, as esperanças de melhoria da economia brasileira, cogitações de investimentos brasileiros na Nigéria, o caso da Aliança Renault-Nissan-Mitsubishi Motors

São frequentes as declarações de grandes esperanças na melhoria da economia brasileira, ainda que lentas, com as reformas que seriam submetidas pelo novo governo de Jair Bolsonaro ao Congresso Nacional, e outras que possam ser efetuadas no âmbito do Executivo, mediante decretos. Parece que um realismo sobre elas seria recomendável, pois o mundo passa por muitas dificuldades que não criam um clima favorável para estimular economias emergentes como a do Brasil. Muitas destas reformas não apresentam o consenso desejável de todos. Noticia-se, paralelamente, num artigo de Assis Moreira, no clip_image002jornal Valor Econômico, que um grande empreendimento bilateral seria efetuado pelo Brasil na Nigéria, que pode expandir sua economia contando com recursos naturais indispensáveis, mostrando que a cautela adotada, inclusive pelo setor privado, recomenda a diversificação dos riscos, mesmo sabendo que ele exige cuidados desdobrados, diante das experiências já acumuladas em outros países. Só seriam cogitados tais investimentos se as condições na Nigéria fossem menos dificultosas que as vigentes no Brasil.

Grupos brasileiros já acumularam experiências na Nigéria

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Perspectivas Alvissareiras na Produção das Plantas

4 de janeiro de 2019
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais e Notícias | Tags: artigo da Fundação Thomson Reuters no Japan Times, aumento da produtividade das plantas na transformação da luz solar em alimentos, frutas e vegetais, principais cereais, publicado originalmente na revista científica Science

clip_image002Cientistas afirmam que o uso da engenharia das plantas poderia aumentar a produtividade de cereais como o arroz, o trigo e a soja, bem como frutas e vegetais de forma significativa. O principal autor, Paul South, um biologista molecular, publicou o artigo na consagrada revista Science sobre trabalhos efetuados pela Universidade de Illinois junto com o Serviço de Pesquisa Agrícola do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos.

Foto constante do artigo publicado no site do Japan Times pela Fundação Thomson Reuters, mostrando que a capacidade de fotossíntese das plantas pode proporcionar significativo aumento nas produções de cereais, frutas e vegetais

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Haja Desafios para Estimular a Criatividade

1 de janeiro de 2019
Por: Decio Yokota | Seção: Cultura, Economia, Editoriais e Notícias | Tags: o gigantesco novo empreendimento imobiliário no antigo Hospital Umberto I, preservando tudo o que foi tombado., um ousado empresário francês Alexandre Allard

Uma gigantesca área tombada de 27 419 metros quadrados onde ficava o Hospital Matarazzo era certamente um dos maiores desafios existentes no mundo. Um ousado empresário francês, Alexandre Allard, resolveu utilizar toda a sua criatividade, já comprovada em outros empreendimentos no mundo, para imaginar algo difícil de ser pensado, principalmente num país como o Brasil, que tem uma capacidade incrível de criar obstáculos. Só se pode desejar sucesso para a sua admirável ousadia.

Foto da antiga Maternidade Matarazzo e capa do suplemento Veja São Paulo, com a figura de Alexandre Allard, o bilionário francês que aceitou os desafios existentes com o tombamento, usando toda sua criatividade para superar os obstáculos existentes. A matéria completa do suplemento Veja São Paulo merece lida na sua íntegra.

Todos os meus três filhos nasceram nesta maternidade e por ter exercido o comando de um hospital tradicional em São Paulo, posso dizer que conheço parte dos principais obstáculos que envolvem a falência deste conjunto criado pelo industrial italiano Francisco Matarazzo no início do século XX. Somente um excepcional, criativo e ousado empresário internacional seria capaz de se envolver num empreendimento imobiliário para esta área, muito bem descrito por Arnaldo Lorençato no suplemento Veja São Paulo deste início de 2019. Parte do novo empreendimento está previsto para estar funcionando ainda neste próximo ano, e deverá ser inaugurado em maio de 2020 segundo os planos. Eu diria que é uma loucura que poderá dar certo, pois acredito que a criatividade fica estimulada pelo impossível.

Foto da situação recente da Capela Santa Luzia constante do conjunto do Hospital Matarazzo tombado, que figura na Google. O artigo no suplemento Veja São Paulo merece ser lido na sua íntegra.

A descrição do novo empreendimento impressiona a qualquer pessoa que conheça o que está se realizando no mundo, mesmo na Ásia que vem apresentando projetos de elevado custo e alto luxo, notadamente na China, no Japão e em Cingapura. Na escolha dos granitos nacionais para os revestimentos mostra o cuidado que está sendo tomado, tanto para a escolha dos mesmos, como seus tratamentos visando efeitos raros nos acabamentos finais.

O conjunto deverá contar com muitas instalações para atender não somente os milionários brasileiros, como os mais bem dotados visitantes estrangeiros. Fala-se que o conjunto contará com 34 restaurantes, envolvendo o Le Jazz Brasserie que já faz sucesso em suas três filiais paulistanas.

O empresário Alexandre Allard menciona outros empreendimentos adicionais na região, pois os que conhecem São Paulo se preocupam com o trânsito que deverá se intensificar naquela parte da metrópole paulistana. Todas as cifras citadas no artigo de Arnaldo Lorençato acabam se comparando com os asiáticos.

Alguns profissionais mencionados no artigo já contam com trabalhos comprovados no Brasil, mostrando o cuidado na seleção de uma equipe que também conheçam as peculiaridades brasileiras que não são poucas. Todos os empreendimentos ousados como o presente apresentam novos obstáculos que vão se acrescentando, ainda que no seu planejamento o máximo cuidado tenha sido tomado envolvendo margens para adaptações.

Pode-se dizer que o Brasil aparenta ser uma caixa de surpresas, mesmo que os tempos atuais apresentem condições propícias para os mais ousados em todo o mundo.  Este projeto pode ser motivador de outros investimentos estrangeiros no país, até porque anos de relativa estagnação deixaram espaços que podem ser aproveitados. Mas, que os riscos continuam sendo elevado, ninguém pode negar. As dificuldades presentes, muitas já superadas, podem proporcionar retornos também excepcionais. As agilidades para adaptações sempre precisam ser consideradas, mas até agora só houve razões para qualificar o empreendedor principal deste projeto.


Pacto Comercial TransPacifico Sem os EUA

1 de janeiro de 2019
Por: Decio Yokota | Seção: Economia e Política, Editoriais e Notícias | Tags: 2019 começa a deslanchar sem a colaboração dos Estados Unidos, necessidade brasileira de uma política comercial externa mais pragmática, países do Pacífico decidem um acordo comercial que deve receber outras adesões

Apesar dos Estados Unidos continuarem fingindo que possuem a importância do passado, mantendo uma posição como se fosse ainda à polícia do mundo, o fato concreto é que mesmo seus aliados mais próximos começam a se movimentar sem a sua participação como no novo Pacto Comercial TransPacifico, que tem como seus primeiros seis países a Austrália, o Canadá, o Japão, o México, a Nova Zelândia e Cingapura. Brunei, o Chile, a Malásia e o Peru estava entre os primeiros que aderiram ao acordo.

Foto dos representantes dos 11 membros do TransPacific Partnership, que entrou em vigor neste dia 29 de dezembro de 2018, com a reunião realizada em Santiago do Chile, foto publicado no artigo do site no Japan Today.

O acordo reduzirá as tarifas sobre produtos industriais e agrícolas, facilitará as restrições ao investimento estrangeiro e aumentara a proteção da propriedade intelectual. Os participantes do acordo representam 13% do PIB mundial e 500 milhões de habitantes, equivalendo quase à Comunidade Europeia. Grã-Bretanha, Colômbia, Indonésia, Coréia do Sul e a Tailândia se mostraram interessados em participar do Acordo, que deverá ter uma nova reunião em 19 de janeiro próximo em Tóquio.

O Japão eliminará as tarifas de importação em 95% dos produtos, com alguns produtos chaves como arroz e carne bovina continuando a receber certa proteção por algum tempo. Suas importações deverão aumentar ao mesmo tempo em que exportações de seus veículos, por exemplo, devem aumentar em componentes para o Canadá, que ainda contam com 6,1% de tarifas para veículos exportados para os Estados Unidos, que deverão chegar à zero em 2022.

As autoridades japonesas estimam que o acordo ajude a elevar o PIB japoneses em cerca de 1,5% ao ano a partir da base de 2017. O Japão também já firmou acordo com a União Europeia que entrará em vigor no dia 1º de fevereiro próximo.

O Brasil terá que adotar uma política externa comercial mais flexível, não ficando atrelado aos Estados Unidos que nunca privilegiou o nosso país. Sem novos acordos comerciais, que estão difíceis de ser estabelecida a economia brasileira pode ficar prejudicada com as mudanças que estão ocorrendo no resto do mundo.


Dados Positivos e Animadores no Brasil

29 de dezembro de 2018
Por: Decio Yokota | Seção: Economia, Editoriais e Notícias | Tags: há que se aproveitarem bem estas oportunidades, pesquisas de lítio no Vale do Jequetinhonha, pesquisas de opinião da Datafolha

A Datafolha informa que o otimismo dos brasileiros chegou aos pontos mais elevados desde quando estas pesquisas começaram a ser efetuadas em 1997, o que certamente é um dado relevante, ainda que aquela instituição alerte que nos começos dos novos governos elas tendem a melhoras. A Folha de S. Paulo noticia que em Araçuaí, no Vale do Jequetinhonha, estão ocorrendo muitas solicitações para lavra do lítio que é um minério estratégico para as baterias de grande porte, usadas nos veículos elétricos como para armazenar eletricidades decorrentes das captações de energia solar e eólica. Outras regiões do Nordeste brasileiro também estão sendo cogitados para pesquisas.

Minérios que contém lítio explorado no Vale do Jequetinhonha.

O lítio é um minério estratégico para as baterias mais eficientes utilizadas atualmente no mundo, tantos nos veículos elétricos como nas captações de grande escala da energia solar ou eólica. Normalmente é encontrado nas grandes salinas como no Chile, no Peru e na Bolívia, mas se sabia que no Brasil havia algumas minerações no Nordeste, que costuma contar com solos salinos, informações de um artigo elaborado por Nicola Pamplona informa que os requerimentos para pesquisas minerais aumentaram significativamente em 2018, chegando a 117 casos, estimando-se as reservas brasileiras tenham chegado a 145 mil toneladas em julho de 2018.

As maiores reservas conhecidas estão no Chile, na China, na Austrália e na Argentina, sendo que as brasileiras ainda são modestas, mas pesquisas adicionais poderão apresentar projetos que tenham viabilidade econômica razoável.

No que se refere ao otimismo atual dos brasileiros, o artigo de Igor Glelow publicado na Folha de S. Paulo dá indicações das esperanças dos brasileiros com as mudanças que estão sendo anunciadas com a eleição do novo governo. É evidente que estão baseados em alguns dados positivos como a redução dos juros e da inflação, mas possuem um forte componente de uma população emocional que necessitam ser atendidas por revisões profundas que encontrarão as resistências tradicionais, notadamente daqueles que estão no setor público e imaginam que gastos podem ser aumentados sem consequências graves.

O Brasil tem recursos naturais e humanos para continuar aperfeiçoando o seu setor de agronegócios, que mesmo com as incertezas que pairam no mundo, podem contribuir para um desenvolvimento razoável, principalmente se acompanhado de pesquisas que superem as dificuldades das irregularidades climáticas. Como os avanços como na indústria estão modestas por um longo período, as bases com que os dados futuros serão comparados podem apresentar cifras positivas, que ajudarão a sustentar este otimismo.

Com um mínimo de racionalidade, com os membros do novo governo evitando pronunciamentos bombásticos característicos das campanhas eleitorais, o Brasil mesmo com suas inúmeras limitações continua contando com condições competitivas no mundo, podendo proporcionar melhores significativas para a melhoria do padrão de vida de sua população, que aspira reduções expressivas das criminalidades, para poder trabalhar em paz.