8 de janeiro de 2021
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais e Notícias, Política | Tags: artigo no The Economist, deve-se evitar a subestimação dos partidários de Donald Trump, dificuldades para Joe Biden e seu governo, esperanças de mudanças de posição com as ocorrências e novas versões
Um artigo publicado no The Economist informa sobre uma pesquisa efetuada pela entidade YouGov, com 1.397 eleitores norte-americanos indicando que 45% dos republicanos apoiavam a invasão do Congresso Nacional. A revista comenta que o quadro deve mudar nos próximos dias, na medida em que sejam divulgadas as diversas versões, com a consumação da vitória dos democratas por decisão dos parlamentares.
Gráficos constantes da matéria publicada no site do The Economist, que vale a pena ser lido na sua íntegra
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8 de janeiro de 2021
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais e Notícias, Política | Tags: as dificuldades que ainda serão enfrentadas, as manifestações condenatórias dominantes sobre os acontecimentos no Congresso norte-americano, forte divisão polarizada, reduzidas manifestações de concordância
Observando-se as manifestações nos Estados Unidos e no mundo com os lamentáveis acontecimentos da invasão do edifício do Congresso Nacional norte-americano pelos partidários de Donald Trump, a maioria significativa é de condenação do que aconteceu. Mas é preciso também constatar que as diferenças entre os republicados e democratas são pequenas, na atual polarização que está ocorrendo, e os que apoiam o atual presidente, mesmo com seus absurdos, são muitos.
Fotos da lamentável invasão do prédio do Congresso Nacional norte-americano que consta de muitos jornais no mundo, com a maioria expressiva condenando estas violências, onde alguns perderam suas vidas
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8 de janeiro de 2021
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais e Notícias, Política | Tags: impossível que isto seja considerado um fato num país democrático, inacreditável que o prédio Congresso norte-americano seja invadido por partidários de Donald Trump, péssimo exemplo para o mundo
Quem vê pela televisão o que houve no prédio do Congresso dos Estados Unidos não acredita que isto possa acontecer num país que era considerado como um dos marcos da democracia no mundo até o passado recente. Por mais graves que fossem as divergências políticas, nem os chamados bárbaros poderiam provocar um evento desta natureza, mesmo num passado mais distante.
Partidários de Donald Trump invadem o prédio do Congresso norte-americano. Cenas apresentadas pelos órgãos da imprensa dos Estados Unidos
O Congresso realizava uma sessão para homologar os resultados das últimas eleições, que teve ser suspensa. Não há como justificar atos desta natureza, por mais profundas que sejam as diferenças políticas. Quando as manifestações eram verbais, poderia se entender que pequenas minorias estivessem insatisfeitas, mas quando se chega a atos violentos como os atuais, há que se expressar a contrariedade de todos no mundo sobre eventos desta natureza.
A magnitude da invasão é de porte para se supor que ela estava planejada e organizada, com portadores de bandeiras e até alguns armados. Isto não honra nenhum país que pretenda ser uma democracia.
Cenas de invasão do prédio do Congresso norte-americano pelos partidários do Donald Trump constantes de diversos órgãos da imprensa dos Estados Unidos
É da natureza das democracias que possa haver demonstrações pacíficas sobre divergências, mas a invasão violenta do prédio do Congresso dos Estados Unidos, com alguns integrantes armados, obrigando a suspensão de uma sessão, chega a ser revoltante, não honrando a tradição democrática do povo norte-americano.
Isto choca o mundo, pois muitos entendiam que aquele país era um dos mais fortes símbolos da democracia. Este tipo de retrocesso pode estimular outros povos que estejam com dúvidas que o poder seja originário da população.
O presidente eleito Joe Biden, num pronunciamento, deixou claro que a invasão não é um protesto, mas uma insurreição. O presidente Donald Trump distribuiu uma nota afirmando que isto decorreu da falta decisão de algumas autoridades sobre alegadas irregularidades, que não conta com nenhuma comprovação.
8 de janeiro de 2021
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia e Política, Editoriais e Notícias | Tags: menos equilíbrio dos controles, outras dificuldades limitantes, vantagens para os partidários de Joe Biden, vitória apertada dos democratas na Geórgia
A imprensa mundial, notadamente a dos Estados Unidos, informa que os resultados do segundo turno para a escolha dos senadores no Estado da Geórgia favorecem os democratas, ainda que as vantagens eleitorais sejam pequenas. Se isto ajuda o novo governo de Joe Biden, reduz o equilíbrio proporcionado pela divisão de entidades importantes, como o Senado daquele país, entre os democratas e republicanos. No entanto, ninguém pode imaginar que o novo governo disporá de total liberdade para as suas decisões importantes, pois em muitos setores os democratas não conseguiram vitórias arrasadoras. Existem também o Judiciário e a imprensa que possuem poderes importantes como em qualquer país democrático.
Raphael Warnock, pastor batista negro, eleito senador por Geórgia, que, junto com Jonn Ossoff, assegura a maioria democrata no Senado norte-americano
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5 de janeiro de 2021
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais e Notícias | Tags: comportamento do setor rural, entrevista na Folha de S.Paulo, independente do gênero, pragmatismo na parceria com a China, problemas da preservação ambiental
Um artigo de extrema importância foi escrito por Marcelo Toledo e publicado na Folha de S.Paulo. Decorre de uma entrevista com a Teresa Vendramini, a nova e primeira mulher que ocupa o cargo de presidente da Sociedade Rural Brasileira. Ela ressalta o bom comportamento do setor no ano passado, inclusive com o aumento do relacionamento pragmático com a China, num período dramático. O problema do gênero dela não deve ser o destaque, mesmo porque sua visão é muito mais relevante, tanto do setor rural como relacionamento com a China. Além de pecuarista, ela é formada em sociologia e política.
A pecuarista, socióloga e política, nova presidente da Sociedade Rural Brasileira, Teresa Vendramini, concedeu entrevista à Folha de S.Paulo, cuja foto consta do artigo publicado, que vale a pena ser lido na sua íntegra
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5 de janeiro de 2021
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais e Notícias | Tags: diferentes mercados, início do processo de fusões, redução de pessoal, vantagens das dimensões, vantagens de interações tecnológicas
A imprensa mundial está noticiando que acionistas de grandes empresas automobilísticas voltaram a acelerar os entendimentos visando fusões, criando um grupo que seria a terceira no mundo em volume de negócios, contando com 400 mil funcionários. Seguiria a Toyota e a Volkswagen e adotaria o nome Stellantis, abrigando 14 marcas emblemáticas, como Peugeot e a Fiat, além da Citroën e Maserati, Fiat e Opel, Peugeot e Alfa Romeo, Chrysler, Dodge e Jeep. Todos concordam que a dimensão seria importante, propiciando a economia de muitos custos, mas, visando o futuro, o intercâmbio das tecnologias seria estratégico, o que ainda não ficou muito claro.
As principais marcas escolhidas pelo artigo no site do Estadão
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4 de janeiro de 2021
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais e Notícias | Tags: artigo no O Globo, escrito por Rodrigo de Souza, Monja Coen e psicanalista Flávia Strauch
O site de O Globo publica um artigo de Rodrigo de Souza resumindo 21 sugestões para que 2021 seja mais leve, com base nas dicas da Monja Coen e Flávia Strauch, da Sociedade Brasileira de Psicanálise. Outras proposições podem ser cogitadas com base na experiência de cada pessoa, visando um posicionamento positivo que ajudem neste atual processo.
Monja Coen, em conjunto com Flávia Strauch, da Sociedade Brasileira de Psicanálise, oferece dicas para 2021 mais leve, publicadas no site de O Globo, que vale a pena serem lidas na sua íntegra
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3 de janeiro de 2021
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais e Notícias, Gastronomia | Tags: Aizomê e restaurante da Japan House, dedica-se a fornecer refeições para os necessitados, embaixadora da culinária japonesa, estudava medicina, júri da Folha de S.Paulo
Acredito que existem pessoas que fazem mais do se espera delas, se destacando e chamando a atenção de um júri formado por um jornal da importância da Folha de S.Paulo. Com pais que viviam em Paraibuna, nos arredores de São Paulo, foi aprovada no curso para estudar medicina na Universidade de São Paulo, mas acabou se desinteressando por esta carreira. Foi se associar ao chef Shin Koike para instalar o restaurante Aizomê, no bairro dos Jardins, na capital paulista, aperfeiçoando-se na culinária japonesa. Foi escolhida para conduzir o restaurante da Japan House, na Avenida Paulista. Com a atual crise, iniciou o trabalho de fornecer refeições gratuitamente aos necessitados.
Chef Telma Shiraishi, escolhida Chef do Ano por um júri formado pela Folha de S.Paulo, proprietária do restaurante Aizomê. Foto constante do artigo no site do jornal, que vale a pena se lido na sua íntegra
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1 de janeiro de 2021
Por: Paulo Yokota | Seção: Agricultura, Editoriais e Notícias | Tags: aumento da exportação de produtos rurais, estagnação da demanda interna, objetivo de 27 itens até 2025, primeiro-ministro de Akita
Como a população japonesa não cresce e envelhece, o Japão precisa aumentar a sua exportação de produtos rurais, pois seu mercado interno só cresce modestamente. O primeiro-ministro Yoshihide Suga, que é originário da província de Akita, no noroeste do Japão, elabora um plano para aumento da exportação de 27 itens de produtos rurais até 2025. Entre eles, a maçã e outras frutas, frutos do mar como vieiras, carne bovina como o wagyu, tudo chegando a cerca de US$ 12 bilhões adicionais, visando principalmente o mercado asiático.
Província de Akita no Japão, famosa pelo cão com este nome
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1 de janeiro de 2021
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Editoriais e Notícias | Tags: amplo conhecimento de culturas diferentes, dificuldades extremas de tradutores e intérpretes entre idiomas muito diferentes, muito além dos conhecimentos dos idiomas
Aproveitando o atual período de pandemia, muitos livros japoneses editados pela Estação Liberdade puderam ser lidos em português, mostrando as vantagens quando se contam com profissionais que, além do domínio destes idiomas, possuem culturas mais amplas. No livro de Yoko Ogawa, “A fórmula preferida do professor”, a tradução foi feita pelo conhecido Shintaro Hayashi, que é também engenheiro, conhecendo bem matemática. Já informamos neste site que ele é irmão mais velho da tradutora do consagrado “Miyamoto Musashi”, Leiko Gotoda, que é um grande sucesso editorial. Seus antepassados no Japão são conhecidos como figuras importantes na literatura daquele país.
Num outro livro, as notas adicionais da tradutora, referiam-se ao beisebol, que nada tinha relacionado com o tema, ainda este esporte seja muito popular no Japão há mais de um século. Meu pai tem um livro publicado pelas universidades japonesas tratando do beisebol no Brasil, desde quando os imigrantes trouxeram para este país este esporte, até o fim da Segunda Guerra Mundial. Equipes universitárias famosas do Japão vieram para cá anos depois, como parte das histórias dos imigrantes japoneses por aqui.
O atual intérprete mais ativo entre os dois idiomas é o professor Masato Ninomiya, que, além de lecionar na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, também foi professor visitante da Universidade de Tokyo. Ele faz as interpretações das autoridades brasileiras quando em contatos até com os principais membros da Família Imperial do Japão. Sua esposa, Sonia Ninomiya, brasileira descendente de italianos, formou-se na Universidade de Tsukuba e quando usa o telefone no Japão tem o costume de baixar a cabeça frequentemente acompanhando a conversa, como fazem muitas japonesas. Ela também ajuda na interpretação dos visitantes brasileiros para membros da Família Imperial.
Mas existem outros intérpretes que desempenharam papéis importantes entre os dois países, como a japonesa Yuko Takeda, que foi trabalhar na embaixada brasileira em Tóquio, acabando por se casar com um diplomata brasileiro, incorporando no seu nome Povoas de Arruda. Quando em Paris, ela fez o famoso curso de intérpretes de diferentes idiomias, pois ela dominava também o inglês, alemão, o italiano e o francês. Eu pedi a ela que traduzisse para o japonês o livro de Oliveira Lima, um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras, “No Japão, Impressões da Terra e da Gente”, cuja primeira edição em português é de 1903. Este livro foi oferecido pelo presidente Fernando Henrique Cardoso para o então Casal Imperial do Japão, mas até hoje não se conta com a sua tradução para o idioma japonês. Uma das dificuldades deste trabalho está na menção de políticos japoneses atuantes da época, cujos nomes devem contar com ideogramas corretos, pois muitos podem ter escritos seus nomes de formas diversas. Alguns ideogramas japoneses, chamados “kanji” foram sendo simplificados ao longo do último século.
Masato e Sônia Ninomiya (ao centro) quando ele foi condecorado pelo Ministério de Negócios Estrangeiros do Japão
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