27 de outubro de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política | Tags: apoio da imprensa, elevação de impostos, outras informações, redução de tarifas de importação
O jornal econômico japonês Nikkei publicou um levantamento de opinião efetuado neste fim de semana pelo telefone com 1.747 famílias sobre alguns pontos cruciais da política chamada Abeconomics, que vem sendo implementada pelo atual governo japonês. Informa-se que a maioria das famílias japonesas aprova a redução ou eliminação das tarifas de importação sobre o arroz e outros produtos agrícolas, como cogitado nas negociações efetuadas no âmbito do chamado TPP – Transpacific Partnership. É preciso entender que hoje mais de 70% dos produtos alimentícios que se encontram nos supermercados japoneses já são importados, inclusive verduras e legumes.
Informa-se que nas pesquisas anteriores esta aprovação era de somente 29% e que se elevou para 53%, mostrando que a campanha que vem sendo promovida pelas autoridades, empresários e com a ajuda da mídia japonesa está provocando uma mudança significativa de opinião. Mas, segundo a pesquisa, os agricultores japoneses a consideram intragáveis, ultrapassando os que o consideram apropriado.
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27 de outubro de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, Notícias | Tags: levantamento da Datafolha indica 95% de desaprovação, mais elevado entre os idosos, vem aumentando
Um levantamento de opinião feito pela Datafolha indica que 95% dos paulistanos desaprovam a ação dos chamados black blocs, que usam a violência aproveitando as demonstrações populares, depredando patrimônios públicos e privados, atacando os policiais militares. O levantamento foi efetuado na sexta-feira última, no mesmo dia em que o coronel da Polícia Militar Reynaldo Simões Rossi, mesmo atacado covardemente por um bando de desordeiros, instruía seus subordinados para manterem a tropa sem uma reação violenta. Os dados demonstram que entre os de mais de 35 anos chega-se a desaprovação acima de 97%, que significa praticamente uma unanimidade.
Não existem diferenças entre as famílias de diferentes rendas familiares, mostrando que menos os que contam com menos de 2 salários mínimos, 96% desaprovam estas violências, pois estes bens públicos e privados são os que eles utilizam para suas facilidades de transporte e uso de terminais bancários. Mesmo a aprovação dos protestos na cidade de São Paulo vem diminuindo ao longo do tempo, tendo sido de 89% em junho e já está em 66% no último levantamento.
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27 de outubro de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, Notícias, Saúde | Tags: artigo de Sonia Shah no Foreign Affairs, dificuldades políticas, malária historicamente, problemas no seu combate | 2 Comentários »
Sonia Shah é uma jornalista científica que tem um livro escrito sobre malária, que é a doença que mais matou na história da humanidade nos últimos 500 mil anos, e que continua sem solução adequada em algumas áreas pobres do mundo, intensamente infectadas. Ela continua afetando os brasileiros em algumas áreas da Amazônia. Num artigo publicado no Foreign Affairs, ela expõe porque a malária não conseguiu ser eliminada, ainda que se chegasse a efetuar doações de US$ 2 bilhões anuais para o seu combate. Esta doença continua sendo uma calamidade em algumas áreas africanas como no Sudeste Asiático, sendo difícil de ser eliminada, havendo, lamentavelmente, uma convivência com a sua persistência, pois as autoridades não a consideram uma moléstia da maior gravidade.
O problema no Brasil já foi mais grave, mas na Amazônia principalmente consegue-se que a população evite as áreas onde os mosquitos transmissores atuam mais ativamente, no pôr-do-sol ou nas madrugadas, junto aos rios. O problema é que uma pessoa contaminada com a malária pode ficar com a mesma no seu fígado, e o sangue sugado pelos mosquitos acabam infectando outros. Na Ásia e na África, combateram-se estes mosquitos com o DDT, mas eles acabaram ficando mais resistentes. Alguns pacientes foram picados muitas vezes, fazendo com que ficassem como autoimunes com manifestações menos fatais, mas os seres humanos continuam contaminados e, se picados, podem transmitir para outros estas doenças.
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27 de outubro de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política | Tags: conversações com os japoneses, duas notícias publicadas no China Daily, entendimentos com o ASEAN, problemas enfrentados pelos chineses
São muitos os artigos publicados nos meios de comunicação social relevantes no mundo referindo-se às desacelerações do crescimento econômico que se observa na China. Mesmo os dirigentes chineses como seus acadêmicos também se referem às dificuldades que precisam enfrentar com reformas substanciais, passando de uma economia que dependia muito da sua exportação para manter o seu elevado ritmo de crescimento das últimas décadas. Agora terão que depender da ampliação do seu mercado interno, que ainda conta com um nível de renda per capita relativamente baixo comparado com os países considerados desenvolvidos, bem com uma distribuição regional e pessoal de renda que se agravou com a disseminação dos mecanismos de mercado. Também enfrentam deficiências no seu sistema público, tanto com as estatais como com a existência de um mercado financeiro paralelo.
O China Daily, órgão oficial do governo chinês, na sua edição eletrônica voltada para os Estados Unidos, publica dois artigos merecem atenção. Um escrito por Zhao Huanxin refere-se aos entendimentos que autoridades chinesas estão efetuando com os japoneses, utilizando uma manifestação do chefe do escritório de Informações do Conselho de Estado da China, Cai Mingzhao, que apesar dos 41 anos da normalização das relações diplomáticas os avanços não foram significativos, na presença do embaixador japonês na China, Masato Kitera. Outro artigo escrito por Li Jiabao, afirmando que o primeiro-ministro chinês Li Keqiang prometeu atualizar o Acordo de Livre Comércio da China com o ASEAN – Associação dos Países do Sudeste Asiático.
Primeiro-ministro chinês Li Keqiang e Cai Mingzhao, do Conselho de Estado da China
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27 de outubro de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política | Tags: crescimento chinês que ameaça ultrapassar os Estado Unidos, exemplos históricos dos términos dos milagres, pragmatismo que se observa na China, resumo de um livro de Josef Jofre publicado no The Wall Street Journal
Josef Joffe, da Universidade de Stanford, publica um resumo do seu livro que deverá ser lançado no próximo mês no The Wall Street Journal para leitura deste fim de semana, que aparenta uma defasagem com o que vem acontecendo recentemente. Ele faz um apanhado geral das histórias de um crescimento rápido no século XX e que se prolonga neste, colocando-se contrário aos sistemas despóticos como de Hitler e Stalin, analisando que a China continua no mesmo caminho, não conseguindo os resultados das democracias liberais. Na realidade, ele se mostra fortemente apegado às considerações ideológicas, imaginando que não se observam mudanças substanciais no mundo atual, que parece mais pragmático, provocando ou sendo obrigado a mudanças políticas diante dos problemas que vão enfrentando.
Este autor continua escrevendo dentro de um quadro que parece estar se alterando no mundo, não mantendo mais a rigidez ideológica do passado. Imaginar que a China atual continua mantendo os sistemas do tempo de Mao Tsé-tung, com a Revolução Cultural e o massacre da Praça Tiananmen, parece não corresponder exatamente à realidade, mesmo que não chegue ao ponto que muitos ocidentais desejariam. Tudo indica que os chineses estão conscientes que precisam evoluir politicamente, como estão conseguindo na economia que pouco tem hoje de socialista, mas até abusa dos sistemas de mercado, sofrendo a piora na sua distribuição de renda e dos efeitos cíclicos. Vamos postar neste site alguns artigos que mostram que, apesar de suas dificuldades políticas, inclusive externas, os chineses procuram entendimentos com o Japão e o ASEAN – Associação dos Países do Sudeste Asiático, aumentando suas possibilidades de ampliação do comércio com sistemas de redução das barreiras alfandegárias, que acabam determinando descentralização políticas.
Joseph Joffe
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26 de outubro de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política, webtown | Tags: diferença com os Estados Unidos, examinando os empréstimos dos bancos europeus, problemas nos países emergentes
A revista The Economist publicou um artigo mostrando que as dívidas das empresas europeias podem ser tão complexas como os débitos soberanos dos seus países, e que o rigoroso presidente do BCE – Banco Central Europeu, Mario Draghi, já colocou na agenda para procurar resolvê-los em 2014. Como todos sabem, a crise financeira mundial começou em 2007 pelos créditos imobiliários incobráveis dos bancos norte-americanos. Eles acabaram recebendo volumosos recursos do governo daquele país para não falirem e provocaram um problema sistêmico. Os devedores familiares podiam entregar seus imóveis deixando de honrar os seus compromissos com os bancos. A legislação europeia é mais rígida e as empresas que contraíram estes empréstimos continuam com débitos que os bancos não podem cobrar e que continuam constando dos seus balanços.
Depois de conseguir estancar os débitos públicos dos países que não podem honrar os seus compromissos, a partir do próximo ano os bancos sofrerão um exame mais profundo dos seus ativos, estimando-se que em alguns países eles são elevados. O FMI – Fundo Monetário Internacional estima grosseiramente que em Portugal, Espanha e Itália eles podem chegar a 50, 40 ou 30% dos creditos dos bancos, que são incobráveis. Não se poderão adotar medidas como as que foram tomadas nos Estados Unidos, ainda que Angela Merkel já venha adotando atitudes menos rígidas no que se refere à solução dos problemas fiscais.
Mário Draghi
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26 de outubro de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Política | Tags: apoio ao Abeconomics, aumento dos impostos, desafios para manter o rumo da economia, propostas para flexibilização monetária adicional
Koichi Hamada é professor emérito da Universidade de Tokyo, professor de Economia na Universidade de Yale e assessor especial do primeiro-ministro Shinzo Abe. Nada mais natural que ele se posicione a favor das medidas tomadas pelo governo do seu país, que aprovou o aumento dos impostos sobre as vendas de 5 para 8% numa primeira fase, devendo alcançar 10% nos próximos 18 meses, que muitos acreditam seja ainda insuficiente para manter o seu nível de dívida pública de 200% do PIB. Ele recomenda que o Bank of Japan flexibilize a sua política monetária para evitar que esta medida prejudique a recuperação da economia japonesa, que ainda se encontra nos seus estágios iniciais. O seu artigo publicado no Project Syndicate indica que esta campanha para convencer os líderes de opinião é necessária, pois existem muitas dúvidas ainda sobre o sucesso do chamado Abeconomics.
Ele informa que o Ministério de Finanças do Japão está engajado na disseminação de um cenário mais positivo, e que o Gabinete do primeiro-ministro convocou 60 líderes empresariais, acadêmicos e economistas, quando 70% dos participantes expressaram ao seu apoio à estratégia que vem sendo adotada. Quando se dissemina que a dívida pública japonesa supera em 200% o PIB, ele considera que não está se retirando os ativos que os japoneses possuem o que reduziria a dívida líquida para algo em torno de 100% do PIB, que equivaleria a dos Estados Unidos.
Koichi Hamada
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25 de outubro de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política | Tags: limitações das pesquisas, objetividade nas análises destes indicadores, perigo das conclusões de jornalistas
Todos sabem que os levantamentos efetuados por entidades especializadas em opinião pública têm muitas limitações, e seus resultados que refletem somente uma situação de momento podem ser alterados tanto no tempo como dependem de fatos que influenciam estas opiniões. A cada eleição levantam-se críticas sobre estas pesquisas, pois muitos resultados acabam diferindo daqueles que se imaginavam corretos. Ainda que as amostras sejam determinadas com critérios técnicos, costumam ser pesquisados alguns milhares de eleitores espalhados por muitos municípios, classificados por sexo, idade, nível de renda etc. Nem todos são rigorosos em suas amostragens, mas fornecem informações que precisam ser consideradas com grandes intervalos de confiança.
Todos os analistas políticos costumam ter suas preferências e os realmente profissionais respeitáveis deveriam se ater somente às informações com as suas limitações. O último levantamento divulgado pelo Ibope, contratado pelo O Globo, referiu-se a um período que foi de 17 a 21 de outubro, sendo que num comentário em uma rádio, um jornalista já veterano citou influências de três fatos relevantes que já devem ter alterado os resultados que foram obtidos, mas que foram posteriores a estas datas, não podendo ter determinado os resultados obtidos.
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24 de outubro de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Notícias, Política | Tags: casos como a Embraer e a Embrapa, desafios para a Petrobras, estudos no exterior, Nordeste Brasileiro, pesquisas e desenvolvimento tecnológico, uso da rede social, vacinas
O Financial Times publicou uma série de artigos sobre o Brasil, referindo-se às pesquisas que estão sendo efetuadas no país para enfrentar os desafios da exploração do pré-sal, citando o caso da Petrobras. Mas também lembrou casos considerados de sucesso como o da Embraer, que aprendeu a combinar tecnologias de empresas consagradas no mundo. Ou a Embrapa, que veio apoiando o desenvolvimento da agricultura brasileira, disseminando a produção como da soja. A publicação lembrou a disseminação do uso dos meios eletrônicos recentes, citando até o caso da presidente Dilma Rousseff utilizando a rede social para se comunicar com a população. Também citou o que acontece em Recife como um símbolo do desenvolvimento que não se concentra somente no Centro Sul. Bem como a prioridade brasileira para o aumento dos seus estudantes no exterior, referindo-se também às vacinas que estão sendo produzidas no país.
Tudo indica que o Brasil voltou a despertar o interesse dos países estrangeiros, sendo que a mídia de alcance internacional reflete esta situação. O Financial Times, refletindo a sua posição ideológica liberal, vem criticando muitos países que intensificaram a ação governamental, principalmente depois da crise de 2007/2008 que continua afetando o mundo. No entanto, parece pragmático ao admitir que países emergentes como o Brasil, com todos os seus muitos problemas, lutam para superar os desafios que se apresentam, procurando melhorar a sua eficiência, utilizando conhecimentos ajustados à sua realidade, que nem sempre é idêntica ao dos países industrializados e desenvolvidos.
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24 de outubro de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias | Tags: pequenos lotes terrestres em diversas localidades, perspectivas de novas reservas no litoral sergipano
Aproveitando o lançamento da 12ª rodada de licitações, a diretora geral da ANP – Agência Nacional de Petróleo, Magda Chambriard, informou que há oito áreas em estudo no litoral sergipano que podem conter uma boa quantidade de petróleo da melhor qualidade, os considerados leves. Estas reservas só estarão cubadas entre 2016 a 2018, mas existem estimativas preliminares que podem chegar entre um a dois bilhões de barris, nada havendo com o atual pré-sal. Como é sabido, Sergipe é uma tradicional área de produção de petróleo, ainda que em quantidades consideradas razoáveis. Em quatro áreas já foram comprovadas as existências de petróleo, três estando em análise técnica e a quarta em avaliação, mas não existem estimativas oficiais destas potenciais reservas, segundo notícias divulgadas pelo site de O Globo.
No que se refere à 12ª rodada, o Valor Econômico informou que 30 blocos terrestres estão localizados em 14 municípios sergipanos, totalizando uma área de 938,22 quilômetros quadrados. A licitação está marcada para os dias 28 e 29 de novembro próximo, e ofertará um total de 240 blocos exploratórios terrestres, com potencial de gás para sete bacias sedimentares, nos estados do Amazonas, Acre, Tocantins, Alagoas, Sergipe, Piauí, Mato Grosso, Goiás, Bahia, Maranhão, Paraná e São Paulo totalizando 168.348,42 quilômetros quadrados. Serão 110 blocos em locais nas fronteiras das bacias do Acre, Parecis, São Francisco, Paraná e Parnaíba, em áreas pouco conhecidas ou com barreiras tecnológicas, consideradas de elevado potencial para gás natural.
Petrobras aposta que há grande quantidade de gás e petróleo em Sergipe. Agência Petrobras / Divulgação
Também foram incluídas nas licitações 130 blocos nas bacias consideradas maduras do Recôncavo baiano, e de Sergipe-Alagoas, com o objetivo de dar continuidade à exploração e produção de gás natural, a partir de recursos petrolíferos convencionais e não convencionais já existentes nestas regiões. Na bacia Sergipe-Alagoas, além dos blocos localizados em Sergipe, também serão ofertados outros 50 em Alagoas.
Tudo indica que estas licitações e perspectivas acabarão gerando um boom de atividades petrolíferas e de gás no Brasil, esperando-se que os preços, principalmente do gás natural, tenham possibilidade de ser reduzidos, estimulando outras atividades industriais.
Parece que seria recomendável que as autoridades considerassem estas produções como as efetuadas no exterior, o que permitiria baixar sensivelmente os custos de sua exploração, até porque estariam substituindo importações, e estimulariam a consolidação de uma indústria de equipamentos para estas atividades, dado o volume do que se tornará necessário.
Empresas nacionais poderiam se consorciar com estrangeiras, para a absorção das tecnologias mais avançadas, fazendo com que os recursos humanos indispensáveis também pudessem ser treinados num intercâmbio com estrangeiros. A multiplicidade de atividades, juntando com o que deverá acontecer nas áreas do pré-sal, pode tornar o Brasil um dos maiores produtores de petróleo e gás no mundo, abastecendo as necessidades internas, como voltando parte para as exportações.
É preciso que tudo isto seja pensado em seu conjunto, considerando os impactos que podem provocar na indústria nacional que deverá fornecer parte dos componentes e matérias-primas necessária, além de um volumoso treinamento de recursos humanos de diversos níveis, desde engenheiros como os de nível técnico.
O Brasil não pode perder esta oportunidade, diante dos recursos naturais que estão sendo identificados em suas potencialidades. Muitos no mundo estão ávidos de energias limpas, como os do gás natural. Energia barata e competitiva, como a que já vem ocorrendo em outras partes do mundo, torna-se necessária.
A base do possível sucesso deste amplo conjunto de atividades dependerá fortemente da disponibilidade de recursos humanos capacitados, que não poderão ser simplesmente provenientes do exterior. Há que preparar multidão de brasileiros que tenham possibilidade de bons empregos com salários condignos.