Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

Recuperação da Economia Norte-Americana

3 de junho de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: deficiências nos serviços, desvalorização cambial, diferenças dos desenvolvidos, efeitos em metrópoles como Nova Iorque, efeitos sobre o turismo

Quando se visita uma metrópole como Nova Iorque, torna-se possível ter uma noção concreta do início da recuperação da economia norte-americana, em que pesem os problemas políticos que enfrentam com o embate entre o governo Barack Obama com os conservadores. Com a flexibilização do FED – Banco Central dos Estados Unidos, provocou-se uma sensível desvalorização do dólar, tornando mais competitivas suas exportações e dificultando as importações. O impacto mais imediato e sensível parece ser no fluxo dos turistas mostrando o aumento de asiáticos e até de europeus, além dos sempre presentes latino-americanos. É possível notar que os espanhóis, apesar de seu elevado desemprego e de todas as dificuldades que enfrentam, estão em grande número nos Estados Unidos, possivelmente diante das elevadas aposentadorias que ainda recebem, sem se preocuparem demasiadamente com o futuro.

Os norte-americanos parecem ainda se comportar de forma conservadora, não se animando nos consumos exagerados, mas é possível observar que a construção civil volta a ganhar importância, como em todas as economias em recuperação. Depois de um longo período de estagnação em suas atividades, os créditos imobiliários parecem voltar-se inicialmente para as recuperações de muitos imóveis, e até algumas construções novas. O que parece notável é a deterioração de alguns serviços fundamentais, como o tráfego infernal e até deficiências nos serviços relacionados com a internet, mostrando que investimentos não continuaram a ser efetuados. A quantidade de camelôs e alimentos oferecidos em carrinhos na rua elevou-se sensivelmente, e estabelecimentos que oferecem produtos mais baratos proliferam por toda a cidade.

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Noticias Obtidas em Nova Iorque Para Asiacomentada

3 de junho de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, Notícias, webtown | Tags: críticas ao Barack Obama, mudanças que estão se observando, notícias do Japão, problemas dos países emergentes, redução da importância dos jornais locais, um apanhado geral de diversos assuntos

Estando fora do ambiente habitual, sempre se enfrentam dificuldades adicionais para as consultas às fontes regulares. Mas muitos dos problemas que costumamos abordar no site Asiacomentada passam por visões diferenciadas que ajudam a acompanhar, de novos ângulos, o que parece relevante do que acontece no mundo globalizado. Algo chocante é a constatação de que em determinadas regiões, até de uma grande metrópole universal como Nova Iorque, os jornaleiros estão desaparecendo, e os veículos diários locais e revistas podem ser obtidos somente em determinados estabelecimentos, em número mais limitado. Os meios eletrônicos que só podem dar informações mais superficiais acabam tomando o espaço dos meios tradicionais, mostrando que existem riscos da opinião pública ser influenciada por dados mais emocionais e impactantes do que análises mais profundas.

Lamentavelmente, a televisão local concede um grande espaço às criticas que afetam o presidente Barack Obama, podendo levá-lo a uma situação como os norte-americanos denominam de “lame duck”, ainda no mandato mais sem poderes efetivos de comando de um grande país como os Estados Unidos. Os problemas como do uso da Receita Federal local de dados de alguns dos seus adversários políticos não honram as tradições democráticas norte-americanas. O controle de alguns jornalistas, sob a alegação de que se trata de assuntos de segurança nacional, colocam a grande maioria da imprensa contra esta posição oficial, problema que não pode ser desprezado. Os Estados Unidos continuam sendo relevantes para os encaminhamentos de assuntos fundamentais para o mundo e o enfraquecimento do seu Executivo em nada ajuda neste momento crucial.

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Ampliação do Intercâmbio Nipo-Brasileiro no Momento

1 de junho de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política, webtown | Tags: a procura de pequenas e médias empresas., intercâmbio efetuado no passado, novas oportunidades em infraestrutura, possibilidades amplas de ampliação | 2 Comentários »

Quando a economia japonesa, com o novo governo do primeiro-ministro Shinzo Abe, torna-se mais agressiva na sua política externa, tudo indica que o Brasil pode aproveitar a oportunidade para a elevação do seu patamar de intercâmbio bilateral, principalmente se houver um contato direto entre os seus dirigentes máximos. Este intercâmbio já é tradicional, tendo recebido o primeiro impulso no começo do século XX, com a vinda de inúmeros imigrantes japoneses, cujos descendentes, como brasileiros, continuam prestando bons serviços ao país, gozando de um prestígio popular de trabalhadores e honestos. Todos atribuem que parte substancial do desenvolvimento agrícola brasileiro deveu-se à imigração japonesa. Antes da Segunda Guerra Mundial, o Brasil iniciava seus primeiros passos para abastecer o Japão com algumas matérias-primas agrícolas como o algodão. Com o conflito mundial, houve um interregno, sem que houvesse um confronto direto entre os dois países.

No pós-guerra, o Brasil esteve entre os primeiros países que encomendaram navios da indústria naval japonesa que estava sendo transformada, necessitando de demanda, dentro do Plano Marshall. O grande passo do intercâmbio decorreu do desejo brasileiro de incrementar a exportação dos seus minérios para abastecer as siderurgias japonesas que se encontravam em expansão. Um dos mais formidáveis sistemas logísticos do mundo foi estabelecido em conjunto entre os dois países, com investimentos nos escoamentos para os portos, equipamentos de portos de grande capacidade, navios especiais para graneis sólidos para grandes distâncias, construção de portos no Japão para receber estes navios. O sistema que tinha como carga de retorno o petróleo o do Golfo Pérsico, com navios especialmente construídos como os “ore/oil”, acabou sendo ampliado para atender as demandas de outros países asiáticos como a Coreia e a China. Outros concorrentes internacionais do Brasil, como a Austrália, copiaram este sistema.

O sistema que funcionou décadas estimulando outros investimentos japoneses no Brasil acabou sendo prejudicado pela crise mundial provocada pelo petróleo e elevação dos juros internacionais. Mas antes o Brasil recebeu muitas assistências do Japão, conseguindo um desenvolvimento acelerado, reproduzindo parte do chamado milagre japonês, com a ampliação das exportações brasileiras. O Brasil foi obrigado a seguir o México no default internacional, tendo entrado em crise, durante a qual os japoneses procuraram ajudar os brasileiros no equacionamento da sua dívida externa. Também o Japão enfrentou o estouro de sua bolha, passando por décadas de baixo crescimento. Mesmo nos períodos duros, ambos os países continuaram seus intercâmbios, com recursos dos japoneses até para o saneamento público ou ampliação das instalações da Petrobras e da Vale. Chegou-se até ao intercâmbio para o desenvolvimento do Cerrado e do Projeto Carajás.

Recentemente, o Brasil conseguiu uma melhoria substancial de sua distribuição de renda, ainda que haja mais espaços para a eliminação da miséria absoluta, ampliando sua classe média. Teve um período que era considerado dos países emergentes mais promissores. Procura agora recuperar a sua competitividade externa, com medidas como a melhoria da sua infraestrutura. O Japão tenta se recuperar de décadas de baixo crescimento na sua economia, tornando-se mais agressivo com relação às atividades externas. Vem colaborando com países emergentes e em desenvolvimento, estimulando suas empresas a conseguirem encomendas e ampliarem seus investimentos no exterior, além de elevar os seus financiamentos. Também ambos os países procuram aumentar suas pesquisas internas visando maior competitividade internacional, promovendo recentemente a desvalorização de seu câmbio. Existem muitos aspectos em que podem promover um produtivo intercâmbio com benefícios recíprocos.

O Japão, como uma economia que conta com poucos recursos energéticos e minerais, procura assegurar o seu abastecimento externo, interessando-se por investimentos relacionados com o chamado pré-sal, dispondo-se a construir uma grande plataforma para dar apoio a uma ampla gama de atividades relacionadas com a extração do petróleo e do gás, bem como sua ampliação.

No que se refere à infraestrutura, o Japão interessa-se por conseguir encomendas para seus equipamentos, bem como melhorar a competitividade brasileira visando suprimentos de commodities para assegurar o seu abastecimento. Um projeto com o qual está concorrendo refere-se ao sistema de trens de alta velocidade, para o que conta com boa tecnologia comprovada, ainda que seus custos sejam mais elevados.

Também muitas empresas japonesas se interessam pelo mercado interno que continua se expandindo, ao mesmo tempo em que as condições macroeconômicas se apresentam com riscos baixos. Os brasileiros esperam conseguir ampliar os fornecimentos de seus produtos para o Japão, como com os sucos de laranja, papel e celulose, frangos e outros produtos de origem agrícola, onde continuam competitivos, além das commodities minerais e agrícolas.

Dentro das condições atuais do mercado internacional, e as necessidades de suas economias, com as tecnologias disponíveis e os financiamentos adequados, ambos os países apresentam boas condições de elevar o atual patamar do intercâmbio bilateral, que veio se mantendo em níveis razoáveis, mesmo com as dificuldades.

Um maior entendimento político, certamente, melhorará as condições de incremento do intercâmbio, ficando em situação melhores que seus vizinhos asiáticos ou latino-americanos. Os potenciais são elevados, exigindo um trabalho preparatório mais explícito, inclusive dos esforços oficiais que dão suporte às ações do setor privado de ambos os países.


Japão Estimula Investimentos na África

1 de junho de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política, webtown | Tags: dentro do chamado Abeconomics, governo japonês disposto a ampliar os investimentos na África, projetos de infraestrutura, reunião em Tokyo

Com a realização da Tokyo International Conference on Africa Development, o primeiro-ministro Shinzo Abe comprometeu-se a ampliar as assistências para os financiamentos da elaboração de projetos de infraestrutura naquele continente, conforme notícia publicada no jornal econômico japonês Nikkei. Na realidade, os chineses já estavam ampliando substancialmente seus investimentos na África, mas o Japão ainda só efetuava investimentos de pequeno porte. Agora, dentro da nova política econômica que ficou conhecida como Abeconomics, os japoneses estão mais agressivos fazendo com que suas empresas ampliem suas atividades no exterior, inclusive na África.

Como muitos países africanos eram pobres, eles eram elegíveis para os chamados ODA – Oversea Development Assistence, com recursos baratos de longo prazo, inclusive doações. Alguns destes trabalhos eram efetuados de forma tripartite, inclusive contando com recursos humanos brasileiros, notadamente nos países de língua portuguesa. Mas, agora, eles parecem mais agressivos para competir inclusive com os chineses, que pretendem ampliar a presença de recursos humanos naquele continente, o que desagrada parte das autoridades locais. Se estes projetos forem possíveis de serem efetuados com a participação de empresas brasileiras, estas contam com maior simpatia entre os dirigentes locais.

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Participantes da  Tokyo International Conference on Africa Development

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Tradings Japonesas Ampliando Operações no Brasil

1 de junho de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: Mitsubishi adquirindo Los Grobo Ceagro do Brasil, operação no Centro Oeste, origem argentina e uruguaia

Um artigo publicado no jornal econômico japonês anuncia que a Mitsubishi, uma das maiores general trading companies do Japão, que detém 40% das importações de cereais do Japão, acertou a sua operação de aquisição da Los Grobo Ceagro do Brasil, de origem argentina e uruguaia, da qual já detinha 20%. O total da operação envolve cerca de 50 bilhões de yens (cerca de US$ 500 milhões), entre linhas de crédito e aquisição das ações, elevando para 80% o seu controle.

Muitas empresas japonesas estão entrando nesta linha de operação direta, efetuando seus investimentos dentro do que se chama M & A, ou seja, fusão e aquisição. Como operam na importação de cereais para o Japão, estão procurando atuar globalmente, adquirindo também empresas que operam nos Estados Unidos, notadamente no mercado de Chicago onde são cotados estes produtos.

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Cegueira Ideológica do The Economist

31 de maio de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política, webtown | Tags: desenvolvimento e livre comércio, o mundo emergente, proteção social, redução da pobreza absoluta

A cegueira ideológica parece tão grave como a religiosa. Todos sabem que o The Economist, uma das mais importantes e democráticas revistas do mundo sempre foi a favor do mercado e do livre comércio. No seu artigo de capa desta semana, refere-se ao importante MDGS – Metas de Desenvolvimento do Milênio das Nações Unidas, falando da significativa redução da pobreza absoluta de mais de um bilhão de habitantes do planeta, referindo-se àqueles que vivem com menos de US$ 1,25 por dia. Mas atribui a sua causa ao desenvolvimento e ao livre comércio, na sua grande maioria, minimizando os efeitos da vontade política que incluiu milhões de famílias do mundo emergente e em desenvolvimento.

Começa com o discurso de Truman, em 1949, que apontava o desafio da redução da pobreza absoluta, informando que, em 1990, 43% da população mundial encontrava-se nesta situação, o que foi reduzido em 2010 a 21% elevando o padrão de um bilhão de habitantes no mundo. Cita de passagem esforços como a Bolsa Família do Brasil, os esforços chineses bem como de outros países emergentes, dando importância menor para estes esforços, afirmando que o desenvolvimento e o livre comércio é que provocaram a grande maioria destes avanços. Mas que ainda existem mais de um bilhão de habitantes que devem ser melhorados nas próximas décadas.

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Crescimento da Economia Brasileira Comparada

29 de maio de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: análises do site da Bloomberg, comparações de curto prazo, publicados no Estadão | 2 Comentários »

Os dados de curto prazo de uma economia não devem ser considerados relevantes, sendo mais importantes as tendências de prazo mais longo. Um artigo publicado no site do Estadão no seu setor de Economia e Negócios efetua-se uma comparação internacional do crescimento econômico no primeiro trimestre. Num outro artigo publicado no site da Bloomberg, comenta-se sobre o impacto das obras relacionadas com a Copa do Mundo no crescimento da economia brasileira. Ainda que ambos procurem proporcionar uma visão mais otimista, o fato concreto é que o cenário internacional não está favorecendo projeções mais claras, havendo grandes flutuações que geram algumas preocupações.

Sinteticamente, o Estadão informa que dos países importantes no mundo, a Coreia do Sul e o Japão conseguiram um crescimento neste primeiro trimestre deste ano de 0,9%, sendo que o Brasil empatou com os Estados Unidos com um crescimento de 0,6%. O México conseguiu 0,5%, o Reino Unido 0,3% e a Alemanha 0,1% com todos os demais registrando decréscimos. Portanto, ainda que a economia brasileira não esteja brilhante, o mundo também está apresentando problemas.

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Debate Sobre a Economia Brasileira no Globo News

27 de maio de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: observações da imprensa inglesa sobre o Brasil, participantes acadêmicos de origens diferentes, tempo extremamente curto para discussões profundas, um debate no Painel da Globo News | 2 Comentários »

No programa Painel da TV Globo News, dirigido pelo jornalista William Waack, deste último domingo participaram como convidados os professores Luiz Gonzaga Belluzzo, da Fecamp – Faculdade de Economia de Campinas, Eduardo Gianetti, da Fonseca da Insper – Instituto de Ensino e Pesquisa, e o economista Samuel Pessoa, pesquisador da FGV – Fundação Getúlio Vargas, todos conhecidos economistas. Discutiram a colocação efetuada pelo jornal Financial Times sobre os problemas da economia brasileira e sua incapacidade de crescimento. Todos observaram que o Brasil era há algum tempo o “queridinho” da imprensa internacional e agora, com o baixo crescimento registrado no ano passado e neste começo de 2013, passou a ser considerado um país problemático. Eles admitiram ser difícil para os jornalistas estrangeiros entenderem as dificuldades existentes no país, sobre as quais não existe nem um razoável consenso interno.

Belluzzo apresentou um sucinto quadro histórico geral informando que as dificuldades vêm do passado mais longo, com baixo investimento na economia brasileira ao mesmo tempo em que a prioridade para a expansão das exportações ficou abandonada, inclusive com uma valorização cambial. Pessoa apontou que o crescimento não é o principal objetivo do atual governo que vem procurando melhorar a distribuição de renda e a ampliação da sua classe média. Gianetti apontou o exagero dos gastos públicos mesmo com uma elevada carga tributária, afirmando não saber se o câmbio estaria valorizado, apontando a deficiência dos recursos humanos brasileiros.

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Atrasando o Alzheimer e a Demência nos Idosos

27 de maio de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, Notícias, Saúde, webtown | Tags: artigo publicado pelo site da Bloomberg, estudo publicado no Proceedings da Academia Nacional de Ciências, remédio barato com base no complexo da vitamina B

Segundo um artigo publicado por Andrea Gerlin no site da Boomberg, as pesquisas médicas sugerem que dieta, exercícios e socialização permanecem como a melhor esperança dos pacientes, associado com um complexo de vitamina B6 e B12, combinados com ácido fólico que se comprovou reduziu a atrofia da massa cinzenta em áreas do cérebro afetadas pela doença de Alzheimer. Um estudo sobre o assunto foi publicado na revista Proceedings da National Academy of Sciences dos Estados Unidos. John Lokk, professor e médico-chefe do Departamento de Geriatria do Korolinska University Hospital Huddinge da Suécia, pergunta por que não tentar dar aos pacientes um coquetel de vitaminas do complexo B, nestes casos.

O assunto veio sendo pesquisado pelos maiores laboratórios farmacêuticos do mundo como a Bristol-Myers Squibb, Pfizer e Eli Lilly gastando bilhões de dólares, mas não se chegou a resultados apreciáveis. A OMS – Organização Mundial da Saúde estimou que em 2050, 115 milhões de idosos serão afetados pela doença de Alzheimer, o triplo dos 36 milhões em todo o mundo em 2010. O Nutrition Business Journal estima que o mercado global de vitaminas, minerais e suplementos em 2012 foi de US$ 30 bilhões.

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As Políticas Monetárias dos Países Desenvolvidos

26 de maio de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: as necessidades de ativação destas economias, discussões sobre as políticas monetárias dos países desenvolvidos, o difícil ajustamento à realidade, os questionamentos frequentes

Os Estados Unidos, depois de provocarem uma recessão mundial com seus bancos, iniciaram a chamada easing monetary policy, ou seja, uma sensível flexibilização monetária, sabendo que isto provocaria uma desvalorização do dólar perante as outras moedas, ajudando a tornar novamente a sua economia competitiva no mundo. O fato concreto que estava ocorrendo é que muitos países emergentes ingressaram com suas grandes massas de recursos humanos nos mercados globalizados, inundando o mundo com produtos baratos, provocando o desenvolvimento de suas economias, tornando-se estratégicos para o que acontecia no mercado internacional. Outros países, mais recentemente, como o Japão que passava por décadas de baixo crescimento, também adotaram o mesmo tipo da política norte-americana dentro do que está se tornando conhecido como Abeconomics, contando com o apoio dos demais desenvolvidos que reconheciam que sua recuperação ajudaria o resto do mundo.

Mas parece evidente que tudo isto estava deslocando os outros países que não adotavam a mesma política. Alguns estavam vivendo acima de suas possibilidades, como a Europa, onde as insatisfações com a austeridade aumentam. Os coreanos se sentem prejudicados, e a China é obrigada a provocar uma grande mudança, para depender menos do mercado para suas exportações, provocando a expansão do seu mercado interno. Mas, mesmo nos países desenvolvidos, as políticas não beneficiam a todos de forma uniforme, gerando focos de contrariados. Os que viviam de juros, por exemplo, passam a contar com menores rendimentos, ao lado de instabilidades que aumentam a sua segurança. Os setores que contavam com a proteção para as produções locais, como os ligados às atividades rurais, sofrem com as importações adicionais. A grande massa de aposentados e idosos conta com menores proteções sociais. Os desempregados manifestam publicamente suas contrariedades.

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Manifestações na Europa contra política econômica adota pelas autoridades

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