Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

Bebidas Alcoólicas Chinesas Provenientes do Arroz

14 de maio de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: artigo do China Daily, diferentes dos saquês japoneses, produções tradicionais, vinhos do arroz fermentado

Muito do que é conhecido do Extremo Oriente, constituído pela China, Coreia e Japão, tem raízes no primeiro país, com história e cultura mais antigas. Entre as bebidas alcoólicas derivadas das fermentações de diversos produtos, destacam-se as do arroz que, com variações, são comuns, chamando-se jiu em chinês, saquê em japonês e shu em coreano, mas que utilizam o mesmo ideograma. Um artigo publicado no China Daily refere-se ao Yellow Treasure, referindo-se à produção da bebida produzida com técnicas tradicionais em Shaoxing, na província de Zhejiang, onde se encontra água de boa qualidade.

O mês de abril é o que exige mais trabalho nesta região beneficiada por trinta e seis correntes cristalinas de água provenientes das montanhas que formam um lago, que se torna o coração desta bebida derivada da fermentação do arroz. Seus depósitos ficam repletos de vasilhames destas bebidas. Depois de prensadas as massas de arroz fermentadas num grande tanque de madeira, a bebida escorre através de tubos de bambu para estes vasilhames, deixando um doce aroma no ar.

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Ampliando os Conhecimentos Sobre Taiwan

14 de maio de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: artigo no O Globo, artigos sobre Taiwan, turismo e outros atrativos

Claudia Samento publica no jornal O Globo artigo que se destina ao fomento do turismo, mas também fornece conhecimentos que são ignorados por muitos. A ilha de Taiwan, que já foi chamada de Formosa, nome dado pelos portugueses no século XVI, conta com 23 milhões de habitantes e hoje atrai as atenções mundiais pelo seu desenvolvimento econômico, com suas riquezas culturais. A China a considera parte do país, e o seu atual presidente eleito democraticamente, Ma Ying-jeou, é a favor de uma ideia futura de unificação, à semelhança de Hong Kong (um país, dois sistemas). Taipé é a sua capital, e é uma respeitável metrópole, muito internacionalizada.

Taiwan fez parte do Império japonês desde 1895 até a derrota do Japão na Segunda Guerra Mundial, e em 1949, quando lá se refugiaram os chineses partidários de Chiang Kai-shek, os nacionalistas que foram derrotados pelos que seguiam as orientações de Mao Tse-tung. Eles levaram parte das riquezas culturais acumuladas ao longo dos séculos na China. O artigo afirma que contam com cinco mil templos budistas, confeccionistas (é mais uma filosofia) e taoístas, mas podem se acrescentar que convivem harmoniosamente com seitas cristãs. A íntegra do artigo pode ser acessada pelo http://oglobo.globo.com/boa-viagem/taiwan-formosa-terra-dos-cinco-mil-templos

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Diminuição da Pobreza no Mundo

14 de maio de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: crise ofusca a redução da pobreza absoluta, importância do que está acontecendo, The Economist cuida do assunto

É compreensível que todos se preocupem somente com o que acontece ao seu redor, com poucos se importando se a pobreza absoluta está sendo reduzida em todo o mundo, mesmo nestes anos recentes de crise. The Economist, que costuma abordar também o que acontece em todo mundo, publicou um artigo mostrando que, mesmo com a pior crise mundial depois de 1930 e o maior aumento do preço dos alimentos desde 1970, o número de pobres está diminuindo no mundo. A melhor estimativa deste fenômeno, segundo o artigo, vem do Grupo de Pesquisa do Desenvolvimento do Banco Mundial, que atualizou os dados de absoluta pobreza desde 2005.

Os dados se referem à população que vive com menos de US$ 1,25 por dia aos preços de 2005, que caiu em todo o mundo desde que o Banco Mundial começou a coletar estes dados em 1981. O mesmo ocorreu com os que vivem com menos de US$ 2,00, com os dados agrupados para o mundo, Sul da Ásia, África Subsaarana, Leste Asiático e Pacífico e China. Sendo que os dados mais expressivos estão no Sul da Ásia e na África Subsaarana, em que pesem todos os problemas que enfrentam.

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Problemas Sérios Tratados com Fino Humor Inglês

14 de maio de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: necessidades de mudanças dos idosos, problemas sérios forçam a reflexão, sucesso apesar da crítica

Existem diversos tipos de humor e os ingleses são dotados de uma capacidade cultural de enfrentar situações difíceis com o famoso “sense of humor” que difere dos norte-americanos (do tipo rico ri à toa). No filme “The Best Exotic Marigold Hotel for the Elderly and Beautiful”, que não agrada a muitos críticos pseudointelectuais que preferem os que conduzem à depressão, trata-se de sérios problemas do envelhecimento, da aposentadoria insuficiente para a continuidade da vida no padrão passado, complexas relações familiares, necessidade de mudanças e tudo que faz parte da vida real de muitos. É um problema universal, baseado na novela “These Foolish Things”, de Deborah Moggach.

Tem como diretor John Madden (entre outros, Shakespeare Apaixonado) e um elenco experiente do mais alto nível encabeçado pela excelente Judi Dench. O filme trata de um grupo heterogêneo de idosos ingleses que, iludidos por uma enganosa propaganda transmitida pela internet, aventuram-se a tentar sobreviver de forma econômica na exótica Jaipur, na Índia, com profundas mudanças nas suas vidas, cada um com seus diferentes problemas. Todos têm as naturais agruras de longos relacionamentos, principalmente com os familiares que vieram suportando, e aspiram mudanças, que nunca são fáceis.

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Valor Econômico Informa Sobre o Uso do Automóvel na China

11 de maio de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: artigo de Marli Olmos, observações em Pequim, produção e trânsito, Wuhu e Xangai

Marli Olmos é uma experiente jornalista com longa tradição nos assuntos relacionados com a indústria automobilística em todo o mundo. Acaba de publicar um artigo no suplemento Eu & Fim de Semana do Valor Econômico em função de uma viagem a convite da empresa chinesa Chevy que está se instalando no Brasil, com a primeira fábrica fora da China. Além de conhecer a exposição feita em Pequim, teve a oportunidade de visitar as instalações industriais em Wuhu a 1.200 quilômetros da capital, bem como Xangai, para observar o atual trânsito naquela metrópole. Ela analisa pontos importantes para a avaliação do estágio em que se encontram, mostrando que do ponto de vista industrial se aproximam do que se faz no resto do mundo, com alguns aspectos mais avançados do que o do Brasil, bem como com problemas de trânsito comparáveis aos brasileiros de 20 anos atrás.

As linhas de montagem da Chevy contam com um exército de robôs e procuram aprender com modelos de outras empresas como o Audi, abertamente. Mas contam com laboratórios de “crash test” como os que não se encontram no Brasil para verificar os impactos e os efeitos simulados sobre os seus ocupantes. Como todos sabem, a China já ultrapassou os Estados Unidos na produção de veículos e vai continuar a ampliar as suas produções com novas instalações de grupos chineses e estrangeiros.

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Trânsito infernal na China

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Idiossincrasias e Herança Cultural Barram Fluência em Inglês

11 de maio de 2012
Por: Naomi Doy | Seção: Cultura, Depoimentos, webtown | Tags: English fluency and alligator pits/Amy Chavez-The Japan Times-05/maio/2012, ideologias políticas, xenofobia e chauvinismo.

Nos meios acadêmicos esclarecidos, cada vez mais se reforça a ideia da internacionalização do ensino superior brasileiro. Mas a língua portuguesa ainda barra o intercâmbio de estudantes e professores estrangeiros, pois a maioria das aulas e exames de pós-graduação é ministrada somente em português. O ministro Aloísio Mercadante (ex-Ciência e Tecnologia, hoje Educação) já afirmou que a internacionalização é necessária para troca de experiências entre países e seria positiva para a ciência nacional: “Defendo a ideia de atrairmos pesquisadores de excelência do exterior”, diz. Aulas em inglês, por enquanto, existem por conta de professores e pesquisadores estrangeiros, brasileiros nem as levam em consideração. Para especialistas em direito à educação, é uma postura provinciana, mas tem fundamento, pois ofertas em inglês privilegiaria o acesso dos mais favorecidos.

Na verdade, há um quê de ideológico – para não dizer hipersensível xenofobia e chauvinismo, ou complexo de colonialismo – na resistência ao inglês não só no Brasil, como em Portugal, França, e alhures. Em países bem resolvidos, como Alemanha, Suécia ou Finlândia, cuja língua materna não é a inglesa, mas a maioria dos jovens já é bilíngue, as universidades, desde há muito tempo, têm aulas nesse idioma. Na comunidade europeia começa a procurar-se o domínio de três idiomas.

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O Jogo do Bicho Vira Matéria no The Economist

10 de maio de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política, webtown | Tags: a procura das diversificações de atividades ilícitas, como “bicheiros” estão no noticiário internacional, paralelos no exterior

Lamentavelmente, as atividades ilícitas não são um privilégio brasileiro estando presente nas maiorias das sociedades humanas, em maior ou menor grau. Como o popular jogo do bicho acabou ficando restrito no Brasil depois da popularização de muitas apostas legais como a loteria esportiva, a mega sena e outras que estão controladas pela Caixa Econômica Federal, com parte substancial dos seus resultados voltados para atividades sociais, os seus banqueiros chamados “bicheiros” acabaram migrando para outras atividades ilícitas, como a exploração de máquinas caça níqueis, cassinos clandestinos e envolvendo-se em atividades carnavalescas e nas de obras públicas, que dependem de políticos eleitos.

A matéria do The Economist faz um histórico do seu aparecimento com a instalação de um zoológico no Rio de Janeiro em fins do século XIX e o sorteio para atrair frequentadores. A atração acabou se desvirtuando passando a guardar somente o seu nome relacionado aos animais. Algo similar também aconteceu em Nova Iorque, ambos sobrevivendo com a corrupção de policiais que deveriam coibir estas atividades. No Brasil, mesmo com o governo federal transferindo tipos de apostas para o seu âmbito, controlando seus ganhos, algumas autoridades estaduais acabaram tolerando a atividade de alguns “bicheiros”. Segundo o artigo, para realizarem algo como relações públicas acabaram se imiscuindo com o Carnaval. Atuando numa zona cinzenta, entraram na política, que em qualquer país necessita de muitos recursos, multiplicando os problemas e a sua amplitude, de forma lamentável.

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Ampliação do Uso do Gás na China

9 de maio de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: ampliação dos investimentos, aumento do uso do gás na China, mudança da matriz energética | 2 Comentários »

Um interessante artigo elaborado por Charlie Zhu, de Hong Kong, está sendo distribuído pela Reuters. Ele trata sobre as mudanças que estão sendo observadas na China com relação à utilização do gás. Todos sabem que o uso deste combustível limpo está aumentando no mundo, a ponto desta década estar sendo denominada como deste combustível, mudando a matriz energética. Também é conhecido que a China figura como a principal poluidora no mundo pelo uso do carvão mineral que atender 70% das suas necessidades de energia. A notícia que este quadro tende a se alterar é alvissareira e está promovendo vastos investimentos no setor, inclusive com recursos provenientes do exterior.

O artigo informa que os preços estão se elevando com os fornecimentos provenientes do exterior, na forma de gás liquefeito como de gasodutos dos países vizinhos que estão sendo ampliados. Isto estimula a produção local das reservas já localizadas, como pela utilização do xisto abundante na China. As mudanças estão se processando em muitas frentes, com mais cidades chinesas contando com o fornecimento deste combustível, ao mesmo tempo em que grandes estatais nacionais ampliam seus negócios no setor, como a Sinopec e a PetroChina.

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Efeitos Diretos da Redução da Selic

8 de maio de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: artigo do Valor Econômico, direto sobre parte da dívida pública, efeitos da redução da Selic

Ainda que sejam evidentes os méritos da redução dos juros, muitos analistas que são críticos às atuais autoridades monetárias tendem a minimizar os seus impactos. Um artigo publicado no Valor Econômico pelos jornalistas Chico Santos, Edna Simão e Ribamar Oliveira informa que o gasto com juros pode cair para 4,6% do PIB, bem abaixo do que veio se registrando nos últimos anos. Todos sabem que cerca de um terço da dívida pública brasileira está com os seus juros estabelecidos pela Selic, que está sendo estimada pelo mercado para chegar a 8,5%, no relatório conhecido como Focus.

Estima-se que, neste ano de 2012, o pagamento de juros deve representar 4,6% do PIB, quando no ano passado estava em 5,7%. Em valores correntes, isto significaria uma redução de cerca de R$ 43 bilhões diretamente, mas deve-se reconhecer que a Selic é uma taxa básica estabelecida pelo Copom do Banco Central do Brasil, influenciando outras taxas de juros. O governo Dilma Rousseff vem se empenhando na redução do spread bancário, ou seja, a diferença entre o custo de captação e aplicação dos recursos, o que deve beneficiar as empresas e os consumidores.

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Brasileiro se Destaca na China por Ajudar uma Idosa

8 de maio de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: ajudou uma idosa que estava sendo assaltada, artigo sobre ele em diversos jornais, um brasileiro reconhecido na China

É sempre um motivo de orgulho para os brasileiros notar que um patrício, mesmo lá na China, procura ajudar uma idosa chinesa que estava sendo assaltada por alguns jovens. A notícia está sendo divulgada por diversos jornais, como num artigo publicado pela correspondente brasileira em Pequim, Claudia Trevisan, no O Estado de S.Paulo, e numa entrevista concedida por ele e publicado no Zero Hora, de Porto Alegre.

Como é conhecido de muitos, brasileiros do setor de calçados estão trabalhando na China ensinando operários chineses a produzirem bons calçados que são destinados até para a exportação. Um deles, Mozer Rhian Oliveira, de 27 anos, impediu que uma chinesa fosse assaltada por um grupo de jovens, e mesmo com cerca de 50 pessoas assistindo à cena, ninguém se dispôs a ajudar quando o brasileiro foi agredido e ferido na cabeça, necessitando ser socorrido num hospital, recebendo muitos pontos no ferimento.

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Mozer Rhian Oliveira com buquê de flores e placa que ganhou do governo chinês

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