23 de janeiro de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, Gastronomia, Notícias, webtown | Tags: alguns exemplos, as diferenças por estações e regiões
Todos que acompanham a gastronomia japonesa sabem que elas se diferenciam completamente pelas estações do ano, bem como pelas muitas regiões daquele país, que mesmo se restringindo a um arquipélago valorizam os materiais diferenciados localmente. Uma forte marca desta culinária é a valorização dos materiais frescos locais, e as épocas mais propícias para serem apreciadas na sua safra. Highlighting Japan, do governo japonês, neste número de janeiro, distribuído eletronicamente em inglês, pode ser obtido integralmente no www.gov-online.jp/eng/publicity/book/hlj/index.html havendo também a versão em japonês. Vamos tomar a liberdade de destacar as mencionadas nesta revista.
Ikanago no kugini e Hobazushi (Primavera) / Katsuonotataki e Goya chample (Verão)
Unagi no kabayaki e Hiyashiru (Verão) / Imoni e Harakomeshi (Outono)
Ishikarinabe, Kiritanpo e Fugu dishes (Inverno)
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23 de janeiro de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política, webtown | Tags: entrevista com Masao Aizawa, Highlighting Japan, Quarto Plano Básico
Já nos referimos neste site que o Highlighting de janeiro deste ano, publicado pelo governo japonês e distribuído pela internet, tem como tema o Mundo do Futuro, com artigos de elevado interesse. Neste artigo, vamos postar a entrevista efetuada pelo The Japan Journal com o Dr. Masuo Aizawa, membro executivo do Conselho de Política Científica e Tecnologia do Japão, que responde sobre as orientações básicas estabelecidas. Este site tem postado artigos que mostram que os japoneses estão concentrados em alguns temas relacionados com a Pesquisa & Tecnologia para superar as limitações de sua economia no quadro mundial atual.
Na entrevista, o Dr. Masuo Aizawa afirma que este Quarto Plano está concentrado em quatro pontos básicos: a utilização da ciência e tecnologia para recuperação do que foi danificado pelo terremoto de março do ano passado; promoção das inovações para superar os obstáculos atuais do Japão; reforçar os recursos humanos para a promoção do avanço da ciência e tecnologia; e, promoção da ciência e da política de inovação tecnológica em estreita cooperação com a população. Com isto, visa chegar a 4% do PIB do Japão em pesquisas e desenvolvimento, elevando esta cifra em 1%, o que é uma meta ousada.
Dr. Masuo Aizawa, do Conselho de Política Científica e Tecnologia do Japão
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22 de janeiro de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, Gastronomia, Notícias, webtown | Tags: artigo to The Wall Street Journal, misturas, sopas asiáticas, variedades
Um interessante artigo de Andrea Nguyen foi publicado no site do nada menos que The Wall Street Journal com o título “Asian Souper Bowl”, mostrando que neste rigoroso inverno norte-americano estas sopas encontram o seu espaço. O artigo mostra que vem ocorrendo uma interação de influências de vários países asiáticos, não havendo mais possibilidade de determinar qual delas é a mais importante. Isto não só ocorre nos Estados Unidos como na própria Ásia, onde até os nomes como os molhos básicos se confundem nas suas origens.
Segundo a autora, um caldo mágico pode aquecer até quatro pessoas neste inverno, fazendo com que ela se recorde o que aprendeu de sua mãe, quando ela tinha preferência pelo fast food norte-americano. As fotos que ilustram a sua matéria mostram que existem misturas de variados elementos, como a sopa de macarrão com caldo de galinha, macarrões transparentes (feitos de arroz), tofu, algas, pastéis chineses e japoneses, canjas de galinha etc.
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22 de janeiro de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política | Tags: mudanças anunciadas na Petrobras, notícias em muitos veículos, possibilidades de significados
Muitos veículos de comunicação estão dando a notícia que foi divulgada com primazia pela sempre bem informada jornalista Cristiana Lobo, de Brasília. Na próxima Assembleia Geral da Petrobras, prevista para 13 de fevereiro, o presidente José Sérgio Gabrielli deixará o cargo, sendo substituído pela atual diretora Maria da Graça Foster, do setor de gás daquela empresa estatal. Esta notícia, mesmo sem uma confirmação oficial, vinha sendo veiculada há meses, informando que José Sérgio Grabrielli tentará a sua eleição para a Prefeitura de Salvador, visando uma carreira política.
Maria da Graça Foster e José Sergio Gabrielli
Diversas interpretações acabam sendo dadas para esta aguardada substituição. A presidente Dilma Rousseff estaria escolhendo nomes técnicos que dariam maior substância ao seu governo, como quando escolheu o novo ministro de Ciência e Tecnologia, Marco Antônio Raupp, muito bem recebido pelos especialistas e pelos meios de comunicação. Dilma Rousseff continua com o prestígio popular em alta, acima de Lula da Silva e Fernando Henrique Cardoso completando seus primeiro ano de governo, e estaria aproveitando a oportunidade para dar a sua cara para a sua equipe de governo, reduzindo a influência dos políticos. Maria da Graça Foster, que já trabalhou diretamente com a Dilma Rousseff, é considerada uma especialista, principalmente na área da energia e de gás, e poderia ajudá-la na promoção do desenvolvimento.
Como a presidente fez no caso da Vale, ela estaria também aumentando o seu comando pelas organizações chaves, sendo que a Petrobras, historicamente, sempre contou com um poder difícil de ser controlado pelo governo, tendo objetivos próprios. Afirmam que mesmo o presidente Ernesto Geisel não conseguia controlar todos os setores desta instituição, havendo insinuações que a empresa constituiria outro país dentro do Brasil. Gabrielli vinha anunciando metas que a Petrobras não conseguiria atingir com a atual disponibilidade de recursos e tecnologia.
As características pessoais da Maria da Graça Foster, diretora de carreira na Petrobras, seria de forte personalidade, podendo aumentar o poder da presidente Dilma Rousseff. Sabe-se que ela procura condições para tornar o setor industrial brasileiro competitivo dentro do atual cenário da economia mundial globalizada. O fornecimento de gás natural a preço competitivo seria uma das metas a ser perseguida.
O gás natural, apesar de suas reservas estarem crescendo no Brasil, que também conta com pesados investimentos já feitos nos gasodutos, ainda controlado pela Petrobras, tem um preço bastante elevado. Seria um grande incentivo para a indústria brasileira contar com fornecimento confiável e competitivo deste combustível limpo.
Os atuais apagões que se observam no fornecimento da energia elétrica a cada tempestade exigem das empresas pesados investimentos em geradores de derivados de petróleo para as eventualidades, que mesmo aperfeiçoados, acabam provocando poluições e elevando os custos.
Muitos projetos que utilizam gás natural em grandes proporções poderiam ser cogitados, proporcionando um novo impulso de desenvolvimento no país, principalmente diante de um cenário internacional pouco ativo.
22 de janeiro de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: colocações de Isidoro Yamanaka, intensificação de contatos objetivos, pequenas e médias empresas
Isidoro Yamanaka, considerado um dos mais antigos e profundos conhecedores dos relacionamentos de agronegócios entre o Brasil e o Japão, teve a gentileza de nos enviar uma nota sobre a recente intensificação dos contatos entre pequenos e médios empresários japoneses com os brasileiros. Ele informa que depois de uma importante reunião entre especialistas de origem acadêmica do setor de ambos os países, em dezembro de 2008, registrou-se contatos pessoais posteriores com os expositores mostrando que empresários japoneses estavam interessados no fornecimento estáveis de diversos produtos brasileiros, incluindo até algumas grandes empresas. Os brasileiros estavam representados por dirigentes da Universidade de São Paulo, da Universidade do Estado de São Paulo e pela Universidade de Campinas, enquanto entre os japoneses destacavam-se os da Universidade de Tsukuba e Universidade de Tecnologia de Tóquio. Centenas de empresários compareceram ao conclave.
Teria havido uma grande modificação com o que vinha acontecendo no passado, quando as autoridades japonesas colocavam diversos obstáculos fitossanitários. Com a crise mundial em andamento, os japoneses estavam interessados em atender, de forma estável e a longo prazo, o seu abastecimento, sobre o qual não contavam com segurança adequada. Muitos destes entendimentos começam a maturar, havendo casos já em andamento.
Pequena agricultura japonesa e as grandes plantações no Brasil
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20 de janeiro de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: artigo no Nikkei, ausência no Brasil, novos investimentos, razões
Apesar de o Japão ser um grande consumidor de produtos agropecuários, inclusive do Brasil, suas empresas não são fortes no fornecimento de insumos e até na comercialização destes produtos visando à exportação. Uma notícia no jornal econômico japonês Nikkei informa que a tradings do Japão estão ampliando seus negócios em fertilizantes, em outras regiões do mundo.
O Japão ajudou o Brasil no desenvolvimento dos cerrados, que antes eram usados extensivamente para a pecuária, principalmente. Hoje, eles foram transformados em áreas agrícolas de produção intensiva, principalmente de cereais como a soja. No entanto, estas produções, parcialmente destinadas aos consumidores japoneses, são comercializadas por empresas multinacionais de origem em outros países, inclusive nos insumos indispensáveis. Existem pequenas iniciativas japonesas nestas áreas, mas não chegam a ter a importância desejada.
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20 de janeiro de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: coluna semanal de Antonio Delfim Netto, comportamento destas empresas, Folha de S.Paulo
A coluna semanal que o Professor Antonio Delfim Netto mantém no jornal Folha de S.Paulo divulgou na quarta-feira a sua indignação com o comportamento de algumas empresas de “rating” que rebaixaram suas classificações para a França, Áustria, Espanha e Itália. As metodologias para estas classificações nem sempre são claras, e, ainda que influenciem alguns investidores, seus efeitos foram mínimos como se constatou com o que aconteceu no mercado em função destas decisões.
Existem, inclusive, analistas que atribuem interesses não muito claros destas empresas, que não vêm esclarecendo a real situação da economia destes países, nem da Europa como um todo, ou da economia mundial. O professor aponta que existem razões que deveriam atenuar estes julgamentos: 1) os entendimentos políticos na Europa; 2) inicio de recuperação nos Estados Unidos; 3) pequeno crescimento do Japão; 4) aterrissagem suave da China; 5) crescimento dos emergentes; e 6) inflação comportada no mundo.
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19 de janeiro de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: alternativas, empresas de engenharia de projetos, necessidades brasileiras
No passado, todas as empresas de construção pesada do Brasil tinham subsidiárias que eram empresas elaboradoras de projetos. Como o país estava construindo uma série de hidroelétricas, havia uma demanda de projetos. Havia uma demanda contínua de outros projetos, e as demais empresas como as autoridades públicas, não possuindo uma forte estrutura própria de estudos (que em muitos casos é confundido com o “middle management”), sempre utilizaram muitos projetos que lhes eram oferecidos pelas empresas de construção pesada. Hoje, o Valor Econômico publica um artigo anunciando que o governo pode licitar 77 terminais portuários até 2013, que representa um volume substancial de estudos e projetos, ainda que muitas sejam somente para novos contratos de operação.
Existem muitas necessidades de projetos de transportes de massa por todo o Brasil, mas a falta de estudos e projetos detalhados bem elaborados, tanto para as suas avaliações como os atendimentos dos impactos ambientais, faz com que haja uma demora absurda no prazo de licitação e execução dos mesmos, o que acaba elevando seus custos. É evidente que tais estudos e projetos apresentam riscos elevados, pois nem todos serão aproveitados imediatamente.
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19 de janeiro de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: acrescentando o Brasil, artigo no The New York Times, comparações sempre complicadas, outras comparações
Qualquer comparação sobre dados dos países é sempre complexa, mas pode dar alguns indícios, mesmo considerando as idiossincrasias dos avaliadores. O escritor Eamonn Fingleton publicou no The New York Times um artigo que tem como título “The Myth of Japan’s Failure” (O Mito do Fracasso do Japão), que tomo a liberdade de tomar como base. E acrescentar algumas outras comparações com o Brasil, pois ele se concentra na comparação do Japão com os Estados Unidos, consciente que todos estes dados são muito relativos. Todos nós tendemos a ser mais rigorosos nas avaliações dos nossos países e mais generosos com os do exterior.
Eamonn Fingleton, num longo artigo, começa por afirmar que apesar de alguns pequenos sinais de otimismo sobre a economia norte-americana, o seu nível de desemprego ainda é alto, e na sua avaliação aquela economia parece parada. E muitos alertam que pode ficar como o Japão que, na avaliação de David Gergen, da CNN, é um país desmoralizado e em retrocesso. O autor considera isto um mito, e relaciona algumas indicações.
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19 de janeiro de 2012
Por: Naomi Doy | Seção: Depoimentos, webtown | Tags: ano novo lunar, baozi/mantou, festival da primavera, hongbao, long ou dragão chinês, poon choi
O Festival da Primavera, que celebra o Ano Novo, é evento maior na China. Pelo calendário lunisolar chinês, o primeiro dia do primeiro mês marca o Ano Novo que cai entre 21 de janeiro e 20 de fevereiro, a cada ano. Dia 23 de janeiro em 2012, Ano do Dragão.
Criatura medonha que expele fogo pelas ventas, temida no Ocidente, long, o dragão chinês (tatsu ou ryu no Japão), é reverenciado na China como símbolo da fertilidade, beleza e longevidade. É o 5º da lista de doze signos do zodíaco, e sua popularidade atinge o clímax durante o ano que representa. Na China ou no Japão, dragões são considerados amigos benevolentes, protetores dos humanos, guardiões de templos; sendo o mais poderoso dos bichos, imperadores o tomaram como símbolo imperial. Pessoas nascidas no ano do dragão (anos 2000, 1988, 1976, 1964, 1952…) são tidas como cheias de energia, carisma e sabedoria. Mas de pavio curto e bem turrões.
Decorações de Ano Novo em Xangai
Dragões estilizados
Poon choi, baozi mantou e envelopes de mesada hongbao e otoshidama
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