Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

Avaliações Comparativas do Brasil, China e Índia

27 de setembro de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Notícias | Tags: artigo do Miami Herald, comparações que merecem atenções, galvanização das forças em direção aos objetivos

Andres Oppenheimer O jornal O Estado de S.Paulo reproduz um artigo do jornalista e comentarista político prêmio Pulitzer, Andres Oppenheimer, do Miami Herald. Ele faz a avaliação de um seminário da Conferência das Américas sobre “Brasil: uma potência em ascensão”, realizado recentemente pelo jornal em parceria com o Banco Mundial que merece atenção. O consenso que existe entre os especialistas de política externa do Brasil ser uma potência emergente do futuro, segundo o autor, depende da sua superação da presunção.

Ele ressalta que o Brasil deve crescer substancialmente neste ano, descobriu o pré-sal, vai realizar as próximas Copa do Mundo e Olimpíadas, podendo se promover em todo o mundo. Revistas importantes como Time e The Economist fazem considerações positivas. Livros que estão sendo publicados nos Estados Unidos concordam com estas projeções otimistas.

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Identidades e Diferenças na Ásia

26 de setembro de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Notícias | Tags: apreensão de barcos pesqueiros, disputas territoriais, reações populares, sucesso de novelas coreanas no Japão

Até jornalistas brasileiros residentes no Japão por muitos anos, como Angelo Ishii, têm dificuldades de entender algumas reações que ocorrem entre os japoneses, como consta do seu artigo publicado hoje no suplemento Ilustríssima da Folha de S.Paulo. Ele informa sobre o tsunami coreano que está ocorrendo no Japão a partir da novela transmitida pela NHK japonesa em 2003. Os que conhecem os japoneses achavam que havia pouca simpatia deles com os coreanos, mas o sucesso obtido pelos ídolos daquele país, como Park Young Ha, principalmente entre as senhoras balzaquianas, surpreendeu a todos. O fenômeno continua, numa cerimônia em sua memória, pois ele se suicidou recentemente. Reuniram-se 15.000 pessoas, mostrando que para uma parcela expressiva da população japonesa as restrições que vinham desde a ocupação da Coreia pelo Japão estão superadas.

Mas, de outro lado, as disputas territoriais sobre uma ilha entre o Japão e a China, com a apreensão de um barco pesqueiro e sua tripulação, geraram entre os chineses uma forte reação. Mesmo depois da devolução de sua tripulação, inclusive do seu comandante, mantida pelo judiciário japonês, foram exigidas pelas autoridades da China pedidos de desculpas oficiais, provocando conflitos que podem dificultar os relacionamentos entre os dois países.

Park Young Ha

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Ensino Superior de Tecnologia nos Países Emergentes

26 de setembro de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Tecnologia | Tags: centros brasileiros, centros de ensino e pesquisa, iniciativas coreanas

Dois interessantes artigos foram publicados na Folha de S.Paulo. O primeiro, da jornalista Natália Paiva, reporta os projetos da Kaist – Instituto Avançado de Tecnologia da Coreia, que pretende desempenhar na Ásia um papel equivalente ao MIT – norte-americano. E outro das jornalistas Cristina Grillo e Denise Menchen que mostram algo semelhante no Brasil, por iniciativa da Vale, uma empresa basicamente de mineração.

Estas iniciativas são bem-vindas, somando-se a que já existem em ambos os países, tanto por iniciativa governamental como empresarial. O ITA – Instituto Tecnológico da Aeronáutica desenvolveu um papel pioneiro no Brasil, procurando proporcionar um ensino de qualidade, que agora se estende também em nível secundário, com a ajuda da Embraer – Empresa Brasileira de Aeronáutica. Os grandes aglomerados coreanos, como a Samsung, mantêm centros de pesquisa e ensino de grande importância.

Kaist KAIST_logotipo ita logotipo_embraer

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Trem Rápido Chinês se Tornou Competitivo

25 de setembro de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Trem Rápido | Tags: aperfeiçoamentos de tecnologias absorvidas, notícias no Financial Times, visita do governador da Califórnia

Trem rápido chinês O programa chinês de trens rápidos, que pretende instalar mais de 16.000 quilômetros até 2020, uma distância que daria para ir de Beijing até Londres e voltar, permite absorver as tecnologias que obteve no exterior e aperfeiçoá-las, passando a produzir a custos extremamente baixos. O jornal inglês Financial Times, num artigo publicado no Nikkei, escrito pelos jornalistas Jamil Anderlini, de Beijing, e Mure Dickie, de Tóquio, relata que a foto do governador da Califórnia, Arnold Schuwazenegger, ao lado de um destes trens é histórico e irônico, afirmando que eles estão na competição para instalá-los nos Estados Unidos. No passado foi a mão de obra chinesa que permitiu a construção de muitas ferrovias norte-americanas.

Uma estatal chinesa foi obtendo tecnologias da Siemens alemã, da Alstom francesa, da Kawasaki Heavy japonesa e da Bombardier canadense, pois eram condições para fornecerem para a China. Segundo eles, o atual projeto chinês que chega a 380 quilômetros por hora nada tem a ver com os que foram adquiridos que chegavam a 200 quilômetros por hora de velocidade. Este é um exemplo vivo de como os chineses absorvem e aperfeiçoam tecnologias externas, e mesmo que existam algumas contestações, nenhuma empresa estrangeira ousa desafiar a China e perder o seu mercado potencial.

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Controvérsias Sobre a Culinária Tailandesa

24 de setembro de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Gastronomia | Tags: chef australiano fazendo a culinária tradicional tailandesa, nova unidade em Bancoc, premiado em Londres

O International Herald Tribute de Cingapura é publicado com a colaboração do The New York Times e apresenta artigos profundos sobre os mais variados assuntos. O jornalista Thomas Fuller analisa com cuidado uma controvertida instalação de uma unidade de um premiado restaurante tailandês de Londres em Bancoc, com o nome Nahm. Iniciativa do ousado chef australiano David Thompson, que recebeu estrela do guia Michelin na Inglaterra.

O que normalmente acontece é que tais chefs tentam uma “fusion” com uma leitura atualizada. Mas David Thompson, que colecionou uma ampla literatura sobre a culinária tailandesa, desde as mais antigas, se propôs recuperar o que havia de mais tradicional naquele país. Muitos críticos, inclusive internacionais, entenderam que ele não tinha o domínio de todos os muitos ingredientes, altamente picantes na sua grande maioria, cujo conhecimento costuma ser transmitido pelas avós e pelas mães, como ocorre em muitos países. Ou foram experimentados por muitos anos nos palácios do reino.

Prato do chef David Thompson, em foto de Cedric Arnold, do Herald Tribune  chef David Thompson

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Ano Internacional da Biodiversidade

24 de setembro de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais | Tags: o que podemos fazer, primeiras manifestações públicas, reunião de Nagoya entre 18 a 29 de outubro

2010 Começam a aparecer na imprensa as primeiras manifestações sobre o Ano Internacional da Biodiversidade em 2010 e a próxima reunião a ser realizada em Nagoya, Japão, que deve ser de toda a humanidade. A primeira tentativa ocorreu no Rio de Janeiro em 1992. O Estado de S.Paulo traz hoje um artigo de Washington Novaes sobre o assunto e o Valor Econômico reproduz a Carta Empresarial pela Conservação e Uso Sustentável da Biodiversidade, além de editar um caderno especial sobre Tecnologias verdes. Este não é um assunto “deles”, mas de “todos nós”.

As tentativas para estabelecer metas claras para os diversos países não obtiveram sucesso, principalmente dos países mais poluidores como os industrializados e alguns emergentes, mesmo que todos estejam assistindo à assustadora deterioração do meio ambiente, provocando irregularidades climáticas desastrosas nas mais variadas partes do mundo.

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The Economist e Seus Artigos Sobre o Brasil

24 de setembro de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Notícias | Tags: artigos sobre o Brasil, considerações equilibradas, revista importante no mundo

The Economist é considerada uma das revistas mais influentes no mundo, pela qualidade dos seus artigos, sendo ligada à consagrada London School of Economics. Tem publicado muitos artigos sobre o Brasil, talvez por considerar um dos países do grupo BRICS de dimensões apreciáveis, com grande potencial. Até porque até hoje o seu crescimento foi modesto quando comparado com a China e a Índia, também participantes deste grupo, e vem conquistando boas condições para um desenvolvimento sustentável, mesmo com seus problemas que são usuais nas economias emergentes.

Na edição desta quinta-feira, publica novamente alguns artigos que merecem a atenção de todos. Um se refere ao declínio do desmatamento na Amazônia, que comparado com 2004 reduziu-se a cerca de um quarto, mesmo considerando a seca que assola a região. Mesmo que ecologistas e a opinião pública brasileira ainda considerem que o esforço é insuficiente, analistas internacionais ponderados pensam que o país vem adotando medidas relevantes. Principalmente quando comparado com a devastação provocada no passado pelos países considerados hoje desenvolvidos, que relutam em arcar com os custos da manutenção das reservas florestais.

Capa do The Economist - O Brasil Decola Capa do The Economist - Negócios e Finanças no Brasil Queimadas na Amazônia copy

Capas do The Economist sobre o Brasil e foto de queimada na Amazônia, que ilustra a matéria sobre o desmatamento na região

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Considerações de um Americano sobre a China

24 de setembro de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Notícias | Tags: comparações superficiais, jornalista-escritor americano na China, regimes políticos diferentes

Um artigo interessante de Thomas L. Frieman, colunista e escritor do The New York Times, foi publicado hoje no O Estado de S.Paulo com o título “Inevitáveis comparações entre EUA e China”. Ele foi convidado a participar da reunião do Fórum Econômico Mundial em Tianjin, recentemente realizado. Começa pela descrição de uma paródia apresentada na CCTV comparando uma criança norte-americana obesa, uma chinesa, uma indiana e uma brasileira numa corrida, onde a norte-americana fica para trás, pois comeu muito hambúrguer.

Ele informa que a comparação da China com os Estados Unidos começou quando tomou o trem em Beijing para Tianjin, numa distância de 120 quilômetros, que foi coberto em 25 minutos. E chegou a um monumental edifício construído em nove meses, que em Washington seria uma atração turística. Ele acha que só com uma moeda desvalorizada, mão de obra e capital suficientes e o autoritarismo chinês isto é possível.

Vista da cidade de Tianjin

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Turismo de Estrangeiros em Beijing

24 de setembro de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura | Tags: fluxo de turistas estrangeiros, pontos de atração, suplemento da Folha de S.Paulo

Hoje, a China está na moda e muitos turistas esperam poder conhecer aquele imenso país continental, mas o que só pode ser feito em etapas. A Folha de S.Paulo apresenta hoje um suplemento esforçado, com um enviado especial, Pedro Carrilho, notas do correspondente local, Fabiano Maisonnave, aproveitando algumas anotações da artista plástica Carla Caffé.

A tarefa de apresentar somente Beijing, a capital, já é hercúlea, pois todas as dimensões chinesas apresentam poucos paralelos no ocidente. Existem pontos imperdíveis que não foram explorados no suplemento, como a Cidade Proibida e a Muralha da China, que podem ser visitadas com um mínimo de esforço. Como ressaltado no suplemento, Beijing, como toda a China, continua num rápido processo de mudanças difíceis de serem captadas numa só visita.

Galeria da Suprema Harmonia, na Cidade Proibida Muralha da China

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Repetição das Eleições e Sua Importância

23 de setembro de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Notícias | Tags: efeitos secundários das eleições, o que esperam os brasileiros, o suplemento da Folha de S.Paulo

Em que pesem os descréditos dos políticos, a repetição regular das eleições é a pedra fundamental dos regimes democráticos. E trazem benefícios indiretos, como este imperdível suplemento de 22 de setembro da Folha de S.Paulo, “Pelo País – o que esperam os brasileiros”. Além de trazer um balanço do que ocorreu recentemente no Brasil, detecta, de forma geral, os principais problemas na opinião dos eleitores, o que parece mais importante que todas as campanhas desenvolvidas pelos muitos candidatos.

No levantamento similar feito em 2003, os brasileiros de todas as regiões apontavam que os principais problemas eram de desemprego e fome. Hoje, apresentam saúde e segurança, mostrando uma profunda mudança ocorrida nos últimos anos. Como é natural num processo de desenvolvimento, resolvidos alguns problemas, outros passam a ganhar importância, e espera-se que os novos eleitos ajudem a resolver estas questões, para que daqui a alguns anos novos estejam nas aspirações da população.

BrasilMap

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