22 de maio de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Empresas | Tags: BRIC, indústria automobilística, novos modelos
A jornalista Marli Olmos, do Valor Econômico, com sua reconhecida competência, publica hoje dois artigos sobre os desafios da indústria automobilística nos países conhecidos como BRIC – Brasil, Rússia, Índia e China. Baseia-se nos estudos elaborados pela BCG – The Boston Consultant Group, que consultou 250 líderes deste setor que operam em todo o mundo.
As reportagens proporcionam dados preciosos sobre a evolução destas empresas no mundo, notadamente nos BRIC. E conclui que as diferenças de padrões de consumos nestes países desafiam as montadoras, apesar das demandas continuarem crescendo nestas economias, bem como suas produções.
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22 de maio de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Tecnologia | Tags: aperfeiçoamentos nas comunicações, cooperação entre empresas, inovações tecnológicas
Quatro poderosas e conhecidas empresas de tecnologia avançada como a Google, a Sony, a Intel e a Logtech anunciam que, associadas, desenvolveram uma TV inteligente, que permite operar na internet. Seria um salto, como a introdução das cores, neste sistema. Ainda que sua importância não seja completamente compreensível para os leigos, é preciso ficar atento ao que está acontecendo, e vai continuar a se aperfeiçoar.
A notícia foi amplamente divulgada em todo o mundo, consta dos principais meios de comunicação. Algumas explicações dadas informam que a Sony produzirá televisores e leitores de Blu-ray já equipado com o sistema Google TV, e conversores Logtech, tornando possível a navegação na internet nas TVs que já estão nas casas. Serão operadas na banda larga, permitindo a interatividade, de forma similar aos celulares.
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21 de maio de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais | Tags: medidas para reduzir os fluxos internacionais, necessidades de regulamentações, problemas do sistema financeiro
Neste mundo que se globalizou, com maior velocidade no sistema financeiro internacional, são constantes as notícias das dificuldades enfrentadas em algum país que se propagam rapidamente para outros, afetando até instituições internacionais. Os jornais econômicos de todo o mundo estão repletos de notícias que expressam inquietações, sem que medidas concretas sejam tomadas para reduzir os riscos destas transmissões.
A Europa, a partir do problema enfrentado pela Grécia, continua com os países com elevados endividamentos públicos em evidência, ainda que fundos gigantescos tenham sido criados para ajudar a superar estas dificuldades. O próprio sistema financeiro mundial vive com muitas de suas instituições no noticiário, mas continua resistindo a aceitar mecanismos de uma regulamentação mais rígida, que reduzam tais riscos e os fluxos de sua propagação.
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20 de maio de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Notícias | Tags: desemprego asiático, emprego no Brasil, na Europa | 2 Comentários »
Há muitos anos, quando ainda a China não tinha ingressado no mercado globalizado, escrevemos um artigo apontando que a incorporação de grandes massas asiáticas na economia mundial geraria grandes problemas de ajustamento por toda a parte. O que continua surpreendendo é que mesmo economias dinâmicas como as asiáticas continuam enfrentando problemas, que chegam às camadas de trabalhadores de formação superior.
Todos sabem que na Europa, e mesmo nos Estados Unidos, o problema do desemprego tornou-se crônico, como também acontece em economias desenvolvidas como a do Japão, sendo de difícil solução. Em alguns casos, é preciso importar mão de obra que aceite condições mais duras de trabalho, pois os nipônicos resistem em aceitar tarefas arriscadas, exigem grandes esforços e proporcionam remunerações que não consideram condignas.
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20 de maio de 2010
Por: Naomi Doy | Seção: Livros e Filmes | Tags: condição feminina, culinária Huaiyang, Nanjing, política do filho único | 2 Comentários »
Este novo livro da nossa já conhecida Xinran é delicioso. Engajada, sobretudo na luta pela melhoria da condição das mulheres chinesas, ela conta a história real de três jovens entre 16 e 20 anos, transformadas em irmãs para efeito de ficção, que saem do campo para tentar a sorte na cidade grande. Ao narrar a trajetória das moças, Xinran nos leva simultaneamente numa saborosa viagem através dos gostos e cheiros da rica comida de rua de Nanjing, e da sutil culinária Huaiyang e Suzhen do centro-sudeste da China.
A história se passa entre 2001 e 2004, bem recente portanto. Há alguns paradoxos na ficção, como o fato de as meninas originarem de uma mesma família de seis filhas na China, onde a política do filho único era, e ainda é, rigorosamente policiada, mas pouco efetiva no meio rural. A família delas teria, entre os parentes, dois funcionários chefes da Brigada de Produção, encarregada da política de controle de natalidade. O que a pouparia da fiscalização severa e de multas. Intriga também o fato de que elas venham de zonas rurais a apenas três horas de ônibus de Nanjing, Capital da rica Província de Jiangsu, no megapólo industrial e comercial do delta do Rio Yangtsé. E ainda assim, elas serem de uma ingenuidade, inocência e ignorância inacreditáveis. Como se tivessem saído de um dos romances chineses da escritora norte-americana Pearl S. Buck (A Boa Terra, Peônia), populares nos anos 1940-50.
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18 de maio de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura | Tags: importância das emoções, orientais, principalmente japoneses
Todos os publicitários sabem a importância que as emoções exercem nas motivações dos consumidores. A consagrada agência japonesa Hakuhodo divulgou no jornal Nikkei uma ampla pesquisa com seis mil homens e mulheres sobre as emoções positivas e negativas associadas a 20 palavras onomatopaicas.
O idioma japonês é mais rico que as ocidentais no uso destas palavras. E emoções dos consumidores como “feliz” ou “triste” foram associadas a estas palavras onomatopaicas. É evidente que esta pesquisa só serve para o mercado japonês, mas a metodologia pode ser adaptada a outras culturas, que devem apresentar resultados similares, que podem ser utilizados em anúncios nas rádios, televisões, jornais e revistas, como já se faz usualmente.
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18 de maio de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Notícias | Tags: cultivados na estufa, custos elevados, melão Yubari
Se existe uma curiosidade que assombra os visitantes estrangeiros no Japão é o leilão destes melões. A variedade chamada Yubari é um pouco diferente da mais conhecida Mask, que já é produzida no Brasil. E foi noticiado no jornal The Japan Times.
No leilão que inicia a sua temporada em Sapporo, capital de Hokkaido, no Norte do Japão, o par destes melões alcançou a espantosa cifra de cerca de US$ 20 mil, três vezes mais alto que o do ano anterior. Em 2008, o recorde foi de cerca de US$ 30 mil.
Leilão em Sapporo: disputa acirrada pelos melões
Por mais que sejam cultivados em estufas, consumindo mais de 20 litros de diesel para mantê-los aquecidos durante o período de sua maturação e que sejam deliciosos, estes preços são absurdos. Evidentemente, utilizam-se artifícios custosos para que sejam colhidos fora de estação.
Acabam sendo vendidos em frutarias de luxo, embalados em caixas de veludo, e normalmente destinados para presentear nas visitas aos enfermos. O seu preço normal não chega ao destes leilões, mas certamente superam a US$ 100,00 cada, que já é muito elevado.
18 de maio de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais | Tags: conflitos, problemas legais, soberania
Os jornais registram o aumento de investimentos estrangeiros no Brasil, alguns controlados por empresas estatais onde governos estrangeiros possuem o controle. Isto vem ocorrendo em empresas agropecuárias, proprietárias de imóveis rurais no Brasil, de empresas de mineração com controle de jazidas, e concessionárias de serviços públicos. Recente, muitos se referem a países asiáticos.
A legislação brasileira, a partir da Constituição e muitos outros diplomas legais, apresentam condições específicas para tanto, pois imóveis de governos estrangeiros só podem ser de embaixadas e consulados, que ganham o “status” de extraterritoriedade, passando a se tornar de outros países. Estas dificuldades exigiram soluções complexas no passado, sendo que algumas agências de governos estrangeiros se tornaram “anexos” de consulados. Agências bancárias de estatais no exterior, normalmente exigem autorizações especiais, com reciprocidade.
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17 de maio de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Notícias | Tags: dificuldades chinesas, especulações com produtos agrícolas
Mesmo tratando-se de uma economia onde o controle do governo continua relevante, existem problemas comuns com as economias de mercado. Quando o governo tenta evitar bolhas em alguns setores, como o imobiliário ou o mercado de capitais, parte dos recursos disponíveis acabam se desviando para outras atividades especulativas, como o de produtos agrícolas.
Hoje, com a elevação do nível de renda dos chineses, a tendência é dos seus consumos de alimentos se elevarem. Ao mesmo tempo, com a estiagem que afeta a agricultura daquele país, os preços de alguns produtos de alto consumo tendem a subir, como de alhos. Naturalmente, os que procuram oportunidades para ganhos substanciais, acabam especulando, aplicando recursos na estocagem destes produtos.
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17 de maio de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura | Tags: análise do Wall Street Journal, como vem funcionando, similaridades com outros
Um interessante artigo de Richard McGregor, do Wall Street Journal, foi publicado no Nikkei, descrevendo o atual funcionamento do Partido Comunista Chinês. Existem muitas dúvidas, no exterior, sobre o seu papel numa economia que utiliza cada vez mais o mercado, existindo muitas empresas privadas, tanto chinesas como de estrangeiros.
O artigo é uma adaptação do ensaio publicado sob o título “The Party: The Secret World of China’s Communist Rulers”, do mesmo autor, que foi chefe do escritório do Financial Times em Beijing. Esclarece uma série de aspectos, que podem ser discutidos, como este partido funciona naquele país, bem como o que parece comum com o que existe em outros países.
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