16 de abril de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Tecnologia | Tags: coreanos no mercado, material para LCD, semicondutores
Os japoneses dominavam o mercado de painéis LCD, pois a Kuraray detinha 80% do mercado global de um tipo de filme necessário para a sua produção. No Japão, eram as indústrias químicas que produziam estes materiais, mas na Coreia são os fabricantes de equipamentos eletrônicos.
No próprio Japão, outras empresas gigantes de produtos químicos entraram no mercado para contestar, praticamente, o monopólio que era da Kuraray, como informa o jornal Nikkei.
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15 de abril de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Empresas | Tags: executivos estrangeiros
Quando o franco-brasileiro Carlos Ghosn assumiu a presidência da Nissan, como representante da Renault, o mundo empresarial japonês aguardava com grande expectativa quais seriam os resultados que ele conseguiria. A maioria apostava que, dadas as características das empresas japonesas, seria muito difícil que um ocidental pouco conhecedor das tradições empresariais nipônicas pudesse obter bons resultados.
Aos poucos, Carlos Ghosn tornou-se respeitado no Japão com o seu trabalho, abrindo caminho para a aceleração do uso de executivos estrangeiros, que era incipiente. Ele chegou à presidência da Renault francesa graças aos resultados obtidos no Japão e agora conseguiu uma associação da Renault-Nissan com a poderosa Daimler alemã.
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15 de abril de 2010
Por: Naomi Doy | Seção: Depoimentos | Tags: China, ideologias, religiões | 4 Comentários »
O jornalista John Pomfret, em Caminhos da China, Ed. Landiscape relata que os jovens universitários chineses na década de 1980 desconfiavam de qualquer tipo de fé: eles estavam saindo de uma doutrinação radical cujo culto fora a Revolução Cultural. Mas depois da abertura pós-Deng Xiaoping, seguida por nova e dura repressão após 4 de junho de 1989 (Tiananmen), já não sabiam em que acreditar. A sociedade chinesa perdia suas referências espirituais. E invejavam agora aqueles que tinham uma fé.
O colapso do comunismo como ideologia levou milhões de chineses a procurarem algo em que se apoiar. Cada vez mais os chineses se voltavam para cultivar o nacionalismo, ou alguma religião. Muitos faziam as adorações escondidos, pois a repressão do governo era severa a qualquer culto sem a autorização do partido.
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14 de abril de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais | Tags: doações, justificativas
Existem causas que valem a pena abraçar. Meu interesse pessoal em colaborar com a Comunidade Zen Budista, comandada pela monja Coen, decorre de dois aspectos relevantes: a família de minha mãe era Jinzenji, e pelos ideogramas que a compõem é possível identificar que meu avô trabalhava num templo zen budista, como artesão; militei por longo tempo nos movimentos ecumênicos no âmbito do Conselho Mundial de Igrejas e na orientação zen budista não existe uma exclusão das demais religiões. Isso pode ser observado pela biografia da Shundo Aoyama Rôshi, mestra da monja Coen.
Como é do conhecimento geral, o budismo originou-se na Índia onde os monges eram nômades e apelavam à generosidade da população para poder se alimentar, espalhando-se depois pela Ásia. Para cultivar esta humildade, os que se iniciam na vida monástica praticam este pedido pelas ruas, usando um chapéu que cobre as suas cabeças até os olhos, nos países em que estes hábitos fazem parte de sua cultura.
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13 de abril de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Livros e Filmes | Tags: economia indiana, lições a serem aprendidas
Ainda que a China venha impressionando o mundo pelo seu rápido crescimento econômico e muitos achem que o Brasil tem as melhores condições para uma performance futura adequada, tudo indica que a Índia vem planejando o seu surpreendente crescimento com bases sólidas.
Um livro que acabou de sair, “India’s Economy – Performance and Challanges”, editado por Shankar Acharya e Rakesh Mohan, Oxford University Press, 2010, merece a atenção de todos os economistas. Todos sabem que a Índia conta com incontáveis acadêmicos da melhor qualidade e fica evidente que a recente performance indiana é resultado de importantes estudos acumulados ao longo do tempo.
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13 de abril de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Notícias | Tags: cuidados médicos, preocupações de longo prazo, previdência social | 2 Comentários »
Se existe um país onde há uma preocupação com o que vai ocorrer no futuro, mesmo longínquo, é o Japão. Os japoneses possuem a consciência que sua população vai continuar melhorando a expectativa de vida, resultando em aumentos dos encargos médicos e previdenciários. E não esperam que os problemas aconteçam para tomar as medidas necessárias.
O surpreendente é que o Keidanren – Federação das Organizações Econômicas do Japão, que reúne as maiores indústrias, tradings e bancos, representando uma poderosa cúpula empresarial, recomendou hoje a elevação dos atuais impostos de consumo de 5% por cento, gradualmente, para atingir pelo menos 10% a partir de 2011.
Não se trata de uma mera recomendação, pois o Keidanren é poderoso suficiente para induzir o governo e a Dieta a adotar esta medida.
12 de abril de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Notícias | Tags: BRIC, controle nuclear
Eventos de cúpula, como os que serão realizados nesta semana, reunindo países mais importantes do mundo, representados pelos seus chefes de Estado ou chefes de Governo, criam expectativas naturais alimentadas pela imprensa.
Os mais importantes dirigentes de cerca de 50 países estão em Washington para a Cúpula da Segurança Nuclear, da qual se espera medidas adicionais para reduzir os armamentos nucleares existentes e a sua disseminação pelos países que não os possuem, com a preocupação concentrada nos terroristas.
Outro encontro será realizado no Brasil, reunindo os representantes máximos dos países componentes do BRIC, que ganharam recentemente maior importância no cenário internacional.
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12 de abril de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Empresas | Tags: ampliação da atuação das empresas japonesas, investimentos no Oriente Médio e na América Latina | 2 Comentários »
O respeitável jornal econômico japonês Nikkei informa que muitas empresas japonesas ampliam suas atividades além da Ásia, inclusive no Oriente Médio e na América Latina. Entre elas, as que produzem brinquedos e outros materiais de uso diário. Ainda que muitas utilizem a China para produzir e embarcar os seus produtos para outras regiões, novas vão se ajustando a um mercado globalizado que sofre alterações.
Parece que os países emergentes conquistaram, definitivamente, um espaço na agenda das empresas japonesas, havendo casos concretos em que investimentos começam no México, ainda fazendo uso de produções que utilizam as vantagens da mão de obra mais barata da China. Bem como casos que visam o mercado de Israel.
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11 de abril de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura | Tags: diferenças nas regiões, motivações para atividades | 23 Comentários »
Para quem vive nos trópicos, onde existem somente duas estações do ano, a das chuvas e das estiagens, que nem sempre são muito nítidas, existe uma dificuldade para compreender a importância das mudanças das estações para os povos que vivem nas regiões de climas temperados.
Agora, quando estamos no outono no Hemisfério Sul, o Norte está em plena primavera, que é um período de renascimento, floradas, renovações de esperanças, depois de um inverno rigoroso, mais longo quanto mais próximo do pólo Norte. Os japoneses, por exemplo, acompanham as floradas das cerejeiras que começam nas áreas mais quentes, e caminham para as mais frias do país.
Florada de cerejeiras no Japão
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11 de abril de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Livros e Filmes | Tags: atuação no Brasil, brasileira, estudos no Japão, inicio da carreira, monja Coen | 2 Comentários »
Monja Coen já é hoje uma das personalidades brasileiras mais fascinantes, tanto pelas suas convicções e lições como pela simpatia que irradia a todos que a cercam. Fala e escreve com grande facilidade, comunicando-se com desenvoltura, atraindo a atenção de um grande público. Contar com ela como uma das nossas colaboradoras é uma honra e um privilégio muito grande.
O seu primeiro livro “Viva Zen – Reflexões sobre o instante e o caminho” (Publifolha, 2004) é para todas as horas, e tem a intenção de ajudar você a se conhecer mais a fundo – para, a partir daí, tornar-se uma pessoa mais consciente de seu papel, corresponsável pela melhoria do mundo. Que, como sabemos, começa dentro de nós e vai se ampliando bairro afora. Pouco a pouco, que é como ocorrem as verdadeiras mudanças. Como consta na orelha deste livro.
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