21 de janeiro de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Tecnologia | Tags: baterias, energia solar, flex fuel, lítio
Diversos grupos empresariais japoneses se mostram altamente interessados no fornecimento de lítios da América do Sul. Eles são competitivos na produção de baterias que utilizam metais provenientes deste minério.
Como apostam firmemente na expansão do mercado de automóveis flex fuel, de gasolina e energia elétrica, a utilização destas baterias deve crescer muito. Como o mundo vai utilizar mais energia solar, também estas baterias vão ser necessárias.
Leia o restante desse texto »
20 de janeiro de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Intercâmbios | Tags: China, Delfim Netto, desequilíbrios mundiais, USA, yuan | 2 Comentários »
Na análise sempre perspicaz do professor Antonio Delfim Netto, publicado hoje na sua coluna semanal na Folha de S.Paulo, sob o título “Até quando?”, ele relata o encontro do Obama com Hu Jintao, constatando que a China fingiu não ter ouvido a súplica para que deixasse flutuar o yuan livremente. Quem tem a assinatura da Folha pode acessar diretamente o site daquele jornal para obter a integra do artigo, e os que não o têm podem nos solicitar pelo email.
Todos sabem que o yuan extremamente desvalorizado provoca um desequilíbrio no comércio internacional mundial, gerando grandes superávits chineses com o resto do mundo, enquanto muitos países enfrentam substanciais déficits.
Leia o restante desse texto »
20 de janeiro de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Intercâmbios | Tags: comércio, tráfego naval | 2 Comentários »
Ainda os dados definitivos não foram publicados, e precisam ser examinados com cuidado, mas a ilustração que acompanha o artigo de Rafael Garcia, na Folha de S.Paulo de hoje, ainda que elaborado para aspectos ecológicos, é muito promissora para os que cuidam de intercâmbios.
Todos que atuam no comércio internacional sabem que as “praças” que indicam a frequência dos navios em determinados portos são cruciais para estas atividades. Os tráfegos de navios, principalmente os que transportam “contêiners” entre a Europa e os Estados Unidos, ou da Ásia para os Estados Unidos, e vice-versa, são intensos, enquanto a América do Sul fica um pouco fora das rotas internacionais, nos prejudicando.
Leia o restante desse texto »
20 de janeiro de 2010
Por: Naomi Doy | Seção: Depoimentos | Tags: grandeza, mãe, orfanato, Port-au-Prince, Tangshan, terremoto
A frase acima é o título de um dos capítulos do livro da jornalista Xinran, As Boas Mulheres da China. Em 1992, ela visitou a cidade industrial de Tangshan, reconstruída depois de ser completamente arrasada pelo terremoto apavorante de 28 de julho de 1976, que matou 300 mil pessoas. E diz, então: “compreendi de fato o que significa ser mãe”.
Enquanto estava em Tangshan para fazer entrevistas para o programa de rádio, ela ouviu falar de um orfanato incomum, fundado e administrado por mães que tinham perdido os filhos no terremoto. O orfanato era administrado com o dinheiro da indenização que elas tinham recebido, e fora construído com a ajuda da guarnição local do Exército. Ficava num subúrbio, perto de um sanatório militar. Era um orfanato sem funcionários; muitos o chamavam de uma família sem homens. Viviam ali algumas mães e dezenas de crianças.
Leia o restante desse texto »
19 de janeiro de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Notícias | Tags: atum, melão | 5 Comentários »
Osvaldo Kawakami, um dos brasileiros mais importantes na Ásia, sugeriu e nós acatamos a criação de uma nova Seção neste site: Curiosidades. Retificamos que ele é o CEO da NANSEI SEKIYU KK, que noticiamos indevidamente como Nansin.
Já tínhamos noticiado o leilão de um atum em Tóquio, com 232 quilos, por US$ 175.000,00 na Seção de Gastronomia.
Agora, ele informa que DOIS MELÕES, da variedade “mask” de Hokkaido, foram leiloados por US$ 58.000,00 já algum tempo. Todos sabem que estes melões vêm embalados em belas caixas, forradas de veludo etc, mas não são de ouro…
Ele explica que isto ocorre, pois os japoneses acreditam que tais fatos auspiciosos prenunciam um bom ano, que todos precisamos…
19 de janeiro de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Gastronomia | Tags: Aizomê, Cosí, intercâmbio, preços razoáveis, Renato Carioni, Shin Koike | 4 Comentários »
Acentuou-se o intercâmbio das boas culinárias de todo o mundo com a globalização. Vamos destacar dois exemplos interessantes de chefs que procuram fazer uma boa culinária, atualizada, em São Paulo, com preços razoáveis, seguindo os preceitos para a vida atual. Um é o restaurante Cosí, do chef Renato Carioni, que é italiano. O outro é o restaurante Aizomê, do chef Shin Koike, que é japonês. Ambos são jovens amigos e intercambiam conhecimentos.
Todos sabem que o macarrão veio da China, mas virou um dos ingredientes principais da culinária italiana, que Renato Carioni aperfeiçoou em Florença, na famosa Enoteca Pinchiorri. Além de produzir a massa leve que utiliza no próprio restaurante, preparando uma culinária saudável, ele introduziu uma grelha tipo japonesa, muito utilizada para os peixes no Japão, na qual o fogo vem de cima. É grelhado mesmo, e não frito na chapa, como na maioria dos restaurantes no Brasil. Isto evita que eventuais gorduras caiam na brasa, arruinando o sabor dos grelhados.
Leia o restante desse texto »
19 de janeiro de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura | Tags: depósitos bancários, joias, poupança, reservas
Os economistas e outros estudiosos sabem que a taxa de poupança dos asiáticos, como regra geral, é mais elevada que a média em outras regiões. Algumas razões podem ser apontadas para este comportamento, que gera volumosos recursos que estão financiando o resto do mundo em muitas de suas necessidades.
Os chineses, e também, alguns povos do sudeste asiático, como os tailandeses, costumam deixar uma parte de suas poupanças em joias, de forma semelhante com alguns grupos de origem judaica. Isto decorre de uma longa história de perseguições de que foram alvos, determinando a sua preferência por bens que podem ser escondidos e transportados com facilidade.
Leia o restante desse texto »
19 de janeiro de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura | Tags: aquecimento global, cooperativismo, enfrentar em conjunto, Haiti, segurança
O sociólogo Hiroshi Saito, no seu estudo sobre a formação das cooperativas, concluiu que existe uma profunda base cultural que recomenda a cooperação dentro de uma coletividade, base do cooperativismo. Quando os Estados ainda não estavam organizados, nas pequenas vilas, os que lá habitavam tinham que cooperar uns com os outros, para enfrentarem em conjunto as calamidades naturais, como as inundações ou terremotos, que não podiam ser resolvidos isoladamente.
Leia o restante desse texto »
18 de janeiro de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Tecnologia | Tags: Ásia, crédito de carbono, lixo, separadores de plásticos | 2 Comentários »
O problema do lixo é um que afeta os países emergentes, mas afigura-se mais grave nas regiões desenvolvidas, onde o custo de sua eliminação é mais alto. Mas existem soluções que estão sendo adotadas em muitas localidades, com as quais precisamos nos espelhar. É evidente que existem encargos, mas as soluções técnicas já estão disponíveis, exigindo definições políticas.
Em Tóquio, desde os anos sessenta do século passado, a coleta dos lixos é seletiva, e toda a população separa, em suas residências, os diversos tipos recicláveis dos orgânicos. Fui ver uma usina de lixo num dos bairros da cidade e era mais limpa que muitos dos melhores hospitais de São Paulo.
Leia o restante desse texto »
18 de janeiro de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Tecnologia | Tags: consciência dos riscos, Kawasaki, Olimpíada de Beijing, poluição, superação dos problemas
O professor Delfim Netto, nas suas aulas de Desenvolvimento Econômico na USP, ensinava que este processo era uma sucessão de superação de obstáculos, e para cada um que era superado apresentavam-se outros três, novos desafios. Lembro-me de uma das primeiras vezes que cheguei em Tóquio, ainda quando o seu principal aeroporto internacional era Haneda e tinha que se passar por Kawasaki, um município industrial para chegar ao centro.
A poluição era tamanha que os olhos ardiam e não se enxergava mais longe porque havia uma nuvem de poluentes. Algo semelhante a Beijing antes da Olimpíada. Hoje, o céu em Kawasaki está límpido, o rio com seu nome, que era pior que o atual Tietê, está cheio de peixes.
Leia o restante desse texto »