15 de janeiro de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais | Tags: China, dilema, direitos humanos, Google, segurança nacional | 1 Comentário »
A matéria de Jessica E. Vascellaro, do The Wall Street Journal, saiu no Valor Econômico de 15, 16 e 17 de Janeiro com o título de “Censura na China…”, quando meu texto sobre Empresas Estrangeiras na China envolvendo o Google foi elaborado no dia 14, em torno das 18h, como está registrado no meu computador. Não estou disputando a primazia, pois este assunto já estava no noticiário ha alguns dias, mas para evitar qualquer dúvida sobre plágio.
Só desejo opinar sobre o dilema que esta grande empresa, que está prestando um grande serviço no mundo, encontra-se colocada. Como expliquei, e a matéria do Valor Econômico confirma, muitas empresas estrangeiras, inclusive norte-americanas, não obtêm lucros na China, mas nas atividades que desenvolvem com produtos lá fabricados e comercializados no mundo todo.
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15 de janeiro de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Notícias | Tags: China, e-mails, Google, liberdade, lucros na China, margens no exterior, separatistas | 2 Comentários »
Um analista experimentado dizia que a China é um “negócio da China” para os chineses, e comentava que a maioria das empresas estrangeiras não obtinha lucros naquele país. Agora, a Google ameaça deixar aquele país, o que está sendo interpretado pelas autoridades locais como uma reação devida a criação de uma entidade nacional para operar a comunicação utilizando os e-mails.
Meus amigos que vivem em países asiáticos informam que recebem dezenas de e-mails por dia da China, de muitas organizações ou dissidentes do governo. Sem dúvida, a melhoria do padrão econômico resulta na natural aspiração por mais liberdade, enquanto o governo chinês tenta coibir este movimento, “espionando” alguns que os enviam, o que é condenável.
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15 de janeiro de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Notícias | Tags: Haiti, terremotos | 2 Comentários »
O terrível terremoto que ocorreu no Haiti está despertando uma solidariedade mundial, até nos países asiáticos. A China está enviou uma equipe de especialistas em socorros desta natureza; a Coreia e o Japão colaboram com alguns recursos, apesar de disporem de “expertise” para estes desastres, ainda que numa escala menor. No Japão, todos os habitantes passam por treinamentos promovidos pela defesa civil para os casos de terremoto.
O que está ocorrendo com este lamentável episódio que envolveu muitos brasileiros é a demonstração de que tais casos devem se concentrar nas ajudas regionais. O Brasil já contava com o comando de tropas da ONU para ajudar em alguns problemas do Haiti e agora está profundamente envolvido na assistência às vitimas, inclusive com recursos apreciáveis.
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14 de janeiro de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Gastronomia | Tags: culinárias asiáticas, funghi secchi, sashimi, shitake, sushi
A América do Sul, dada a ampla diversidade de gostos dos seus consumidores, estimula um grande número de empresários a trabalharem com as culinárias asiáticas, que enriquecem as alternativas disponíveis. Muitos que viajam pela Ásia tomam conhecimento das iguarias lá existentes, o que é ótimo, e procuram trazer para cá, fazendo adaptações livres.
No entanto, a adaptação para o paladar que se supõe seja o dos sul-americanos e as disponibilidades de matérias-primas locais exigem cuidados. Todas as culinárias costumam ter uma base que nem sempre é absorvida pelos que as preparam, e a química que ocorre com as combinações das matérias-primas ou ingredientes podem acabar provocando desastres.
Um dos absurdos que tenho encontrado nos restaurantes é o uso do “shitake” local (um cogumelo que costuma ser utilizado seco por muitos asiáticos, semelhante ao “funghi secchi” italiano), como se fosse um substituto mais barato do importado, e ainda utilizado fresco.
Ora, o “funghi secchi” combina muito bem com o creme de leite, mas o “shitake” choca-se com derivados de leite. O que se costuma é combinar o “shitake seco” com o “mirim” (uma espécie de “sakê” para a culinária), e se ajusta melhor com um vinho branco que se assemelha mais com aquela bebida oriental.
A disseminação não adequadamente assimilada do “sashimi” e do “sushi”, para mim, é uma calamidade. Os brasileiros, por exemplo, são muito criativos e capazes. Um verdadeiro “sushiman” japonês leva onze anos para ficar completo, pois também é um “chef” e vai aprendendo “filando” dos mais veteranos, começando por lavar pratos. Aqui se prepara um profissional em menos de onze horas…
Num balcão de um restaurante de “sushi” respeitável no Japão, conversa-se sobre a procedência do pescado, a época mais adequada para cada variedade, e o “sushiman” sabe tudo, dá uma verdadeira aula. Aqui, mal se consegue informar que foi adquirido no Mercado Municipal, quando não foi entregue pelo peixeiro. Mal sabem servir produtos que neutralizam a boca, para apreciar diferentes frutos do mar, cujos sabores são evidentemente diferentes. Ainda que no Brasil se disponha de camarões de diversas variedades, mal conhecem os que procedem de Santa Catarina. Nem os “sushimen” nikkeis sabem que existe, no Maranhão, uma variedade que se aproxima do “ama ebi” (camarão doce) que é apanhado na praia, quando as águas refluem depois das ondas.
É ótimo que sejam criativos, mas depois de aprenderem o básico, por favor.
14 de janeiro de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais | Tags: centros de pesquisas, China, consciência global, Copenhague, Estados Unidos, usinas atômicas
Em que pese o fracasso da reunião de Copenhague ao tentar um compromisso global, com metas definidas para evitar o aquecimento que está ocorrendo no mundo, constata-se evidentes sinais que esforços estão sendo feitos em todos os países relevantes na matéria. Tanto na China e Estados Unidos, mundo desenvolvido, quanto nos emergentes. A consciência global está constatando que algo precisa ser feito de concreto para evitar um desastre total, no que está sendo ajudada pela mídia, e muitos entendem que as atuais irregularidades climáticas podem estar vinculadas com este aquecimento.
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14 de janeiro de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Depoimentos
Os responsáveis por este site ficaram sensibilizados com as primeiras manifestações recebidas de internautas conhecidos ou não, na grande maioria estimulantes.
De Milton Ifuki recebemos: “Cingapura é um caso interessante da presença de chineses e indianos…”.
De Claudio Yokota: “…ficou muito bom…com vários artigos desde o início. Parabéns pelo lançamento”.
De Ana Amélia de Lemos (grupo RBS): “…parabéns pelo site Asiacomentada. Quando aparecer em Brasília, terei o prazer de uma longa e boa entrevista para o Canal Rural…”.
De Dr. Kenji Nakiri: “…certamente o site será de muita utilidade”.
De Sandra A. T. Kodama: “…achamos interessante, e vamos divulgar”.
De Zé Mario (Topbooks): “Uma boa ideia a deste site. Vou virar freguês”.
De Patrícia De La Sala: “Site informativo, claro, objetivo, chique. Parabéns pela iniciativa!”
Muito obrigado a todos.
13 de janeiro de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Tecnologia | Tags: Cingapura, Coréia, pesquisas e desenvolvimento, Seijang, zonas francas
O primeiro-ministro coreano está submetendo ao Parlamento daquele país a criação de um complexo eixo de pesquisas e desenvolvimento, envolvendo o setor privado, na região de Seijang-Daeduk-Osong-Ochang. Parece que absorvem as experiências norte-americanas em torno de Stanford, dos japoneses com Tsukuba e o que se efetua em Cingapura.
É evidente que procuram aproveitar as vantagens da aglomeração, com os olhos voltados para o desenvolvimento tecnológico, mas estão envolvendo empresas de variados ramos de atividade, desde eletrônicos, como a Samsung, até de alimentos, como a Lotte. Ainda que estes grupos estejam envolvidos em muitas atividades. Por ser um país de dimensão relativamente pequena, volta-se mais ao que se efetua na minúscula Cingapura.
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13 de janeiro de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Tecnologia | Tags: baterias de litium, células solares, componentes, Índia, Panasonic e Sanyo, Samsung, TV 3-D
Noticia-se que com a fusão das japonesas Panasonic e a Sanyo planeja-se, para os próximos anos, uma forte competição com a Samsung coreana. O presidente da Panasonic, que esteve visitando o Brasil, não se conforma com o fato dos coreanos estarem sendo mais eficientes no marketing na América do Sul.
Há planos para a ampliação da produção de células solares. Sendo o novo grupo o maior fornecedor mundial de baterias de litium e de TV 3-D, ele está planejando instalar uma nova unidade na Índia para contar com custos mais baixos.
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13 de janeiro de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Notícias | Tags: aposentados., consequências., credores, falência, funcionários, Hatoyama, JAL
O governo japonês continua desenvolvendo esforços para que a reestruturação da JAL ocorra de forma menos traumática possível, admitindo que acionistas, funcionários e seus aposentados, bem como os credores, necessitam cooperar para que a organização seja substancialmente enxugada na sua dimensão e nos seus custos.
O ponto de maior resistência foi superado, pois entre os aposentados havia necessidade da aprovação de dois terços, e se alcançou os 67% necessários, portanto no limite mínimo indispensável. Admitiram um corte substancial de suas pensões, como os funcionários que continuam na ativa, e que serão reduzidos drasticamente. Agora, trata-se dos acertos com os credores, onde o Banco Japonês de Desenvolvimento, oficial, é o maior credor, mas os três grandes grupos privados são importantes. Os bancos acham que a falência seria o mecanismo de minimizar os seus riscos, pois certamente reduzirão uma parte substancial dos seus lucros.
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12 de janeiro de 2010
Por: Naomi Doy | Seção: Depoimentos | Tags: culinária japonesa, moti, ozooni, toshi koshi soba, zaru soba | 2 Comentários »
(A propósito do artigo deste site sobre o assunto, Naomi Doy resolveu fornecer as receitas de como podem ser preparadas estas iguarias que variam um pouco das famílias ou das regiões do Japão).
Como em muitas culturas, a japonesa possui alguns pratos considerados quase obrigatórios para a passagem do ano.
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