12 de janeiro de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Intercâmbios | Tags: Coreia do Sul, intercâmbio, parceiro, ponte com o Japão, Seul
O Embaixador do Brasil na Coreia do Sul, Edmundo Fujita, encontra-se em São Paulo para uma curta visita. Ele que já foi Embaixador na Indonésia, onde desenvolveu um bom trabalho iniciando, praticamente, os intercâmbios brasileiros com aquele populoso país, o maior de muçulmanos moderados, é um dos maiores conhecedores da Ásia. Foi responsável, por muito tempo, do Departamento de Ásia e Oceania do Itamaraty, alem de ter trabalhado nas Nações Unidas, em Nova Iorque.
Ele relata que o posto em Seul excede as expectativas mais otimistas. Os coreanos estão empenhados no aumento do intercâmbio com o Brasil, de um comportamento de “sanduíche”, por se encontrar entre uma gigantesca China e um Japão desenvolvido. A Coreia exerce um papel de ponte, pois está ligada ao continente asiático pela China e muito próxima do arquipélago japonês de onde, em dias claros, é possível de se avistar os dois lados a olho nu.
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12 de janeiro de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais | Tags: asiáticos, confucionismo, confusões, democracia, diversidade econômica e política, sul-americanos | 12 Comentários »
Muitos se desesperam com as muitas confusões econômicas e políticas recentes em países sul-americanos, que podem prejudicar a imagem de todos do continente. No entanto, o quadro é similar nos países asiáticos, mostrando que não se trata de um privilégio local. Há que se conviver com a diversidade de situações, procurando se diferenciar dos demais, pelos critérios que são aceitos pela maioria dos países desta aldeia global.
Mesmo o conceito de democracia ocidental não é tão universal como parece, ainda que aparente ser o menos ruim de todos. Nascido das revoluções francesa e americana pressupõe-se que todos sejam iguais, tendo os mesmos direitos. Mas parece que os seres humanos acabam sendo diferenciados pelas suas riquezas e rendimentos. Uns são mais que os outros.
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12 de janeiro de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais | Tags: anistia, direitos humanos, transição
Se existe um problema que está bem resolvido na transição do regime autoritário brasileiro para a democracia foi a anistia, que absorveu todos os envolvidos de ambas as partes, de forma razoável. Outros países vizinhos enfrentaram dificuldades maiores na sua transição, até porque o regime autoritário parece ter sido mais violento.
Este instituto de anistia foi criado internacionalmente para resolver problemas decorrentes das guerras e revoluções, para se começar vida nova, sepultando-se o passado. E vem funcionando em muitos países, resolvendo problemas complexos, que se remoídos prejudicariam os novos caminhos que são perseguidos por todos. Sem que isto signifique tomar partido de um dos lados, pois hoje existe uma convivência razoável de todas as partes.
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12 de janeiro de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Saúde | Tags: Amazônia, INPA, niacina, pesquisas | 12 Comentários »
Entre a grande biodiversidade existente na Amazônia Ocidental, o Maná-Cubiu apresenta uma das maiores possibilidades. Vem sendo estudado na Estação Experimental de Santa Luzia, entre outros, pelo Doutor Danilo Fernandes da Silva Filho e pela Doutora Lucia Kiyoko Ozaki Yuyama, ambos do INPA – Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia. Comprovou-se que esta fruta, agora também adaptada e cultivada na proximidade de São Paulo, contém um elevado teor de niacina (vitamina B3), Vitamina C e outros elementos, que, tudo indica, ajudam no combate de muitas deficiências. Seria interessante que a medicina aprofundasse estes estudos sobre o Maná-Cubiu, que vem sendo estudado como alimento.
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11 de janeiro de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Notícias
Pedimos escusas para os internautas que estão interessados neste site, pois ainda estamos na sua fase experimental, sem o seu formato definitivo. Esperamos chegar a um adequado na medida em que incluímos novos textos, procurando melhorar o seu conteúdo.
Muitos dos textos ainda se encontram sem a devida revisão da redação e ilustrações estão sendo incluídas para torná-los mais atrativos. Com a recente reforma ortográfica, ainda estamos utilizando as novas regras junto com as anteriores. E existem as incorreções da nossa falta de experiência e das imperfeições do software Words que utilizamos.
Alguns textos estavam preparados anteriormente, como pode se notar, e as datas foram agrupadas quando da elaboração do site. As seções estão sendo melhores definidas, e as contribuições de outros autores constam nos que chamamos Depoimentos.
Esperamos chegar a um formato razoável com a brevidade possível. Os tags ainda estão inadequados e estamos tentando nos padronizar melhor, de forma a facilitar a pesquisa e a localização dos diversos textos. Os mesmos ainda não chegaram aos que são adequados para sites desta natureza e muitos estão longos. Esperamos compensar com a qualidade dos conteúdos.
Esperamos chegar a ponto de satisfazer os internautas que nos prestigiarem. Suas sugestões são sempre bem vindas.
8 de janeiro de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Intercâmbios | Tags: América Latina, Ásia, comércio, crescimento assustador, dólar, exportações brasileiras, importações, real, yuan
Todos percebem que o comércio entre a Ásia e a América Latina (excluindo o México que faz parte da Nafta) tem aumentando rapidamente. Ainda não se dispõe dos dados de 2009, mas segundo as estatísticas da Organização Internacional do Comércio, nos cinco anos entre 2004 a 2008, a taxa média das importações latino- americanas da Ásia cresceram, em média mais de 43% ao ano. É um crescimento assustador, totalmente fora dos padrões usuais. As exportações também cresceram bastante, mais ao nível de 30% ao ano, que não é uma cifra desprezível, mas deixou um déficit de cerca de US$ 20 bilhões em 2008 para a América Latina.
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8 de janeiro de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Intercâmbios | Tags: acadêmicos, asiáticos, atividades comerciais, baixa presença na América do Sul, chineses, indianos | 2 Comentários »
Na América do Sul é relativamente baixa a presença das populações asiáticas, quando comparado com o resto do mundo. São os seus imigrantes e descendentes, que não chegam a um por cento da população total deste continente.
Mas, os chineses e os indianos, estão presentes inicialmente na própria Ásia, fora do seu país de origem. No Sudeste asiático chega a um terço a população de origem chinesa, e outro terço o de origem indiana, como em Cingapura. Na Tailândia os chineses foram obrigados a mudarem os seus nomes para os locais, mas como etnia continuam iguais. E a China considera como sua Hong Kong, Macau e até Taiwan. Em países populosos como a Indonésia, Paquistão e Bangladesh também eles são importantes. São as elites empresariais, principalmente bancárias e comerciais.
Na América do Norte e na Europa a presença chinesa é muito importante, principalmente em algumas grandes cidades como Nova Iorque e Londres. Os indianos estão presentes em algumas regiões destes continentes. Ambos são importantes como acadêmicos nas grandes e prestigiadas universidades. Muitos voltam para os seus países de origem depois de acumularem experiências em centros desenvolvidos de tecnologia.
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8 de janeiro de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Notícias | Tags: celulares, comunicação eletrônica, experiências, idosos, internet
Estamos diante dos estimulantes desafios para conciliar as experiências contidas nos livros e artigos acumulados, com as novas técnicas da comunicação eletrônica. Estou muito feliz com isto. Vivendo e aprendendo. Como os orientais informam que novos celulares, de baixo custo, estarão conectados com a Internet, os tipos semelhantes aos atuais BlackBerry serão as vedetes de 2010. Para que os idosos não sejam excluídos deste novo mundo será preciso aperfeiçoar celulares manipuláveis por eles, com leituras possíveis por aqueles que possuem limitação de visão e baixa capacidade para usar pequenos teclados.
Há algum tempo um grande produtor de celulares presenteava o seu pai com os novos modelos desenvolvidos. O idoso pai os guardava, todos, diretamente numa gaveta, sem usá-los. O empresário perguntou o que ele desejava e recebeu a resposta que precisava de um celular que só recebesse telefonemas e que fizesse as ligações que ele desejava. Este empresário produziu este celular barato, básico, que vendeu mais de 2 milhões de unidades num só mês.
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8 de janeiro de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Empresas | Tags: cooperação, culturas, ideogramas, Intercâmbio entre empresas, interpretes, países emergentes, uso de consultores
Existem fortes indícios de que o intercâmbio entre as empresas asiáticas e sul-americanas vai aumentar, ainda que a prioridade daquela região seja acelerar a sua integração regional e fortalecer suas alianças na bacia do Pacífico. Além dos grandes projetos que envolvem, inclusive, o desenvolvimento tecnológico, existem outros, de pequenas e médias empresas, que acabam formando uma massa expressiva.
A recente crise mundial aumenta as prospecções que estão sendo efetuadas, na procura de oportunidades de investimentos e alternativas ao que existe atualmente. Os paises industrializados, cuja economia apresenta sinais de fadiga, têm interesse em incrementar o intercâmbio com os paises emergentes, pois isso lhes geraria novos estímulos. Eles continuam contando com o importante mercado interno, e suas capacidades econômicas, financeiras, empresariais e de geração de tecnologia. Espera-se que erros passados não sejam repetidos, permitindo arranjos reciprocamente estimulantes e convenientes. E os paises emergentes aumentariam o intercâmbio entre suas empresas.
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8 de janeiro de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Livros e Filmes | Tags: Butoh, Cerejeiras, espírito oriental, Hanami, Monte Fuji, sakura | 3 Comentários »
Um dos filmes mais impressionantes que vi recentemente, envolvendo a interpretação do espírito oriental pela perspectiva ocidental, foi esta magnífica obra da diretora alemã Doris Dörrie. Imperdível. Vendo as críticas favoráveis na imprensa, ainda acho que existem muito mais coisas que não chegaram a ser compreendidas pelos seus autores. Os seus três principais atores, Elmar Wepper, Hannelore Elsner e Aya Irizuki superam as mais altas expectativas e o roteiro surpreende a todos, mantendo a platéia presa nos dramas que se desenvolvem.
Entre os ocidentais, os que mais se aproximam dos orientais na forma de pensar, são os alemães. É por isso que o código civil japonês, que começou sob inspiração francesa, acabou sendo influenciado fortemente pelo alemão, assim como a medicina daquele país. Muitas coisas são universais, como a dificuldade de comunicação entre as pessoas.
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