27 de fevereiro de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, Notícias, Saúde | Tags: artigo de Esther Dyson no Project Syndicate, contribuições dos trabalhos voluntários, importância para a melhoria da alimentação, mudança do apoio aos fornecedores
Esther Dyson é considerada uma investidora anjo concentrando-se nas iniciativas de sentido social nos países emergentes, participa dos conselhos de grandes organizações dispostas a apoiarem novos empreendimentos. Tendo participado recentemente do School Food Focus’s “National Gathering”, entusiasmou-se com desafios emocionantes e instigantes, segundo depoimento que expressou no artigo publicado pelo Project Syndicate. Nos Estados Unidos, desde 1946, a merenda escolar é subsidiada, e o foco inicial era dar um apoio aos agricultores para colocarem suas produções excedentes nestes programas sociais.
O programa foi sendo aperfeiçoado ao longo do tempo, e os estudantes passaram a contar com a merenda escolar por opção ou necessidade. Hoje, os que a recebem grátis ou subsidiadas chegam a 48% do total dos estudantes, atendendo cerca de 20 milhões de alunos, agora do café da manhã até o jantar, sendo parte importante da dieta das crianças. A nova legislação determina a melhor nutrição, proíbe bebidas açucaradas e doces, venda paralela de produtos com o menu principal (que eram fontes de recursos para os subsídios). Mas não especifica como o programa deve ser financiado, e servir uma refeição saudável por US$ 1,50 por criança é um desafio.
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27 de fevereiro de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, Notícias, Saúde | Tags: divulgação da Associação Médica Americana, estudos do Centro de Prevenção e Controle de Doenças, redução substancial da obesidade infantil
Um dos problemas de saúde pública que se verifica em muitas partes do mundo é o aumento da obesidade infantil. Estudos efetuados pelo CDC – Centro de Prevenção e Controle de Doenças, baseado em Atlanta – USA e divulgado pelo Journal da Associação Médica Americana, indicam que nos anos de 2003-2004 era de 14% e no período 2011-2012 caiu para 8,1% entre as crianças de 2 a 5 anos. O relatório sugere que uma nova onda pode evitar os riscos de doenças cardíacas e diabetes ligados ao severo sobrepeso. Os dados entre adultos indicam que 78 milhões são obesos, ou cerca de um terço da população norte-americana, não tendo apresentado queda. Também entre os adolescentes não houve queda na última década.
O diretor do CDC, Thomas Frieden, indica que a queda de obesidade entre as crianças de 2 a 4 anos em 2011 deve-se aos programas que as ajudaram, inclusive suas mães, a se alimentar de forma mais saudável, incluindo a amamentação como as iniciativas “Let’s Move” da primeira-dama Michelle Obama. O CDC recomenda o corte do montante de bebidas de suco entre as crianças e redução do tempo em frente à televisão e aos computadores, segundo apresentado num artigo da Bloomberg, escrito por Elizabeth Lopatto e Michelle Fay Cortez.
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11 de fevereiro de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Editoriais, Notícias, Saúde | Tags: controle dos setores financeiros nos planos de saúde, grupos financeiros internacionais, rede de faculdades, tendências preocupantes | 4 Comentários »
Os jornais continuam noticiando que empresas privadas brasileiras relacionadas com a saúde e com a educação superior estão passando cada vez mais para o controle de fundos financeiros estrangeiros. Mesmo que não exista nenhuma preocupação xenófoba, é preciso entender que estes fundos financeiros estão preocupados somente com a maximização dos seus retornos de seus investimentos, pouco se preocupando com a qualidade dos seus serviços e o atendimento adequado dos seus clientes. Além de redes de hospitais que já passaram para este controle, os seus centros de decisões estão distante da realidade brasileira, envolvendo também planos de saúde e laboratórios que prestam serviços na análise de elementos que permitem um diagnóstico mais adequado. Não se pode afirmar que existem dificuldades de tecnologia, e os resultados financeiros mais expressivos só podem ser obtidos quando seus custos de captação de recursos são mais baixos e estejam focados na maximização dos seus resultados, mesmo com prejuízo na qualidade dos serviços prestados. Não há como esperar serviços de melhor qualidade, se não estão centrados nestes objetivos.
De forma semelhante, algumas redes de instituições de ensino superior estão também passando para estes fundos estrangeiros. Novamente, não se pode entender que estes fundos disponham de sistemas de administração destas faculdades que lhes proporcionem melhores resultados. Verificando-se as elevadas cifras envolvidas nestas operações, os analistas mais experientes acabam entendo que os resultados só podem ser melhorados com a redução dos seus custeios, que podem implicar na queda da qualidade dos serviços prestados.
Amil, Fleury, Anembi Morumbi e Anhanguera: vendidos para fundos estrangeiros
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23 de janeiro de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, Notícias, Saúde | Tags: notícias no Nikkei Asian Review, pesquisas com colaborações privadas e públicas internacionais, resultados animadores, tendências de elevação, uma das doenças que mais afetam populações mundiais, vacina para a malária
Já noticiamos neste site que a malária é uma das doenças que mais afetaram os seres humanos ao longo de sua história, e continua sendo a mais danosa recentemente ao lado do HIV e da tuberculose, principalmente na África e em alguns países da Ásia. A tendência atual é aumentar a proliferação dos mosquitos transmissores, com a elevação do calor, maior ocupação das áreas sujeitas a elas e surgimento de variedades resistentes aos medicamentos para o seu combate. O governo japonês, numa cooperação com empresas privadas e a Bill & Melinda Gates Foundation, incentiva as pesquisas que estão sendo efetuadas na Ehme University e na Osaka University na área da malária, com resultados promissores.
O artigo publicado no Nikkei Asian Review informa que o Centro Proteo-Science da Universidade de Ehime está utilizando o seu sistema recém-desenvolvido de síntese de proteína livre de células de gérmen de trigo. Irá sintetizar proteínas com base em um estudo de 23 genes do parasita da malária e testar os anticorpos produzidos a partir destas proteínas, trabalhando contra o parasita. Na Universidade de Osaka, uma equipe liderada pelo professor Toshihiro Horii começou ensaios clínicos com substâncias chamadas adjuvantes que aumentaram os agentes que atuam contra a malária. A produção de anticorpos aumentou mais ou menos 10 vezes, e embora não tenham impedido as infecções, conseguiu reduzir em 90% os animais com sintomas da malária.
Toshihiro Horii
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2 de janeiro de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, Gastronomia, Notícias, Saúde | Tags: alimentos fermentados, contra o vírus da gripe, lactobacillus brevis, suguki
Um artigo publicado na revista científica Applied Microbiology da The Society for Applied Microbiology, no número de janeiro de 2014, com base nas pesquisas efetuadas por N. Waki, N.Yajima, H. Suganuma, B.M.Buddle, D.Luo, A.Heiser e T.Zheng, informa que conseguiram demonstrar que a administração oral da bactéria Lactobacillus brevis KB290 nos ratos aliviam os sintomas que se seguem as infecções do vírus influenza (gripe).
Eles informam que esta lactobacillus brevis KB 290 é encontrada no tradicional picles japonês conhecido como suguki, que nada mais é que um tipo de nabo. Ainda que a pesquisa tenha sido feito com ratos, todos sabem que muitos povos utilizam alimentos fermentados como este tipo de picles japonês, que, além de aumentar o poder nutritivo de muitos, podem ser benéficos para a saúde. Os testes com os seres humanos não foram ainda efetuados, mas como estes nabos em conserva são de uso comum na culinária japonesa, não costumando apresentar inconvenientes, tudo indica que pode ser uma solução adequada para a prevenção da gripe.
Na culinária oriental, principalmente no Extremo Oriente, os alimentos são confundidos com os medicamentos, e ambos são utilizados para manter a saúde humana.
Na culinária japonesa são utilizados variados tipos de picles, sendo básico o de nabos de diversos tipos, inclusive suas folhas. As fermentações são feitas de formas mais leves até mais profundas, utilizando-se normalmente algum tipo de vinagre, sal, havendo casos de mais ingredientes nos produtos mais sofisticados. Inclusive nas produções caseiras.
Na culinária japonesa, muitos pratos são considerados petiscos, e a refeição em si costuma ser quando se consome o arroz, acompanhado de picles, e normalmente um missogiru, que é uma sopa de soja fermentada, muitas vezes com um peixe grelhado.
Existem picles que utilizam também as sobras do arroz fermentado utilizado na produção do saquê, sendo comum o uso de nabos e pepinos, além de outros legumes como cenouras, xuxu e muitas outras criações dos chefs de cozinha.
6 de dezembro de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, Notícias, Saúde | Tags: disseminação na África, empregado pelos chineses para baixar a febre, medicação recomendada pela Organização Mundial de Saúde, planta chamada Artemísia
Já noticiamos neste site que a malária é considerada a doença que mais matou na história da humanidade, e ainda continua efetuando estragos na África como em alguns países asiáticos e em algumas regiões amazônicas. Agora, um importante artigo publicado por Wandy Lawley, Caroline Calvert e Ian A. Graham na prestigiosa revista Science de 11 de outubro último informa que a planta Artemísia, que sempre foi utilizada pelos chineses para baixar a febre, está sendo recomenda pela Organização Mundial da Saúde -OMC. Uma terapia denominada ACTs – Artemisinin based combination therapies, para a malária sem complicação provocada pela Plasmolium falciparum. Com a ajuda da USAID – US Agency for Internatinal Development, está se estimulando o plantio desta planta na África, que tem o nome científico de Artemisia annua.
Segundo o Conselho Mundial da Saúde, 90% das mortes atuais provocadas pela malária ocorrem na África. A economista agrícola Dana Dalrymple preparou um paper para a USAID sobre o assunto. Os chineses estão utilizando desde 1970 um extrato purificado de Artemísia, considerando o assunto de interesse público global. A autora está conseguindo mobilizar todos os interessados para este trabalho de grande importância, tendo publicado um livro sobre o problema, visando tornar disponível o ACTS.
Artemísia annua
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22 de novembro de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, Notícias, Saúde | Tags: até Harvard estuda os efeitos da yoga e meditação, aumento de praticantes, casos brasileiros, conhecimentos milenares
Apesar dos conhecimentos milenares que o yoga e a meditação ajudam na saúde humana, notadamente no afastamento do estresse e doenças, agora se intensificam os estudos acadêmicos de importantes instituições científicas sobre o assunto. Makiko Kitamura da Bloomberg elaborou um artigo mostrando os estudos que estão sendo feitos pelo psiquiatra da Harvard Medical School, John Denninger, que é diretor de pesquisas do Instituto Benson-Henry de Medicina Body Mind do Hospital Geral de Massachusetts. Por cinco anos, acompanham um grupo de pessoas que apresentam problemas. As formas como estas práticas antigas afetam os genes e as atividades cerebrais das pessoas cronicamente estressadas, prosseguindo estudos já feitos por outros cientistas, mostram que as técnicas assim chamadas demonstram que mente e corpo podem ligar e desligar alguns genes relacionados ao estresse e as funções imunológicas.
Os estudos até agora efetuados tendem a utilizar ferramentas como questionários dos praticantes, bem como frequências cardíacas e monitoramento da pressão arterial, informa o artigo. Recentemente, as neuroimagens e tecnologias genômicas estão sendo utilizadas, permitindo medir as mudanças fisiológicas em maior detalhe. Quando se medita, os efeitos se disseminam não somente sobre o cérebro como por todo o corpo. Este estudo tenta rotas alternativas para enfrentar uma série de doenças modernas.
Dr. John Denninger
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19 de novembro de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, Notícias, Saúde | Tags: exames regulares com urologistas, frequência dos problemas, recomendações do Doutor Luiz Akio Sakano, RTV de próstata
Tendo sofrido um procedimento cirúrgico de alta tecnologia chamado RTU – Ressecção Transuretral de Próstata, recomendado para tratamento da HPB – Hiperplasia Prostática Benigna, efetuada com rara habilidade pelo médico urologista Luiz Akio Sakano, num consagrado hospital de São Paulo, acabei me atualizando como leigo sobre os assuntos médicos que deve preocupar todos os homens. Os problemas de próstata atingem a quase totalidade dos homens com o avanço da idade, tanto quanto os problemas que ocorrem nos seios, principalmente das mulheres. Eles exigem o acompanhamento hoje recomendado para todos que atingirem 50 anos, feito por um urologista competente, diante das disseminações das informações. Mas, para os que contam com antecedentes de problemas similares entre os seus familiares, está se recomendando que estes exames sejam feito a partir dos 45 anos, bem como os homens da raça negra, com menos idade. Este artigo é escrito por um leigo que foi paciente, com o mínimo de expressões médicas, para uma compreensão do público em geral.
Uma indicação de problemas pode ser fornecida pelos exames de sangue que indicam as presenças de proteínas PSA – Antígeno Prostático Especifico que pode ser proporcionado pelo seu total, que é somente uma aproximação geral na medida em que ultrapassa um determinado valor de referência. Ela pode ser indicativa antes mesmo que os incômodos comecem a afetar os homens, que acabam ficando com maior frequência da micção de menor volume e força. Outra estimativa da sua dimensão pode ser fornecida pela Ultrassonografia da Próstata, que mesmo adequada, não é suficientemente precisa. O seu diagnóstico mais correto só pode ser feito por um toque retal que é feito pelo médico urologista competente, que constrange alguns homens, por serem feitos pelos ânus para chegar à próstata com dedos sensíveis. O Dr. Luiz Akira Sakano informa que o toque permite, pela consistência da próstata, constatar se ela só aumentou de dimensão ou está também com um tumor, que pode ser cancerígeno. No último caso, o tratamento será mais radical, ainda que hoje a grande maioria seja curável, eventualmente com o auxílio da quimioterapia e radioterapia.
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3 de novembro de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Economia, Política, Saúde | Tags: a Fundação Bill & Melinda Gates, um estadista é diferente de um tecnocrata ou filantropo, visão do que é fundamental para a humanidade
Os que conhecem Bill Gates como o cofundador da Microsoft, que possibilitou a disseminação dos computadores, ou um excepcional filantropo que doou toda a sua gigantesca fortuna para atividades humanitárias, deve rever a sua opinião sobre ele depois de ler a entrevista exclusiva concedida ao Richard Waters e divulgada pela Financial Times Magazine que está em sua íntegra em inglês no: http://www.ft.com/intl/cms/s/2/dacd1f84-41bf-11e3-b064-00144feabdc0.html#axzz2jWONTWOw. Ele é muito mais que tudo isto, é um visionário pragmático e trabalhador dedicado, um verdadeiro estadista do tipo que faz falta no mundo que se empenha a mudar, alterando o atual rumo da história da humanidade, aplicando técnicas empresariais de elevado nível.
Ele reconhece que a tecnologia que permite a atual conectividade em todo o mundo é relevante, que conseguiu integrar a China e a Índia no recente mundo globalizado, mas que todos deveriam pensar nas coisas mais básicas, como a sobrevida e nutrição das crianças. Ele, hoje com 58 anos, não só fala destas importantes recomendações como a pratica na Bill & Melinda Gates Foundation, induzindo outros bilionários do mundo a aderirem aos projetos que apoiam, como o estabelecimento de uma estatística confiável da população no mundo emergente, criação de novos instrumentos de vacinação, eliminação da poliomielite no mundo, criação de uma vacina para a malária e a meningite e projetos educacionais, entre muitas outras gigantescas tarefas. Supera o que é feito por muitos governos e agências internacionais. Hoje ele é um diplomata que se empenha em angariar apoio político em todo o mundo para estas tarefas fundamentais.
Melinda e Bill Gates e sede da Bill & Melinda Gates Foundation
O seu comportamento está fazendo com que todos os bilionários que surgiram recentemente não somente nos Estados Unidos tenham também seus projetos de uma Fundação, do tipo criado por Bill Gates. Além de suas funções como um pai de família com filhos já adolescentes, com energia intelectual incansável é capaz de dedicar horas para examinar detalhes de projetos como visando o aperfeiçoamento do sistema estatístico, base para uma eficiente vacinação.
Aliás, os problemas como as violentas lutas armadas na Síria estão provocando a volta da poliomielite, por não permitirem a adequada cobertura com a vacinação da população, como também acontece em algumas regiões africanas e asiáticas. Se hoje é possível injetar as vacinas sem o uso de agulhas, deve-se ao apoio do seu projeto por fundações como de Bill Gates.
Seu pragmatismo leva a atuar junto com as empresas como a Coca-Cola, produto que chega aos confins do mundo, onde as vacinas necessitam contar com a refrigeração adequada para manter temporariamente a sua eficácia. Suas ações filantrópicas não são do tipo que tenta acalmar as consciências de empresários que tiveram a oportunidade de acumular grandes fortunas, mas chegar ao fulcro dos grandes problemas atuais da humanidade, que exigem atuações estudadas em todos os seus detalhes, como um imperativo moral.
A sua fundação chega a investir cerca de US$ 4 bilhões por ano, em grande parte para combate à pobreza e melhoria da saúde, principalmente com vacinação contra doenças infecciosas, um valor que chega a metade da aplicada pelos Estados Unidos em saúdes globais anualmente. Ele tem a consciência que muitos projetos vão além das necessidades de recursos. Sua fundação está programada para manter-se por mais 20 anos depois de sua morte.
Ele coloca que o número zero é mágico, pois só aproximar dele em algumas doenças faz com que ele volte a crescer, como aconteceu com a varíola. O objetivo é a eliminação, que está sendo o alvo da malária, sobre a qual este site já discutiu, como a doença que mais matou ao longo da história da humanidade.
Bill Gates tem a clara consciência que o desenvolvimento da ciência na área médica termina na lógica do aumento de suas despesas no mundo empresarial, sendo a vacina o meio adequado para a sua real eliminação. Muitos casos exigem a ajuda da tecnologia, como a validade da vacina por dias em elevada temperatura, como vem sendo feito na Índia.
Muitos outros assuntos foram abordados na longa entrevista, incluindo controvérsias com outras posições, mas conclui-se que a posição de Bill Gates é fundamentada em estudos de profundidade, considerando a cruel realidade mundial atual.
27 de outubro de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, Notícias, Saúde | Tags: artigo de Sonia Shah no Foreign Affairs, dificuldades políticas, malária historicamente, problemas no seu combate | 2 Comentários »
Sonia Shah é uma jornalista científica que tem um livro escrito sobre malária, que é a doença que mais matou na história da humanidade nos últimos 500 mil anos, e que continua sem solução adequada em algumas áreas pobres do mundo, intensamente infectadas. Ela continua afetando os brasileiros em algumas áreas da Amazônia. Num artigo publicado no Foreign Affairs, ela expõe porque a malária não conseguiu ser eliminada, ainda que se chegasse a efetuar doações de US$ 2 bilhões anuais para o seu combate. Esta doença continua sendo uma calamidade em algumas áreas africanas como no Sudeste Asiático, sendo difícil de ser eliminada, havendo, lamentavelmente, uma convivência com a sua persistência, pois as autoridades não a consideram uma moléstia da maior gravidade.
O problema no Brasil já foi mais grave, mas na Amazônia principalmente consegue-se que a população evite as áreas onde os mosquitos transmissores atuam mais ativamente, no pôr-do-sol ou nas madrugadas, junto aos rios. O problema é que uma pessoa contaminada com a malária pode ficar com a mesma no seu fígado, e o sangue sugado pelos mosquitos acabam infectando outros. Na Ásia e na África, combateram-se estes mosquitos com o DDT, mas eles acabaram ficando mais resistentes. Alguns pacientes foram picados muitas vezes, fazendo com que ficassem como autoimunes com manifestações menos fatais, mas os seres humanos continuam contaminados e, se picados, podem transmitir para outros estas doenças.
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