27 de janeiro de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Empresas, Notícias, webtown | Tags: ajuda externa chinesa, comparações com as dos outros países
No artigo publicado por Axel Dreher e Andreas Fuchs no Vox, uma instituição destinada à divulgação de análises, informa-se que as ajudas dos chineses ao exterior carregam um preconceito superior aos de outros países. Sempre são considerados como interessados em assegurar o seu abastecimento de recursos naturais, mercado para suas exportações e alianças políticas. Como exemplo, citam uma referência feita por Hillary Clinton numa visita a Burma, bem como a outros países do Leste Europeu ou asiáticos, para que cuidados sejam tomados sobre os mesmos.
Os autores informam que existem poucas evidências empíricas sobre estes fatos, não se diferenciando com os concedidos por outros países, sabendo que todos eles carregam, no mínimo, alguns propósitos políticos. Eles coletaram informações sobre os projetos chineses de 1956 a 2005, os montantes de recursos envolvidos, os envio de equipes médicas e as doações de alimentos.
Fonte: Dreher e Fuchs
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27 de janeiro de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, Gastronomia, Notícias, webtown | Tags: artigo de Ye Jun, artigo no China Daily, recomendações para o Ano Novo do Dragão
Com o título de Cozinha Cativante, o especialista chinês Ye Jun publicou no China Daily as suas melhores memórias degustativas de 2011, apresentando-as como sugestões para as comemorações do Ano Novo que tem como marca o Dragão. Entre as melhores lembranças do que apreciou no ano anterior, ele cita: um tipo de pastel com trufa negra, constante do cardápio de uma sala reservada do Park Hyatt Beijing; um bacalhau negro num molho de manteiga à STAY; uma língua picante na enguia do Meizhou Dongpo, entre os mais destacados.
Língua picante de enguia / bacalhau negro / pastel de trufa negra
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26 de janeiro de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: ampliações no Brasil, gigante mundial em commodities agrícolas, investimentos da Bunge
Como é do conhecimento de muitos, a Bunge é uma das poucas gigantes mundiais na área de commodities agrícolas, tendo originado na Holanda em 1818. Mas, já em 1884, mudou-se para a Argentina e começou a operar no Brasil em 1905, ficando conhecida como a Moinho Santista. Suas atividades se estenderam para todos os ramos do agronegócio, desde fertilizantes como muitos óleos comestíveis. Hoje, está comandada mundialmente pelo brasileiro Alberto Weisser, que concedeu uma entrevista para o Valor Econômico em Davos, para informar sobre os seus planos para 2012 e anos seguintes.
Alberto Weisser
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26 de janeiro de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: advertências, Índia merece atenção, suplemento de turismo da Folha de S.Paulo
Muitos turistas ocidentais ficam impressionados com as fotos de um Taj Mahal, possivelmente a maior atração turística da Índia, que é muito mais que isto, que por si só já valeria a pena de uma visita ao país. O suplemento de turismo da Folha de S.Paulo fornece um panorama mais completo, e todos os interessados na Ásia podem obter informações valiosas sobre este país, como a matéria que adverte que Déli atordoa os estrangeiros com toda a sua confusão.
Ainda que a China atraia as atenções mundiais, é preciso considerar que até o budismo veio da Índia. Um profundo conhecedor da cultura chinesa me informava que a primeira dança da famosa Ópera de Peking era de origem indiana e que, infelizmente, com a irracional Revolução Cultural, importantes marcos da influência indiana na China tinham sido criminosamente destruídos.
Mas, além das fotos e textos interessantes, é preciso que os turistas estejam informados que o cheiro característico da Índia é que mais impressiona os visitantes, o que nem sempre é agradável para todos. A mistura da riqueza com a pobreza pode não ser bem aceita por todos, ainda que sua elite e classe média sejam muito mais numerosas que à brasileira.
Taj Mahal e edifícios modernos convivem em harmonia na Índia
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26 de janeiro de 2012
Por: Naomi Doy | Seção: Depoimentos, webtown | Tags: everywhere” Editorial – The Japan Times; “Water: Asia’s New Battleground”-Georgetown Univ.Press-2011-Brahma Chellaney, water, “Asia’s water stress chalenges growth and security”; “Water | 2 Comentários »
Embora inundações na Ásia tenham ocupado noticiário mundial recentemente, a água, o mais vital de todos os recursos naturais, na verdade emerge como questão chave para a aquele continente justamente pela sua escassez: é a parte mais seca do mundo, não a África. A disponibilidade da sua água potável não é nem a metade da média global de 6.380 m³ por habitante. Se computadas todas as reservas mundiais de rios, lagos e aquíferos, a Ásia tem menos de um décimo da água da América Latina, Austrália e Nova Zelândia, um quarto da dos Estados Unidos, quase um terço da Europa, e fica atrás também da África, por habitante. No entanto, a crescente demanda mundial por água para prover alimentos, produção industrial e abastecimento urbano, está na Ásia, atual locomotiva da economia mundial. O desenvolvimento econômico trouxe consequências drásticas para aumentar a pressão sobre suas águas: a expansão do represamento de recursos hídricos através de represas, barragens, reservatórios e afins, sem que considerações ambientais de longo termo tivessem sido refletidas.
Centro da irrigação global com agricultura centrada na produção do arroz, é também o continente com maior número de represas hidrelétricas. Somente a China, maior construtor de represas do mundo, conta com mais da metade das quase 50.000 grandes represas do planeta. Ainda que a política do uso da água seja fenômeno universal, a economia chinesa do arroz e a natureza peculiar de seus rios (originando-se de altas regiões, com vazão e ímpeto avassalador nas cheias de degelo e das monções) fez o controle da água ser primordial para a governabilidade do país desde a antiguidade.
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25 de janeiro de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: concorrência com europeus, mudanças nas indústrias automobilísticas japonesas, norte-americanos e coreanos
Um relevante artigo foi publicado no Nikkei de hoje informando que o mercado está exigindo das empresas automobilísticas japonesas mudanças nos seus processos de fabricação. A Honda está renovando o seu design, começando a produzir minicarros. Suas participações no mercado mundial perderam terreno para nas rivais europeias, norte-americanas e coreanas, segundo a notícia.
O sistema que ficou famoso como “kaizen” já não funciona e o engenheiro chefe da Honda, Yasuaki Asaki, está em busca de novas formas para o sucesso. Ele, que vinha se especializando em carros com motores potentes como da F-1, passou a ser responsável por minicarros há alguns anos. Novas técnicas estão sendo utilizadas no microvan chamado nova Caixa Honda N. O carro está se tornando mais leve e menos oneroso, com o uso de menos peças. A mesma abordagem está sendo utilizada para os demais modelos.
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25 de janeiro de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: dificuldades a serem superadas, mudanças da economia orientada para a exportação
Dois artigos publicados na imprensa internacional descrevem o drama que está sendo enfrentado pela economia japonesa com a atual cotação do seu câmbio. No The Wall Street Journal, os jornalistas Phred Dvorak e Takashi Nakamichi publicaram o artigo que trata do fim da era da exportação japonesa. A agência Reuters distribuiu um artigo de Stanley White tratando que o Japão exportador enfrenta o primeiro déficit comercial nas três últimas décadas. Não parece existir uma expectativa de qualquer acordo do tipo de Plaza que realinhou, diante do entendimento de países relevantes no mundo do ponto de vista econômico, as principais moedas internacionais. E muitos câmbios continuarão valorizados, como o iene japonês e o real brasileiro em contrapartida à desvalorização do dólar norte-americano, agravada pela crise europeia que afeta o euro.
Muitos fatores influem neste comportamento, inclusive a elevação da idade média da população japonesa. O modelo exportador que foi utilizado pelo Japão e depois pelos muitos denominados “Tigres Asiáticos” não tem mais condições de ser mantido. Até a China passa a aumentar o seu mercado interno, pois seu desenvolvimento sustentado nas suas exportações não tem condições de se manter permanentemente.
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24 de janeiro de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, Gastronomia, Notícias, webtown | Tags: aumento da produção e consumo de lichia, origem chinesa, perspectivas brasileiras
Muitas frutas exóticas e saudáveis estão se tornando cada vez mais disponíveis no mercado brasileiro, com o aumento de sua produção local, que parece ter encontrado condições favoráveis no Brasil. O site da IG publica uma matéria de grande interesse hoje, informando que a deliciosa lichia é rica em vitaminas B e C, contribuindo para uma alimentação saudável.
O site informa que o seu teor é de 64 calorias por 100 gramas de fruta, e vem ajudando nas dietas de muitos pacientes. Informa ainda que uma pesquisa efetuada pela Universidade de Hokkaido, no Japão, informa que esta fruta provocou também a redução da gordura abdominal.
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24 de janeiro de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: abordagem diferenciada, Ano Novo Chinês do Dragão, diáspora chinesa
Tantos são as matérias divulgadas sobre as comemorações do Ano Novo Chinês, o Ano do Dragão, que este site procurou novos ângulos para a postagem de sua matéria. O que é possível observar é a tremenda diáspora dos chineses por todo o mundo, que se somam à gigantesca população da China, mostrando que os eventos comemorativos ocorrem em todos os continentes. É evidente que o País do Meio enfatiza as suas comemorações no seu próprio território, mas já participei de algumas movimentadas como no Chinatown de Nova Iorque, que pouco perde ao que é feita nos seus próprios territórios.
Existem alguns povos que são conhecidos pelas suas presenças nas mais variadas partes do mundo, mas os chineses não ficam atrás, e suas comunidades e de seus descendentes procuram preservar suas tradições culturais deste povo. O Ano do Dragão deixou de ser somente chinês e é observado em muitos países asiáticos que receberam suas influências culturais, mas até em terras longínquas como nas Américas ou na Austrália suas presenças são marcantes, ajudando nesta globalização que vem se observando em todo o mundo. E isto acaba sendo utilizado para a “boa fortuna” nos seus negócios.
Chineses festejam o Ano do Dragão
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24 de janeiro de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: adaptações da volta, culturas nas escolas, dificuldades tanto na ida como na volta | 2 Comentários »
Há algumas décadas, um amigo japonês que trabalhou alguns anos no Brasil queixou-se das dificuldades de adaptação de sua filha às escolas japonesas, acabando por sofrer os chamados “ijimes” (uma espécie de bullying), ou discriminações dos colegas de classe. Hoje, um artigo no The Japan Times trata do mesmo assunto, ainda que o mundo tenha se globalizado e haja esperanças que os jovens estudantes japoneses estejam mais acostumados com os colegas que retornaram do exterior. O artigo escrito por Ashley Thompson trata do mesmíssimo assunto, mostrando que nada ou pouco mudou neste aspecto.
É evidente que nas escolas brasileiras, como na maioria dos países do mundo, os alunos gozam de maior liberdade, como de perguntar aos professores sobre as suas dúvidas em classe. Os estudantes japoneses não expressam suas questões, e acabam achando que os que adquiriram estes hábitos estão procurando “aparecer” entre seus colegas, e acabam sofrendo o tal “ijime” ainda hoje, segundo o artigo.
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