28 de setembro de 2011
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: dados da Sobeet, empresas brasileiras no exterior, suplemento do Valor Econômico
Existe no Brasil uma organização chamada SOBEET – Sociedade Brasileira de Estudos de Empresas Transnacionais e da Globalização Econômica que vem publicando com o jornal Valor Econômico um suplemento sobre as multinacionais brasileiras nos últimos quatro anos. Além dos dados estatísticos sobre esta presença das empresas brasileiras no exterior, informações preciosas sobre as mesmas são publicadas para conhecimento de todos. Informa-se que, em 2008, 23% das empresas brasileiras atuavam no exterior, e os dados atuais indicam que chegaram a 33,6%. Cinco delas chegaram a um patrimônio superior a US$ 10 bilhões cada, ou seja, a Vale, a Petrobras, a Ambev, a Votorantim Cimentos e a Gerdau, mas ainda são poucas comparadas mesmo com os países emergentes.
Segundo os levantamentos, estas empresas buscam o mercado externo pela competitividade internacional, redução da dependência do mercado interno, busca da economia de escala, demanda mundial, estabelecimento de plataformas de exportação, acompanhar os concorrentes no exterior, entre outros motivos.
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28 de setembro de 2011
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política, webtown | Tags: avaliações mais profundas, importante artigo publicado no The Wall Street Journal, o desemprego, o problema das vantagens comparativas | 2 Comentários »
O jornal econômico norte-americano The Wall Street Journal publicou um importante artigo de autoria de Justin Lahart sobre os estragos que as importações dos produtos chineses pelos Estados Unidos estão provocando na sua economia, como também está sendo reclamado por muitos outros países. Ele se refere a um estudo de um grupo de economistas sobre o intercâmbio comercial entre os dois países que já foi apresentado numa reunião, mas ainda não está publicado na sua versão final. Existe uma controvérsia entre economistas sobre as vantagens deste intercâmbio e suas inconveniências.
O artigo refere-se às preocupações de economistas que a importação de muitos produtos baratos da China está eliminando empregos nos Estados Unidos, como também ocorre em outros países como o Brasil. As novas pesquisas efetuadas mostram que os estragos são mais profundos do que os supostos, dado o desemprego que vem se constituindo num grave problema na economia norte-americana, dificultando a sua recuperação.
David Autor, Gordon Hansone David Dorn
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27 de setembro de 2011
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, Notícias, webtown | Tags: economia de combustível, notícia no Nikkei, novos carros híbridos da Toyota
Um artigo publicado hoje no jornal econômico Nikkei informa que os novos carros híbridos que a Toyota deve lançar em janeiro próximo devem ser os mais econômicos no consumo de combustíveis entre os híbridos que utilizam gasolina e eletricidade. O chamado The Aqua deve viajar 40 quilômetros com um litro de gasolina pelos testes efetuados, mostrando o padrão que está se tornando uma tendência atual.
O novo híbrido usa o mesmo padrão do popular híbrido Prius, reduzindo os custos do seu desenvolvimento. Sendo um modelo mais compacto, The Aqua deve superar o Prius que consumia um litro de gasolina por 32 quilômetros. O seu preço deve ficar em torno de US$ 22.000,00, cerca de US$ 4.000,00 mais barato que o seu antecessor.
Toyota visa atender os jovens e as mulheres com o seu novo modelo híbrido, segundo a notícia. Está pensando inicialmente no mercado japonês e logo depois o dos Estados Unidos.
A competição por automóveis eficientes do ponto de vista do consumo de combustíveis está acirrada no Japão, envolvendo a Honda com a versão híbrida do subcompacto Fit, a Mazda com o novo Demio subcompacto com gasolina, e a Daihatsu do grupo Toyota com o seu miniveículo Mira e:S, movido a gasolina que alcança 30 quilômetros por litro, segundo o jornal Nikkei.
27 de setembro de 2011
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: artigo no Financial Times, professores indo para a Ásia, voltados para os negócios
Na década passada, os professores de negócios iam para os Estados Unidos, mas agora eles caminham em direção à Ásia, segundo artigo escrito por Della Bradshaw publicado no Financial Times. No ano passado, os mais distinguidos professores de consagradas universidades do Ocidente, tanto dos Estados Unidos como da Europa, se deslocaram para a China e Cingapura, principalmente os relacionados com os negócios.
A razão óbvia é o crescimento das economias asiáticas, como declara um destacado professor que se encontra em Xangai. Os asiáticos estão investindo em educação de alta qualidade, e muitos também se dedicam às pesquisas. Em alguns centros, estão pagando salários que são considerados elevados no Ocidente, atraindo estes profissionais.
Universidade de Cambridge, Harvard e London School
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27 de setembro de 2011
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, Notícias, webtown | Tags: avanços tecnológicos, depois do Cool Biz, roupas que aquecem para o outono/inverno
O jornal econômico japonês Nikkei informa que a indústria de confecções japonesa está inovando novamente neste início de outono daquele país, com vestuário para ser usado também no inverno. No verão passado, visando economia de energia com a refrigeração, foram lançadas roupas que reduziam o calor. Agora, como terão que economizar energia para aquecimento, está lançando produtos que favorecem o corpo humano nestas novas estações que estão chamando de “Warm Biz”, em contraposição como o “Cool Biz” do último verão.
Mesmo as roupas com grifes internacionais estão ajustadas para a estação, como as camisas pólo de mangas longas, cujas vendas devem ser 10% superiores as do ano passado. Paletós especiais estão sendo oferecidos nas lojas, prosseguindo com os hábitos que foram adquiridos no verão. Também calças masculinas adequadas estão sendo lançadas, esperando-se vendas 60% superiores as do ano passado.
Camisas polo de manga longa é uma das novidades para o outono/inverno japonês. Foto: Nikkei
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27 de setembro de 2011
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, Notícias, webtown | Tags: aumento da compra de produtos de luxo, aumento dos depósitos nos bancos, províncias afetadas pelos desastres
O jornal econômico japonês Nikkei noticia hoje algumas surpreendentes mudanças nos gastos pessoais com produtos de luxo no Nordeste do Japão, que foi duramente afetado pelos desastres naturais como o terremoto, o tsunami e as radiações. Numa das grandes cidades da região, Sendai, as lojas de departamento estão vendendo três vezes mais que o usual. Relógios de elevado valor acusaram um aumento de 80% anual em agosto e 130% em setembro corrente. Artigos de grifes estrangeiras registraram aumento anual de 40% em agosto e estão 50% mais fortes neste mês.
Nas seis províncias do Nordeste do país, Aomori, Iwate, Miyagi, Akita, Yamagata e Fukushima, as vendas cresceram 6,8% no ano nas lojas de departamento, quando a média nacional decresceu em 1,7%. As demandas de produtos de arte, metais e joias preciosas estão fortes, com crescimento de 25%. Os relógios de luxo para homens passaram dos da média de US$ 2.600,00 cada para US$ 6.600,00. Os automóveis importados da Mercedez-Benz aumentaram de 40 a 50% até agosto as suas vendas. A reconstrução da região está beneficiando os proprietários das empresas voltadas para a construção civil e eles estão visitando o show room da revendedora regional dos carros de luxo.
Relógios de luxo: objetos de desejo dos afetados pelos desastres naturais. Foto: Nikkei
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27 de setembro de 2011
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: crise econômica, economia de combustíveis, miniveículos, necessidade de adaptações | 4 Comentários »
A notícia publicada no jornal japonês Nikkei mostra que, mesmo com a resistência das montadoras automobilísticas tradicionais do Japão, como a Toyota, elas precisam se curvar à realidade econômica que está fazendo com que os consumidores daquele país também tendam a demandar veículos de menor porte. Segundo o artigo, a venda doméstica de veículos no ano fiscal de 2010 (que terminou em março de 2011) caiu 40% com relação ao pico de 1989. Mas os miniveículos se tornaram populares, graças à baixa demanda de combustíveis e reduzido custo de manutenção.
Eles representaram 37% das novas vendas no Japão entre janeiro a agosto deste ano, chegando a acima de 50% em oito províncias da região oeste daquele país. O percentual mais alto foi atingido na província de Nagasaki, tendo chegado a 54,7%.
O miniveículo Pixis Space da Daihatsu Motor
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27 de setembro de 2011
Por: Naomi Doy | Seção: Depoimentos, webtown | Tags: idosos centenários no Japão, prof. James P. Smith - Universidade de Chicago, The Longevity Project - Universidade Califórnia-Riverside.
Editorial do The Japan Times (More Centenarians than ever– 25/09/2011)) afirma que o Japão envelhece cada vez mais. Levantamento realizado pelo Ministério da Saúde e do Bem-Estar indica que o número de centenários japoneses atingiu a cifra de 47.000 idosos, no Keiroh-no-Hi (Dia do Respeito ao Idoso), este ano celebrado em 19 de setembro. Pessoas com mais de 65 anos perfazem 23,3% da população. Quanto aos com mais de 100 anos, mulheres totalizam 41.000, e homens, 6.000: 87,1% dos centenários japoneses são mulheres. No mundo todo, mulheres vivem em média 5 anos mais do que homens, mas a disparidade no Japão surpreende. Pesquisas procuram as possíveis causas: genética, estresse, comportamentos de risco, equilíbrio emocional. Mas nenhuma decisão conclusiva, por ora. Avaliações mais detalhadas são desejadas.
É o que têm feito estudiosos como o prof. James P. Smith, PhD pela Universidade de Chicago, economista demográfico e da saúde, da organização não lucrativa Rand Corporation. Segundo o professor, cada sociedade tem uma expectativa de vida média para o país como um todo, e, dentro do país, há diferentes extensões de vida para os diversos segmentos (sexo, raça, região geográfica, educação, religião etc.). Para ele, o fator social mais significativo é a educação escolar, e isso tem sido observado em todos os países pesquisados – com enfoque na China, Coreia, Japão. Verificou-se que a expectativa de vida aos 35 anos pode ser estendida por até um ano e meio a cada ano extra de frequência escolar. Acredita-se que pessoas com menos escolaridade tenham menor capacidade de planejar o futuro, e tendem a adiar recompensas. Optar por uma vida ou comportamento saudável hoje, por exemplo, implica em sacrifícios para obter gratificações apenas no futuro.
James P. Smith e a capa do The Longevity Project – book)
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26 de setembro de 2011
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política, webtown | Tags: Gazeta Russa, matérias variadas e interessantes, noticias do intercâmbio Brasil-Rússia
Como já noticiamos neste site, a Folha de S.Paulo inclui mensalmente um encarte comercial na forma de um suplemento, com matérias provenientes da Gazeta Russa, que neste número apresenta artigos variados e interessantes, alguns críticos sobre a situação daquele país, como o desemprego e a preferência para colocação dos mais jovens. Ainda que vise a promoção daquele país, algumas matérias contam também observações sobre seus problemas, como sobre os táxis “ciganos” banidos de Moscou ou as dificuldades com a comunidade islâmica na Rússia. Isto acaba proporcionando maior credibilidade às demais matérias.
Uma matéria de maior destaque é a volta da empresa brasileira Marcopolo, montadora de ônibus à Rússia. Segundo a notícia, a Marcopolo tentou em 2006 uma joint venture com o Grupo GAZ, mas não obteve sucesso e agora tenta em 2012 com a montadora russa Kamaz, iniciando com 250 unidades anuais, procurando chegar em 2016 com 3.000, que é evidentemente um volume pequeno.
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26 de setembro de 2011
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: mineração brasileira, setor em grande expansão, suplemento especial do Valor Econômico
Se existe um setor econômico que vem se mantendo privilegiado no Brasil, este é o da mineração. A demanda mundial de minérios continua num patamar elevado, mesmo com eventuais ajustes, mantendo preços altamente estimulantes. O Brasil é um país que conta com muitos recursos minerais, variados, abundantes e de boa qualidade, que além de serem exportados para atender as necessidades de outros países, principalmente os emergentes atuais, procura agora tirar partido dos mesmos para adicionar valor, criando empregos de qualidade para os seus recursos humanos.
O jornal Valor Econômico, no seu suplemento especial sobre mineração, no artigo principal de Roberto Rockmann, retrata o recorde bilionário deste segmento econômico brasileiro, que, segundo ele, deve realizar US$ 68,5 bilhões de investimentos até 2015, uma cifra altamente expressiva, mesmo considerando as dimensões brasileiras. As atuais economias dinâmicas do mundo, como a China e a Índia, além de demandarem as produções destas minerações, também procuram participar deste esforço, visando assegurar o seu adequado abastecimento.
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