16 de junho de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: o caso do Brasil, o exemplo dos japoneses, populações cada vez mais idosas, tendências dos outros países
Como é sabido, o Japão antecipa os problemas demográficos que já estão começando a ocorrer em outros países e que chegarão ao Brasil num futuro não muito distante. Um artigo de grande interesse publicado no Yomiuri Shimbun informa sobre os estudos que estão sendo feitos para enfrentar os desafios de um aumento relativo da população idosa, fazendo algumas reflexões importantes. Existiriam alguns conceitos expressivos como “choji”, que é a alegria de viver muito tempo, mas que está se transformando em “roka shakai”, ou uma sociedade que se enfraquece com o envelhecimento, inclusive com o isolamento de muitos. Eles procuram evoluir para “kyosei”, que seria aprender a viver juntos, com sistemas de assistência mútua, complementando os laços comunitários e familiares, um caminho para uma sociedade de vida longa, com qualidade.
As mudanças demográficas são as mais previsíveis entre as que envolvem as sociedades hoje desenvolvidas, e outras que ainda estão tendendo a atingir estes estados como as dos países asiáticos, compreendendo também os emergentes como o Brasil. As mudanças que estão sendo provocadas exigem que todos pensem no futuro com o ciclo dos cuidados, como expressa o professor Toshihiko Hasegawa, da Nippon Medical University. Isto está sendo feito no chamado projeto Tama, que visa explorar sistemas que permitam aos moradores receberem assistência médica, cuidados de enfermagem e serviços de bem-estar de uma maneira contínua e integrada. Os participantes destes estudos são multidisciplinares, envolvendo também os próprios idosos, com a previsão que muitos serão únicos indivíduos, sem familiares.
Yomiuri Shimbun
Leia o restante desse texto »
16 de junho de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: apesar da melhoria dos recursos humanos, dificuldade de preparação para estas atividades, falta de agressividade no exterior
Ninguém pode duvidar que os recursos humanos disponíveis no Brasil melhoraram substancialmente nos últimos anos, tanto pela educação que conseguiram no país como educações continuadas, como foi colocado pelo último Suplemento Especial do jornal Valor Econômico. Infelizmente, parte do pessoal que recebeu complementações de educação no exterior, que parece muito importante na economia globalizada, acaba se transferindo para empresas estrangeiras e multinacionais. Com as dificuldades encontradas no Brasil com a baixa prioridade concedida para a expansão das atividades externas por décadas, o natural parece que muitas delas deveriam procurar a expansão de suas atividades no exterior, como algumas fizeram. Com isto, conseguiriam menores cargas tributárias, juros mais baixos, evitariam as naturais flutuações que ocorrem no câmbio, superariam os alegados elevados custos que denominaram Brasil, como as deficiências da infraestrutura, as muitas regulamentações e burocracias e tudo que afeta os seus resultados.
Apesar de contar com treinados recursos humanos para auxiliarem nestas tarefas, o fato concreto é que as empresas brasileiras ainda parecem tímidas nas suas atividades no exterior, com filiais, subsidiárias. Estudos efetuados no exterior, como no Japão, indicam que estas atividades acabam resultando no incremento das relações com o exterior, mesmo que o câmbio e outros fatores não ajudem, pois muitos acabam sendo compensados, constituindo-se em hedge automáticos. Mas, além da insuficiência do conhecimento do amplo interior brasileiro, parece que perderam o espírito de mascate, que com produtos brasileiros na bagagem, iam procurar oportunidades onde elas estivessem. Parece difícil proporcionar pelo ensino este espírito animal dos empresários que saem à caça dos resultados, onde elas fossem possíveis.
Leia o restante desse texto »
16 de junho de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: estímulos para a ativação da economia, exageros que dão a impressão de uma bolha, importância mundial, novos empreendimentos no Japão
Já postamos neste site artigos que mostram a completa remodelação do centro de Tóquio, tanto na região conhecida como Marunouchi, que dá frente ao Palácio Imperial, como no outro da principal linha férrea do Japão, inclusive todas as áreas próximas à famosa Ginza. O mesmo acontece com a região do agitado bairro de Akasaka, onde o famoso edifício construído pelo consagrado arquiteto japonês Kenzo Tange, que era ocupado pelo Hotel Akasaka Prince, onde morei algum tempo, e que para o padrão mundial era considerado uma recente obra de arquitetura, foi destruído com uma nova técnica, para dar lugar para um novo complexo de maior magnitude.
Famoso projeto do arquiteto japonês Kenzo Tange, onde se situava o Hotel Akasaka Prince, destruído para dar lugar a um novo complexo comercial
Agora, o jornal econômico Nikkei anuncia que em Osaka, a grande cidade econômica do Japão, inaugura-se parte do complexo que está sendo ocupado pelo Kintetsu Department Store, considerado o maior do mundo, no complexo de nome Abeno Harukas, com 300 metros de altura, num país que sofre de grandes terremotos, que não afetam estes elevados edifícios.
The 300-meter-tall Abeno Harukas, to open next spring, houses the new main Kintetsu Department Store, which opened for business on Thursday.
Todos os economistas sabem que Investimentos imobiliários costumam ser um dos instrumentos mais importantes para ativar as economias como a japonesa, que passa por um longo período de baixo crescimento. O governo japonês, pelo que passou a se chamar Abeconomics, estimula estes empreendimentos, mas fica-se com a impressão que está havendo uma nova e perigosa bolha imobiliária naquele país.
Quando se inaugura lojas de departamento no Japão, costuma ocorre um verdadeiro happening, com a formação de filas enormes por muitos dias. Uma campanha promove vendas especiais de inauguração, com grandes descontos e oferecimentos de brindes expressivos. Fica uma verdadeira loucura, exigindo que o forte fluxo de consumidores seja organizado por uma grande equipe de funcionários para orientar os que ainda não conhecem a visita que devem fazer.
Estes complexos no Japão contam, além das muitas lojas, com áreas para lazer e importantes atividades culturais. Restaurantes e hotéis costumam ganhar espaços fazendo com que haja um verdadeiro local de importante convivência da população.
São famosos complexos como de Roppongi Hills e MidTown em Tóquio, que estão entre os maiores e mais frequentados no mundo, onde a visita costuma tomar no mínimo um dia, para se conhecer somente suas dependências mais importantes, que costumam contar com locais para a vista geral da cidade no seu topo.
Turistas internacionais de todo o mundo acabam frequentando estes complexos que contam com o que de melhor pode ser oferecido pelo Japão. A ativação da economia japonesa é muito importante para ajudar a estimular toda a economia mundial, que não pode depender somente do crescimento da China, uma modesta recuperação da economia norte-americana, e de parte do sudeste asiático.
Mas, que não seja uma bolha, que traga novos problemas no futuro, com flutuações exageradas na economia, que acabam sempre prejudicando a todos. Os que desejarem conhecer um pouco mais sobre o assunto podem acessar o artigo que está em inglês no http://e.nikkei.com/e/ac/tnks/Nni20130614D14HH708.htm
16 de junho de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: as tradições familiares de ceramistas japoneses famosos, Kakiemon de Saga, passaram da 14ª para a 15ª geração do Kakiemon Sakaida
Muitas escolas famosas de cerâmicas de alta temperatura existem no Japão, e elas aprenderam suas bases com a contribuição dos coreanos que absorveram os conhecimentos dos chineses, começando no sul do Japão, mais próximos dos países vizinhos. Os fornos são herdados por um grande número de gerações, e o Kakiemon Sakaida, famoso internacionalmente, passa agora da 14ª para a 15ª geração com o lamentável falecimento do seu titular anterior. Esta família atua em Saga, em Akita, que fica no nordeste japonês, e mantém a tecnologia tradicional, com constantes aperfeiçoamentos nos seus detalhes, pois suas técnicas básicas continuam sendo a mesma desde o século XVII.
14º Kakiemon Sakaida. Foto: Kyodo
Leia o restante desse texto »
16 de junho de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: custos de adaptação, NHK testa TV 8k, no Japão atual já se trabalha com 4K, resoluções mais elevadas proporcionando cores reais e imagens em terceira dimensão
A NHK, rede oficial de televisão do Japão, investe em muitas pesquisas para constantes aperfeiçoamentos em diversos setores, e parte de sua tecnologia está sendo aplicada no Brasil, que optou pelo seu sistema digital de alta definição. Em 1985, quando morava na cidade científica de Tsukuba, como parte da EXPO 85 TSUKUBA, já a minha televisão experimental permitia a interação pelo simples toque na tela, para fazer compras no supermercado ou numa loja de departamento de forma interativa. Isto já faz mais de 28 anos, e venho acompanhando as pesquisas que permitiram aos japoneses atingirem o estado de arte em matéria televisiva, que ainda não está disponível no Brasil. A NHK também tem objetivo ajudar a população em eventuais desastres naturais como terremotos, já contando com uma câmera que pode projetar imagens de soterrados, mesmo sem contar com nenhuma luz, utilizando somente o calor do corpo humano.
O jornal japonês Asahi Shimbun publicou um artigo mostrando os testes que foram efetuados com a TV 8K pela NHK. Existe uma controvérsia se o público deve arcar com os custos de melhoria do atual 4K utilizado no Japão, ainda que existam vantagens como a melhoria sensível da resolução atual que usa um sistema horizontal que passaria a ser vertical, com uma contagem de 4.000 pixels, ou seja, dobro dos pontos que determinam a qualidade da imagem. As atuais cores ainda apresentam distorções da realidade, que passariam as ser as reais. A terceira dimensão também seria perfeita. O artigo informa que isto beneficia muito atividades específicas como o seu uso na medicina.
Visitors examine an 8K TV screen at the Science & Technology Research Laboratories of Japan Broadcasting Corp. (NHK) in Tokyo on May 28. (Natsuki Edogawa)
Leia o restante desse texto »
15 de junho de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, Notícias, webtown | Tags: destoando da superficialidade, mecanismo para se manterem, padrão internacional da melhor qualidade, público especializado
Parece-nos que, quando não temos a capacidade de comparar o que temos no Brasil com o que se dispõe com a melhor qualidade da imprensa internacional, o nosso julgamento pode ser considerado banal. O fato concreto é que subexiste no mundo, com todas as dificuldades diante do contexto crescente de uma grande massa de uma imprensa que se preocupa com notícias rápidas e curtas, um grupo limitado de meios que permitem uma compreensão mais profunda dos contextos onde acontecem os fatos noticiados ou analisados. É possível que muitos entendam estas minhas interpretações como a de um apreciador extremado do jornal Valor Econômico brasileiro. Um jornal que, num tempo relativamente curto de sua história, atingiu um padrão de amadurecimento comparável com o que se dispõe dentre os melhores no mundo. Refiro-me ao que acontece no padrão comparável com o The Economist, The Wall Street Journal, The New York Times, The Washington Post, Financial Times, Nihon Keizai Shimbun, The New Yorker e poucos outros veículos com influência mundial. Com os quais não há necessidade de se concordar nas suas opiniões, mas que devem ser respeitadas mesmo com suas ideologias definidas.
É comum estes veículos contarem com suplementos de fins de semana quando não são semanais ou mensais, que reúnem matérias que não se restringem ao mundo econômico, mas permitem extrair uma visão mais humanística, com facetas filosóficas e ideológicas, políticas, sociológicas, antropológicas, históricas e geográficas tentando captar as complexidades do que ocorre hoje com a humanidade. Eles encontraram alguns mecanismos que lhes permitem a sobrevivência econômico-financeira, cobrando por suas notícias ou adotando manobras hábeis mesmo quando transmitidos eletronicamente até longínquos locais como o Brasil que ainda é periférico ao mundo considerado desenvolvido.
Episódio Reinhart-Rogoff citado por Paul Krugman (Foto: Valor Econômico)
Leia o restante desse texto »
15 de junho de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, Notícias, Política, webtown | Tags: encontros com o imperador e imperatriz, mudanças nos protocolos do Itamaraty, nota oficial do Ministério de Negócios Estrangeiros do Japão, reuniões com o premiê Shinzo Abe, visita de trabalho entre 26 a 28 de junho próximo
Uma nota oficial do Ministério de Negócios Estrangeiros do Japão divulgada no dia 14 de junho informa que Dilma Vana Rousseff, Presidente da República Federativa do Brasil, irá ao Japão numa visita de trabalho, entre os dias 26 de junho, quarta-feira, e o dia 28 de junho, sexta-feira. Durante a visita, ela efetuará uma entrevista de Estado a suas majestades imperiais, ao imperador e a imperatriz que oferecerão um almoço oficial em honra à presidente. O preimeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, também terá um encontro com ela, e oferecerá um jantar à presidente.
Este tipo de nota costuma ser anunciado reciprocamente pelo Itamaraty, mas tudo indica que a atual orientação do Gabinete da Presidência da República evita divulgar suas viagens, inclusive externas, ainda que seja de conhecimento de muitos em Brasília. Outro aspecto que altera os hábitos diplomáticos é que seria a vez do primeiro-ministro japonês visitar o Brasil, depois da última visita do presidente Lula da Silva.
Presidente Dilma Rousseff e primeiro-ministro Shinzo Abe
Tudo indica que a visita de trabalho procurará estimular a participação japonesa no projeto de trem rápido no Brasil, que vai de Campinas, passa por São Paulo e terminará no Rio de Janeiro, que deverá ser licitado ainda nos próximos meses, inicialmente com o fornecimento da tecnologia e execução de sua operação. Numa segunda fase, seria licitada a construtora pesada que cuide da elaboração da infraestrutura física de engenharia pesada.
Outro assunto em pauta é o fornecimento de uma grande plataforma dos japoneses de apoio às atividades da Petrobras no pré-sal. Os japoneses vêm acelerando o fornecimento de tecnologia de construção naval para o atendimento local dos fornecimentos indispensáveis para as atividades offshore, tanto envolvendo o petróleo como o gás.
Existem outros interesses comerciais que estão sendo ativados entre os dois países, em que pesem as dificuldades enfrentadas pela economia mundial. O Japão procura ativar a sua economia, o mesmo acontecendo com o Brasil, e esta colaboração bilateral é de grande importância.
Tudo indica que Shinzo Abe deverá visitar o Brasil nos próximos meses, pois ele está agendado para estar presente em Buenos Aires quando se decidirá o local das Olimpíadas de 2020, onde Tóquio é uma forte candidata.
14 de junho de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: análises de qualidade, combinações com seminários, suplementos sobre a soja e a sustentabilidade
Já postamos neste site que o Valor Econômico encontrou um mecanismo interessante, combinando seu setor de promoção de seminários com a publicação de suplementos especiais. Isto acaba dando qualidade para os artigos, ao mesmo tempo em que os suplementos recebem patrocinadores e se voltam especificamente para determinados segmentos interessados num assunto. Enquanto muitos jornais encontram dificuldades para o seu custeio, com a manutenção de ume equipe de jornalistas especializados, os seminários acabam fornecendo importantes subsídios de especialistas, que são publicados nestes suplementos.
Hoje, dois importantes suplementos decorrentes deste processo cobrem a área do potencial da produção de soja no Brasil, e outro publica sobre o assunto da sustentabilidade que acaba sofrendo uma tendência a menor prioridade. Ainda que o problema seja grave, diante das restrições de patrocínios das empresas, que continuam preocupadas com suas imagens. Mas as atividades de produção e venda, para gerar resultados, acabam ganhando a prioridade de muitos dos seus dirigentes sobre os ecológicos.
Leia o restante desse texto »
13 de junho de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: artigo do Wall Street Journal reproduzido pelo Valor Econômico, menos protecionista entre os integrantes do G-20, relatório do Global Trade Alert
Lamentavelmente, com a crise que assola o mundo, muitos países estão tomando medidas protecionistas explícitas, como a elevação das tarifas bem como outras disfarçadas. O Brasil vem sendo acusado por alguns deste protecionismo, mas o artigo publicado por Paul Hannon do The Wall Street Journal, e reproduzido hoje em português pelo Valor Econômico, refere-se ao relatório do Global Trade Alert, organização independente que monitora o comércio global. Por este levantamento, que inclui todas as medidas, inclusive as reduções de algumas tarifas que foram efetuadas recentemente, o Brasil é considerado o menos protecionista entre os integrantes do G-20, quando considerado o período de outubro de 2012 a março deste ano.
O estudo informa que a Argentina, dada à emergência que se encontra no momento, é a que tomou as medidas mais protecionistas que vêm comprometendo a sua economia, com muitos parceiros internacionais evitando tomar riscos com ela, pois algumas não se revelam muito racionais. Este subsídio importante deve influenciar os líderes do G-20 que reúne os países mais ricos, inclusive a Rússia, e deverão promover um encontro na próxima semana, segundo o artigo.
Leia o restante desse texto »
13 de junho de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, Gastronomia, Notícias, webtown | Tags: adaptações dos imigrantes japoneses, hibisco como substituto do umeboshi, matéria no suplemento Paladar do Estadão
Os competentes editores do suplemento Paladar do jornal O Estado de S.Paulo procuram sempre matérias interessantes para seus artigos. Os imigrantes japoneses não podiam importar o umeboshi, uma conserva de um tipo especial de ameixa, normalmente bastante azedo e salgado com grandes variedades de qualidade, durante o período anterior e durante a Segunda Guerra Mundial. Utilizaram o hibisco, vinagrisco ou hibisqueira, principalmente o seu fruto como substituto, que era utilizado com o arroz branco, muitas vezes regado com chá verde. Era uma espécie de canja muito recomendada para os que estavam com resfriado ou gripe, com o que se dispunha no meio rural.
Muitas adaptações desta natureza foram efetuadas. Existia uma conserva chamada narazuke, que utilizava um tipo especial de legume, transformado em conserva com o missô e o sakekasu, ou seja, o resto do arroz fermentado para a produção do sakê. Como não se dispunha deste legume, os imigrantes utilizavam casca de melancia ou de melão, que proporcionavam efeitos semelhantes. Atualmente, o chef Shin Koike vem utilizando uma conserva produzida do chuchu curtido com um molho que utiliza a cachaça, que está fazendo um sucesso, inclusive com os expatriados japoneses.
Flor e fruto Hibisco
Leia o restante desse texto »