Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

Resultados Animadores da Economia Japonesa

15 de agosto de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: artigo animador no site do Nikkei, comparação com o mesmo período do ano passado que foi baixo, melhores resultados nos lucros das empresas não manufatureiras, resultados das empresas listadas na Bolsa em abril-junho | 4 Comentários »

Se existe uma economia que vem enfrentando dificuldades terríveis, mas os superando, é a japonesa. Enfrentando um câmbio valorizado, dificuldades de exportação, limitações dos fornecimentos de energia, os resultados de 1.505 empresas não manufatureiras levantadas pelo jornal econômico Nikkei para o período abril-junho comparado com o mesmo período do ano passado mostraram que seus lucros cresceram 7%. Mesmo incluindo as indústrias, o crescimento foi de 2% para o conjunto das empresas cotadas na Bolsa. Os dados do primeiro grupo não incluem as empresas que iniciaram as suas atividades, as de energia e as do setor financeiro.

Dos 14 setores pesquisados, 11 registraram ganhos positivos, com os transportes ferroviários, gás e ônibus, serviços e as do setor imobiliário obtendo resultados destacados. Os de ônibus e de ferrovias, incluindo o Shinkansen, cresceram 60% nos resultados obtidos, sempre considerados antes dos impostos. Os tributos que estão sendo elevados no Japão são sobre as vendas, para fazer face ao elevado endividamento do setor público. O setor de turismo bateu recorde, e no setor imobiliário os lucros cresceram 30%, com novos lançamentos comerciais como Tokyu Terrra e o Tokyu Plaza Omotesando Harajuku, a nova sensação da capital nipônica, na região mais prestigiada em vendas de luxo daquela metrópole.

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Imagens do Tokyu Plaza Omotesando Harajuku

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Os Resultados Recentes dos Países Emergentes

14 de agosto de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: artigo de Dani Rodrik no Project Syndicate, dificuldades das generalizações, superestimações e subestimações | 2 Comentários »

VISIONI
Palazzo della Provincia Sala Depero
IL FUTURO DELLA GLOBALIZZAZIONE
Nella foto: Dani RODRIK

Festival dell'Economia
Trento 02 giugno 2011
Hugo MunozDani Rodrik é um considerado professor da Universidade de Harvard, especialista em desenvolvimento e globalização, combinando conhecimentos de desenvolvimento econômico, história e política econômica decorrente de suas pesquisas. Publicou o seu artigo “No more growth miracles” no Project Syndicate, levantando alguns problemas que podem gerar algumas observações. Ele afirma que há um ano havia um grande otimismo sobre o desenvolvimento econômico mundial, mesmo com os problemas nos Estados Unidos e na Europa, imaginando-se que as economias emergentes seriam capazes de compensar o que estava acontecendo, tornando-se o motor da economia global.

Cita exemplos de afirmações de bancos e empresas de consultoria de importância internacional. Hoje, começando pelo The Economist, há um exagero de dúvidas com o crescimento da China, da Índia, do Brasil e da Turquia. Ele considera que o longo período de crescimento não pode ser entendido somente com as flutuações de curto prazo. E procura entender os “crescimentos miraculosos” que teriam ocorrido nas últimas seis décadas, afirmando que, com pequenas exceções de países abençoados com recursos naturais, as economias que obtiveram sucesso, como o Japão, a Coreia do Sul, Cingapura, Taiwan e a China, conseguiram rápidas industrializações, utilizando seus recursos humanos, o que não difere com o que aconteceu nos Estados Unidos e na Alemanha.

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A Histórica Crise da Dívida Pública Brasileira

13 de agosto de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: artigos com bom conteúdo e títulos inadequados, Eu & Fim de Semana, visões diferentes dos problemas

Mesmo que possa haver algumas divergências sobre os títulos e subtítulos de artigos publicados no último Eu & Fim de Semana, suplemento do Valor Econômico, todos que se interessam pelo assunto da crise da dívida externa brasileira devem ler os artigos de Cláudia Safatle e de Ribamar Oliveira que apresentam ricas informações, bastante corretas, que podem contar com algumas pequenas lacunas compreensíveis, mas devem ter envolvido trabalhos cuidadosos e entrevistas com pessoas que estiveram diretamente envolvidas com estes assuntos.

Certamente, a longa crise da dívida externa brasileira não começou precisamente há 30 anos, como foi atribuído por licença poética, pois sempre tivemos dificuldades, como a maior parte dos países em desenvolvimento, desde a virada do século XIX para o XX, quando o Banco do Brasil, que era a principal instituição financeira brasileira, faliu algumas vezes por falta de uma adequada estruturação do país. O Brasil dependia fortemente das receitas geradas pelas suas exportações de café, e outros produtos agroindustriais e quando havia problemas com seus preços externos enfrentávamos dificuldades nas contas externas. Também a crise de 1929 afetou o mundo e o Brasil. Juscelino Kubitschek construiu Brasília, que não constava originalmente do seu Plano de Metas e tivemos que contar com a assistência do Fundo Monetário Internacional. Depois da renúncia de Jânio Quadros, tivemos um período conturbado que se prolongou até 1968, mesmo com o início do período autoritário e militar em 1964. As duas fortes crises petrolíferas e a brutal elevação dos juros provocada pelo FED norte-americano, o Banco Central dos Estados Unidos, afetaram todos os países endividados e importadores de petróleo. E o governo Ernesto Geisel decidiu por uma estratégia agressiva, tentando criar uma exagerada indústria de base apoiada no programa atômico na tentativa de resolver o problema energético. Parece difícil, portanto, determinar um dia em que o Brasil quebrou por não poder honrar a sua dívida externa.

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Exemplos de Superação nas Olimpíadas de Londres

13 de agosto de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: Dong Hyun Im, exemplos de superação, Oscar Pistorius, vôlei feminino do Brasil | 2 Comentários »

Muitos veículos de comunicação social registram os frequentes casos de superação que foram observados nas Olimpíadas de Londres 2012, e cada apreciador das qualidades humanas poderá destacar os que mais o impressionou. Alguns casos podem ser quase consensuais, e outros decorrem das preferências pessoais dos analistas. Mas quase todos mostram que a mente humana é capaz de provocar reações às limitações, determinando resultados que superam as expectativas mais otimistas. Um dos casos mais notórios é o caso do atleta sul-africano Oscar Leonard Carl Pistorius que mesmo tendo duas pernas amputadas, utilizando as artificiais que foram especialmente criadas para ele, chegou às semifinais dos 400 metros rasos para homens, além de disputar o revezamento de 4X400 metros da equipe da África do Sul. Ele já tem 4 medalhas de ouro nas Paraolimpíadas, e pretende disputar à próxima Olimpíada no Rio de Janeiro.

Também é o caso do atleta sul-coreano Dong Hyun Im que obteve a medalha de ouro no arco e flecha, contando somente com 20% da visão no seu olho direito e 10% no seu olho esquerdo. Existem notícias que alguns monges conseguem resultados semelhantes não em competições esportivas, mesmo com os olhos vendados, mostrando que esta modalidade esportiva depende muito da concentração mental, como em muitas outras especialidades.

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Oscar Pistorius / Dong Hyun Im

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Seleção de voleibol feminino do Brasil, bicampeã olímpica

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Exposição do CCBB com Obras dos Impressionistas

13 de agosto de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: como no Museu d’Orsay, oportunidade impar, procura inusitada, superlativo para o CCBB

Sucesso absoluto. O Centro Cultural Banco do Brasil apresenta 85 obras do Museu d’Orsay de Paris provocando um “frisson” em São Paulo, com uma invejável exposição dos trabalhos dos impressionistas. Mesmo os que tiveram oportunidade de visitar a exposição na capital mundial da cultura, Paris, enfrentando as filas usuais, não podem perder a oportunidade de apreciar os mesmos em São Paulo. Os dirigentes do Banco do Brasil marcaram um grande tento, mostrando que são os “olhos e braços do governo”, como costuma afirmar o ex-ministro Delfim Netto, que também foi embaixador na França. Vão além das atividades bancárias, onde estão sendo a vanguarda da nova política econômica, reduzindo os custos financeiros, mas contribuem com o aperfeiçoamento cultural dos brasileiros, ampliando o sentido da globalização.

Todos sabem a importância dos impressionistas como Camile Pissaro, Claude Monet, Edgar Degas, Edoard Manet, Henri Toulosse-Lautrec, Paul Cézane, Paul Gauguin, Pierre Augusto Renoir e Vicent Van Gogh, entre outros mestres. Alguns estão em São Paulo no acervo do MASP – Museu de Arte de São Paulo, que conta com uma coleção invejável, e somente algumas das obras apresentadas são as mais conhecidas universalmente. Mas sempre é de grande importância ter um contato direto com as obras, já que muitas são conhecidas somente em livros e revistas especializadas.

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Um artigo publicado por Marcos Dávila, por exemplo, na Ilustrada da Folha de S.Paulo do último sábado, com o título “Impressionismo vive dias de arte pop”, informa sobre o interesse da população brasileira com esta exposição de extrema importância. Os que desejam ver a mostra de relevância internacional suportam até longas filas. E o CCBB já promoveu uma virada cultural que contou com a frequência de 16 mil visitantes, inédito para as limitadas instalações do local da mesma.

Promete que promoverá este tipo de evento que permite o funcionamento contínuo, por toda a noite, entre os próximos dias 7 e 8 de setembro, bem como 5 e 6 de outubro, visando dar oportunidade para aqueles que não dispõem de tempo durante os horários normais de funcionamento, que são de terça a domingo, das 10 até às 22 horas.

Na segunda metade do século XIX e começo do século XX, Paris era o mais importante centro cultural do mundo, e a efervescência que ocorria na Cidade Luz tinha um grande interesse por tudo que ocorria no mundo, inclusive no Oriente e no Pacífico.

Os artistas estavam descobrindo novas cores nas regiões tropicais e nas áreas europeias mais privilegiadas que permitiam a descoberta de tonalidades que não estavam sendo utilizadas. Fugindo do formalismo que os antecederam, procuravam transmitir as “impressões” que tinham, não se limitando à reprodução do que viam, mas a sua leitura dos objetos, figuras ou paisagens que registraram. Antecederam os modernistas que utilizaram estas contribuições culturais que foram sendo incorporadas, com constantes evoluções.

Pode-se observar que os artistas da Europa já estavam integrados, interessando-se também pelo que tinha ocorrido na Ásia, que por sua vez mandava seus jovens e mais arrojados artistas para aprenderem o que representava os acontecimentos artísticos mais importantes da época. As intensas rivalidades que existiam permitiam a competição, sendo que muitos só foram reconhecidos depois de sua morte, sem obterem sucesso em vida.

A exposição será uma oportunidade ímpar para que os artistas, e os que serão motivados por eventos desta natureza, possam provocar também no Brasil um novo surto de criação, aproveitando as bases que já se consolidam localmente, que estão sendo reconhecidos no exterior, neste mundo globalizado. O grupo Banco do Brasil merece os mais efusivos cumprimentos pela brilhante iniciativa.


Censo do IBGE Revela Brasil Indígena

13 de agosto de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: Censo de 2010, dados importantes, etnias e línguas, população indígena no Brasil

Um precioso conjunto de artigos foi publicado pela Folha de S.Paulo de 11 de agosto último com base nos dados divulgados pelo IBGE sobre o Censo de 2010. Um artigo é da jornalista Denise Menchen sobre estes importantes dados divulgados sobre o Censo, outro de Spensy Pimentel, pesquisador do Centro de Estudos Ameríndios da USP, fazendo uma análise rápida do assunto e outro de Felipe Luchete sobre a situação específica de Pernambuco. Os abundantes dados do Censo permitirão muitos estudos importantes para melhor compreensão que não eram nem de conhecimento dos especialistas no assunto.

Os dados revelam uma rica sociodiversidade brasileira pouco conhecida, mostrando mais brasileiros que passaram a admitir que são índios, abandonando o estigma que havia sobre esta condição. O Censo chegou a 896.917 índios, que representaria 0,47% da população brasileira, dividida por Estados e regiões, sendo que cerca de sua metade não vive em suas terras que somam 106,7 milhões de hectares, 12,5% do território nacional, sendo que cerca de 20% deles encontram-se no Estado do Amazonas. Comparado com os dados dos censos anteriores, observa-se um crescimento que não decorre somente da sua fecundidade mais elevada, mas com a admissão desta qualificação indígena nos centros urbanos.

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Com base nas informações dos estudiosos sobre o assunto, estimava-se que haveria cerca de 220 etnias e 180 línguas. Mas o Censo identificou por autoclassificação 305 etnias e 274 línguas, sendo que algumas correm o risco de se perder, pois só são conhecidos por cerca de 10 indivíduos. Dos que viviam nas áreas demarcadas em 2010, 89,5% informaram que sabiam a sua etnia e 57,3% falavam a língua nativa, enquanto estes mesmos percentuais baixam para 55,2% e 12,7% fora de suas terras, mostrando a importância das reservas para a preservação de sua identidade cultural.

A pesquisadora do IBGE, Nilza Pereira, afirmou que esta entidade está revelando um país que nem os especialistas conheciam. A presidente da Funai – Fundação Nacional do Índio, Marta Maria do Amaral Azevedo, afirma que alto número de etnias identificadas pode estar relacionado com a passagem do reconhecimento como índios, quando comparado com os censos anteriores, que não eram tão minuciosos.

Entre as 10 etnias que contaram com mais indivíduos figuram os tikunas com 46 mil, guaranis kaiowá com 43,4 mil, kaingangs com 37,4 mil, seguidos de makuxís, terenas, teneteharas, yanomanis, potiguara, xavantes e pataxós, estes últimos chegando a 13,6 mil. Dos índios identificados no Censo, 36,3% vivem nas áreas urbanas, 63,8% em áreas rurais, sendo 57,7% em terras indígenas.

Na análise efetuada por Spensy Pimentel, informa-se que no Brasil os indígenas da região Centro-Sul do país superam os da Amazônia Legal, com destaques nos estados de Mato Grosso do Sul, Bahia e Pernambuco, fora os do Norte. Os amazônicos contam com 98% das terras, notadamente nas suas reservas. Tudo indica que há mais índios aculturados nas outras regiões, mas que não se autoidentificam com esta qualidade.

Os dados que estão se tornando disponíveis constituem uma verdadeira festa para os especialistas, notadamente os antropólogos, devendo estimular muitos estudos sobre esta importante sociodiversidade, que desempenha um papel importante no Brasil, ainda que sejam ainda menos de 0,5% da população total.

Para os que se orgulham de serem brasileiros, além da ampla biodiversidade encontrada no país, somam-se dados insofismáveis sobre a rica diversidade étnica e cultural, que certamente ajuda na formação de uma nova população miscigenada com etnias provenientes das mais variadas regiões do mundo. Esta riqueza de recursos humanos certamente não se encontra em outras partes do mundo, mesmo considerando os grandes países asiáticos ou africanos.


Toyota Produzirá Motores dos seus Automóveis no Brasil

8 de agosto de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: notícia no Nikkei, produção dos motores em 2015, seus diversos modelos

O jornal econômico japonês Nikkei ­– Nihon Kenzai Shimbun, na sua edição matutina do Japão de hoje, anuncia que, além do início da produção do subcompacto Etios no próximo mês, a Toyota prepara-se para produzir os motores no Brasil, de forma que 85% dos seus componentes dos modelos Etios e Corolla sejam produzidos no país. Quando conversei com um diretor-superintendente técnico no Japão há muitos anos, quando ainda produziam somente o famoso “jeep” Bandeirantes, utilizando motores fornecidos pela Mercedes Benz, ele me informava que somente poderia pensar em novos modelos se os motores fossem seus. Dizia ele: “É muito difícil projetar um carro em cima do coração dos outros”.

Até o momento, os modelos montados pela Toyota no Brasil contavam com motores produzidos no Japão. Com a nova planta projetada para 2015, eles pretendem produzir veículos que utilizam gasolinas que contenham um percentual variável de etanol, e apenas gasolina voltada para outros países emergentes. Atualmente, as caminhonetes Hilux são importadas da Argentina, e em outubro próximo desejam iniciar a venda do híbrido (gasolina e elétrico) Prius, segundo este jornal japonês que conta com um correspondente no Brasil para cobrar a América do Sul.

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Marcas Locais Chinesas Competem com as Multinacionais

6 de agosto de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: algumas faixas, alguns produtos, artigo no The Wall Street Journal, competição com a Procter & Gamble, marcas locais chinesas, Unilever

 

Por: Paulo Yokota Seção: Economia, Editoriais e Notícias, WebTown Tags:

O artigo elaborado por Laurie Burkitt e Emily Glazer para o The Wall Street Journal, publicação difícil de ser posto em dúvida, traz algumas notícias surpreendentes para os analistas de mercado que exigem uma reflexão. Uma pasta de dente herbal chinesa para gengivas sensíveis vende pelo dobro do preço de um produto similar da Procter & Gamble, a chamada Crest 3D White Vivid na China e continua crescendo na participação neste mercado importante. Algo semelhante acontece com detergentes para máquinas de lavar roupas, segmento na qual esta multinacional vinha inovando e crescendo há anos. Os chineses que tinham 1,1% deste mercado há cinco anos, chegaram a 8,8% em 2011.

Segundo a Euromonitor, a participação da P&G caiu de 20,8% para 19,7% em pasta dental, e a Unilever de 12% para 9,9% naquele mercado. A marca chinesa é produzida pela Yunann Baiyao, mudando os costumes dos consumidores locais. O analista de outra empresa local de mercado, a China Market Research Group, Ben Cavender afirma que as multinacionais precisarão lutar muito para se diferenciar dos grupos locais que estão oferecendo uma vasta linha de produtos.

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Foto: WSJ

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A Osesp Integrada no Melhor do Mundo

6 de agosto de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: apresentação em Londres, evolução da Osesp, expressivo intercâmbio com os melhores do mundo

Se existe um destaque cultural brasileiro de padrão internacional, este é certamente a Osesp – Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, que estará participando neste mês de agosto do festival BBC Proms, considerado como um dos mais prestigiosos do mundo. Na Revista Osesp deste mês, o economista e filósofo Eduardo Giannetti, no seu artigo “Vislumbre de um mundo melhor: os concertos para piano de Mozart”, registra: “A vida oprime, o som liberta. Na Metafísica do Belo (1820), Schopenhauer afirma que ‘a música é um exercício oculto de filosofia, no qual a mente não sabe que está filosofando’. Para além do prazer e da dimensão estética, a arte de Mozart como nenhuma outra os valores e os ideais do iluminismo europeu do século XVIII – ‘o vislumbre de um mundo melhor’, no dizer de Schubert”. Ele tem toda a razão, nada mais opressor que as limitações da economia atual e o vislumbre de um futuro melhor.

Como parte preparatória desta honrosa participação da Osesp em Londres, que contará com a regência da consagrada maestrina Marin Alsop e participação do pianista brasileiro Nelson Freire, ela apresentou um concerto excepcional no último fim de semana. Sob a regência de Sir Richard Armstrong, e participação de solista do pianista Marc-André Hamelin, nomes de mais alto nível mundial, a Osesp, entre outras peças, apresentou o Concerto nº 19 Para Piano em Fá Maior, KV 459 (1784), sendo que o solista ainda presenteou a plateia com um bis com um sofisticadíssimo Debussy. Deu uma marcante demonstração que está preparada para as plateias mais exigentes do mundo.

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Importância das Estações do Ano para os Japoneses

6 de agosto de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: alimentações e medicina, artigo de Kevin Short no Daily Yomiuri, incorporação na cultura, observações cuidadosas

Kevin Short é um consagrado naturalista e antropologista cultural, professor da Tokyo University of Information Sciences. É um colunista regular do Daily Yomiuri, escrevendo a última sobre a sua especialidade, com artigos sempre interessante na série chamada Nature in Short. A sua íntegra pode ser encontrada, em inglês, no http://www.yomiuri.co.jp/dy/features/science/T120731002254.htm , cuja leitura seria interessante, pois vai muito além das observações resumidas neste artigo.

O autor destaca que no sistema chamado sekki, um sistema solar que divide o ano em 24 segmentos, nesta terça-feira, o outono do Japão tem início, que é considerado por muitos como a estação mais importante para os japoneses. De forma poética, ele observa que as estações passam, a lua cheia do Oriente marca esta passagem. Ainda que o verão quente e úmido do Japão esteja afetando ainda a população, as pequenas mudanças que marcam os primeiros indícios do esperado outono começam a se manifestar.

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