Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

Curiosidades Asiáticas

19 de janeiro de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Notícias | Tags: atum, melão | 5 Comentários »

Osvaldo Kawakami, um dos brasileiros mais importantes na Ásia, sugeriu e nós acatamos a criação de uma nova Seção neste site: Curiosidades. Retificamos que ele é o CEO da NANSEI SEKIYU KK, que noticiamos indevidamente como Nansin.

Já tínhamos noticiado o leilão de um atum em Tóquio, com 232 quilos, por US$ 175.000,00 na Seção de Gastronomia.

Agora, ele informa que DOIS MELÕES, da variedade “mask” de Hokkaido, foram leiloados por US$ 58.000,00 já algum tempo. Todos sabem que estes melões vêm embalados em belas caixas, forradas de veludo etc, mas não são de ouro…

Ele explica que isto ocorre, pois os japoneses acreditam que tais fatos auspiciosos prenunciam um bom ano, que todos precisamos…


5 Comentários para “Curiosidades Asiáticas”

  1. Osvaldo Kawakami
    1  escreveu às 08:14 em 28 de janeiro de 2010:

    Prezado Prof. Paulo Yokota San

    Segue mais uma curiosidade do Japao. Veja o artigo abaixo.

    Este numero eh assutador, significa que no ano passado quase 90 pessoas suicidaram no Japao por dia. E a imprensa japonesa trata o assunto basicamente como estatistica, nao sai nada no noticiario diario. Diariamente temos gente pulando em frente dos trens e metros na grande Tokyo.

    Tem um aspecto da crenca religiosa, enquanto a religiao catolica que eh seguida pelos brasileiros, condena o suicidio como um pecado, e neste caso nao tem chance de ir para o paraiso, as religioes praticada na Asia, nao condena categoricamente o suicidio, para as religioes dominante na regiao, o suicidio pode ser um passo para o paraiso a depender se a causa for nobre ou nao.

    Outro aspecto na cultura do japones, eh que nao procura a assistencia de psicologos ou psiquiatras, em caso de depressao, pois existe a imagem de que quem procura estes profissionais sao somente os "Doidos e Loucos". Alem de que o numero de profissionais nesta area eh muito pequeno no Japao.

    Um abraco

    Osvaldo Kawakami

  2. Helio Kawakami
    2  escreveu às 20:54 em 17 de maio de 2011:

    Caro primo: já tinha ouvido falar sobre este comportamento na cultura japonesa.
    Um dos aspectos parece que tratar do milenar código dos samurais, quando se comete uma falha ou um fracasso, honra-se com a própria vida.
    Bem esta é uma história muito freqüente quanto aos aspecto milenar.
    Mas sei que o certas especialidades medicas são poucos considerados, e principalmente de forma muito discriminatorio, considerando a pessoa incapaz, mas o alcoolismo por exemplo é muito tolerado e não é sequer visto como uma doença, e nem com impei lema ligado a produtividade.
    Muitos brasileiros que trabalharam aí, tiveram que retornar para realizar um tratamento psiquiátrico.
    Abraços. Helio.

  3. Paulo Yokota
    3  escreveu às 06:23 em 18 de maio de 2011:

    Caro Helio Kawakami,

    Muito obrigado pelo comentário. Realmente existem alguns comportamentos difíceis de serem entendidos, mas temos que admitir que existem em todo o mundo algumas curiosidades que precisamos respeitar. Quanto ao alcoolismo e algumas doenças discriminadas, lamentavelmente, ela também existem em muitas partes do mundo. Lamentei, por exemplo, a perda do Dr. Décio Nakagawa que se dedicou muito às dificuldades de adaptação psicológica de brasileiros no Japão, e mais recentemente, na readaptação dos que retornaram do Japao para o Brasil. Venho discutindo estes assuntos com alguns profissionais e, infelizmente, muitos japoneses são exageradamente introspectivos, e acabaram desenvolvendo a cultura que o suicídio é uma saida honrosa.
    Temos que contribuir para que as pessoas tenham possibilidade de encarar as arguras naturais da vida com mais otimismo. Desde ponto de vista os brasileiros parecem mais privilegiados, do que aqueles que precisam passar por um inverno longo que sempre gera um clima depressivo.

    Desculpe-me se estou um pouco confuso com o seu uso do “primo”. Pode ser que se refira ao Osvaldo, pois tenho um primo distante que também é da família Kawakami, que ocupa um cargo muito importante no momento.

    Paulo Yokota

  4. Caroline
    4  escreveu às 08:56 em 21 de fevereiro de 2017:

    Na Ásia o abraço significa que não gosta dá pessoa

  5. Paulo Yokota
    5  escreveu às 21:14 em 21 de fevereiro de 2017:

    Cara Caroline,

    A Ásia apresenta uma diversidade muito grande, inclusive de costumes. Os japoneses são costumam abraçar, e os chineses, são mais usuais nos contatos físicos pessoais. Não conheço nenhum lugar onde o abraço tema este seu sentido e conheço razoavelmente muitos dos seus países.

    Paulo Yokota