Notícias Rápidas Locais e Asiáticas
4 de janeiro de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Notícias | Tags: Ano Novo, Edmundo Fujita, El Niño, Hatoyama, Isamu Noguchi, Masato Ninomiya, nevasca, Oswaldo Cruz, terras raras
No Ano Novo, muito comemorado em muitos países asiáticos, rigorosa nevasca atinge a Ásia, e provocam diversas paralisações. As precisões de um inverno rigoroso se confirmam, criando problemas de toda a natureza, assim como a América do Sul é atingida por um violento El Niño, que provoca irregularidades climáticas na região. Não é só na Ilha Grande, em Angra dos Reis, onde os falecidos já superam quatro dezenas, mas também em Cunha, onde um grupo de artesãos se dedica a produção de cerâmicas, que sofrem influências asiáticas. Em São Luiz do Paraitinga, onde havia um conjunto de casas tombadas, totalmente inundadas, foi onde nasceu Oswaldo Cruz, que aceitou a vinda e trabalhou com Isamu Noguchi, o primeiro cientista japonês que pesquisou no Brasil a febre amarela e outras doenças tropicais. Lá próximo existe um conjunto de mais de 2.000 cerejeiras, o mais amplo no Brasil. As preocupações na preservação do meio ambiente devem ganhar um novo impulso.
A China passou a ser quase um monopolista na produção de terras raras, um raro minério de usos múltiplos nas novas tecnologias, cuja produção provoca danos ecológicos. Como relata Keith Bradsher no seu artigo “A batalha dos elementos” no suplemento da Folha do The New York Times. O Brasil também dispõe de um mínimo deste minério.
No Japão repetem-se as medidas clássicas, como a tentativa de redução das despesas públicas, mostrando que falta àquele país criatividade para superar o impasse em que está colocado. Terá que encontrar um caminho, como o que se abriu no início da Era Meiji, quando deixaram de ter uma preocupação de uma cultura de um arquipélago. O Dr. Masato Ninomiya que passa o seu período anual na Universidade de Tokyo preocupa-se com o assunto.
Da Coréia do Sul, virá visitar proximamente o Brasil, o Embaixador brasileiro Edmundo Fujita, que é um dos grandes conhecedores da Ásia, por ter chefiado do Departamento de Ásia e Oceania do Itamaraty, e foi Embaixador na Indonésia.
Todos se esforçam para melhorar o intercâmbio com a Ásia, que já teve fases mais brilhantes, e tem todo o potencial para melhorar novamente.