Baterias Elétricas Para Veículos na China
15 de abril de 2019
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia e Política, Editoriais e Notícias | Tags: artigo publicado no site da Bloomberg, atrasos no Brasil, o futuro da indústria automobilística, veículos não poluentes
Um artigo publicado no site da Bloomberg informa que a fornecedora de baterias elétricas para a Nissan instala uma nova fábrica na China para assegurar o seu fornecimento para a indústria automobilística do futuro. No Brasil, com as tecnologias ultrapassadas, as montadoras não conseguem manter a competitividade internacional necessária.
Foto de uma bateria usada na Nissan Leaf, que passa a ser produzida na China, publicada no artigo do site da Bloomberg, que vale a pena ser lido na íntegra
Para se manter tecnologicamente competitiva no mundo, a indústria automobilística necessita produzir veículos elétricos não poluentes, como está se fazendo na China. Para acelerar este processo, uma nova unidade de produção de baterias elétricas está sendo instalada naquele país, para fornecê-las para diversas empresas montadoras.
A empresa Automotive Energy Supply iniciou a construção da nova unidade produtora de baterias elétricas em Wuxi, província de Jiangsu, com capacidade para abastecer 400 mil veículos por ano. A sua controladora japonesa já possui três unidades no Japão, para fornecer para a Nissan. A China conta com falta destas baterias para atender a sua demanda no país.
A China pretende vender sete milhões de veículos com novas energias até 2025, inclusive baterias elétricas, baterias híbridas e veículos movidos a células de combustível. Entre as montadoras destes veículos, constam a Tesla, a Volkswagen e a Daimler, e novos veículos elétricos devem ser autorizados a iniciar suas produções. A produção em massa destas baterias deve começar no próximo ano.
A Nissan possui 20% de participação no capital desta indústria de baterias para veículos. Se o Brasil deseja se manter competitivo na indústria automobilística do futuro, necessita começar a montar veículos elétricos, ao mesmo tempo em que a produção de baterias para elas se torna prioritária.