Vinho Espumante Gaúcho Considerado o Melhor do Mundo
3 de junho de 2020
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais e Notícias, Gastronomia | Tags: consagrou-se no Vinalius 2020 da França, entre 3.500 rótulos, o espumante brasileiro já vinha sendo reconhecido no mundo, prova cega de 130 jurados de 40 países
Um artigo de Claudia Meneses publicado no jornal O Globo informa que um vinho gaúcho do Vale dos Vinhedos, produzido por uma família que trabalha há 130 anos com estas bebidas, venceu um importante evento na França, Vinalies 2020, onde 130 jurados de 40 países efetuaram provas cegas.
O 130 Blanc de Blanc, da Casa Valduga, é o melhor espumante do mundo. Foto constante do artigo publicado no O Globo, que vale a pena ser lido na sua íntegra
O evento é realizado pela União de Enólogos Franceses e durou cinco dias com as provas às cegas. Os dirigentes dos produtores deste vinho mostram-se satisfeitos com o caminho que vêm perseguindo a muito tempo é o correto. Como cada safra é diferente, eles se sentem motivados com os critérios adotados, os investimentos tecnológicos e os estudos inovadores,
Segundo a avaliação dos jurados, o sabor deste vinho espumante como de verão, com bolhas finas de cor amarelo palha e reflexos verdes. Os aromas são discretos com notas de avelã e flor de laranjeira, que desaparecem suavemente e dão lugar a aromas gourmet de bolo de baunilha, praliné e torta de amêndoa. Na boca, tem frescor e é redondo, com dosagem de açúcar e equilibrado, tendo estrutura. Pode acompanhar vários pratos, como atum ou queijo pecorino com mel.
Este 130 Brut nasceu há 15 anos, mas a família trabalha há 130 anos, usando uvas Chandonnay, mas também possuem a versão Noir, com uvas Pinot Noir. O Blanc de Blanc é feito de forma tradicional e tem 36 meses de autólise de leveduras, podendo ser guardada até 8 anos. Este vinho harmoniza bem com peixes, frutos do mar, risotos, culinária japonesa e mediterrânea.
Outros vinhos daquela casa também foram premiados no concurso da França. Os brasileiros podem tomar estes vinhos sem necessidade de recorrer às importações, para nosso orgulho.