Condenação de Derek Chauvin que Matou George Floyd
23 de abril de 2021
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais e Notícias | Tags: alívio que deve ser aproveitado, autoridades e populares, cobertura da imprensa mundial, Manifestações pacíficas diante da condenação do assassino
Poucas vezes se viu um alívio tão expressivo da humanidade com a condenação do assassino de George Floyd, notadamente nos Estados Unidos. Autoridades e populares foram quase unânimes, com manifestações pacíficas, mas parece que este lamentável acontecimento de cunho racial precisa deixar consequências expressivas para o futuro. É indispensável que haja um avanço significativo, pois já houve outros acontecimentos semelhantes no passado, mas estas motivações raciais continuam provocando lamentáveis calamidades.
O que está mudando de fato?
Desde altas autoridades, como o presidente Joe Biden e a vice-presidente Kamala Harris, até simples populares expressam o seu alívio com a condenação de Derek Chauvin. Mas será que as populações dos Estados Unidos e de outros países mudaram de fato?
Martin Luther King, famoso pastor negro e pacifista, foi assinado em 1968, mas pouco mudou o comportamento do povo norte-americano.
A vice-presidente Kamala Harris fala sobre a condenação de Derek Chauvin na presença do presidente Joe Biden. Foto constante do artigo no site da Folha de S.Paulo, que vale a pena ser lido na sua íntegra
Eu me encontrava entre os que se preocupavam que manifestações populares poderiam provocar reações violentas por parte daqueles que possuem lamentáveis preconceitos raciais. Mesmo que muitos os façam ao longo de muito tempo até de forma mais discretas. Deve-se evitar fornecer motivos para estas reações que não são racionais, mas emotivas.
Deve se reconhecer que, mesmo sendo minoritários, existam os que são racistas e perigosos. Os acontecimentos recentes de invasão do Congresso norte-americano poderiam resultar em mortes.
A nossa esperança é a maioria sensata tenha paciência para suportar até provocações, pois pela violência não há formas de se conseguir convivências razoáveis até com os que pensam de formas diferentes.