8 de abril de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Editoriais, Notícias, Política, webtown | Tags: noroeste da China, região autônoma no Xinjiang Uygur, Rota da Seda, Tashi Kuergan Tajik
Muitos sabem que os han são apenas uma das etnias que representam a quase totalidade da população chinesa, mas que existem dezenas de etnias que são totalmente diferentes fazendo parte desta gigantesca China. Um interessantíssimo e curto artigo de Li Xinzhao publicado no China Daily dá uma mostra fotográfica destas diferenças, muito expressiva. Trazem quatro fotografias dos últimos anos deste consagrado fotógrafo, constantes dos arquivos daquele jornal oficial da China, mostrando fisionomias que muitos não considerariam como de chineses.
Foram tiradas num condado autônomo de Tashi Kuergan Tajik, na região de Xinjiang Uigur, que tem uma longa história como uma das paradas da antiga Rota da Seda, que ligava a China à atual Europa, capturando as belezas dos seus povos esquecidos. Segundo o artigo, Tashi Kuergan significa fortaleza ou torre de pedra, informando que muitos estudiosos o consideram o verdadeiro início da viagem pela Rota da Seda, que oficialmente começa em Xian, antiga capital da China.
O fotografo Li Xinzhao recebeu informações sobre esta região e a visitou por meses colhendo uma rica coleção de fotos, tanto das paisagens, mas com destaque para as pessoas que lá encontrou, para a nossa admiração, utilizando avançados equipamentos especializados. Segundo ele, “meu impulso criativo era capturar a simplicidade imaculada da vida da tribo e cultura”.
Esta cultura e o meio ambiente estão correndo hoje o risco de extinção, diante do processo de globalização e redução da ampla biodiversidade que ainda existe na China, como no Brasil. Estas fotos mereceram o maior destaque na Exposição de Arte Fotográfica Nacional da China de número 24, considerado um dos mais importantes eventos de fotografias daquele país, e quiçá do mundo.
Esforço idêntico deve ser feito no Brasil, pois do que tive a oportunidade de conhecer nos mais afastados rincões deste país, observo a lamentável uniformização que está ocorrendo rapidamente com as facilidades dos meios de comunicação como a televisão, que já reduziram os sotaques regionais que distinguiam, por exemplo, os gaúchos e catarinenses.
Já não se distingue os nordestinos, as diferenças dos baianos e dos mineiros, com o que se encontra em grandes centros como o Rio de Janeiro ou São Paulo. Estamos perdendo não somente a forma de falarmos e os seus diferentes acentos, como até as fisionomias e formas de comportamento, fazendo com que lamentáveis padrões que são aceitáveis nas praias cariocas sejam rapidamente copiados até o Acre ou Roraima.
Seria de vital importância que estas diferenças, principalmente nas localidades rurais deste vasto Brasil, fossem registradas, antes que sejam absorvidas, nacionalizadas ou globalizadas, reduzindo a ampla riqueza da nossa biodiversidade.
2 de abril de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: as mulheres conquistam um maior espaço entre cientistas, as remunerações delas ainda são mais baixas, série de artigos no Nature
As mulheres em todo o mundo estão conquistando espaços importantes, inclusive no segmento das pesquisas científicas nos mais variados setores. Uma das mais importantes revistas científicas do mundo, a Nature, publicou uma série de artigos começando com a de Helen Shen, eliminando as diferenças de sexo. Apesar das melhoras, constata-se que ainda as cientistas sofrem discriminações e suas remunerações são mais baixas que dos homens. Comparando dados do ano 2000 com os de 2009, informam que, de pouco menos de 40% dos cientistas, elas chegaram a mais de 47%, neste curto espaço de tempo.
Os recursos que elas conseguem estão melhorando, mas quando comparados os de 2002 com os de 2012, verifica-se que estavam com 24% e subiram para 30%, o que ainda não se aproxima da igualdade. Os seus salários nos setores de biologia, química, física e astronomia ainda indicam que estão cerca de 18% abaixo dos homens.
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1 de abril de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: artigo publicado no Nikkei, detalhamento das informações | 2 Comentários »
Uma notícia publicada no jornal econômico japonês Nikkei confirma os detalhes que foram acertados entre o governo brasileiro e o japonês envolvendo o envio de 100 mil estudantes brasileiros ao Japão. Ela informa que 1.300 estudantes de ciências do Brasil, anualmente, seriam enviados a partir do outono deste ano. Seriam 550 para doutorados, 350 estagiários, 300 alunos de pós-doutorado e 100 universitários de engenharia, física e química.
As universidades japonesas que receberiam estes estudantes seriam a de Tokyo, de Tohoku, Nagoya, Kyushu, Sophia e o Instituto de Tecnologia de Shibaura. A organização Japan Student Services seria uma entidade independente que atuaria sob o Ministério de Educação do Japão, e estes estudantes brasileiros seriam enviados para as instituições japonesas dependendo de suas especializações.
Tokyo University Tohoku University
Nagoya University Kyushu University,
Sophia University Shibaura Institute of Technology
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1 de abril de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Editoriais, Gastronomia, Notícias, webtown | Tags: avaliação de uma jornalista de Xangai, descobertas numa grande metrópole, descrição no China Daily
Xangai é uma metrópole chinesa diferenciada, pois teve áreas que eram concessões de franceses, ingleses e japoneses, que mantêm algumas destas marcas históricas. O jornal China Daily publica uma inusitada reportagem de Pauline D. Loh sobre um hotel butique na antiga concessão francesa, que, mantendo o seu charme, apresenta o que há de melhor naquela fabulosa metrópole. Ela descreve como se estivesse no consagrado Rodeo Drive de Los Angeles, mas com as marcas profundas do que há de melhor na China, neste início de primavera daquele país.
Trata-se de um hotel butique da cadeia Starwood, que consta de sua lista Luxury Collection, de nome Twelve at Hengshan. No seu jardim do atrium central, destaca-se nesta época uma magnólia que mostra o seu brilho no entardecer de Xangai. Ela informa que o taxista que a levou não sabia que lá existia este hotel de somente seis andares, com um número limitado de suítes, que só podem ser reservados por visitantes destacados, com uma decoração elegante, e não intimidador. Mas sua atração principal seria o seu restaurante, conduzido por um chef chinês de Cingapura, Chung Kuy Fai, com um amplo curriculum internacional, mas concentrado no que há de melhor na cozinha cantonesa.
A tiny bowl of braised beef and radishes came with a delicate lotus-leaf shaped steamed bun. Photos by Pauline D. Loh / China Daily
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1 de abril de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: ajudas de Betty Mindlin, divulgação internacional ampla, líderes excepcionais como Almir Narayamoga Suruí, Maritta Koch-Wiser, Polonoroeste e os contatos com indígenas
Ainda que se alegue hoje que se procurou tomar o cuidado possível com as reservas indígenas identificadas quando se executou o programa Polonoroeste, que tinha como eixo principal a rodovia Cuiabá – Porto Velho, há que se admitir que muitas barbaridades foram cometidas, das quais somos parcialmente corresponsáveis. Quando assumi a presidência do Incra – Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária na década dos setenta do século passado, a ocupação do atual Estado de Rondônia estava num ritmo acelerado, causando danos desnecessários neste processo, mas difíceis de serem evitados. Formava-se o que ficou conhecido como Espinha de Peixe, com uma precária rodovia que chegada à capital Porto Velho, e ao seu longo formavam-se as atuais principais cidades do Estado. Dela partiam linhas simplesmente retas, com a divisão de lotes nos quais eram assentados colonos sem maiores cuidados, com mínimas preocupações para a preservação da floresta ou de eventuais reservas indígenas que ainda não estavam todas adequadamente identificadas e demarcadas. Os contatos da Funai – Fundação Nacional dos Índios com os Paiter Surui começaram em 1969, mas também havia outros grupos na Amazônia que somente foram contatados posteriormente.
Há que se esclarecer que toda esta região era o prolongamento do chamado Escudo Amazônico, divisor de águas, da qual alguns rios do atual Estado de Mato Grosso iam em direção sul, contribuindo para a formação do pantanal mato-grossense, para a bacia do rio da Prata. Outros rios iam em direção ao Amazonas, e, portando, não se localizavam na parte central de sua imensa bacia. Parte destas terras era fértil, mas, dada a grande distância dos principais mercados do país, as atividades madeireiras e pecuárias é que eram consideradas as mais viáveis do ponto de vista econômico e muitos se dedicavam a elas de forma predatória. Ainda que a legislação brasileira fosse rigorosa, há que reconhecer que sua fiscalização nunca foi eficiente e muitas áreas que deveriam ser preservadas como florestas acabaram sendo desmatadas de forma criminosa.
Chefe Almir Narayamoga Suruí. Foto: Juan Forero/TWP
Grático reproduzido do The Washington Post
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31 de março de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Editoriais, Notícias, Saúde, webtown | Tags: constantes aperfeiçoamentos nos seus atendimentos, de Michael Haneke, dificuldades superáveis, o filme Amor, os problemas mais evidentes, segmento da população crescendo no mundo e no Brasil | 9 Comentários »
Todos sabem que as populações da terceira e quarta idade estão aumentando no mundo, mesmo nos países emergentes como o Brasil e, ainda que estejam efetuando esforços para o seu melhor atendimento, continuam havendo problemas que dificultam suas vidas. Não parece conveniente que tentem iludir os idosos como se esta fosse a melhor idade, pois eles continuam lúcidos e são realistas ao imaginarem que precisam conviver com crescentes problemas naturais de saúde procurando manter o melhor padrão de vida possível, evitando, como acontece com muitos, entrar em depressão que acaba complicando todos os demais problemas.
Muitos consideram que o magistral filme do diretor Michael Haneke, Amor, com as excepcionais interpretações principais de Jean Louis Trintignant e Emmanuelle Riva, foi muito triste. Poderia ter uma evolução e final diferente, mas parece à dura realidade enfrentada por muitos no final de suas vidas. Pessoalmente, sofri também um AVC – Acidente Vascular Cerebral com consequências menos danosas, mas preciso conviver com algumas sequelas, o que faço mantendo o possível otimismo por recomendação de muitos médicos, além dos exercícios físicos habituais aos idosos, medicação e alimentação a mais sadia possível, além do exercício intelectual e profissional, evitando o avanço inexorável de muitas limitações naturais à idade.
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31 de março de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Editoriais, Notícias | Tags: as estações nas zonas temperadas, diversas formas de festejar a sua chegada, florada das cerejeiras, primavera no Japão
Todos sabem que depois do longo e rigoroso inverno como deste ano, a chegada da primavera ainda com uma baixa temperatura é motivo de um regozijo contagiante, uma explosão de alegria. E a florada das cerejeiras, conhecidas pelos japoneses como sakura, que começam no sul, e tem um cronograma de sua marcha para o norte do Japão, é acompanhada com atenção pela população. Ela pode sofrer pequenas mudanças de dias com a evolução climática dependendo do ano, acompanhada por todos inclusive com a imprensa criando uma expectativa coletiva, o que já acontece também em outros países em que esta linda flor efêmera ressalta o espírito zen da transitoriedade da vida. Existem diversas variedades das cerejeiras, de cores e durações variadas, e as mais apreciadas são as rosas claras que são mais efêmeras. O evento popular que a festeja a sua chegada é o “hanami”, uma festa onde se come e bebe aos pés das cerejeiras apreciando a sua florada, com espaços disputados pelos grupos que se formam nos jardins mais conhecidos.
Existem os lugares onde a intensidade das cerejeiras é tradicional e que vem descrito no artigo publicado por uma equipe do The Japan Times. Alguns hotéis e restaurantes ficam em lugares privilegiados para a sua apreciação, atraindo multidões do mundo todo. Existem eventos que podem ser feito também em recintos mais reservados, com a gastronomia que marca a época. É algo indescritível, e lembro-me de quando morava no Japão e recebi a visita de meus velhos pais nesta época, imigrantes no Brasil, num destes locais especiais junto ao Palácio Imperial de Tokyo. Aos que ficaram anos longe do Japão e poucas são as oportunidades de reviver estas floradas, nota-se a alegria que transborda de suas almas. É reconfortante, renovador, algo que brota de suas essências como japoneses.
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24 de março de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: coordenação de diversos eventos, efeitos da melhoria econômica, explosão como das floradas de cerejeiras, participação asiática
Uma panorâmica visão da explosão cultural que está acontecendo em termos de arte neste início da primavera japonesa foi dada pelo artigo de Edan Corkill publicado no The Japan Times. Conseguiu-se coordenar um conjunto raro de eventos para o mesmo período, que, se de um lado acabou prejudicado pelo atual clima político relacionado com as disputas com a China e a Coreia do Sul, está sendo favorecido pela reversão positiva no quadro econômico japonês, segundo o autor. A Feira de Arte de Tóquio, G-Tokyo, Noite de Arte de Roppongi, Mercedes Benz Fashion Week e a Feira Internacional de Anime de Tokyo provocam uma verdadeira Virada Cultural de grande extensão e variedade, proporcionando o clima da mudança de estação do ano, que tem um efeito renovador sobre todas as populações das regiões de clima temperado. Superou-se o longo tempo invernal, inclusive nas artes que refletem o espírito de todo o povo, com forte cunho cultural.
A florada das cerejeiras por si só já provoca uma mudança total do clima psicológico no Japão. A data da Feira de Arte de Tóquio foi mudada de outono para a primavera para coincidir com os demais eventos, o que provoca uma forte sinergia na sensibilidade artística. A Feira realiza-se em Yurakucho, no centro de Tóquio totalmente renovado arquitetonicamente, acontecimento sem paralelo no mundo. Mas os eventos se estendem até Roppongi, o bairro mais boêmio da capital japonesa.
Art Fair Tokyo brings a splash of color to the city with works from galleries in Japan and across the world : Mika Ninagawa’s ‘Yosuke Kubozuka’ (left, 2011) and Aran Yasuoka’s ‘Karajishi’ (2012) | © MIKA NINAGAWA, COURTESY OF TOMIO KOYAMA GALLERY; GALLERY KUNIMATSU
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18 de março de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: as ameixeiras menos conhecidas que as cerejeiras, diversas espécies, início da primavera no Japão | 2 Comentários »
Num artigo, mais um vídeo postado pelo parceiro deste site, no WebTown é possível conhecer a maravilha das ameixeiras chorão, conhecidas no Japão como Shidare Ume. Daquele país são mais conhecidas as cerejeiras que resultam numa explosão de flores, mas as variedades mais apresentadas se dispersam em poucos dias, salvo as do sul que são mais duráveis. O sakura expressa uma forma de sentimento da cultura japonesa, que é a rápida transitoriedade da vida, incorporada nos conhecimentos zens budistas.
Mas nos pequenos jardins japoneses sempre se encontra o ume, uma flor menos exuberante em quantidade, mais duradoura, que sempre é muito apreciada, pois suas árvores acabam dando a aparência de um arranjo como o do ikebana, ajudando a compor o conjunto que reproduz a natureza, numa forma aproximada de um bonsai, ou miniaturizada.
Neste caso do Shidare Ume está no Centro Agrícola de Nagoia, na região central do Japão, apresentando também cores brancas, diferentes das usuais rosas. Estas formas de chorões também fazem parte de uma das marcas da cultura japonesa, que pode ser interpretada como humildade, voltando seus ramos para baixo, que nem sempre é compreendida em outras culturas.
Nos países tropicais ainda não existe uma cultura para valorizar a extrema riqueza de sua biodiversidade, poucos conhecendo os nomes das plantas, das árvores e das flores, que também apresentam uma rica beleza, que sempre é mais admirada pelos visitantes estrangeiros, inclusive pesquisadores que deixaram muitos livros com seus registros.
Mas, vendo o que está se fazendo em todo o mundo, certamente vamos introduzir também na nossa cultura a valorização do meio ambiente que nos cerca.
17 de março de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: aspectos positivos e problemáticos, bom balanço, livro de Daniel Tudor, resenha de Jeff Kingston | 6 Comentários »
Daniel Tudor é considerado um respeitado jornalista internacional especializado na Coreia e é sempre interessante conhecer um país do ponto de vista destes profissionais. Jeff Kingston, especializado em Ásia, fez uma interessante resenha sobre o seu livro, “Korea: The Impossible Country”, editado pela Tuttle, 2012, cuja compra estou providenciando. Como tive oportunidades de conhecer algumas coisas deste país, principalmente em três épocas diferentes, logo depois do término da Guerra da Coreia, em torno de 1985, quando supervisionei o escritório de uma empresa em Seul, e mais recentemente quando o meu embaixador Edmundo Fujita exerceu a representação do Brasil naquele país, tenho particular interesse na evolução da Coreia, que como todos apresentam suas qualidades e suas dificuldades. O “impossible” se refere a impressionante superação de suas limitações econômicas e políticas.
Logo após o “armistício” de Guerra entre as duas Coreias, que formalmente ainda se encontra em litígio separado somente por uma Zona Desmilitarizada, o país que perdeu cerca de 10% da sua população dizimada pelo conflito, que se seguiu à Segunda Guerra Mundial, estava literalmente destruída. Cooperando com o Comitê de Refugiados das Nações Unidas, ajudamos a trazer os primeiros imigrantes coreanos para o Brasil. Na ocasião, havia necessidade do ministro local autorizar a sua saída, que condicionou a decisão confidencial desde que seus familiares fossem incluídos. Apesar da recomendação de que lembranças do país fossem trazidas pelos imigrantes, quando o navio que os transportavam atingiram os limites das águas territoriais eles os lançaram ao mar, um sinal da desagregação do sentimento nacional daquela população naquela época.
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