Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

Guerra de Pesquisas e Artigos Sobre Elas nos EUA

12 de março de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política | Tags: a questão do salário mínimo recebe apoio, pequenas amostras e assuntos abordados, resultados contraditórios do Wall Street Journal

Não é somente no Brasil que pesquisas e artigos são publicados visando efeitos eleitorais. O The Wall Street Journal/NBC News Poll divulga os resultados de uma pesquisa telefônica bastante modesta de 1.000 adultos em todos os Estados Unidos, incluindo 300 que utilizam apenas um telefone celular, entre 5 a 9 de março, efetuada pelas organizações de pesquisas Bill McInturff em Estratégias de Opinião Pública e Fred Yang at Hart Research Associates. Eles contrariam os obtidos pela Bloomberg National Poll e divulgados pelo site da Bloomberg ainda que apresentem os mesmos resultados nas questões relacionadas ao aumento do salário mínimo proposto pelo presidente Barack Obama para os próximos três anos.

Segundo o artigo divulgado por Patrick O’Connor no site do WSJ, a aprovação de Barack Obama teria atingido um novo mínimo, chegando a 41% de aprovação, quando em janeiro era de 43%, ainda que esteja no intervalo de confiança da pesquisa. 54% dos pesquisados desaprovariam o trabalho que está sendo efetuado pelo presidente, com destaque no assunto relacionado com a saúde. Também a política externa dos Estados Unidos estaria sendo condenada. Como a eleição de novembro próximo refere-se aos parlamentares, o artigo informa que ele poderá ajudar pouco os seus colegionários.

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Carro Popular da Nissan na Índia

11 de março de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias | Tags: assistência da Datsun, Go para a faixa de US$ 5 mil, projeto indiano da Nissan

Quando se colocou a empresários japoneses da indústria automobilística que o mercado dos países emergentes comportava veículos populares, eles informavam que isto seria para os indianos e os chineses. Ainda que seja difícil para os leigos entenderem adequadamente o problema, parece que nestes países existe uma habilidade especial para a produção de veículos de baixos custos, tanto que o grupo Nissan-Renault resolveu utilizar a sua subsidiária Datsun para produzir na Índia o seu modelo Go que será lançado neste final do mês de março. Será um hatchback para competir na faixa dos veículos de US$ 5 mil, contando com mais espaço que os seus concorrentes, com velocidade de até 140 quilômetros por hora, com motor de 1,2 litro, devendo percorrer 20,6 quilômetros por litro de gasolina.

A notícia consta do Nikkei Asian Review, num artigo elaborado por Takafumi Hotta, enfatizando que o projeto é indiano onde foi desenvolvido. Mais de mil trabalhadores locais foram envolvidos no projeto que conta com 90% de componentes locais, sendo que o apoio japonês foi mínimo. O veículo mostrou-se estável e suave mesmo nas precárias estradas indianas. O interior do carro é simples, e seu móbile docking station permite aos motoristas usos do sistema de navegação e som usando o smartphones. Os jornalistas experimentaram este veículo em Hyderabad, capital do estado indiano de Andhra Pradesh.

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O Datsun, desenvolvido na Índia, deverá ser lançado este mês. Foto: Nikkei

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As Mulheres e os Problemas do Setor Financeiro no Mundo

8 de março de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política | Tags: artigo sobre ascensão feminina no setor financeiro, dificuldade das generalizações, vergonha do trabalho neste setor

Dois artigos distintos sobre o setor financeiro mundial estão sendo publicados na Folha de S.Paulo. Uma de autoria de Isabel Fleck sobre a ascensão de altas executivas no setor financeiro, com o título não muito recomendável de “As Lobas de Wall Street”, apesar da igualdade de gênero seja uma tendência que deva ser aplaudida. Outra da mesma autora leva o título “Jovens estão com vergonha de trabalhar na Wall Street”, referindo à publicação do livro de Kevin Roose, “Young Money – Inside The Hidden World of Wall Street’s Post-Crash Recruits”, que informa que alguns jovens estão evitando serem conhecidos como executivos, mesmo de importantes organizações do sistema financeiro internacional. Ainda que estes casos estejam se observando, parece que se deve evitar a generalização para todos os que atuam no setor.

Este site tem insistindo nos abusos de muitas instituições financeiras que, apesar de serem as principais responsáveis pela crise mundial de 2007/2008, continuaram a exagerar nas suas atuações espúrias, conseguindo lucros fabulosos com a assistência de recursos públicos, além de manipularem as taxas de juros como do Libor – London Interbank Rate ou as taxas de câmbio nas astronômicas operações cambiais relacionados com a liberdade dos fluxos financeiros. Em qualquer atividade humana deve existir um mínimo de ética, não se podendo considerar como sucesso a simples maximização dos resultados, principalmente de caráter individual.

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Kathy Matsui do Goldman Sachs                         Kevin Roose

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Problema da Poluição na China e os Problemas Étnicos

8 de março de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política | Tags: artigo no Bloomberg, juntando notícias fragmentadas da China, os problemas étnicos e de poluição

Alguns problemas que vêm ocorrendo na China são noticiados em separado, quando os mesmos estão relacionados. Com os esforços de continuidade do seu crescimento, continuam sendo utilizadas fontes de energia extremamente poluentes naquele país que estão sendo transferidas para as regiões mais distantes do oeste chinês. Segundo artigo publicado no Bloomberg, as áreas mais prejudicadas são de predominância de populações da etnia uigur, onde predominam muçulmanos, e muitos estão sendo prejudicados por problemas de saúde, diante do elevado nível de poluição das usinas que produzem energia elétrica a partir do carvão mineral, principalmente as crianças. Estes problemas acabaram provocando movimentos desesperados, considerados separatistas e terroristas pelo presidente Xi Jinping que resultaram em 29 mortos e centenas de feridos. Os projetos de ampliação destas usinas poluentes continuam em ampliação, apesar destes elevados custos colaterais, ainda que estudados por qualificados professores como da Universidade de Tsinghua.

As energias geradas nestas remotas regiões do oeste chinês acabam sendo transferidas com o uso de redes de transmissões de ultra-alta tensão mais longas do mundo para as regiões costeiras e a leste, mais industrializadas e desenvolvidas. Eles trazem benefícios de curto prazo, mas geram problemas ecológicos de longo prazo que estão estudados por professores da Universidade de Duke, da Carolina do Norte, expressando críticas à atual política energética da China. Em algumas fábricas de produtos químicos do oeste, os operários chegam a ser de 90% de uigures e cazaques, diferentes do leste onde os chineses han contam com predominância. Os chineses alegam que os problemas de aquecimento global são de responsabilidade dos norte-americanos e europeus, seus principais provocadores, mas a China já figura como a segunda mais responsável pelos lançamentos de poluentes.

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Além dos problemas industriais, observam-se também dificuldades nas produções agrícolas do oeste chinês. Os melões Hami produzidos na região eram considerados os mais doces da China e hoje não contam praticamente com sabor. Também se registra o desaparecimento dos coelhos que eram abundantes na região.

As tensões étnicas estão se elevando, o que ainda contido pela força policial. Mas se repetem incidentes graves com os uigures, bem como cazaques, lembrando que o Cazaquistão faz fronteira com a China nesta parte central da Ásia. Muitos casos individuais estão citados no artigo.

O problema se agrava, pois os melhores empregos são concedidos para os que migram do leste, sendo que para os locais são só oferecidos os de menor qualificação. Na realidade, um conjunto de fatores contribui para o aumento das tensões nestas regiões oeste longínquas da China.


Mudanças no Comando Empresarial dos Grupos Japoneses

6 de março de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias | Tags: casos como da Hitachi, Komatsu, notícia do Nikkei Asian Review, novos comandantes com experiências internacionais, Shiseido, Takeda | 4 Comentários »

Havia uma forte tradição empresarial japonesa pela qual os comandantes dos grandes grupos eram escolhidos entre os formados nas grandes universidades japonesas, com destaque para a Universidade de Tóquio, mas também de outras, inclusive privadas como Keio, Waseda, Hitotsubashi e outras consideradas de primeiro nível. Os relacionamentos com seus antigos colegas, que estivessem em atividades governamentais, políticas e empresariais eram considerados importantes, ajudando a formar o conceito de Japan Inc. No entanto, estes executivos eram criticados como pouco afeitos aos contatos com o exterior e mais recentemente estão se processando mudanças, com a escolha de empresários estrangeiros consagrados em suas atividades no exterior, diante da globalização que vem se acelerando.

Uma nova geração de empresários de origem japonesa, mas com larga experiência internacional, vem assumindo importância, como destacado num artigo publicado por Kunio Saijo no Nikkei Asian Review. Como havia uma série de críticas ao comportamento passado, a Hitachi passa o seu atual presidente Hiroaki Nakanishi para o posto de presidente do Conselho, e o seu sucessor é o atual vice-presidente sênior e diretor executivo Toshiaki Higashihara, formado pela Universidade de Tokushima, mas com longa experiência no exterior para onde viaja com frequência, onde conseguiu uma carteira de projetos de importância.

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Toshiaki Higashihara recebe os cumprimentos de Hiroaki Nakanishi

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Zonas Econômicas Especiais no Japão

6 de março de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias | Tags: artigo no Japan News sobre zonas econômicas, diferentes finalidades, esforço dos governos nacional e locais

As Zonas Especiais de Exportação foram instrumentos importantes para a alavancagem de empreendimentos em muitos países emergentes, e elas foram fundamentais no início da aceleração do desenvolvimento como da China. Eram instrumentos pelos quais se proporcionavam algumas vantagens que as tornavam competitivas, estimulando novos projetos que se beneficiavam da aglomeração provocada pelo conjunto de projetos. O Japão está anunciando novas Zonas Especiais com finalidades diferentes, abrangendo áreas tradicionais como a região de Tóquio e arredores, como Kawasaki e Yokohama, a região de Osaka, Quioto e Kobe, que estão entre as mais desenvolvidas do país. Também duas outras, como Fukuoka e a região de Niigata, na costa oeste do Japão, também estão escolhidas, ainda dependendo do anúncio do seu detalhamento a ser divulgado no final deste mês.

O governo procura estimular a economia japonesa no sentido de sua recuperação, e uma das finalidades é estimular que estas regiões tradicionais sejam sedes de organizações que visem a supervisão da economia do Extremo Oriente, competindo com Xangai, Hong-Kong, Taiwan e talvez até Cingapura. Como os imóveis no Japão estão entre os de custo mais elevado no mundo, tudo indica que as áreas contarão com flexibilidade para autorizações de construções adicionais aos usuais, facilitando também residências novas para expatriados. Discute-se pragmaticamente com potenciais interessadas, visando tornar o Japão competitivo nestas instalações que possam atrair também novos contingentes de recursos humanos de elevada qualificação, mostrando uma forte determinação governamental.

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Mapa publicado no Yomiuri Shimbun

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Incapacidade Operacional do Ocidente na Ucrânia

3 de março de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política | Tags: artigo no International New York Times, dificuldades de Barack Obama, incapacidade operacional do Ocidente

Um artigo publicado por Peter Baker no International New York Times apresenta um claro quadro da lamentável incapacidade do Ocidente atuar em favor da Ucrânia, cuja população se manifestou a favor da sua maior integração com a Comunidade Europeia afastando-se da influência da Rússia. Todos sabem que a Ucrânia é uma das mais avançadas regiões da antiga URSS – União das Repúblicas Socialistas Soviéticas do ponto de vista econômico e mesmo depois da sua dissolução continua disputada pela Rússia com a qual faz fronteira, tendo na região da Crimeia sessenta por cento de população de origem russa, onde também está estacionada a parte relevante da marinha da Rússia que tem acesso ao Mar Negro.

As informações disponíveis é que tropas russas já ocupam pontos estratégicos da Ucrânia, concentrada na região da Crimeia, com a alegação que defendem os cidadãos de origem russa bem como as instalações militares que mantém nesta região. Vladimir Putin conseguiu do senado russo a autorização para o envio de tropas para a Ucrânia, sabendo-se que o poder militar russo é muito superior ao ucraniano, que ainda conta com um governo provisório, depois da destituição do antigo presidente que fugiu da capital Kiev. O artigo mencionado informa que está se repetindo o que aconteceu na Geórgia em 2008, onde parte deste país acabou sendo incorporado à Rússia.

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As Mudanças na Economia Chinesa

28 de fevereiro de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias | Tags: ajustamentos difíceis, artigo no site da Bloomberg, início das eliminações dos subsídios indiretos na China, redução do crescimento daquela economia

Com o início das mudanças na administração do câmbio na China, tudo indica que ela entrou na fase das reformas que o governo de Xi Jinping pretende introduzir na economia chinesa, e os ajustamentos necessários devem ser dramáticos. O site da Bloomberg publica um artigo sobre o assunto, prevendo que possivelmente isto provocará um crescimento mais lento da China. Os custos dos recursos humanos já estavam se elevando e os subsídios diretos e indiretos dos juros, da energia, terra, água e outras formas de incentivo da economia começam a afetar muitos setores como o do aço, vidro, papel, autopeças, equipamentos energéticos, alimentos, têxteis e outros. Setores fundamentais como o da energia e construção naval também são citados pelos analistas estrangeiros. Estima-se que em 2010 o suporte para a indústria chinesa somava cerca de 10% do PIB, segundo estudos de Huang Yiping, vice-presidente da National School of Development da Universidade de Peking, algo em torno de US$ 593 bilhões.

As repercussões internacionais também serão importantes, como para os fornecedores de minérios para as siderurgias chinesas. Muitos setores terão que alterar os seus planos, havendo casos em que estarão fora do mercado, cujas indicações passam a comandar a economia, onde antes predominavam as decisões do governo. A estimativa de Huang Yiping é que o crescimento da economia chinesa pode ser reduzido em 3% durante os próximos três anos. Os subsídios e os câmbios controlados visavam reduzir a pobreza do país. Michael Pettis, um conhecido especialista sobre a China, é mais pessimista e estima que no final do mandato de Xi Jinping em 2022 o crescimento chinês deve ser de 3 a 4 por cento. O Fundo Monetário Internacional é mais otimista.

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Mudanças Lentas Que Ocorrem na Ásia

27 de fevereiro de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias | Tags: artigo no Nikkei Asian Review, elevação dos salários na China, Japão está importado mais roupas do Asean

Um artigo publicado no Nikkei Asian Review informa que em 2013 os japoneses importaram da China 75,6% dos valores dos vestuários, com uma queda de 2,6% com relação ao ano anterior, segundo os dados divulgados pelo Ministério de Finanças do Japão. Ao mesmo tempo, os importados dos países membros do Asean – Associação das Nações do Sudeste Asiático aumentaram 2,2% chegando a 14,7%, atribuindo-se estas mudanças à elevação dos custos trabalhistas na China, que está levando muitas empresas japonesas a transferirem as suas produções para as áreas que oferecem trabalho mais barato. As importações totais estão estimadas em US$ 30,5 bilhões, que não é uma cifra desprezível, e esta tendência de transferência dos países fornecedores deve se acentuar nos próximos anos.

Entre os países que já se tornaram fornecedores importantes, além da China, figuram o Vietnã que conseguiu um aumento de 37%, Bangaladesh com 42% e Mianmar com 43,9%, é verdade com uma base de comparação baixa, mas estes percentuais são expressivos. O conjunto dos países do Asean conseguiu um crescimento de 42%, superando 462 bilhões de yen, ou seja, cerca de US$ 5 bilhões. As empresas japonesas como a Aoyama Trading estão gerenciando para importar 140 mil ternos, no seu primeiro ano de operação na Indonésia na próxima primavera local.

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Cuidadosa Reportagem Sobre a Soja no MT

27 de fevereiro de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias | Tags: observações no interior, os cuidados das observações in loco, perigo das generalizações, reportagem Mariana Caetano no Valor Econômico

Ainda que muitos saibam que o desenvolvimento brasileiro processa-se com maior intensidade no interior do país, nem sempre os veículos de comunicação social se preocupam em observar in loco o que está acontecendo. Uma reportagem efetuada pela Mariana Caetano e publicada no Valor Econômico, com o cuidado devido, demonstra a necessidade destas observações efetuadas nas fazendas. A jornalista Mariana Caetano acompanhou o quarto rally efetuado entre 18 a 21 deste mês pelo Mato Grosso pela consultoria Agroconsult visitando 13 cidades e 30 lavouras para constatar o que está acontecendo naquela região do país que vai de Rondonópolis até Sorriso, onde se concentra uma parcela importante da produção de soja naquele Estado.

As lavouras visitadas dão uma boa amostra da evolução da produção de soja, cuja colheita já está na sua metade, e com o início das chuvas acaba se exigindo um cuidado para que a produção obtida não seja prejudicada, notadamente pelo excesso de umidade, além das dificuldades das operações das grandes colhedeiras. Este cuidado é importante, pois as áreas de produção do Brasil estão espalhadas do Rio Grande do Sul até chegar hoje à vasta região conhecida como Mapitoba – Maranhão, Piauí, Tocantins e Bahia, que apresentam desde áreas afetadas pelas secas até as que estão recebendo excessos de chuvas. Como as condições são diversas, muitos analistas e operadores tendem a generalizar observações feitas numa localidade, mas os exames mais cuidadosos permitem diferenciações, que no conjunto indicam uma produção crescente, com produtividade razoável e preços compensadores. Os cuidados necessários foram tomados pela jornalista, mostrando a sua qualidade profissional.

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