3 de fevereiro de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias | Tags: exageros na ansiedade e no nervosismo, pronunciamentos desnecessários, quadro previsível, recuperação lenta | 2 Comentários »
Num cenário em que os primeiros dados relacionados com a recuperação da economia norte-americana não se mostram tão robustas como desejadas, ao mesmo tempo em que os dados chineses baseados nas percepções dos gerentes de compras se mostram mais difíceis para a manutenção de uma redução gradual do seu crescimento, acrescentam-se desnecessárias manifestações de ansiedade como o de secretário do Tesouro dos EUa Jacob Lew no Bipartisan Policy Center que explicita a necessidade de um rápido acordo para elevação do endividamento pelo Congresso para evitar artifícios contábeis ou um potencial default fiscal. Os mercados estão exageradamente nervosos, mesmo que estas dificuldades já estivessem no radar, não havendo necessidade de considerações tão conservadoras.
Todos sabem que num processo de recuperação lenta como a que se observa atualmente na economia norte-americana, os dados mensais podem apresentar pequenas flutuações que mostram que não seriam os mais desejáveis, mas não indicam problemas mais profundos que determinam as mudanças das tendências de recuperação que estão se delineando. Também na economia chinesa, todos sabiam que as reformas indispensáveis são difíceis de serem efetuadas, podendo haver turbulências momentâneas, fazendo com que o crescimento de 7,5% possa ser um pouco mais baixo, pois não existe precisão tão segura nas estimativas elaboradas. É preciso que haja um razoável intervalo com margens para estas estimativas. Mesmo que todos tenham consciência que o existe uma profunda divisão nos Estados Unidos, com o Congresso estabelecendo estreitos limites para o Executivo, ninguém pode imaginar que os parlamentares sejam tão irresponsáveis para conduzir a sua economia para uma situação de default.
Congresso dos EUA Casa Branca
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2 de fevereiro de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política | Tags: artigo interessante no Nikkei Asian Review sobre a Malásia, comparações com o Brasil, efeitos do desaquecimento no crescimento econômico, os problemas étnicos religiosos
Conheci a Malásia, ela que apresenta muitas semelhanças climáticas com parte da Amazônia brasileira como as das áreas próximas do Estado de Pará com florestas tropicais. Ela se tornou uma importante fornecedora mundial de borracha que os ingleses levaram para aquele país, diante das dificuldades que encontravam no Brasil com pragas, como em Fordlandia. Como conseguiram grandes plantações, os brasileiros importam estas matérias-primas até hoje daquela região. Ainda que seus problemas sejam bastante diferentes dos brasileiros, eles conseguiram o desenvolvimento com investimentos estrangeiros no processo de globalização, mas hoje enfrentam problemas com os desaquecimentos que atingem a maioria dos países emergentes, diante do seu próprio crescimento que elevou seus custos de salários. É um país onde o sultanato é básico, e a sua população é 60% de origem malaia e muçulmana, mais pobres, e com 30% de descendentes de chineses, 25 vezes mais ricos que o outro grupo étnico, o que é dramático.
Um artigo publicado por Wataru Yoshida, do Nikkei Asian Review, esclarece alguns destes problemas. Com a maioria da população de origem malaia, eles ganharam as eleições, o que vêm aumentando as tensões locais, diante de uma política que procura melhorar as condições da população desta etnia, provocando migração para o exterior dos de origem chinesa, que estão mais qualificados. É preciso entender que a Malásia faz fronteira com Cingapura que é uma ilha, onde o seu desenvolvimento continua acentuado com serviços, contando hoje com 60% de população de origem chinesa, consolidando-se com uma capital regional extremamente dinâmica.
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1 de fevereiro de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias | Tags: artigo do The Economist sobre preocupações exageradas sobre as economias emergentes, cuidados que estão sendo tomados, diferenças entre os acontecimentos na margem e na média, dificuldades nas economias mais complexas, velocidade de entendimento de todos
A revista The Economist chama a atenção sobre o exagero de pessimismo atual com relação aos problemas enfrentados pelas economias emergentes. Todos sabem que alguns fluxos financeiros são nervosos provocando a necessidade de mudanças nas taxas de juros e nos câmbios, mas não possuem a velocidade dos operadores de alguns fundos de investimentos que lucram com mudanças bruscas, permitindo algumas arbitragens especulativas. Comparando com situações passadas, as economias emergentes estão mais aparelhadas com instrumentos de política econômica que em 2007/2008, com a disseminação de políticas flexíveis de câmbio e juros, reservas externas mais elevadas, situações macroeconômicas mais saudáveis como nos déficits comerciais não justificando os pessimismos exagerados, salvo em situações isoladas. Eles especularam com investimentos de alto risco, e agora com a elevação paulatina dos juros nos Estados Unidos fazem suas correções que também serão lentas.
Evidentemente, existem situações extremas como da Argentina ou da Turquia, mas não se justifica uma transferência exagerada e geral para aplicações consideradas de menores riscos. As elevações dos juros serão mais lentas, até mesmo porque o crescimento da economia norte-americana não está tão consolidada, e gigantes como a China, se contarem com desacelerações nos seus crescimentos, elas serão mais vagarosas, tanto pelas suas dimensões como resistências às mudanças. O professor Delfim Netto sempre chamou à atenção que muitos dinossauros consomem tempo para as mensagens chegarem aos seus pequenos cérebros e muitas vezes as reações para o seu rabo também são demorados, muitas vezes para movimentos nos sentidos errados. Precipitações podem agravar o quadro, complicando as soluções do que ajustamentos adequados.
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1 de fevereiro de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias | Tags: a perigosa divisão da América do Sul voltada para o Pacífico e para o Atlântico, artigo do professor Kotaro Horisaka, as atenções japonesas voltadas para o Brasil, aumento da presença de jornalistas
O professor Kotaro Horisaka é um dos mais credenciados brazilianists japoneses, que morou no Brasil por diversas vezes, tendo sido professor da Universidade de Sophia de Tóquio. Escreveu nesta virada para 2014 um artigo publicado no boletim eletrônico da Câmara de Comércio Brasileiro no Japão sobre o relacionamento bilateral. A Copa do Mundo em junho e as eleições presidenciais em outubro no Brasil desperta o interesse de todo o mundo, aumentando o número de correspondentes estrangeiros atuando no país, o que ele espera que não seja passageiro.
Ele observa que os empresários estão diferenciando duas Américas Latinas de forma perigosa, uma voltada para o Pacífico com destaque para o México, Colômbia, Peru e Chile que representa 200 milhões de habitantes e um PIB de 2 trilhões de dólares que assinaram a Aliança do Pacífico em junho de 2012. Ela teria como objetivo estabelecer uma plataforma para promover o comércio e o investimento para intercâmbio de indivíduos e serviços, principalmente com relacionamento com a Ásia. De outro lado, o Brasil que é o maior parceiro do Japão na América Latina, ao lado de outros países voltados para o Atlântico, principalmente a Venezuela e a Argentina. O Brasil, diante da política de combate à inflação tenta reaquecer a sua economia, considerada como protecionista, com forte presença estatal.
Kotaro Horisaka
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30 de janeiro de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias | Tags: avanços além da quantidade, café especial brasileiro merece artigo do Valor Econômico, negociações diretas, sofisticação do mercado
Um interessante artigo de Carine Ferreira acaba de ser publicado pelo Valor Econômico relatando os testes que foram feitos com cafés brasileiros especiais que passam a interessar a algumas torrefadoras internacionais. Como é sabido de todos, o Brasil sempre produziu uma elevada quantidade de cafés de modesta qualidade para consumo normal ou produção de cafés solúveis. Não se dedicou à produção dos cafés de elevada qualidade, de quantidade limitada, como alguns colombianos e da América Central que ficaram conhecidos por especialistas em diversas partes do mundo. Os chamados lavados brasileiros, com cerejas selecionadas, eram em quantidade muito limitada, interessando somente a alguns gourmets.
Na Europa, principalmente, e também em alguns mercados mais sofisticados como o Japão onde se destacou a Ueshima Coffee, sempre houve apreciadores de café de qualidade, mas também de número limitado. Nas últimas décadas, este tipo de mercado apresentou um crescimento significativo, pagando preços que compensavam uma produção mais cuidadosa, ainda que de custos um pouco mais elevados. Com a produção brasileira de cafés caminhando em direção à região Sul de Minas, muitas produções passaram a ser mais cuidadas, mesmo que sempre tivessem existido algumas exceções. Um exemplo honroso era, ainda na década dos vintes do século passado, na região de Campinas, onde já havia uma produção de café sombreado na Fazenda Monte D’Este, produzida pelos japoneses, pois os grãos mais finos acabam sendo mais uniformes no seu amadurecimento, contando com menores defeitos que os melhoravam na sua classificação, além de se saírem melhor nos testes que eram efetuados.
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29 de janeiro de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias | Tags: ajustamentos sempre difíceis, medidas monetárias no mundo, o caso do Brasil e do Japão, paradoxo da economia chinesa
Infelizmente, em economia, os ajustamentos para as novas situações são sempre difíceis, acabando por gerar paradoxos que acabam afetando o mundo. Ainda que a China venha sofrendo uma pequena desaceleração, que já passou de uma impressionante taxa de dois dígitos para 7,7% no ano passado, com uma expectativa que o seu crescimento continue elevado em torno de 7,5% ao ano em 2014 quando comparado com o do Brasil, que luta para manter-se num patamar em torno de 2% ao ano, o ajustamento chinês acaba sendo mais dramático. Precisa efetuar uma série de reformas, passando a depender do seu mercado interno, sem contar tanto com as suas exportações. Mesmo dispondo de astronômicas reservas em moeda estrangeiras, e talvez por isto mesmo, acaba sofrendo um refluxo acentuado de investimentos feitos do exterior. Tem ainda um complicador de um sistema bancário paralelo de grande importância.
Os Estados Unidos, como alguns outros países como o Japão e a Inglaterra, vinham provocando políticas desastrosas para os outros países com a chamada easing monetary policy, desvalorizando suas moedas que tinha como contrapartida a valorização das dos outros países. O FED – Banco Central dos Estados Unidos iniciou a sua reversão no ano passado, reduzindo de uma emissão de US$ 85 bilhões mensais para US$ 75 bilhões destinados a compra de títulos públicos, que deverá continuar com reduções como estas de US$ 10 bilhões mensais. Isto, que ainda permanece positivo, já provoca distúrbios com assustadoras desvalorizações das moedas nos países emergentes, que, entre outros problemas, também ficam agravados com os problemas da Argentina e da Turquia.
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27 de janeiro de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias | Tags: dificuldades da Valec e das empreiteiras, ferrovias Oeste-Leste, lições a serem extraídas, Norte-Sul
O Valor Econômico, com diversos artigos de André Borges, descreve as dificuldades que estão sendo enfrentadas pela estatal Valec nas construções dos grandes eixos ferroviários, como parte do PAC – Programa de Aceleração do Desenvolvimento. Ligam o Oeste ao Leste da Bahia, de Barreiras a Ilhéus, chamado FIOL – Ferrovia de Integração Oeste-Leste, com 1.022 quilômetros. E o Norte ao Sul de Mato Grosso, de Ouro Verde passando pelo Triangulo Mineiro e chegando ao Estado de São Paulo em Estrela D’Oeste, chamado FICO – Ferrovia de Integração do Centro-Oeste, com 681 quilômetros. Informa-se que os projetos não estavam devidamente detalhados, havendo problemas com o Tribunal de Contas da União. A Valec, originária da Vale, tinha experiências acumuladas com ferrovias que transportam minérios, que são diferentes das que se encontram muito atrasadas na execução, que se destinam mais ao transporte de produção agropecuária e outras, inclusive passageiros.
Quando se trata de minério, a massa a ser transportada é praticamente contínua, como do interior de Minas Gerais para os portos como Vitória, no Espírito Santo, ou de Carajás, no Pará, para Itaqui, no Maranhão. O FIOL e o FICO, em vez de começarem do Litoral ou suas proximidades já ligadas para o Interior, vieram tentando ser construídas do Interior em direção aos portos, não contando com cargas já existentes que fossem alcançar as grandes zonas produtoras de hoje. Assim, somente quando concluídas na sua construção passarão a ser utilizadas, começando suas atividades até se consolidarem como eixos fundamentais, tendo que contar também com cargas de retorno. No passado, estes projetos gigantescos eram executados pelo Ministério de Transportes, quando sempre se deu prioridade ao rodoviário que permite a construção de trechos que são utilizados na medida em que são construídos.
Ferrovia de Integração Oeste-Leste
Ferrovia de Integração Centro-Oeste
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27 de janeiro de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias | Tags: as dificuldades da indústria brasileira, déficit comercial em crescimento no Valor Econômico, entrevista de David Kupfer, o que estaria provocando o problema
Se existe um problema na economia brasileira que vem chamando a atenção de todos os analistas é o substancial crescimento do déficit externo da indústria brasileira. Um artigo publicado pela Marta Watanabe, publicado no Valor Econômico de hoje, mostra o assustador crescimento do déficit comercial, considerando as exportações de produtos manufaturados e sua importação, que em 2013 chegou a US$ 54 bilhões, crescendo 22,5% com relação ao ano anterior. Dois 22 setores industriais, em 15 houve uma piora do déficit, segundo informações da Funcex – Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior. No mesmo jornal, David Kupfer, um especialista que vem assessorando o BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, esclarece que a indústria não virou uma simples importadora de bens manufaturados prontos, mas aumentou uma grande parcela de matérias-primas e componentes que utiliza, só efetuando no Brasil uma parte de sua produção.
Este problema não está ocorrendo recentemente, mas agravou-se nos últimos anos, com alguns analistas chamando de desindustrialização. Ela decorre de uma política brasileira que veio dando pequena importância para a vital atividade exportadora, mantendo um câmbio relativamente valorizado bem como uma confusa estrutura tributária, ao lado da elevação do que costuma chamar-se de custo Brasil. Na política industrial, procura-se conceder maior prioridade para os produtos estratégicos como as matérias-primas e componentes, quando veio se protegendo os bens finais, mesmo que não tenham um papel de grande importância no conjunto da estrutura industrial. A relação câmbio/salário é considerada fundamental, e quando ela é negativa há uma forte tendência para a geração de déficits.
Saldo Comercial de Produtos Manufaturados, US$ bilhões, e relação (câmbio nominal/salário nominal)
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27 de janeiro de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política | Tags: Carta aos Brasileiros de Dilma Rousseff em Davos, dificuldades econômicas e políticas, dificuldades que se acumulam num período difícil da economia, PT admite o segundo turno
Num artigo publicado por João Domingos no O Estado de S.Paulo informa-se que muitos dirigentes do PT – Partido dos Trabalhadores admitem que na próxima eleição presidencial a possibilidade de um segundo turno seria extremamente elevada, quase certa. Entre eles estaria Gilberto Carvalho, secretário-geral da Presidência da República, e o presidente nacional do partido Rui Falcão, ainda que o marqueteiro João Santana tenha revelado uma opinião diferente em outubro do ano passado. A continuidade de muitas manifestações contrárias às vultosas obras da Copa do Mundo, ainda que com um número mais limitado de participantes, seria um dos motivos que provocaria a redução do apoio à presidente, o que já se observou também com Lula da Silva. Os resultados econômicos, com a falta de um crescimento mais robusto, e uma persistente pressão inflacionária e um desemprego em ascensão seriam fatores que estariam contribuindo para esta situação.
Dadas as claras resistências dos empresários brasileiros e estrangeiros em apoiarem o atual governo, entendendo que existe uma exagerada interferência governamental no mercado, em setores que variam da energia à elaboração da infraestrutura, levaram a presença de Dilma Rousseff na reunião do Fórum Econômico Mundial realizado em Davos. O governo está sendo culpado pelo baixo crescimento econômico, persistência das pressões inflacionárias e até um aumento do desemprego. Ela fez um longo pronunciamento informando sua posição ideológica, que seria algo semelhante com a Carta aos Brasileiros de Lula da Silva, que deixou uma clara posição a favor do comando do mercado, além de participar de uma reunião restrita com os empresários, como noticia o artigo de Claudia Safatle publicado no Valor Econômico, tentando reduzir a desconfiança do mercado.
Gilberto Carvalho Claudia Safatle
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27 de janeiro de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política | Tags: artigos no Project Syndicate, condições a serem preservadas, dois eminentes autores comentam, exceções, problemas decorrentes, tanto no crescimento como na estagnação
Dois eminentes autores, o Prêmio Nobel de Economia e professor da New York University Michael Spence e o presidente do Council on Foreign Relations Richard N. Haass, que também desempenharam papéis importantes em diversos organismos oficiais, sendo autores de importantes livros, comentam em artigos recentes publicados pelo Project Syndicate sobre o agravamento das desigualdades econômicas no mundo, notadamente entre pessoas. Apesar de estarem preocupados com a necessidade de coesão social e política influenciada pela melhoria nesta distribuição, mostram-se preocupados com tendências para uma redistribuição induzida que afete as possibilidades de manutenção do processo de desenvolvimento, o que resulta na perpetuação destas diferenças, com honrosas exceções como a do Brasil que infelizmente não apresenta um crescimento vigoroso.
Michael Spence observa que, depois da crise de 2008 experimentada pelas economias desenvolvidas, esperava-se uma discussão sobre o crescimento, emprego e a desigualdade da renda. A recuperação está se mostrando lenta, com pouca criação de empregos, piorando a distribuição de renda, antes e depois da crise. Os ganhos de renda estão concentrados nas classes altas, com diferenças na qualidade da educação. Ele tece uma série de considerações teóricas e acadêmicas sobre o assunto, não se mostrando muito otimista sobre a possibilidade de melhoria na distribuição de renda, que dependeria fortemente dos investimentos públicos.
Michael Spence Richard N. Haass
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