Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

Os Limites do Apoio Norte-Americano aos Japoneses

17 de janeiro de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política | Tags: apoio condicionado ao Japão, os interesses dos Estados Unidos com a China, pesquisas de opinião com os norte-americanos

Um artigo escrito por Hiroyuki Akita para o Nikkei Asian Review mostra alguns dados expressivos das pesquisas de opinião efetuados regularmente desde 1960 pelos japoneses com os norte-americanos, que precisam ser devidamente considerados. Uma pesquisa efetuada no último verão informa que 67% dos cidadãos norte-americanos pesquisados e 77% dos considerados intelectuais se mostraram a favor da aliança com os japoneses, o que continua expressivo, mas houve uma queda de, respectivamente 22 e 16 pontos com relação às efetuadas anteriormente, seis meses depois da posse de Shinzo Abe, quando a economia japonesa dava indicações de melhoria, inclusive com a participação nos entendimentos da TPP – TransPacific Partnership. A queda é a maior observada desde o início destas pesquisas.

Segundo o professor Richard Samuels, de ciência política no MIT e um dos maiores especialistas em Japão, os cidadãos norte-americanos apoiam o Japão quando não existe uma disputa entre o Japão e a China. Mas não mantêm a mesma postura quando os conflitos no Mar da China poderiam envolver os Estados Unidos. Sabe-se que os Estados Unidos não manifestaram contrariedade com a China na sua ampliação do espaço aéreo envolvendo ilhas em disputa, ao contrário do Japão. Também os intelectuais aumentaram suas restrições. As autoridades japonesas consideram que o apoio norte-americano continua sólido.

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Primeiro-ministro japonês Shinzo Abe e o presidente norte-americano Barack Obama

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A Revolução Mundial Com o Petróleo e Gás do Xisto

16 de janeiro de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política | Tags: a exploração no mundo emergente, dificuldades no Oriente Médio, mudança da matriz energética mundial, o êxito nos EUA, os problemas ambientais e de disponibilidade de água, problemas de competitividade no mundo

Daniel Yergin, que é considerado um dos autores mais qualificados sobre energia, publicou no Project Syndicate um artigo sobre o Impacto Global do Xisto dos EUA, falando das mudanças que estão ocorrendo na matriz energética mundial, com as produções baratas naquele país, em que pesem as controvérsias sobre as poluições das águas. O Valor Econômico publicou em português um artigo de Lucy Hornby e Ed Crooks do Financial Times sobre o potencial do xisto na China, país que dispõe de apreciáveis reservas, ainda que tenham dificuldades para o seu aproveitamento. E o Brasil também pretende licitar algumas áreas onde há indícios de xisto exploráveis, e o Financial Times informa que o Brasil como a Rússia podem também ingressar nestas atividades, ainda que não estejam sendo considerados com elevada prioridade. Estão sendo discutidas as limitações de um amplo aproveitamento das iniciativas privadas, bem como existência de infraestrutura para tanto nos diversos países.

O que se espera é que os problemas de poluição das águas, bem como a sua disponibilidade na quantidade necessária, sejam resolvidos com aperfeiçoamentos nas tecnologias hoje utilizadas, considerando as diferenças das reservas que vêm se observando nas diversas áreas de ocorrência do xisto no mundo. Bem como os aproveitamentos da infraestrutura já existentes em diversos países, como de gasodutos, que variam em muitos deles.

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Daniel Yergin e mapas de reservas de xisto no Brasil e na China

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Desafios Chineses da Migração Para Centros Urbanos

14 de janeiro de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política | Tags: comparações com o Brasil, desafios de grande porte, migração de 100 milhões de chineses, preparo de centros urbanos de médio porte

Todas as cifras chinesas são astronômicas. O jornal japonês de economia Nikkei publica no seu Nikkei Asian Review o plano do presidente Xi Jinping para migrar 100 milhões de chineses que atualmente residem no meio rural para pequenas cidades até o ano de 2020, evitando-se as grandes metrópoles como Xangai e Beijing que continuarão controladas. Isto significa perto de 18 milhões de migrantes por ano, e nada menos que metade da população brasileira. Eles buscam diminuir as diferenças de renda entre o setor urbano e rural, estimular a demanda doméstica via desenvolvimento de toda a infraestrutura destas pequenas cidades. A atual taxa de urbanização que é de 52,6% da população em 2012 pretende atingir 60% em 2020, o que ainda é baixo. Este desafio é imenso, difícil de ser imaginado, pois além de criar os centros urbanos há que se providenciarem as suas interligações com o país já existente, além de criar os empregos para esta população.

Só os investimentos em melhoria dos sistemas de transporte e as mudanças para a urbanização foram estimados em US$ 4,13 trilhões pelo China Development Bank. Mais de 6 milhões de novas residências populares terão que ser providenciadas anualmente. As autoridades chinesas devem relaxar os sistemas de registros da população urbana e rural, pois os considerados moradores das cidades ainda estão em 35%, quando na realidade superam os 50%, havendo 200 milhões de agricultores migrantes que trabalham nas cidades.

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Prédios são construídos para receberem os migrantes da área rural

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Stanley Fischer Vice-Presidente do FED

13 de janeiro de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política | Tags: ajudará nos entendimentos internacionais, confirmada a indicação de Stanley Fischer para Vice-Presidente do FED, grande gesto de Barack Obama, nome consagrado no mundo

Existem alguns atos surpreendentes do presidente Barack Obama que não está com grande prestígio popular nos Estados Unidos. Entre os mais destacados, está a confirmação da indicação de Stanley Fischer, nome consagrado mundialmente com um currículo invejável, para vice-presidente do FED – Sistema Federal de Reservas, o Banco Central dos Estados Unidos. Ele ainda terá que ser aprovado pelo Congresso, ainda que seja um mero ato exigido pela legislação daquele país. Deve atuar sob o comando de Janet Yellen, que é a presidente, já confirmada formalmente em todos os trâmites, que, apesar de experiente e competente, não possui credenciais tão elevados. Tudo indica que Stanley Fischer deverá desempenhar um papel importante de coordenação mundial, diferente da simples rotina do FED, diante da paulatina redução dos incentivos que visavam à recuperação da economia norte-americana, que terá consequências, notadamente no mundo emergente, inclusive no Brasil. Deve também assessorar o próprio Barack Obama.

Um artigo publicado por Craig Torres, no site da Bloomberg, informa que o resto da equipe do FED deverá contar também com nomes expressivos, demonstrando que o presidente estaria empenhado em utilizar esta instituição para recuperar o prestígio de sua política econômica, salvando a sua administração que não vem sendo considerada brilhante. Todos sabem que os Estados Unidos continuam divididos entre Republicanos e Democratas, mesmo com o entendimento precário para o seu orçamento, principalmente, não conseguindo manter o seu poder internacional que detinham desde o término da Segunda Guerra Mundial. Seu fundamental programa de Seguro de Saúde, que considerou a marca mais forte do seu programa para a política interna, enfrenta grandes dificuldades.

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Stanley Fischer

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O Problema da Formação dos Economistas

13 de janeiro de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias | Tags: artigo na Folha de S.Paulo, distorções na compreensão da economia, Valor Econômico entrevista Alan Greenspan

Dois artigos publicados na imprensa brasileira acabam enfatizando indiretamente as distorções existentes sobre a compreensão do papel da economia e dos economistas no mundo atual. O suplemento Eu & Fim de Semana do Valor Econômico publicou uma magistral entrevista de Robinson Borges com Alan Greenspan, que comandou o FED – Sistema Federal de Reservas, o Banco Central dos Estados Unidos, num período crucial de expansão e posterior dificuldades, que comenta a política no qual teve papel relevante, falando também da nova presidente Janet Yellen. A Folha de S.Paulo publica artigo de Marina Carneiro e Érica Fraga sobre a nova safra de economistas brasileiros, resumindo o perfil de dez deles que consideram com grande potencial, informando que muitos deles se dedicam a novos campos que não eram abordados pelos economistas mais conhecidos, todos com sólidas formações acadêmicas no exterior.

Na realidade, parece que há hoje um exagero na importância do sistema financeiro em todo o mundo, que, apesar de seu relevante papel, não deveria dominar os avanços tecnológicos que são mais relevantes nos aumento das eficiências na produção. O setor financeiro deveria ser, na nossa modesta forma de pensar, somente um braço para auxiliar esta produção que vai permitir a melhoria do padrão de vida da população, com a eficiente utilização de todos os fatores disponíveis. Dos jovens economistas, hoje mais aparelhados para as análises econômicas, não se destaca nenhum que esteja diretamente ligado com a produção e o aumento da eficiência.

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Alan Greenspan

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Acentuadas Irregularidades Climáticas

8 de janeiro de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias | Tags: as ondas gigantes no norte da Europa, calor acentuado no Brasil, o vórtice polar, onda de frio nos Estados Unidos e suas consequências, preços de energia, restrições de água na China

A Folha de S.Paulo informa que na sua ignorância um senador norte-americano conservador de Oklahoma teria perguntado onde está o tal aquecimento global diante da onda de inusitado frio que assola os Estados Unidos. O que se discute é a irregularidade climática bem descrita na matéria elaborada por Brian K. Sullivan e Naureen S. Malik publicada no site da Bloomberg, informando que as temperaturas no Centro Oeste norte-americano estão abaixo do Polo Sul, fenômeno que se repete a cada década ou a cada cinco anos, mas que está mais rigoroso neste ano, como não se observava há mais de um século, provocado por um fenômeno parecido com o de um tufão ártico. Ao mesmo tempo, noticia-se que no norte da Europa o litoral está sendo atingido por incomuns ondas gigantes que estão afetando o Canal da Mancha. Paralelamente, na China, informa-se que a carência de água está elevando as tarifas para os que as mais utilizam numa matéria publicada em português no Valor Econômico reproduzindo uma do Bloomberg, ainda que não tenha um relacionamento com os demais problemas.

As consequências de todas estas irregularidades climáticas e os problemas que criam, mesmo que não seja cientificamente relacionadas com os aquecimentos globais, aparentam uma forte correlação com o aumento do lançamento dos gases estufa. Os dados científicos mostram que os aquecimentos das águas nas correntes marítimas, como El Niño e La Niña, influenciam nas mudanças climáticas em muitas regiões, inclusive no Brasil. Já ficam evidentes que os laranjais norte-americanos estão congelados, os preços dos combustíveis acusam os primeiros aumentos e existem preocupações com as produções de cereais nos Estados Unidos, além dos elevados custos das paralisações das atividades econômicas e prejuízos materiais com as inundações e nevascas.

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Neves castigam os Estados Unidos, principalmente Chicago

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Os Táxis de Londres da Nissan

7 de janeiro de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias | Tags: os modelos utilizados em Nova Iorque e Tóquio, os táxis da Nissan para Londres, preservando a tradição de serem pretos, qualidade

Confesso que fiquei um pouco apreensivo quando a Nissan ganhou também a concorrência para fornecimento dos táxis de Londres, depois de Nova Iorque, pois os de lá sempre foram os mais confortáveis para os usuários, mantendo por tradição a cor preta. No entanto, o artigo publicado pela jornalista Marietta Cauchi, do The Wall Street Journal, bem como em outros jornais pelas notícias distribuídas pelas agências Ansa e AFP, mostrando o modelo que será produzido para atender a nova demanda, me tranquilizou, mostrando a competência da Nissan e do seu presidente, o brasileiro Carlos Ghosn. Internamente, são os equivalentes aos usados em Nova Iorque e Tóquio, o modelo NV200 van compacto, mas devidamente ajustado às exigências dos ingleses, com uma cor preta e acomodações tradicionais, mas avançado em termos de eficiência no consumo de combustível, e menos poluente, contando também com a versão totalmente elétrica.

Existem faróis redondos e uma grade remodelada, com iluminação LED melhorando a visibilidade do sinal táxi, e novos painéis adesivos, tendo 7,5 metros de viragem máxima para as estreitas ruas de Londres. Devem ser os mais econômicos operacionalmente e oferecidos a custos mais baixos que seus concorrentes, como o das Daimler AG Mercedes-Benz.

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Táxis da Nissan para Londres e para Nova Iorque e Tóquio

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Shinzo Abe Escreve no Project Syndicate

7 de janeiro de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política | Tags: artigo do próprio primeiro-ministro no Project Syndicate, natural defesa de sua política, problemas internos e externos

É mais que natural os governantes defenderem sua política mesmo que tenham algumas dúvidas íntimas sobre ela. O primeiro-ministro Shinzo Abe não é uma exceção e os muitos resultados que estão sendo alcançados pela sua política que ficou conhecido como Abeconomics são ressaltados, minimizando as dificuldades que sempre existem, tanto internas como externas, que podem comprometer o futuro do seu ousado programa. Depois de uma primeira sinalização que a economia japonesa sai do seu longo marasmo, tendo conseguido a desvalorização do yen, uma recuperação da bolsa de valores e uma saída da deflação, ele ressalta agora a “surpresa salarial”, que é contestada por analistas mais críticos. Ele informa que teve reuniões na companhia dos seus ministros da Economia e do Trabalho com líderes empresariais como Akio Toyoda da indústria automobilística Toyota e representantes dos assalariados como Nobuaki Koga da Confederação Sindical do Japão, sentindo-se estimulado no prosseguimento de sua política.

O que ele persegue é reverter à tendência que se observava no passado no Japão, quando os assalariados sofriam uma queda anual dos seus salários médios em 0,8% anual desde o ano 2000, o que não permitiria um aumento da demanda interna de forma sustentável. Enquanto nos Estados Unidos e no Reino Unido o aumento médio anual era de 3,3%, e 2,8% na França. Mesmo assim, as empresas japonesas só conseguiam aumentar o seu endividamento. Alguns analistas informam que estes tipos de comportamento econômico dependem do setor privado e não podem contar com intervenções do governo, como quando se estabelece a participação feminina nas empresas, notadamente nas posições de decisão.

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Primeiro-ministro japonês Shinzo Abe

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O Caminho Escolhido Pelo México e Outros Sul Americanos

7 de janeiro de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política | Tags: acordos de livre comércio, discussões sobre o assunto, o papel da Nafta para o México, reflexões para o Brasil

O artigo publicado no The Economist pelos vinte anos da NAFTA – North American Free Trade Agreement e de Mark Stevenson da Associated Press sobre os ganhos do México, republicado em português pelo Valor Econômico, acaba gerando uma oportunidade para a discussão da política comercial externa, considerando a atual posição brasileira refratária a estes tipos de acordos comerciais bilaterais ou regionais que começa a ser modificada. As tentativas são de novas ampliações como com o TPP – Trans-Pacific Partnership e o TTIP – Transatlantic Trade and Investiment Partnership além dos 44 que o México já mantém com 44 países. Ainda que os primeiros avanços tenham sido obtidos em Bali nas reuniões do OMC – Organização Mundial do Comércio para acordos globais, parece que há necessidade de pragmatismo para aproveitar todas as oportunidades, ainda que elas não proporcionem todas as vantagens que seriam desejáveis ou estão prometidas.

O ponto central do artigo divulgado pela Associated Press é que a desigualdade entre os pobres do México e os padrões norte-americanos e canadenses ainda não resultaram em melhorias. No artigo do The Economist, há destaque para casos considerados de sucesso como o do Bombardier canadense que passou a produzir o Learjet no México, com investimentos de US$ 250 milhões, ainda que nem tudo esteja satisfatório, mas algo era impensável há décadas. Os temores sobre os empregos norte-americanos e os mexicanos ficarem somente com os mais modestos ainda continuam. Também existem preocupações com as concentrações dos americanos sobre o México, cujo volume de exportações supera o do BRIC – Brasil, Rússia, Índia e China.

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Complexidade da Política Externa no Extremo Oriente

5 de janeiro de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política | Tags: artigo publicado no The Japan Times sobre os problemas, dificuldades para os Estados Unidos, reações chinesas e coreanas, visita do premiê Shinzo Abe ao Templo Yasukuni | 2 Comentários »

Na política externa é que se evidencia a importância da diferença entre uma interpretação interna e as leituras feitas no exterior. A visita das autoridades japonesas ao Templo Yasukuni, como foi efetuada recentemente pelo primeiro-ministro Shinzo Abe, sempre foi interpretada pelo Japão como uma homenagem aos seus heróis do passado na defesa de sua Pátria, como é forte na tradição cultural do oriente. As dificuldades sempre decorreram por constar entre eles alguns considerados criminosos de guerra da Segunda Guerra Mundial, cujos túmulos também estão neste templo. Os chineses e coreanos, principalmente, interpretam estas visitas como exaltação dos criminosos de guerra, que contribuíram na ocupação da China e da Coreia que terminou com a derrota do Japão na Segunda Guerra Mundial.

No momento em que existem disputas de ilhas entre o Japão e a China, bem como entre o Japão e a Coreia do Sul, este problemas se agravam e os japoneses procuravam superar as dificuldades com a intensificação do intercâmbio econômico com estes países, cogitando-se inclusive de um acordo de livre comércio entre os três, os mais importantes do Extremo Oriente, como já postados neste site. Mas os chineses e coreanos estão intensificando seus entendimentos, excluindo os japoneses. A Coreia do Sul evita uma visita de Shinzo Abe ao seu país. Como se ampliam os conflitos naquela região do mundo, os Estados Unidos, principais aliados dos japoneses, expressaram suas contrariedades às autoridades japonesas, como fica claro na notícia publicada no The Japan Times, com base na notícia distribuída pela credenciada agência de notícias Jiji.

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Templo Yasukuni

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