27 de junho de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política, webtown | Tags: ajustes difíceis com a falta de consenso, influência sobre o resto do mundo, problemas políticos e econômicos dos Estados Unidos
Os que estão conscientes sobre as dificuldades brasileiras devem ter em conta os mais graves que também afetam o país que continua sendo o líder mundial atualmente. Nos Estados Unidos, parece também que há uma carência de consenso, mesmo que sua economia comece a dar sinais de uma lenta recuperação, com dificuldades políticas do desgaste do governo Barack Obama, que não beneficiam a ninguém, principalmente quando se trata de assuntos que afetam a humanidade no prazo mais longo. O seu governo anuncia um novo plano par reduzir os danos ecológicos que são gigantescos, contribuindo para o aquecimento global que dá também sinais de climas mais instáveis em todo o mundo, mesmo que não exista também uma aglutinação de todos os segmentos do povo norte americano.
Como perseguem simultaneamente diversos objetivos importantes, desejando consolidar a sua independência energética, seus danos ambientais se aprofundam com a exploração do gás e do óleo de xisto, ao mesmo tempo em que suas empresas evitam os cuidados ambientais alegando que prejudicam seus empregos e a incipiente recuperação de sua economia, como está em diversos jornais, inclusive no Valor Econômico. Ao mesmo tempo, o suplemento do The New York Times publicado em português na Folha de S.Paulo anuncia as dificuldades do pacto dos Estados Unidos com a Europa visando facilitar os seus comércios com a TTIP – Parceria Transatlântica de Comércio e Investimentos.
Presidente Barack Obama anuncia novo plano na Universidade de Georgetown,
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24 de junho de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: aproveitamento dos patrimônios da União, desburocratizações, economias indispensáveis, necessidade de apontar a origem dos recursos
As legítimas reivindicações que estão sendo apresentadas pelas manifestações populares exigem muita imaginação para geração dos recursos indispensáveis. O Brasil não tem condições para a elevação da carga tributária, bem como os endividamentos externos ou internos públicos encontram limitações. Também nesta localização dos recursos, é preciso utilizar as experiências colhidas no exterior, como o melhor aproveitamento dos patrimônios públicos acumulados ao longo do tempo, que estão sendo pouco utilizados ou com baixa eficiência. No projeto do trem rápido, cogitado entre Campinas, São Paulo e o Rio de Janeiro, o presidente da EPL – Empresa de Planejamento Logístico, Bernardo Figueiredo, mencionou a provável utilização do Campo de Marte da capital paulista para a construção da estação de São Paulo, e o aproveitamento imobiliário desta vasta área já foi cogitado para muitas outras finalidades.
O cancelamento do projeto bilionário deste trem rápido, de prazo longo de construção e difícil viabilidade econômica, poderia gerar parte dos recursos mobilizáveis para melhorar a mobilidade urbana em diversas metrópoles brasileiras, como já mencionado em outro artigo postado neste site. A experiência japonesa por ocasião da privatização de sua rede ferroviária foi a criação de uma empresa para cuidar especialmente do patrimônio imobiliário, para gerar recursos para as operações do seu sistema de trem rápido, onde somente o trecho em Tóquio e Osaka é rentável. Muitos pátios ferroviários tornaram-se verdadeiras cidades, com muitos altos edifícios em áreas urbanas muito valorizadas na proximidade da estação de Shimbashi, no centro de Tóquio, que transformou um pátio ferroviário numa verdadeira cidade. O mesmo aconteceu nos arredores das principais estações, que se tornaram os pontos de vendas mais importantes do Japão.
Região da estação de Shimbashi, que é uma verdadeira cidade
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24 de junho de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: alternativas disponíveis, fonte de recursos, melhoria da mobilidade urbana no Brasil
As manifestações populares estão indicando que o problema dos transportes nos grandes centros urbanos brasileiros é uma questão prioritária. Mas poucos estão apresentando suas sugestões para uma melhoria racional dos meios disponíveis para a sua melhoria. O suplemento Mobilidade Urbana do jornal Valor Econômico se mostra oportuno para uma discussão do que pode ser feito, tanto em termos de metrô, subterrâneos e elevados, aproveitamento das linhas férreas urbanas já existentes, bem como as demais alternativas disponíveis, experimentadas em muitos lugares do mundo, que estão atrasadas no Brasil.
Na ânsia de manter o nível de emprego nos últimos anos, acabou-se estimulando a indústria automobilística, com a redução de tributos para os veículos. É uma cadeia que provoca diversos impactos entre os seus muitos fornecedores, e os créditos aumentaram rapidamente os veículos nos centros urbanos, infelizmente muitos de uso individual. Os transportes coletivos que deveriam ser mais importantes acabaram ficando com organizações que sempre contribuíram para as campanhas eleitorais, diante dos muitos pagamentos em dinheiro, que são difíceis de serem controlados. Para que o seu trânsito fosse mais rápido, poucas vias foram reservadas, começando com os projetos em Curitiba.
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21 de junho de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: artigo no Valor Econômico, café sombreado, noticia sobre o grupo Monteiro Tavares, pioneiros
Os especialistas informam que o café plantado em áreas sombreadas proporciona uma bebida de qualidade porque seus frutos amadurecem de forma mais uniforme. O jornal Valor Econômico noticiou há alguns dias que o grupo mineiro Monteiro Tavares está plantando café à sombra do mogno, num projeto que visa associar uma produção mais rápida com a extração do mogno que demanda uma espera de 12 a 16 anos até o primeiro corte. Como todos sabem, o mogno é uma madeira nobre muito utilizada em mobiliários de alta qualidade desde séculos, quando era disponível em matas naturais.
O café plantado com outras associações sempre foi comum, mas porque o café até ser planado em renques confinados levava anos para começar a produzir, e culturas intercalares de diversos tipos eram comuns. Agora, com as exigências de madeiras certificadas, as plantações de mogno também se tornaram necessárias, havendo culturas de alto valor comercial como o café para sustentar o período de sua maturação. Estas variadas técnicas não são recentes, havendo exemplos pioneiros do começo do século XX.
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21 de junho de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: a expansão dos tubos nos Estados Unidos, o desaquecimento chinês e suas consequências, os problemas para os brasileiros
A indústria siderúrgica continua sendo um dos pilares de qualquer econômica, tanto que os Estados Unidos sempre o ligou com a sua independência militar, além dos alimentos e de suprimento de energia, como o tripé que assegura o seu poderio. A China, que desenvolveu a maior capacidade siderúrgica do mundo, com o seu consumo de minério acabou beneficiando o Brasil e outros fornecedores. Conta com a Wuhan Iron & Steel e seus oito alto- fornos, que impressiona a todos mesmo considerando as dimensões chinesas, sendo hoje o sexto maior grupo do mundo no setor como empresa, ao lado de outras gigantes chinesas. Com a desaceleração do crescimento da economia chinesa, ela que mais cresceu nos últimos cinco anos, está já com 20% de capacidade ociosa, tanto pela queda do consumo do aço nos Estados Unidos como na China, segundo artigo publicado no Financial Times.
Num outro artigo publicado pelo mesmo jornal, informa-se que nos Estados Unidos a indústria siderúrgica voltada para os tubos passa por um período excelente, pois a produção de óleo e gás do xisto está provocando uma explosão de sua demanda. A Vallourec de origem francesa está se beneficiando como outras também especializadas em tubos, que são intensamente utilizados para a exploração do xisto. Na indústria siderúrgica brasileira, sempre se contou que poderia ser prejudicada, principalmente no comércio internacional, se os chineses desacelerassem o seu crescimento econômico, tanto pela guerra de preços que provocariam com seus produtos como pela redução da demanda de minérios.
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21 de junho de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política, webtown | Tags: artigo do Prêmio Nobel Amartya Sen, comparações da Índia com a China, o problema da educação
Quando um Prêmio Nobel como Amartya Sen, ele que é professor de economia e filosofia de Harvard, falando do seu país, a Índia, escreve um artigo publicado pelo The New York Times, é preciso prestar a devida atenção, pois a compara com a China, quando o Brasil pretende ser um país emergente que fique no mesmo grupo daqueles dois países. Principalmente quando ele trata de assuntos como os que as manifestações populares dos jovens brasileiros hoje estão procurando evidenciar. Ele afirma que a Índia moderna é, em muitos aspectos, um sucesso, e sua pretensão de ser a maior democracia do mundo não é algo irresponsável. A comunicação social na Índia é livre e vibrante e os hindus são os que mais leem jornais no mundo.
Em 1947, a expectativa de vida ao nascer na Índia era de 32 anos e passou para 66 anos, e sua renda per capita cresceu cinco vezes, cerca de 8 por cento ao ano, ficando somente abaixo da China. Sofreu uma desaceleração recente como todos os países. Mas ele indica que a prestação de serviços públicos essenciais no seu país deprime os padrões de vida e é limitante do seu desenvolvimento.
Amartya Sen, que faz uma comparação da Índia com a China
A desigualdade nos dois países é elevada, mas a China vem fazendo muito mais que a Índia para aumentar a expectativa de vida, expandir a educação geral e de saúde. Segundo ele, a Índia dispõe de escolas de elite de diversos graus de excelência para os privilegiados, mas entre os hindus de 7 anos ou mais, quase um de cada cinco homens e uma em cada três mulheres são analfabetos. A maioria das escolas é de baixa qualidade e menos da metade das crianças sabem o mínimo de aritmética.
A Índia é o maior produtor de remédicos genéricos no mundo, mas o seu sistema de saúde é confuso. Os pobres precisam confiar na baixa qualidade da assistência medica privada, não havendo atendimento público para todos. Enquanto a China dedica 2,7% do seu PIB para os gastos do governo em saúde, a Índia somente 1,2%. Qualquer semelhança com o Brasil não pode ser considerada mera coincidência.
Segundo o autor, o fraco desempenho da Índia pode ser atribuído a sua incapacidade de aprender com os exemplos do chamado desenvolvimento econômico da Ásia, em que a rápida expansão da capacidade humana é tanto um objetivo em si mesmo e um elemento do crescimento rápido. Onde o Japão é um exemplo desde a Revolução Meiji em 1868, quando se objetivou extinguir o analfabetismo em poucas décadas. Certamente no Japão, os ensinamentos de Confúcio foram importantes.
Segundo o autor, apesar dos problemas de Segunda Guerra Mundial, o Japão deu exemplos de desenvolvimento que depois foram reproduzidos pela Coreia do Sul, por Taiwan, por Cingapura e outros países asiáticos. Mesmo no período de Mao, a China avançou a reforma agrária, educação básica e saúde, o que permitiu depois de 1980 uma enorme melhoria na sua posição na economia mundial.
Nesta comparação, a Índia, segundo o autor, tem se destacado na participação democrática, na liberdade de expressão e o Estado de direito, que ainda são aspirações dos chineses. A Índia não sofreu a fome desde a sua independência, mas a China sofreu a maior fome que matou cerca de 30 milhões de pessoas durante o desastroso Grande Salto de Mao, entre 1958-1961.
Segundo ele, os problemas das carências da Índia devem ser resolvidos com mais democracia, pois os sistemas não democráticos apresentam fragilidades inevitáveis, cujos erros são difíceis de serem corrigidos. O combate à desigualdade debilitante na Índia não se trata somente de uma questão de justiça social, mas dos retornos proporcionados pelos recursos humanos que vêm da melhoria das camadas inferiores da pirâmide socioeconômicas. As exportações da Índia de produtos de alguns setores dependem de recursos humanos bem preparados, em todas as classes.
Como os assuntos abordados são relevantes para as reflexões sobre o Brasil, a íntegra desse artigo do Prêmio Nobel Amartya Sen que é muito mais rico que este resumo pode ser acessado no: http://www.nytimes.com/2013/06/20/opinion/why-india-trails-china.html
20 de junho de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: artigo no Financial Times, demandas chinesas, os preços dos peixes e frutos do mar no mercado internacional
Todos sabem que os peixes e os frutos do mar estão com seus consumos em alta em todo o mundo, e que cerca de metade deles já são criados com o uso de diversos tipos de tecnologia. Como os chineses entraram no mercado, consumindo até sushi e sashimi, eles, que evitavam produtos não cozidos diante, possivelmente, dos problemas higiênicos, acabaram seguindo as tendências mundiais. Como estes produtos também são considerados saudáveis, com o seu conteúdo de Omega 3, as demandas mundiais aumentaram significativamente, fazendo com que a produção natural nos rios, lagos e mares não sejam suficientes para atender a demanda. Mesmo os frutos do mar que são evitados no Ocidente, os asiáticos combinam o seu preparo com o uso de produtos derivados da soja, considerando que não existem restrições até mesmo para os cardíacos. Evidentemente, camarões fritos com gorduras saturadas devem ser evitados pelo seu alto teor de colesterol.
Um artigo publicado no Financial Times, de autoria de Emiko Terazono, de Londres, informa que os produtos do mar saltaram para o máximo histórico, com as demandas de atum e ostras. A FAO – Organização das Nações Unidas para a alimentação informa que as produções de capturas naturais como as criações artificiais também atingiram um recorde, com aumento de 15% ao ano, sobre o já recorde de 2011. Existem hoje restrições sobre a pesca de espécies consideradas em risco de extinção, evitando-se os períodos de sua reprodução. Também as rações para a criação estão em alta. Estes dados são estimulantes para o Brasil que conta tanto com a produção de rações como de muitas espécies que podem ser produzidas artificialmente nas suas mais variadas regiões, desde peixes de rios como os amazônicos como camarões, mexilhões, ostras e muitas espécies marinhas.
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18 de junho de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: comparações com o Brasil, necessidade de controle monetário mais rígido, o setor bancário chinês e suas dificuldades, queda dos influxos de recursos
Muitos analistas criticam os problemas da economia brasileira de baixo crescimento, pressões inflacionárias e dificuldades nas contas externas, apontando para o crescimento que continuaria ocorrendo na economia chinesa. Um artigo de Lingling Wei, instalado em Beijing, publicado no The Wall Street Journal, informa sobre o agudo problema que está sendo enfrentado pelo sistema bancário chinês, que pressiona as autoridades monetárias daquele país. Algo semelhante também está divulgado pelo Financial Times, num artigo escrito por Simon Rabinovitch, que se encontra em Xangai.
Na realidade, um agudo problema está sendo enfrentado pela queda do influxo de recursos externos para a China, tanto diante do problema de desaquecimento da economia local como dos riscos envolvidos com os seus bancos. Como as autoridade monetárias chinesas estão procurando controlar a expansão monetária, os juros interbancários acusou um elevado crescimento, enquanto o seu Banco de Desenvolvimento Agrícola, uma estatal, teve dificuldade para colocar seus papéis no mercado.
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18 de junho de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: artigo do Financial Times, capacidade ociosa na indústria chinesa, projetos sem uma avaliação adequada, subsídios do governo e problemas com autoridades locais
Num longo artigo de Jamil Anderlini, publicado no Financial Times, trata-se detalhadamente dos problemas que estão sendo enfrentados pela China em alguns setores industriais, que sofrem com grandes capacidades ociosas. O exemplo mais marcante foi da Suntech, empresa produtora de painéis de energia solar que colocava os seus produtos nos Estados Unidos e na Alemanha, com fortes subsídios governamentais. A empresa que chegou a ser cotada pelo valor de mercado de US$ 16 bilhões consegue hoje somente US$ 180 milhões, tendo o seu presidente Shi Zhengrong destituído, ele que era considerado o “rei sol”. Hoje, metade do setor de energia solar precisa ser fechada, o que constitui um grande problema para a China que procura manter um crescimento de cerca de 7,5% ao ano.
Segundo o artigo, diversos setores industriais chineses enfrentam problemas semelhantes após o desaquecimento global depois de 2008, e a redução do crescimento interno da economia chinesa. Muitas destas indústrias foram montadas diante dos subsídios que eram oferecidos pelas autoridades chinesas, quando as autoridades locais tinham interesse nestas instalações, oferecendo terrenos para tanto. O sucesso dos dirigentes chineses era medido pelos crescimentos que conseguiam localmente, o que se esgotou determinando atualmente uma descomunal capacidade ociosa.
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16 de junho de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: o caso do Brasil, o exemplo dos japoneses, populações cada vez mais idosas, tendências dos outros países
Como é sabido, o Japão antecipa os problemas demográficos que já estão começando a ocorrer em outros países e que chegarão ao Brasil num futuro não muito distante. Um artigo de grande interesse publicado no Yomiuri Shimbun informa sobre os estudos que estão sendo feitos para enfrentar os desafios de um aumento relativo da população idosa, fazendo algumas reflexões importantes. Existiriam alguns conceitos expressivos como “choji”, que é a alegria de viver muito tempo, mas que está se transformando em “roka shakai”, ou uma sociedade que se enfraquece com o envelhecimento, inclusive com o isolamento de muitos. Eles procuram evoluir para “kyosei”, que seria aprender a viver juntos, com sistemas de assistência mútua, complementando os laços comunitários e familiares, um caminho para uma sociedade de vida longa, com qualidade.
As mudanças demográficas são as mais previsíveis entre as que envolvem as sociedades hoje desenvolvidas, e outras que ainda estão tendendo a atingir estes estados como as dos países asiáticos, compreendendo também os emergentes como o Brasil. As mudanças que estão sendo provocadas exigem que todos pensem no futuro com o ciclo dos cuidados, como expressa o professor Toshihiko Hasegawa, da Nippon Medical University. Isto está sendo feito no chamado projeto Tama, que visa explorar sistemas que permitam aos moradores receberem assistência médica, cuidados de enfermagem e serviços de bem-estar de uma maneira contínua e integrada. Os participantes destes estudos são multidisciplinares, envolvendo também os próprios idosos, com a previsão que muitos serão únicos indivíduos, sem familiares.
Yomiuri Shimbun
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