Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

Notícias Alvissareiras no Mar de Dificuldades

17 de novembro de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: a região comercial da 25 de Março em São Paulo, alterações de hábitos, descoberta de pequenas oportunidades, garimpando mudanças que continuam ocorrendo dinamicamente

A região comercial em torno da Rua 25 de Março em São Paulo já está sendo invadida por multidão de consumidores. Antes conhecida como proximidades do Mercado Municipal, vem se destacando há muitas décadas, passando por transformações não planejadas, por iniciativa de milhares de comerciantes que captam as mudanças que estão ocorrendo no consumo. Era uma região eminentemente atacadista, com predominância de pequenos e médios empresários, principalmente os de origem árabe, famosos pelas suas habilidades nos negócios. Passou a incorporar consumidores que procuram bons preços e novos produtos, notadamente nas proximidades de algumas festividades. Tornou-se hoje uma complexa mistura de consumidores e intermediários de todos os tipos, vindos de todas as partes do país, inclusive do exterior.

Muitas sacoleiras fazem suas compras na região para levar seus produtos para todos os recantos do Brasil para serem revendidos, como uma substituição dos antigos mascates e caixeiros viajantes. O que está se observando é que os consumidores brasileiros, conhecidos como aqueles que faziam as suas compras na última hora, estão mostrando que aproveitam algumas sequências de feriados, como neste fim de semana, para anteciparem também suas compras de Natal. O movimento da região é assustador, como poucas em qualquer parte do mundo, havendo necessidade de verdadeiras batalhas para entrar nos estabelecimentos comerciais para adquirirem as pechinchas que estão sendo oferecidas.

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A Rua 25 de Março atrai multidão de consumidores, principalmente nos feriados

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Problemas Políticos no Japão

17 de novembro de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política, webtown | Tags: condições prévias aprovadas, eleição kamikaze segundo The Economist, possibilidade de mudança do partido situacionista

O primeiro-ministro Yoshihiko Noda convocou eleições gerais para o próximo dia 16 de dezembro no Japão, que a revista The Economist considerou como uma atitude de kamikaze, diante da elevada possibilidade do DPJ – Partido Democrata do Japão atualmente no governo perder o comando do país para uma coligação que seria formada pelo LDP – Partido Liberal Democrata junto com o New Komeito. Com esta atitude suicida, ele conseguiu aprovar na Câmara Baixa alguns tópicos cruciais para a atual economia japonesa.

Com o acordo firmado, ele conseguiu a aprovação da cobertura do atual déficit fiscal com um novo limite para o lançamento de bônus, até o ano fiscal de 2015. Aprovou também a reforma eleitoral, que reduz a disparidade de representação entre os grandes centros urbanos com os distritos das pequenas cidades e meio rural, que sempre beneficiaram o LDP. As pensões públicas serão reduzidas, com a redução dos preços aos consumidores, e haverá um pagamento mínimo de 5.000 yens para os aposentados de baixa renda. Estas informações estão no site do The Japan Times.

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Primeiro-ministro japonês Yoshihiko Noda

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Um Gigante Só Se Move Lenta e Cautelosamente

17 de novembro de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política, webtown | Tags: mudanças lentas de gigantes, segundo mandato de Barack Obama, transição chinesa

Observando-se os principais órgãos da imprensa mundial, nota-se que diante das dificuldades enfrentas pelo mundo expressou-se esperanças de grandes mudanças rápidas como se tudo ocorresse no universo virtual. No entanto, na China como nos Estados Unidos, as mudanças que vão ocorrendo são lentas, cautelosas e graduais, pois são países gigantescos onde convivem interesses variados, havendo que se manter o que já existe numa harmonia com novas e pequenas correções de rumo. Em muitos jornais importantes, constam as novas composições do Comitê Permanente do Politburo da China, agora reduzido a sete membros, com a liderança do novo secretário-geral Xi Jinping, mas com alguns veteranos ligados a antigos líderes do país.

Os recentes discursos na transição enfatizam as necessidades de combate à corrupção e reformas para atender os anseios populares, tanto do ponto de vista econômico como político, para o futuro da China. Mas com a plena consciência que são mudanças trabalhosas e demoradas que exigem muita cautela, não podendo se esperar alterações bruscas e radicais. Um ponto relevante parece ser a preservação do comando militar nas mãos de Xi Jinping, que deverá ter confirmada a Presidência no início do próximo ano, que conta com carisma pessoal e conhecimento internacional, mas dividindo responsabilidades com os demais líderes com acumuladas experiências.

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Novos membros do Comitê Permanente do Politiburo chinês

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Empresas Japonesas Procuram o Mercado Externo

13 de novembro de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: artigo do Nikkei, empresas japonesas procuram mercado no exterior para seus produtos, produtos bem aceitos por ouros mercados, reação natural com o baixo crescimento da economia japonesa | 4 Comentários »

Um artigo publicado pelo site do Nikkei relata a experiência de algumas empresas japonesas que estão lançando seus produtos, novos ou antigos remodelados, atendendo uma demanda que existe no exterior, adaptando aos seus hábitos. Por exemplo, o chá verde com o nome Oi Ocha da Ito En tornou-se uma bebida popular nos escritórios do Vale do Silício, nos Estados Unidos, tendo a qualidade de ser saudável e sem açúcar, como é consumido na forma de refrigerante no Japão. Nada mais refrescante, sendo recomendado para a preservação da saúde, evitando-se adoçantes naturais ou artificiais.

O artigo informa que a Yahoo adquiriu mil pacotes com 12 garrafas cada para seus funcionários no escritório, que contam com geladeiras exclusivas para o Oi Ito En Ocha. Outras empresas também já fornecem o produto nas reuniões de suas equipes. Os consumidores norte-americanos preferiam refrigerantes com açúcar, mas a Oi Ito preferiu insistir nos seus produtos que não contêm nenhuma caloria. Como existe hoje uma preocupação com o excesso de consumo de açúcar, para uma população que enfrenta problemas de obesidade, tudo indica que a aposta teve sucesso.

Inicialmente, foram fornecidos estes produtos sem nenhum compromisso, mas a paixão por eles foi ganhando terreno. Também estão sendo utilizadas formas de divulgação e venda pelo Facebook, mas parece que o boca-a-boca tem conquistado mais adeptos. Esta empresa japonesa já trabalha há dez anos na Califórnia, mas parece que as redes sociais estão prestando um grande serviço.

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Alguns produtos que já tinham desaparecido no Japão estão encontrando novos espaços no exterior, segundo o artigo. Hoje, a Walt Disney planeja transmitir uma animação em 3-D, em língua inglesa, visando o mercado dos Estados Unidos, Grã-Bretanha, Austrália e outros países de língua inglesa neste outono do hemisfério norte. Cerca de 20 produtores de vestuários e varejistas já assinaram acordos de licenciamento com a empresa japonesa.

As antigas câmeras de fotografia instantânea estão voltando a ser o “must” do mercado. A Fujifilm que lançou o Mini Cheki que está se tornando popular na China e na Coreia, principalmente entre os jovens nos eventos como casamentos e outros assemelhados. Fornece imediatamente uma copia da foto tirada.

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Celebridades estão sendo utilizadas para a divulgação do produto nos seus casamentos, e os antigos concorrentes também estão voltando ao mercado com produtos similares. A Fujifilm conseguiu em 2010 dobrar suas vendas que atendem 90% do mercado, e pretendem neste ano fiscal um novo aumento de 25%.

Produtos como o shoyu da Kikkoman com as devidas explicações e o boom de consumo dos alimentos japoneses estão conseguindo competir com os produtos locais, ainda que tenha demandado algum tempo.


Qual o Plano Econômico de Barack Obama?

12 de novembro de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: artigo de Robert J. Shiller no Project Syndicate, Barack Obama foi reeleito sem um plano, dificuldades mundiais, problemas na China, problemas na Europa

Um artigo publicado por Robert J. Shiller, professor de economia da Universidade de Yale, publicado no site do prestigioso Project Syndicate, reflete a lamentável realidade da falta de um plano econômico de Barack Obama, apesar de ter sido reeleito como presidente dos Estados Unidos. É verdade que o desafiante Mitt Romney não tinha igualmente um plano econômico, e somente uma generalidade como reduzir os impostos e deixar mais recursos nas mãos do setor privado. O que poderia se esperar no mundo, quando além dos Estados Unidos também a Europa não conta no momento com um plano de sua salvação, é contenção de suas despesas para que o seu débito público fuja do controle. E a China apresenta um esboço de plano para seus próximos dez anos, que pragmaticamente reduz o seu ritmo de crescimento para uma meta de 7,5% ao ano.

O que parece razoável se aguardar é somente um pragmatismo para admitir que as melhorias na economia mundial vão ocorrer somente de forma marginal, aproveitando-se as pequenas oportunidades que continuarão existindo por toda a parte, inclusive no mundo emergente. Os encargos com uma população cada vez mais idosa, além das necessidades de atendimentos sociais para a eliminação da miséria absoluta, parecem desafios concretos, sem que nada mais possa se aguardar de extraordinário, inclusive na preservação do meio ambiente e reversão no processo de aquecimento global em marcha. Parece que seria menos frustrante se fosse estabelecida uma expectativa modesta, que eventualmente possa ser superada por algo ainda não previsto.

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Exemplos Para Outras Empresas Ferroviárias

11 de novembro de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: aumento do tráfego e dos lucros, criação de atrações, diversos exemplos, lucros na ferrovias japonesas

Muitos projetos ferroviários e mesmo de metrô não estão conseguindo resultados que atraiam novos investimentos, principalmente privados no Brasil e no mundo. O jornal econômico japonês Nikkei cita alguns exemplos em que estas empresas japonesas estão conseguindo reverter a sua situação, obtendo lucros de dois dígitos, em função de atrações adicionais que estão aumentando os seus tráfegos. Estes exemplos deveriam ser estudados para projetos como no Brasil que ainda apresentam dúvidas sobre suas viabilidades, exigindo subsídios governamentais que não podem ser sustentados por muito tempo.

A nova torre de Tóquio, conhecida como Tokyo Skytree, foi construída para a transmissão da televisão digital de alta definição, mas contou com a participação da Tobu Railway que visou o seu aproveitamento turístico superando as expectativas. Seus lucros aumentaram em 75% no primeiro semestre fiscal do Japão, aproveitando-se também para criar um complexo de shopping na região, utilizando os seus imóveis. Seus lucros foram revistos para cima duas vezes no ano.

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Necessidades de Investimentos na Infraestrutura

7 de novembro de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: dificuldades de gestão, mudanças constantes de condições, participação do setor privado, um consenso nacional

Apesar de haver um razoável consenso nacional sobre a necessidade de ampliação dos investimentos em infraestrutura para permitir o desenvolvimento brasileiro, continua-se enfrentando muitas dificuldades na sua implementação, principalmente com a participação do setor privado. Ora são as já constantes mudanças no projeto de um sistema de trem de alta velocidade ligando Campinas, São Paulo e Rio de Janeiro, ora as dificuldades relacionadas aos projetos de transportes de todos os tipos, bem como os relacionados com a geração e distribuição de energia, ou os relacionados com as telecomunicações.

Comparativamente com outras economias, já se apontou neste site a falta de um plano global e setorial definindo claramente a prioridade dos diversos projetos. Bem como o preparo adequado de recursos humanos, tanto no setor público como privado, para a rápida implementação dos projetos indispensáveis, principalmente na preparação dos projetos de sua viabilidade como os executivos de engenharia. Se a participação do setor privado é desejável, há que se compreender que o que o move é o interesse por retornos adequados para os investimentos efetuados.

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Desafios Brasileiros Segundo O Estado e O Globo

6 de novembro de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política, webtown | Tags: desafios anteriores, novo suplemento sobre Energia e Economia Verde, problemas focados

Numa cooperação entre os jornais O Estado de S.Paulo e O Globo, estão sendo publicados os suplementos que procuram aprofundar as análises setoriais dos principais desafios brasileiros. Nesta última segunda-feira, publicou-se o terceiro caderno que cuida das novas fontes de energia para o crescimento e da economia verde. O Brasil conta com uma matriz energética privilegiada, com 80% proveniente de fontes renováveis. Mas ela está se localizando cada vez mais a longas distâncias, e com um sistema nacional interligado, nem sempre adequadamente gerenciado, vêm ocorrendo “apagões” que a torna pouco confiável.

Novas fontes de energia, principalmente as que preservam o meio ambiente, como a eólica e solar, estão se ampliando, ainda sem um incentivo adequado. As que utilizam combustíveis fósseis acabam redundando em custos elevados e seus impactos ambientais são negativos. A produção de gás está apresentando tendência a crescer, mas o Brasil ainda não conta com um sistema adequado para a sua distribuição, e ainda continua vinculado à Petrobras, mais centrada no petróleo.

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Problemas de Desenvolvimento que Antecedem os Demais

6 de novembro de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política, webtown | Tags: antes dos problemas setoriais, concepção sistêmica, considerações de longo prazo, limitações políticas

Muitas contribuições de estudos setoriais estão se acumulando no Brasil, o que sempre é fundamental, mas tudo indica que o país ainda enfrenta algumas dificuldades que as antecedem, tanto que a economia local não vem conseguindo alcançar uma eficiência desejável no seu processo de desenvolvimento. Com o quadro das restrições que existem em todas as economias, a maioria dos analistas acaba com a opinião que o Brasil está conseguindo um desempenho abaixo das suas potencialidades e expectativas existentes. Isto não se deve somente ao Executivo, mas parece envolver o engajamento de toda a sociedade brasileira, com destaque para o seu setor privado.

Sendo um país tropical com abundância relativa de recursos naturais, contando com uma população miscigenada de diversas etnias e culturas que lhe proporciona criatividade, não parece capaz de pensar nas suas necessidades coletivas de longo prazo. Como poucos brasileiros são pressionados por agudos problemas de sua sobrevivência, não tendo passado por graves problemas como das guerras ou invernos rigorosos, sua capacidade de reservar parte da sua produção para atender as necessidades de longo prazo parece relativamente baixa. Aparenta premente que se tomem medidas que proporcionem programas alternativos que elevem a sua capacidade de poupança, educação e pesquisas capazes de aumentar os seus investimentos, gerando cenários de longo prazo, comparáveis com os seus principais concorrentes internacionais. Há que se oferecer uma visão do fluxo dos benefícios futuros, comparáveis com as vantagens do consumo presente.

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Tudo indica que há necessidade de treinamento nas considerações sistêmicas, de tal forma que os projetos ou programas setoriais tenham a clara visão do seu impacto em todos os demais setores, bem como atendimento de condições que são fornecidas por outras áreas. A exagerada especialização parece ter reduzido a capacidade de pensar de forma humanística de uma parte da sociedade brasileira, sob todos os ângulos que afetam os seres humanos, bem como ter a clara consciência de que dependem do que deve ser provido por outros setores. Mesmo existindo algumas variáveis que possam ser consideradas estratégicas, existem fatores que favorecem ou dificultam as soluções de muitos dos problemas. Não se persegue somente o desenvolvimento material, mas existem aspirações como o de melhor distribuição dos benefícios, bem como liberdade política, além da preservação do meio ambiente e atendimento das necessidades sociais, que necessitam ser avaliados em seu conjunto.

Muitos observam que a capacidade de gestão dos brasileiros, tanto no setor público como no setor privado, está abaixo do que se tem obtido em muitas economias e sociedades concorrentes. Além da consciência de que qualquer dos projetos ou programas depende da adesão de outros setores, há que se prepararem os recursos humanos para a liderança destas iniciativas, com a capacidade para antever as dificuldades que serão enfrentadas no futuro. Ainda que eles sejam tecnicamente adequados é preciso ter a consciência que num regime democrático depende-se fortemente de uma maioria política que dê respaldo a estes programas.

Utilizando toda a sua capacidade de galvanização da opinião pública, o governo necessita ter um discurso político capaz de organizar uma base parlamentar que lhe proporcione o adequado respaldo, estruturando os diversos programas setoriais e regionais, considerando a realidade de uma federação.

No mundo globalizado com grandes dificuldades, há que se cuidar de angariar parcerias estratégicas que proporcionem benefícios comuns com outros povos, mesmo num cenário de grandes e rápidas mudanças. O Brasil conta com muitas condições para serem negociadas com outros parceiros, para atender as suas necessidades mais cruciais.

Sem um esboço organizado de uma estratégia razoável, que tenha a flexibilidade para as mudanças indispensáveis, parece que todos os esforços acabarão sendo maiores dos que os possíveis. O fato concreto é que a sociedade parece necessitar da consciência que está se fazendo o máximo dentro das disponibilidades dos recursos, tanto econômicos, financeiros, humanos e políticos, cortando o máximo dos desperdícios sempre existentes.


Importância dos Chineses Residentes no Exterior

6 de novembro de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política, webtown | Tags: artigo no Nikkei sobre os chineses no exterior, caso do Djuhar Sutanto (Liem Oen Kian), Fuzhou na Província de Fujian, relacionamento com Xi Jinping

Tenho insistido na importância econômica e política dos chineses residentes no exterior, que continuam mantendo vínculos com a região de onde emigraram da China. O caso do grande empresário Djuhar Sutanto (muitos adotaram nomes locais em alguns países do Sudeste Asiático) é exemplar, considerado o mais importante da Indonésia e chairman do grupo Salim, cujo nome chinês é Liem Oen Kian. Está sendo objeto de um artigo do jornal econômico japonês Nikkei. Quando Xi Jinping, que deve assumir a presidência da China nos próximos meses, foi designado em 1990 secretário do Parido Comunista de Fuzhou, uma das regiões mais pobres do país, na Província de Fujian, Liem Oen Kian tornou-se quase seu pai, tendo-o ajudado como um ancião, nos seus projetos.

Ele ajudou a promover a Zona Especial de Fuzhou convidando empresas estrangeiras a lá se instalarem, além dele mesmo se tornar um grande empresário imobiliário na China. Veio mantendo um contato intimo com Xi Jinping, e suas fotos com ele estão sendo divulgadas pelo grupo Salim. No costume chinês, aparecer de mãos dadas simboliza uma relação de pai e filho.

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Xi Jinpin e Djuhar Sutanto

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