14 de fevereiro de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: Banco do Japão facilita a expansão do iene, deve desvalorizar o câmbio e facilitar o crescimento econômico., notícias em diversos jornais internacionais | 2 Comentários »
Todos sabem que a economia japonesa veio registrando um crescimento baixo nos últimos meses, e entre as dificuldades para o seu crescimento, além do cenário internacional adverso, está a exagerada valorização do seu câmbio. As exportações japonesas, que sempre foram importantes, encontram grandes dificuldades para se tornar competitivas, até porque se registra um forte influxo de moedas estrangeiras. De outro lado, tanto os juros são baixos no Japão como a sua inflação.
Diante dos números que vieram sendo divulgados, e sem contar com a cooperação norte-americana que mantém a sua política chamada de “monetary easing” ampliando os seus meios de pagamento como forma de desvalorizar o dólar perante as demais moedas, as autoridades japonesas decidiram tomar uma atitude vigorosa, tentando ativar a sua economia. Na realidade, os bancos centrais sempre mantiveram um olho no crescimento, ainda que sua meta principal seja o do controle da inflação.
Sede do Bank of Japan em Tóquio e seu presidente Masaaki Shirakawa
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14 de fevereiro de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política, webtown | Tags: artigo de Patrícia Campos Mello, BRICS, comentários de Jim O’Neil, Folha de S.Paulo
Como é de conhecimento de todos, o grupo inicialmente BRIC – Brasil, Rússia, Índia e China foi acrescentado de S que seria a África do Sul, que também significa tijolo em inglês. Ele foi criado pelo Jim O’Neil da Goldman Sachs somente para designar os países de grandes dimensões geográficas, emergentes que nada tinham politicamente em comum. No artigo publicado por Patrícia Campos Mello, da Folha de S.Paulo, o autor do grupo que comanda uma equipe de analistas coloca o Brasil à frente dos outros países componentes da sigla.
Eles utilizam o indicador chamado GES – Growth Environment Score (Índice de Condições de Crescimento), e informam que o Brasil vem seguido da China, da Rússia e da Índia, e não consideram a África do Sul por considerarem demasiadamente pequena do ponto de vista econômico.
Jim O’Neil, da Goldman Sachs
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13 de fevereiro de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política, webtown | Tags: artigos sobre a China de ângulos diferentes, David Warsh no Economicprincipals.com, referência a três livros
A visita do vice-presidente chinês Xi Jinping, que deverá ser eleito brevemente presidente, aos Estados Unidos está provocando uma enxurrada de interesses sobre a China, como este artigo de David Warsh, consagrado jornalista de assuntos econômicos, publicado no site economicprincipals.com, um site semanal que se considera independente. Tem o título “Traduzindo a experiência chinesa”, admitindo que a China deva ultrapassar a economia norte-americana nas próximas décadas, e procura ler os livros que estão sendo publicados sobre aquele país.
O primeiro livro sobre o qual ele chama a atenção é o já comentado neste site, “Desmistificando a economia chinesa”, publicado pela Cambridge University Press, 2012, de autoria do chinês Justin Yufu Lin, que ele considera como mais significativo. O autor considera que existem duas datas significativas na China no século XX, a primeira em 1949, quando Mao Tsé-tung proclamou que “o povo chinês se levantou”, e outro, em 1978, quando o Partido Comunista da China deixou claro que sua economia estava se abrindo para o mundo. Lin nasceu em Taiwan em 1952, e reagiu corajosamente ao segundo acontecimento.
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13 de fevereiro de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: aumento em todos os setores, crescimento do e-commerce, destaques nos aportes de recursos
A Folha de S.Paulo de domingo destacou que os chamados startups brasileiros estão atraindo investidores estrangeiros, citando casos concretos no Brasil, como conexões que vêm do exterior. O artigo menciona o caso da Elo7, que trabalha com 65 mil lojas de artesãos, chegando a receber 6 milhões de visitantes mês, tendo aceitado aportes de recursos da Accel, do Vale do Silício e do brasileiro Monashees.
O Groupon do Brasil informa que o Brasil entrou no radar e é um dos mercados onde os startups mais crescem no mundo. Uma parte deles se envolve no e-commerce, prevendo-se que o seu crescimento neste ano deve estar em torno de 22%, segundo pesquisas efetuadas pela eMarketer, devendo chegar a US$ 18,7 bilhões.
Bedy Yang
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13 de fevereiro de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: Doutor Coffee, histórico e concorrentes, mudanças nas suas lojas
A Doutor Coffee é uma rede japonesa de lojas para servir café e o seu nome decorreu da lembrança do seu criador em 1962, do período em que morava em São Paulo, numa rua que começava com este “Doutor”. Chegou a contar com 1.500 estabelecimentos em 2007, que se reduziu a cerca de 1.400 atualmente, basicamente em função da concorrência que vem sofrendo de redes como a Starbucks. Foi à primeira no Japão a instalar sistema como a do Brasil onde os clientes se servem, tomando café até em pé.
O jornal Nikkei anuncia que o grupo resolveu mudar a sua estratégia, passando a contar com lojas maiores e mais brilhantes e a funcionar como uma rede de fast food. Metade das suas lojas terá o dobro das dimensões atuais. As lojas maiores serão abertas nos distritos de negócios e shoppings, como as próximas às estações de trem, contando com sofás e paredes de espelhos.
Novo design das lojas da Doutor Coffee: espaços mais amplos e confortáveis
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13 de fevereiro de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: ampliação das atividades no Brasil, aquisição de 100% da Total Systems Consulting Group, notícia do The Japan Today | 6 Comentários »
A NTT do Japão era a empresa estatal japonesa especializada que tinha o monopólio dos serviços de telefonia no país, privatizada há algumas décadas. O seu sistema de transmissão de dados ficou com a NTT Data Corp. que, através de sua subsidiária Value Team Consulting & Solucion, adquiriu 100% das ações da Total Systems Consulting Group no Brasil, ampliando de forma substancial suas operações no país.
A Value Team, com presença no Brasil, na Itália e na Turquia, tem uma estrutura completa para oferecer serviços críticos de TI – Tecnologia da Informática, de forma integrada, uso do gerenciamento e terceirização. Ela dá suporte para os bancos, companhias de seguro, telecomunicações, mídia, indústrias e serviços de varejo no Brasil. Além de ampliar suas atividades no país, com a nova aquisição pretende atender aos mercados crescentes da América Latina, segundo as notícias publicadas no The Japan Today.
Segundo uma nota publicada pela NTT Data, representada pelo Sr. Toru Yamashita, e pela Total System, representada pelo Sr. Rui José Schoenberger, a aliança de capital visa expandir seus negócios no país e no exterior.
Em 2013, a NTT Data pretende contar com 20% de suas receitas fora do Japão, do total estimado em US$ 4 bilhões. O grupo pretende começar pelo atendimento das empresas japonesas instaladas no exterior, notadamente no Brasil, onde os mercados estão em expansão e a partir destes para outros países.
Segundo os brasileiros, esta aliança permite que, a partir do Brasil, seus serviços possam ser estendidos para a Europa, Estados Unidos e países asiáticos, contando com o suporte da maior empresa deste tipo de serviços.
Por se tratar de serviços extremamente especializados, as atividades destes grupos ainda são de conhecimento restrito da opinião pública, mas certamente de grande importância para a economia globalizada.
13 de fevereiro de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política, webtown | Tags: artigo no The New York Times, direitos civis e corrupção, guerra civil Taiping, Stephen R. Platt
Um artigo publicado no The New York Times por Stephen R.Platt, um historiador da Universidade de Massachusetts e autor do livro “Autumn in the Heavenly Kingdom: China, the West, and the Epic Story of the Taiping Civil War” (tradução Google “Outono no Reino Celestial: China, o Ocidente e a história épica da Guerra Civil Taping”, fornece um contraponto à próxima visita de Xi Jinping aos Estados Unidos.
Os norte-americanos que se contrapõem à intensificação do intercâmbio com a China costumam enfatizar os problemas da falta de cuidados com os direitos humanos e as corrupções existentes naquele país. No caso deste autor, ele sublinha a falta de comemoração do centenário da queda da Dinastia Qing em 1912 pelo atual Partido Comunista Chinês, que seria o grande divisor de água para a moderna China de hoje, história da qual ele é especialista.
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13 de fevereiro de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política, webtown | Tags: importância mundial, próximo presidente, relações bilaterais, Xi Jinping é o maior conhecedor chinês dos USA
Um artigo publicado pelos jornalistas Tan Yingzi e Chen Weihua no China Daily destaca a importância da próxima visita do atual vice-presidente Xi Jinjinp aos Estados Unidos, entre os dias 13 a 17 de fevereiro. A viagem começa em Washington, onde o visitante estará com as maiores autoridades norte-americanas, numa época crucial para a relação das duas maiores economias do mundo, tanto do ponto de vista econômico como político, inclusive para a segurança internacional.
A visita ocorre do 40º aniversário da visita do presidente Richard Nixon à China e Xi Jinping repete a visita à Muscatine, no Iowa, onde ele já esteve em 1985, na sua primeira visita. Ele falará aos representantes dos empresários americanos e chineses tanto no Comitê Nacional das Relações Sino-Americanas quanto no Conselho de Negócios Sino-Americanos, além de comparecer no Simpósio Sino-Americano de Agricultura. Dará prosseguimento aos entendimentos que se seguem aos encontros dos presidentes Hu Jintao e Barack Obama.
Xi Jinping e as bandeiras dos Estados Unidos e da China
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11 de fevereiro de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: algumas hipóteses sobre as diferenças registradas, um estudo comparativo da OECD
Estudos mais elaborados como estes feitos por Jose E. Duran Lima, Nanno Mulder (Cepal) e Osamu Onodera para a OECD – Organização da Cooperação Econômica e Desenvolvimento, mesmo não sendo tão recentes, mostram algumas diferenças registradas entre os países do Sudeste Asiático com os da América Latina, com dados de 1970 a 2006. São sempre interessantes para mostrar o que pode ser feito, ainda que de forma bastante resumida.
O desempenho econômico e de comércio foram diferentes, quando se compara os seis países selecionados como Sudeste Asiático (Indonésia, Malásia, Filipinas, Cingapura, Tailândia e Vietnã), o da China e de oito países selecionados da América Latina (Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, México e Peru) que foram utilizadas nestes estudos. O PIB da China cresceu 7,4% na média anual, os do Sudeste Asiático 4,5% e os da América Latina 1,5%. Estes estudos não chegaram a ser considerados oficiais refletindo a opinião das organizações envolvidas, mas somente como do Grupo de Trabalho do Comitê de Comércio, mas fornecem informações relevantes.
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11 de fevereiro de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: diferenças pelos países, países componentes do Asean, previsão de um ligeiro decréscimo no futuro, relatório recente da OECD
Muitos analistas se revelam curiosos com o que está acontecendo com os países emergentes do Sudeste Asiático, inclusive leitores deste site, pois alguns, como a Indonésia, com a maior população muçulmana moderada do mundo omeçam a competir com o Brasil. Acompanham o que acontece na Ásia, lideradas pela China e a Índia. Um recente relatório do Centro de Desenvolvimento (do qual faz parte o Brasil) da OECD – Organização para Cooperação Econômica e Desenvolvimento, fornece os dados mais relevantes para uma visão geral.
Os seis países do Sudeste Asiático apresentam grandes diferenças, pois incluem pequenos países como Cingapura (uma ilha), e outros mais populosos com a Indonésia (um arquipélago). De forma geral, o crescimento que eles vêm registrando supera o do Brasil, tanto no passado recente quanto nas projeções elaboradas pelo Centro para os próximos anos, ainda que todos tenham que efetuar reformas e fortalecer seus preparos dos recursos humanos, além de melhorias tecnológicas. Estes estudos compreendem a Indonésia, Malásia, Filipinas, Cingapura, Tailândia e o Vietnã.
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