11 de janeiro de 2011
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia | Tags: pequena abertura para trabalhadores estrangeiros no Japão, queda dos investimentos estrangeiros no país
Observa-se que o jornal econômico Nikkei vem aumentando seus artigos e até editoriais apontando algumas dificuldades enfrentadas pela economia japonesa. Agora, utilizando dados da OECD – Organization for Economic Cooperation and Development, da qual o Japão é participante, informa que o país é dos que menos contam com trabalhadores estrangeiros, mesmo quando comparado a outros asiáticos. Em que pese a tendência demográfica em contar com menos populações entre 15 a 64 anos, que atualmente é de 81,28 milhões e que está estimado declinar para 32 a 49,29 milhões em 2050.
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11 de janeiro de 2011
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais | Tags: atuais dados de construção da China, fusão das empresas chinesas, preparo para a competição internacional
Um dado estatístico de construção da China que assombra todos os competidores internacionais, como a Bombardier, Alstom, Siemens e a Kawasaki Heavy, é o do setor de trem rápido. Em 2010, já completaram 8.358 quilômetros de linhas de trens rápidos implantadas em território chinês, devem atingir 13.000 em 2012 e mais de 16.000 quilômetros em 2015. Atualmente, estão divididas em duas estatais: a CNR – China North Locomotive and Rolling Stock Corp e a CSR – China South Locomotive and Rolling Stock Corp que cogitam fundir-se numa, visando competir nos mercados externos. As autoridades chinesas ainda não deram o sinal verde, esperando que as duas continuem competindo entre elas no mercado chinês, onde atendem em conjunto 90 por cento da demanda. Mas continuam dando todo suporte necessário.
Um artigo de Jamil Anderline, do Financial Times, proveniente de Beijing e publicado no Nikkei, fornece as informações detalhadas, como a meta de aumentarem suas rendas operacionais nos próximos cinco anos para cerca de US$ 22,7 bilhões. Sabidamente, estes dois jornais são responsáveis, não se tratando de propaganda oficial.
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10 de janeiro de 2011
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia | Tags: comentários do Financial Times, cuidados exigidos, declarações de Guido Mantega
Nada mais natural que a política econômica a ser adotada pelo novo governo brasileiro desperte interesse na imprensa mundial. As declarações do ministro da Fazenda Guido Mantega, que continua à frente da principal posição na determinação desta política na nova administração, interessam a todos, principalmente quando concede uma entrevista ao Financial Times.
O mundo enfrenta problemas relacionados com o câmbio e todas as circunstâncias que o cercam, pois são acentuadas as reclamações sobre a exagerada desvalorização do câmbio chinês, e mais recentemente do dólar norte-americano. Na medida em que o governo brasileiro adota medidas para evitar os seus extremos, que tem como contrapartida a flutuação do real, comentários são provocados, pois afetam os fluxos financeiros internacionais.
Ministro da Fazenda Guido Mantega
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10 de janeiro de 2011
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Política | Tags: avaliações equilibradas, China tem seus problemas, procura minimizar as reações externas e dos seus vizinhos
É mais que natural que nossas atenções sejam voltadas ao rápido crescimento da economia chinesa bem como o aumento de sua presença mundial nas últimas décadas. Mas, para uma avaliação equilibrada, é preciso levar também em consideração os problemas que enfrenta e procura suavizar as reações que provocam no exterior. Os chineses já são tão importantes que incomodam a todos, principalmente aos seus vizinhos. Num artigo publicado no Financial Times, seu vice-premiê Li Keqiang procura enfatizar que o crescimento chinês está ajudando a economia mundial, bem como seus vizinhos.
Ao mesmo tempo, no China Daily, Mu Guangzong chama a atenção para o problema das necessidades emocionais e espirituais da grande massa de populações da terceira idade daquele país. Os acima de 60 anos já superam 160 milhões de habitantes, e somente os estão empregados nas empresas estatais contam com assistências sociais adequadas.
Vice-premiê chinês Li Keqiang
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10 de janeiro de 2011
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais | Tags: consumo de atum no mundo, controle da pesca, produção em fazendas, variedades existentes
Um extenso artigo escrito por Hillel Wright, mais reconhecido como literato, sobre a possibilidade de extinção do atum com o atual consumo mundial, foi publicado no The Japan Times. Discorre sobre a imensa variedade de peixes considerados como atum, com estatísticas elaboradas por diversas agências japonesas e internacionais, classificando os que estão considerados como em risco de extinção. No geral, ele é otimista, chegando à conclusão que somente algumas espécies estão em risco, diferenciando os das mais variadas regiões do mundo, como o Pacífico, Mediterrâneo e de outras regiões.
Usando os dados da FAO, de 2008, ele considera que 1% está se recuperando da extinção, 7% correndo o risco, 17% está sendo superexplorado, 52% está sustentável mesmo plenamente explorado, 20% moderadamente explorado e 3% não explorado. É preciso considerar que estes dados estão defasados, e está havendo um rápido aumento do seu consumo em todo o mundo com a disseminação dos sushis e sashimis, inclusive entre os chineses que não tinham o hábito de consumirem produtos crus, principalmente do mar.
Mercado de Tsukiji, o mais famoso do Japão
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10 de janeiro de 2011
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais | Tags: determinação do desenvolvimento, esforços tecnológicos chineses e hindus, passando das cópias para as inovações
Um interessante artigo de Steve Lohr, do New York Times, publicado na Folha de S.Paulo, chama a atenção sobre o importante esforço chinês no estímulo das inovações e patentes. Enquanto muitos países ficam se perdendo nas discussões de outros aspectos da política econômica de curto prazo, alguns países emergentes estabelecem um claro programa para estimular um salto nas suas inovações tecnológicas. O Serviço de Propriedade Intelectual da China publicou recentemente a sua “Estratégia Nacional para Desenvolvimento de Patentes (2011-2020). Pretende-se chegar em 2015 a 2 milhões de patentes solicitadas, o que deve ultrapassar os Estados Unidos.
A Thomson Reuters, especializada nos levantamentos dos estudos científicos em todo o mundo, prevê que já em 2011 a China deve ultrapassar os Estados Unidos neste setor. Este processo está ocorrendo a uma velocidade bem superior a esperada pelos analistas. As patentes estão ocorrendo em áreas consideradas prioritárias pelos chineses, como energia solar e eólica, tecnologia da informação e telecomunicações, fabricação de baterias e automóveis.
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7 de janeiro de 2011
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Política | Tags: alguns reconhecimentos dos limites chineses, visita do premiê Hu Jintao aos Estados Unidos
Num artigo publicado por Frank Ching jornalista de Hong Kong, publicado no The Japan Times procura identificar alguns sinais que mostrariam que os chineses estão, aos poucos, mudando suas atitudes que poderiam ser consideradas arrogantes com o seu desenvolvimento surpreendente nas três últimas décadas. Deve se reconhecer que a China ainda não atingiu a importância econômica dos Estados Unidos nem o seu poder militar, segundo o autor. O premiê Hu Jintao está programado para visitar os Estados Unidos neste mês.
O diretor geral do departamento de Planejamento Político do Ministério do Exterior da China, Le Yucheng, reconheceu que “a China está muito atrás de muitos países desenvolvidos, quanto mais dos Estados Unidos”. O País do Meio chegou ao segundo PIB, mas ainda em termos per capita está no centésimo lugar, com 150 milhões de chineses vivendo na pobreza, segundo os padrões da ONU. A China não possui ainda porta-aviões. “Assim, nós precisamos ter um claro entendimento de nossa posição”.
Premiê chinês Hu Jintao
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7 de janeiro de 2011
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais | Tags: artigo no Financial Times, crescimento e outros objetivos, economias desenvolvidas
Um estimulante artigo publicado por David Pilling no Financial Times provoca reflexões sobre a atual estagnação econômica do Japão, elevado endividamento e declínio de suas empresas, que podem ser válidos também para outras economias desenvolvidas da Europa. Muitos observadores estrangeiros veem com tristeza o que está acontecendo no país do Sol Nascente, segundo o autor. Em 1994, o PIB japonês representava 17,9% da mundial, e este percentual está reduzido a 8,76% no ano passado, parecendo por outros dados que o Japão perdeu o rumo que tinha. Muitas causas podem ser apontadas para levar a esta situação, mas David Pilling acha que isto não explica toda a história do que está acontecendo.
Segundo ele, um país pode ser avaliado pelos resultados que empresários estrangeiros podem realizar naquele país. Outra forma seria o propósito desta economia nacional ajudar outros países parceiros. Uma proposição diferente pode ser levantada para a avaliação, que seria a finalidade de servir ao seu povo, medida pela a renda real per capita, que resulta num quadro diferente. Nos últimos cinco anos, segundo Paul Sheard, da Nomura, o Japão por este indicador cresceu 0,3% ao ano, enquanto os Estados Unidos 0,0%.
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4 de janeiro de 2011
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Política | Tags: como The Economist vê Dilma Rousseff, composição do governo, pé no chão
Na composição do ministério de Dilma Rousseff, The Economist vê que ela conseguiu um trabalho razoável, atendendo as demandas do seu partido e da coligação que a apoia. Atendeu as necessidades de equilíbrio regional, ideológico com cerca de um terço de mulheres como ela queria. Fazendo Antonio Palocci como o chefe de sua equipe, mostrou a sua autoconfiança. Muitos não acreditavam que ela colocaria uma figura importante numa posição chave. Colocando Alexandre Tombini no Banco Central, mostrou aos investidores que manterá uma economia ortodoxa. Dá continuidade a Lula da Silva, mas com sua marca pessoal.
Ela gerenciará no sentido da eliminação da pobreza extrema, melhorando a qualidade de vida, da saúde e da educação, mantendo a estabilidade econômica e a inflação baixa.
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4 de janeiro de 2011
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia | Tags: muitos artigos na imprensa, problemas da economia japonesa, processo de globalização
Todos sabem que algumas economias desenvolvidas enfrentam grandes dificuldades para se adaptarem ao atual ritmo de globalização e estão à procura de caminhos para que isto possa ocorrer, conectando-os com as correntes dinâmicas proporcionadas pelas economias emergentes. Um artigo de Malcon Foster, do Associated Press, foi aproveitado em diversos jornais, inclusive O Estado de S.Paulo, referindo-se aos recentes problemas japoneses.
Generalizou-se no Japão o conceito de que os japoneses sofrem da chamada Síndrome de Galápagos, por terem desenvolvido num arquipélago uma cultura com condições muito particulares, sem uma miscigenação que dificulta suas atividades do exterior. Suas lideranças políticas, empresariais e da administração pública, depois de impressionarem o mundo com o milagre econômico de recuperação do pós-guerra, enfrentam décadas de baixo crescimento, enquanto a sua população envelhece rapidamente. Suas iniciativas para romperem este estado de coisas ainda são limitadas, quando comparado com as efetuadas por outros países.
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