15 de dezembro de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política | Tags: acordos globais da OMC, artigo da Folha de S.Paulo trata da prioridade para o entendimento do Mercosul com a União Europeia, política brasileira, realidade dos entendimentos plurilaterais, TPP e Ttip
Diante dos avanços de entendimentos como o do TPP – Transpacific Partnership, reunindo países da Bacia do Pacífico e do Ttip – Acordo Transatlântico do Norte entre os Estados Unidos e a Europa, mesmo com os seus problemas, o Brasil para não ficar isolado procura pragmaticamente acelerar os entendimentos do Mercosul com a União Europeia, apesar dos entendimentos obtidos em Bali no âmbito da OMC – Organização Mundial do Comércio. A Folha de S.Paulo deste domingo publica uma matéria sobre o assunto elaborado por Patrícia Campos Mello. Todos sabem que o Brasil vinha insistindo nos acordos globais, mas os entendimentos da Rodada Doha não avançavam, exigindo também a aceleração dos entendimentos plurilaterais. E ainda haverá brevemente a perspectiva do fim do Sistema Geral de Preferência, que vinha ajudando os países em desenvolvimento, inclusive o Brasil.
O desejável é que o Brasil tivesse uma política de comércio internacional atacando claramente as duas linhas simultaneamente. Atrasou-se nos acordos plurilaterais ou até bilaterais que estão se ampliando em todo o mundo, considerando também que no âmbito do Mercosul conta-se com dificuldades para a aceitação na Argentina de acordos desta natureza. As autoridades brasileiras necessitam deixar claras as linhas perseguidas ao longo do tempo, que, mesmo marcado pelo pragmatismo, exigem esforços para conseguir um mínimo de consenso interno, pois as dificuldades de negociações com parceiros externos são extremamente complexas.
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14 de dezembro de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política | Tags: a influência da diáspora chinesa, artigo sobre o assunto no Bloomberg, interesses chineses, interesses nipo-americanos, problemas de segurança e comerciais
O Sudeste Asiático está merecendo uma atenção cada vez maior tanto da China como da aliança nipo-americana envolvendo o comércio, os investimentos e financiamentos, como problemas relacionados com as disputas territoriais, que acabam ampliando as preocupações com a segurança regional. Enquanto as mais altas autoridades chinesas intensificam visitas aos países vizinhos da região, procurando intensificar o seu intercâmbio, o primeiro-ministro Shinzo Abe hospeda a cúpula dos líderes da ASEAN – Associação dos Países do Sudeste Asiático, ao lado do aumento de viagens de autoridades japonesas para a região, procurando ampliar os intercâmbios com investimentos e financiamentos japoneses. Os interesses comerciais regionais de todos com os chineses são substanciais, bem como existe uma diáspora dos imigrantes chineses que representam importantes contingentes populacionais de seus descendentes na região, o que não acontece nem com os norte-americanos nem com os japoneses, o que não pode ser desprezado. Estas tentativas de aumentar suas influências estão se intensificando de todos os lados.
Como se trata de uma das regiões mais dinâmicas do mundo atual, mesmo que seus problemas também sejam monumentais, tanto pelas dimensões de suas populações como portadores de longas historias e consolidadas culturas que voltam a serem valorizadas, estas disputam acabam chamando a atenção mundial. Mas não parece possível simplificar as questões, imaginando que já se caracterizam dois blocos, pois existem variadas sobreposições de interesses, que muitos pretendem simplificar nas suas análises. Um artigo elaborado por Chris Blake e Isabel Reynolds para o site da Bloomberg procura discutir algumas destas complexas situações.
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14 de dezembro de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias | Tags: dois artigos sobre o assunto no Valor Econômico, estimativa para a safra de 2013/2014, o desenvolvimento da região de Mapitoba, o efeito na economia brasileira apesar da estiagem
Um artigo publicado por Fernando Lopes e Mariana Caetano no Valor Econômico apresenta a estimativa da produção agropecuária brasileira em 2014, que deve apresentar um crescimento de 9,8% mesmo com a estiagem. No mesmo jornal, Mariana Caetano apresenta uma fronteira agrícola cada vez mais madura na região conhecida como Mapitoba – compreendendo partes do Maranhão, Piauí, Tocantins e Bahia – estimando que a safra de soja para 2013/2014 deve apresentar um crescimento de 35%. São informações que confirmam a importância da agropecuária na economia brasileira, que está levando o desenvolvimento para regiões que eram consideradas desfavoráveis para estas atividades.
O primeiro artigo mostra que a lavoura brasileira vem apresentando um crescimento expressivo nos últimos dez anos, cujo valor bruto de produção cresceu de R$ 163 bilhões para R$ 305 bilhões, quase dobrando numa década. A da pecuária teria passado de cerca de R$ 85 bilhões para R$ 145 bilhões, com um crescimento pouco menor. O destaque seria a produção de soja, cujo preço continua sendo atrativo, e o problema continuaria sendo o gargalo logístico para o seu escoamento. O importante é que tudo isto estimula todas as atividades econômicas ligadas ao agronegócio, ampliando seus efeitos estimuladores por toda a economia brasileira.
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13 de dezembro de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política | Tags: aglomeração de imigrantes indianos, choque de imigrantes com a polícia, problemas raros em Cingapura, restrições ao uso de mão de obra barata do exterior
Cingapura é um país/cidade singular no mundo, a mais importante no Sudeste Asiático do qual é considerado uma espécie de Capital Regional, com privilegiada localização estratégica, inclusive portuária numa rota crucial para aquela parte da Ásia. Conta atualmente com o aeroporto considerado o melhor do mundo. Com somente cerca de 710 km² é hoje considerada uma das mais desenvolvidas, com uma renda per capita superior a US$ 50 mil. Conta com uma população em torno de 5 milhões de habitantes, atualmente com forte predominância de descendentes de chineses, com cerca de 75% de sua população, contando também com malaios e hindus. Quando os ingleses deixaram esta antiga colônia, a distribuição era de cerca de 1/3 de cada etnia. Foi ocupada durante a Segunda Guerra Mundial pelos japoneses.
A partir do entorno de 1965, Cingapura passou a contar com uma espécie de ditadura esclarecida comandada por Lee Kuan Yew, que modernizou o país, impondo uma disciplina rigorosa. Qualquer pessoa que atirasse uma ponta de cigarro ou um papel na rua poderia ser presa, o que a tornou uma das cidades mais limpas do mundo. Foram estimuladas em Cingapura as instalações de empresas internacionais que tinham atividades no Sudeste Asiático, notadamente os bancos e as tradings. Foram estimulados os empreendedorismos, proporcionando estímulos para a instalação de pequenas empresas locais, ao mesmo tempo em que os estudantes contavam com bolsas para estudar inclusive no exterior, o que só beneficiava o primeiro filho, pois os demais teriam que ser arcados pela família com todos os seus custos. O país tornou-se famoso como um dos mais destacados dos Tigres Asiáticos.
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13 de dezembro de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política | Tags: artigo no The Economist, comparações com o Brasil, problemas econômicos e políticos da Índia, suas complexidades
A Índia, como é sabida por todos, é o segundo país do mundo em termos populacionais, perdendo somente para a China, e vem desenvolvendo um sistema político democrático, lutando com suas dificuldades diante de muitas diferenças internas, para obter um padrão de vida mais razoável para a sua grande população. Vinha conseguindo manter o poder político com o Partido Congresso, onde a família Gandhi sempre foi influente. O atual primeiro-ministro Manmohan Singh, que foi mais reformista, hoje com 81 anos está terminando o seu mandato, com as eleições marcadas para maio do próximo ano. Rahaul Gandhi deveria ser o candidato, mas não aparenta apetite para tanto.
Narendra Modi é o favorito para se tornar o próximo primeiro-ministro da Índia, ele que vem administrando a localidade de Gujarat, que possui 5% da população do país, contando com um núcleo apaixonado de adeptos, com um misto de eficiência econômica e nacionalismo hindu de linha dura. Ele é visto como alguém capaz de tirar a Índia de suas dificuldades atuais, que está com baixo crescimento, incapaz de criar os empregos necessários. Mas ele tem uma terrível mancha de violência em 2002, que deixou mais de mil mortos, a maioria de muçulmanos.
Narendra Modi
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12 de dezembro de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política | Tags: avanço atribuído à ação de Roberto Azevêdo, o ideal de acordos multilaterais e globais, versão impressa do The Economist
O que a importante revista internacional The Economist já tinha adiantado em linhas gerais no seu site, como já postado neste, e agora aparece de forma completa e mais veemente na sua próxima edição impressa, em dois artigos importantes. Nos últimos doze anos, muitas vezes a chamada Rodada Doha já parecia condenada. Mas na reunião de Bali um esforço especial foi desenvolvido, para se chegar a um primeiro acordo mais modesto, com a revista expressando que se trata de uma vitória pessoal do diplomata brasileiro Roberto Azevêdo, que se tornou direitor geral da OMC – Organização Mundial do Comércio em setembro último. Uma afirmação desta magnitude acaba tendo repercussão internacional. O mesmo tipo de reconhecimento está ocorrendo em muitos meios de comunicação social do mundo, como no Correio da Rússia que colocou o título Roberto Azevêdo “É o Cara”.
A revista The Economist expressa que todos os chamados acordos bilaterais ou plurilaterais podem ser mais fáceis e representam avanços para a liberalização do comércio internacional. Mas todos apresentam as desvantagens de marginalizar os que não estão incluídos, podendo transferir o comércio que era feito entre alguns países para outros. O entendimento de Bali, envolvendo 159 países, encontrou os obstáculos usuais como os relacionados com os subsídios agrícolas dos países desenvolvidos, e os problemas mais difíceis foram postergados nas suas soluções definitivas, onde se destacava a posição da Índia no seu estoque estratégico de alimentos. Também Cuba apresentou o problema do boicote dos Estados Unidos, mas todos foram mantidos nas mesas de negociações por Roberto Azevêdo, mesmo com o tempo esgotado. Atingiu-se o acordo no dia seguinte, sábado, dia 7 de dezembro, deixando uma pauta intensa para ser negociada no futuro próximo.
Roberto Azevêdo
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12 de dezembro de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política | Tags: artigo de Stefano Scarpetta para o Project Syndicate, desemprego dos jovens, manifestações populares
O Project Syndicate que costuma selecionar bem os artigos que divulgam distribuiu um elaborado por Stefano Scarpetta, diretor de emprego, trabalho e assuntos sociais da OECD – Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico. Parece que nem tudo se ajustar adequadamente para o Brasil e alguns outros países, apesar de estarem explicitamente citados. Ele informa, com razão, que os benefícios do desenvolvimento costumam ser mal distribuído e os jovens que estão pouco empregados tendem a manifestar as suas insatisfações nas demonstrações populares, o que teria começado na Primavera Árabe e estaria se repetindo nos protestos como do Chile, do Brasil, de Israel, da Turquia e da Índia.
Para informar sobre sua posição utiliza um gráfico que está sendo apresentado abaixo, em que seleciona alguns países, mostrando o desemprego dos jovens no quarto trimestre de 2007, o pico que atingiu em alguns países e o que se observa no terceiro trimestre de 2013, onde os piores resultados ficam registrados na Espanha, na África do Sul, na Itália e na Arábia Saudita, sendo que nos dois primeiros supera a 50%.
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9 de dezembro de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias | Tags: artigo sobre o entendimento de Bali para o The Economist, o papel de Roberto Azevêdo, publicado simbolicamente no site da revista nesta segunda-feira, uma vitória inicial de um longo caminho cheio de dificuldades | 2 Comentários »
Muitas coisas importantes precisam ser lidas nas entrelinhas ou nos gestos. O site do The Economist publicou um importante artigo hoje sobre o que aconteceu em Bali, na reunião da OMC – Conselho Mundial de Comércio presidida pelo diplomata brasileiro Roberto Azevêdo, no cargo somente desde setembro último. Admite que um passo inusitado foi dado, o primeiro desde a organização desta entidade, mas aponta-se uma lista de duras tarefas futuras dentro da chamada Rodada Doha, que muitos achavam que já estava morta e enterrada. A revista admite a capacidade deste diplomata brasileiro manter os negociadores na mesa, mesmo quando o tempo já estava esgotado, e tópicos cruciais apresentavam grandes divergências. Muitos assuntos foram mantidos na pauta, sem que se decidisse a respeito, uma forma diplomática de superar as posições antagônicas entre membros relevantes, deixando a questão para o futuro. Este registro feito por uma revista da importância do The Economist é algo que deve ser interpretado como muito significativo.
A revista admite que o coração da reunião foi um acordo sobre a facilitação do comércio global, ou medidas para reduzir o custo do comércio, diminuindo as burocracias nos procedimentos aduaneiros. Isto pode chegar a mais de 10%, segundo estimativa de outra entidade importante, a OECD – Organização Econômica de Cooperação no Desenvolvimento, que elevaria a produção global em mais de US$ 400 bilhões, com benefícios para as economias em desenvolvimento.
Roberto Azevêdo recebe os cumprimentos do ministro do comércio da Indonésia. Foto: AFP
A revista admite que o assunto sempre muito difícil seja a agricultura, e sobre os subsídios que são dados pelos países desenvolvidos como os Estados Unidos, os europeus e o Japão não foi explicitado, mas todos sabem que está em pauta. A Índia, que enfrentará brevemente uma dura eleição e conta com muitos pequenos produtores agrícolas, exigiu que o seu estoque de alimentos fosse considerado como de “segurança alimentar”, podendo continuar a ser subsidiado até quatro anos, não sendo obrigada a sofrer a concorrência de outros países exportadores e mais eficientes.
Cuba levantou o problema do embargo dos Estados Unidos e havia necessidade da unanimidade dos 159 países presentes. O Itamaraty, com seu ministro das relações exteriores, entrou na negociação para que aquele pequeno país admitisse que estivesse sendo destacada corajosamente sua posição frente aos Estados Unidos, diante de todo o mundo. Vitória da diplomacia brasileira.
Muitos assuntos que apresentavam divergências foram mantidos para entendimentos futuros, consagrando a OMC como o fórum adequado para as negociações. Estava salva a organização, ficando Roberto Azevêdo com uma pauta dura, exigindo fórmulas imaginativas para superar as dificuldades. Seu sucesso lhe proporciona uma grande credibilidade para as negociações futuras, e ele terá que escolher as prioridades, e as formas de resolvê-las.
Muitos assuntos continuarão na pauta multinacional e outras continuarão sendo objetos de entendimentos bilaterais ou entre grupos regionais ou plurilaterais, que poderão abrir caminhos para outros gerais, podendo ficar no âmbito da OMC. Entre eles estarão os dos investimentos, como a preservação do meio ambiente ou dos serviços.
O The Economist admite que, depois desta reunião de Bali, na Indonésia, o cenário para as negociações comerciais internacionais parece muito diferente, aguçando o apetite de todos os países, evitando que acordos regionais acabem excluindo muitos países, como o Brasil que não veio conseguindo se inserir nos mais importantes em negociação, o que a revista chamou de “balcanização do comércio”.
6 de dezembro de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política | Tags: algumas compensações, atrapalhadas do governo, dificuldades econômicas, presença marcante da imprensa internacional
Existem vantagens e desvantagens com a atual presença maciça da imprensa internacional no Brasil. Com o período passado que parecia promissor para o país, destacando-se como dos maiores potenciais entre os países emergentes, democráticos e de grandes dimensões geográficas, importantes organismos da imprensa internacional instalaram seus profissionais no Brasil, que, além de cobrir os assuntos locais, também seriam bases para informar sobre outros países da América do Sul. Os eventos como a Copa do Mundo e as Olimpíadas ajudaram a acrescentar a presença destes jornalistas, que aproveitam a oportunidade para destacar potenciais notícias como protestos populares que possam ocorrer durante os mesmos. No fundo, não faltam notícias do Brasil, num período de entressafra de notícias marcantes no mundo, quando a imprensa mundial passa por duros ajustes com reduções de suas receitas publicitárias e sofre a concorrência dos meios eletrônicos on time de informações.
E de bandeja, o governo brasileiro, com algumas de suas recentes atrapalhadas, acrescenta uma farta pauta para revistas ávidas para criticarem as exageradas presenças governamentais em assuntos econômicos. O The Economist registra no número desta próxima semana uma ampla matéria com destaque sobre o crescimento lento da economia brasileira, a inflação teimosa e os déficits crescentes. Um lamentável equívoco fez com que a presidente Dilma Rousseff fornecesse numa entrevista para o jornal espanhol El País uma incorreta informação de que, com a revisão das contas nacionais elaboradas pelo IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, em 2012 o crescimento econômico passaria de 0,9% para um fraco 1,5%. Quando houve o anúncio oficial da nova estimativa, só tinha chegado a 1,0%, constrangendo a presidente, ao mesmo tempo em que no terceiro trimestre deste ano, o PIB encolheu 0,5%.
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6 de dezembro de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política | Tags: artigo no site digital Asia Review do Nikkei, o problema da JAL e da ANA, relacionamentos políticos
Um artigo preparado por Soichi Inai, Yutaka Saito e o estafe do Nikkei, que unificou suas edições em inglês no Nikkei Asian Review, informa sobre as disputas entre a JAL – Japan Airlines e a ANA – All Nippon Airlines, que, segundo a matéria, acaba tendo uma conotação político partidária. Quando a JAL, como muitas empresas aéreas estatais em diversos países, encontrou-se em situação falimentar, teve que receber um forte suporte do governo, que naquele momento era controlado pelo DPJ – Partido Democrático do Japão, com grandes injeções de recursos públicos para o seu soerguimento. Agora, com o governo do LDP – Partido Liberal Democrata, ela está recebendo o troco na forma de preferência da ANA para ser beneficiada com os voos utilizando o antigo aeroporto de Haneda, mais próximo da Capital Tóquio.
Todas as empresas aéreas do mundo passam novamente por fortes disputas pelos passageiros, e a intensificação do uso do aeroporto de Haneda, tanto para voos internos ou regionais da Ásia, acaba sendo importante. Os dirigentes e funcionários da JAL se sentem prejudicados, o que costuma ser difícil num país como o Japão que costuma acomodar estes assuntos para permitir a coexistência das grandes empresas, notadamente na recuperação de uma que foi estatal e certamente tinha custos operacionais mais elevados.
Foto: Getty Images
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