26 de setembro de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, Notícias, Política, webtown | Tags: a pendência da Rede Solidariedade de Marina Silva, aprovações de dois novos partidos, denominações que geram confusões, difícil compreensão dos problemas partidários no Brasil
O jornal Folha de S.Paulo, como outros veículos de comunicação social, publica artigos sobre as decisões tomadas pelo Tribunal Superior Eleitoral que são difíceis de serem compreendidas mesmo pelos que estão familiarizados com estes assuntos políticos e partidários. Aquele Tribunal aprovou a 31ª sigla partidária brasileira com o nome Solidariedade liderada pelo deputado federal Paulinho, da Força. Este novo partido nada tem com a Rede Solidariedade pretendido pela ex-senadora Marina Silva, que figura nas pesquisas de opinião como a segunda em preferência como candidata à Presidência da República. A Rede Solidariedade ainda encontra-se em análise, tendo que apresentar mais 52 mil nomes com as indicações dos seus títulos eleitorais e comprovações da validade das assinaturas aposta, no mínimo, para uma decisão final na próxima semana, exigência que dificilmente será atendida.
Foi aprovada também a criação da 32ª sigla partidária com o nome PROS – Partido Republicano da Ordem Social, liderada pelo ex-vereador do interior de Goiás, Euripedes de Macedo, ainda que pairasse dúvidas sobre irregularidades no seu processo. Qualquer analista de razoável bom senso deve suspeitar que algo esteja muito errado no sistema partidário brasileiro, bem como nos seus processos de sua aprovação. Não existe nenhuma possibilidade de que existam tantas tendências ideológicas e programáticas no país que exijam tal número de siglas partidárias. O que deve se suspeitar é que existem, no mínimo, vantagens paralelas como as disponibilidades de tempo nos horários de propaganda política nas eleições que estão distorcendo totalmente o sistema político-partidário brasileiro.
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25 de setembro de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política, webtown | Tags: evidências explicitas na Assembleia Geral da ONU, o mundo forma e real, poderes efetivos de alguns segmentos
Ainda que o mundo em rápida mudança aspire uma melhor governança com a ajuda dos organismos internacionais, a atual Assembleia Geral das Nações Unidas está explicitando a falta de correspondência entre a realidade e a formalidade. Os analistas mais competentes estão admitindo que o eixo do mundo esteja se deslocando fazendo com que a Ásia ganhe maior importância real, mas o que se observa é que a África, pelo seu elevado número de países, continua formalmente com maior número de votos na ONU, que se tornou irrelevante, lamentavelmente. Para se ajustar melhor à realidade, procura-se concentrar o poder efetivo no Conselho de Segurança da ONU, que foi formado depois da Segunda Guerra Mundial, fazendo com que alguns países considerados como vencedores tenham o poder de veto e outros são membros permanentes, ainda que hoje tenham menor importância.
Em muitos organismos que fazem parte da ONU, como a UNESCO, a FAO e muitos outros, como a representação africana é numerosa, países econômica e politicamente desistiram de sua participação efetiva, não contribuindo para os seus orçamentos e estas entidades encontram-se relativamente esvaziadas, só cuidando de honrarias sem maior expressão econômica ou política. Ainda que a presidente Dilma Rousseff tenha usado o privilégio brasileiro do primeiro discurso na Assembleia Geral, que decorre do prêmio de consolação por não ter sido incluído como membro permanente do Conselho de Segurança, a contribuição brasileira só tem o papel de contar com um palco para apresentação de sua posição aos meios de comunicação mundial e as numerosas, mas inexpressivas delegações da totalidade dos países membros da ONU.
Presidente Dilma Rousseff durante discurso na Assembleia Geral da ONU
Mesmo os atuais problemas mais cruciais estão sendo decididos à margem da ONU, como no caso da Síria que decorreu basicamente de um entendimento entre os Estados Unidos e a Rússia, com a simples aceitação parcial dos outros, sem que Barack Obama se mostre totalmente submetido à decisão mesmo do Conselho de Segurança, reservando-se a uma eventual ação militar isolada. Outro fato relevante foi a nova posição do Irã, que também se altera cuidadosamente, com uma paciência oriental, não se precipitando no contato com o presidente norte-americano, já considerado como um lame duck, no declínio natural do seu governo.
O professor Delfim Netto, na sua coluna semanal na Folha de S.Paulo, expressa a sua opinião que nem o FMI – Fundo Monetário Internacional ou entendimentos mundiais como os que permitiram a existência do BIS – Banco Internacional de Compensações, o banco central dos bancos centrais, não tem mais a importância que deveriam contar na governança mundial. Uma simples decisão do FED – Banco Central dos Estados Unidos acaba influindo de forma decisiva no mercado financeiro e cambial que afeta a todos os países, notadamente o Brasil.
Num plano mais elementar, as decisões sobre a Copa do Mundo, as Olimpíadas ou competições automobilísticas, como da chamada Fórmula 1, também não dependem dos organismos internacionais onde os governos dos países membros tenham o poder de decisão. A FIFA – Federação Internacional de Futebol é privada, o COI – Comitê Olímpico Internacional não é governamental e a FIA – Federação Internacional de Automobilismo é dominada por interesses privados, ainda que tenham o poder de decisões que afetam os diversos países. Estádios inviáveis como o de Manaus, Cuiabá e Natal acabam sendo impostos com padrões incompatíveis com as capacidades financeiras e o número de espectadores potenciais.
Organismos vinculados à ONU, como a OMC – Organização Mundial de Comércio, não conseguem avançar com os programas para facilitar o comércio internacional, sendo substituídos por entendimentos regionais ou bilaterais que deixam à margem os interesses da maioria dos países do mundo.
Fernando Rodrigues expressa na sua coluna semanal na Folha de S.Paulo a opinião que o saudoso jornalista Paulo Francis tinha, ainda que seja a lamentável realidade: “A ONU é uma ficção. Não serve para nada. Quem manda lá são os Estados Unidos e seus satélites”.
Outras organizações procuram meios para conseguir uma governança mundial mais razoável, como o G-20 que reúne os 20 países hoje considerados mais importantes, tanto do ponto de vista econômico como político. Também não conseguem decisões de importância que vinculem todos os seus membros para uma política que atenda aos interesses da maioria.
Estão sendo preparados por diversas instituições importantes de cientistas em todo o mundo os estudos preparatórios para o IPCC – Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas organizado sob o patrocínio da ONU, na tentativa de convencer a mídia, os políticos e o público sobre a gravidade do aquecimento global, que estaria agravando as irregularidades climáticas que estão provocando desastres em todo o mundo, inclusive no Brasil. Mas as esperanças que metas objetivas sejam estabelecidas são mínimas, como está colocado por Alex Morales, da Bloomberg, assunto que será tratado em artigo separado neste site.
Ainda que existam todas estas dificuldades, é preciso continuar acreditando que a Humanidade não é suicida. Os seres humanos parecem ser dotados do instinto da preservação da espécie e o mínimo para a sua sobrevivência continuará sendo feito, mas sempre é necessário sonhar que muitas coisas poderiam ser feitas melhores, com maior eficiência.
25 de setembro de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: do comércio de commodities agrícolas para outras atividades relacionadas, mudanças de dirigentes e ampliação das atividades, seus efeitos no Brasil
Um importante assunto mundial, de particular interesse para o Brasil, foi tratado por Gregory Meyer do Financial Times e publicado também no Valor Econômico. Informa-se que as grandes tradings agrícolas do mundo, conhecidas como ABCD – compreendendo as ADM – Archer Daniels Midland, Bunge, Cargill e Dreyfus que todos sabem que dominam o comércio internacional de commodities agrícolas, como a soja, o milho, o trigo e outros produtos, estão mudando os seus principais executivos, como também ampliando suas formas de atuação. Algumas destas empresas são mais que centenárias, com atuações desde o século 19 em muitas partes do mundo.
Elas possuem todo o complexo logístico para atuar de forma completa como rede de silos, portos e terminais, navios, relações com os produtores, fornecimento de insumos, operações nas bolsas inclusive futuras, financiamentos e seguros, colocação junto aos grandes consumidores e tudo o mais que se faz necessário para suas atividades globais. A FAO – agência das Nações Unidas para agricultura e alimentos – estima que a importação de alimentos deva superar a US$ 1 trilhão neste ano. A receita coletiva da ABCD deve se aproximar de US$ 350 bilhões, segundo o artigo.
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25 de setembro de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: diversos artigos publicados sobre o assunto, o artigo agressivo de Elena Landau e Adriano Pires no Valor Econômico com dados reais, sugestões mais palatáveis para o governo
Todos estão informados sobre as mudanças que estão ocorrendo na matriz energética mundial, tanto pelas ofertas de petróleo e gás a preços baixos, decorrentes da exploração do xisto, mesmo com elevados riscos de poluição. Também as explorações de gás no Oriente Médio estão permitindo que os liquefeitos tenham condições de chegar aos consumidores europeus e japoneses de forma competitiva, utilizando novas tecnologias. Com a Petrobras enfrentando dificuldades de todas as ordens, ela poderia deixar o setor de gás, que sob o seu monopólio vem prejudicando toda a economia brasileira, que vai se tornando cada vez menos competitivo. O artigo de Elena Landau e Adriano Pires publicado no Valor Econômico contém muitas verdades, mas a agressividade contra o governo acaba sendo pouco operacional. Parece possível formular-se a questão de forma mais palatável para o governo e a Petrobras. Num outro artigo elaborado por Rodrigo Polito e Claudia Facchini no mesmo Valor Econômico, informa-se que a produção de gás está crescendo, descolando-se do petróleo que está em queda, em parte pelo aumento da produção em terra no Maranhão, como pela maior produção na Bacia de Santos que na Bacia de Campos.
Já existem dúvidas sobre a competitividade do petróleo e gás do pré-sal, fazendo com que grandes produtores mundiais não se interessem pela participação nos novos leilões de concessão de áreas promissoras. O exagero na intervenção governamental, com a falta de uma maior racionalidade, acaba assustando o setor privado, que já conta com diversas alternativas interessantes para investimentos novos, com possíveis retornos elevados. O fato concreto é que o gás já extraído continua sendo queimado nas plataformas, sem um melhor aproveitamento, tanto diante da falta de maior interesse da Petrobras que está concentrada no petróleo como absoluta falta de recursos para investimentos adicionais, além das dificuldades tecnológicas superáveis. A sugestão que esta estatal desmobilize os recursos já aplicados no setor, como nos muitos gasodutos já existentes, parece uma proposta razoável, que em muito ajudaria no aproveitamento racional dos que estão disponíveis para uma adequada distribuição entre os grandes consumidores de gás.
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24 de setembro de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política, Saúde, webtown | Tags: as entidades beneficentes, as limitações existentes nos hospitais públicos, os recursos públicos crescentes, suplemento sobre saúde no Valor Econômico, uma ampla pauta de assuntos
Um dos assuntos cruciais brasileiros que são divulgados com frequência e constam das reivindicações públicas dos últimos meses, figura o problema de atendimento de saúde para a população brasileira, que está numa situação precária. Pesquisas efetuadas pela CNI – Confederação Nacional da Indústria indicam que 77% da população brasileira apontam a saúde como o principal problema. O suplemento Setorial do Valor Econômico sobre a Saúde procura abordar o assunto fornecendo uma série de dados sobre o assunto. Informa que o governo lançou o programa Pacto pela Saúde, investindo R$ 15 bilhões adicionais até 2014 na estrutura para os atendimentos relacionados com a saúde.
O total dos gastos totais do país na saúde está se elevando, tendo sido de 9% dos gastos públicos em 2010 do PIB, chegando a 10,7% de todos os gastos das administrações governamentais. Muitos países estão com percentuais mais elevados em saúde com relação ao PIB, como com relação aos seus gastos governamentais. São percentuais não desprezíveis, mas as necessidades continuam aumentando, tanto pelos avanços das tecnologias médicas como em decorrência da elevação da idade das populações. Numa comparação internacional, os gastos do governo, em termos per capita continuam relativamente baixos. O ministro da Saúde Alexandre Padilha está enfatizando a necessidade da medicina preventiva.
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24 de setembro de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: ausência de algumas informações, especial de energia da GE no Valor Econômico, tecnologias relacionados com petróleo e gás, unidades de produção e pesquisa no Brasil
A GE – General Eletric, como outras empresas multinacionais, vêm apresentando anúncios que são verdadeiros suplementos, como o especial de energia publicado no Valor Econômico. Como são matérias elaboradas pela empresa GE Oil & Gas, suas informações estão redigidas com o maior cuidado, compreendendo dados precisos sobre o que se dispõe de melhor em matéria de tecnologia para a exploração que caminha cada vez mais para águas profundas, como as encontradas no pré-sal do Brasil.
O suplemento cobre desde o reconhecimento que na matriz energética mundial, mesmo com a utilização de outras fontes de energia, os combustíveis fósseis continuarão a ter uma importância fundamental. Divulgam que as reservas globais comprovadas atingiram 1,6 trilhão de barris em fins de 2012, sendo suficiente para atender 52 anos e nove meses da demanda mundial, segundo o relatório da BP – British Petroleum. O Brasil teria 15,3 bilhões de barris, correspondendo a perto de 1% por ora, mas, segundo o suplemento, numa estimativa conservadora, o pré-sal poderia chegar a 60 bilhões de barris, ou cerca de 4% da reserva mundial. Ainda assim, a indústria de petróleo e gás chegaria a 12% do PIB brasileiro, podendo chegar a 20% em 2020, segundo o Instituto Brasileiro de Petróleo.
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24 de setembro de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política, webtown | Tags: até o New York Times informa sobre o assunto, exageros nos modelos de previsão dos riscos, o fracasso dos economistas sobre a crise de 2007-2008, vinculação com os interesses dos bancos
O professor Antonio Delfim Netto é um dos que constatam que depois dos recentes fracassos dos economistas na previsão dos problemas que abalaram o mundo com a crise de 2007-2008, haveria uma grande mudança inevitável nas tendências dos seus estudos. Até no The New York Times, na sua versão em português distribuída pela Folha de S.Paulo, há um artigo informando que Wynne Godley, do Levy Economic Institute, como alguns outros, já anteviam que os economistas com seus sofisticados modelos de previsão dos riscos não conseguiram ver que haveria uma crise que está se mostrando da profundidade do que ocorreu em 1929, cujos efeitos se prolongam até hoje.
Na realidade, houve um evidente exagero com alguns economistas elaborando modelos econométricos que poderiam prever os riscos, não se atentando que os comportamentos humanos são mais complexos, não se restringido à racionalidade que estavam nas suas hipóteses. Comportamentos como de manada, com fortes componentes de psicologia coletiva, entre outros muitos fatores, fazem com que os problemas se aprofundem, mostrando que os parcos conhecimentos de economia necessitam ser completados por outros mais humanísticos, que envolvem a história, a geografia, como todos os demais conhecimentos das ciências sociais, e atualmente das contribuições até do que vem se chamando neuroeconomia.
Casas abandonadas nos Estados Unidos em decorrência da crise de 2007/2008
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24 de setembro de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Economia, Editoriais, Notícias, Política, webtown | Tags: artigo no Valor Econômico, dificuldades dos pequenos colonos, produtores de cacau na Transamazônica
Lamentavelmente, depois de quase três décadas após deixar a presidência do INCRA – Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária, lendo um artigo no Valor Econômico sobre os pequenos colonos que batalham junto à Transamazônica, escrito por Carine Ferreira, vejo que pouco mudou para eles. O que me deixava muito triste era constatar que para eles as autoridades brasileiras tinham a infeliz imagem de que eram pessoas que só lhes criavam dificuldades. A jornalista descreve que os pequenos produtores de cacau continuam enfrentando dificuldades para contar com títulos de suas terras, incompreendidos pelos que pensam estar defendendo a ecologia e enfrentando todas as dificuldades para sobreviverem produzindo heroicamente nos confins deste país.
Eles deveriam ser tratados como verdadeiros heróis por estarem cultivando o cacau em condições tão adversas. Os artigos mostram que produzem o mesmo de forma orgânica, estão organizados em cooperativas, ocupam a floresta com o que melhor podem preservá-la, e continuam aumentando a sua produção apesar de todos os funcionários públicos que só lhes criam dificuldades. Chegam a produzir para que seus produtos sejam exportados, contribuindo com grande sacrifício para colaborar com o Brasil. Mas continuam sendo ameaçados por injustas desapropriações para a construção de usinas como Belo Monte, por valores insignificantes.
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24 de setembro de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: líderes com especial feeling empresarial, projetos de Chieko Aoki para o Blue Tree no Valor Econômico, Tadashi Yanai da Uniqlo merece artigo
Chieko Aoki, presidente da cadeia de hotéis Blue Tree, mostra o seu especial talento de empresária bem sucedida para informar os planos de sua ampliação para o Valor Econômico. Num setor onde se destacam as redes internacionais, que é o hoteleiro, Chieko Aoki informa sobre seus planos para ampliar a sua atual rede de 23 hotéis para 55 até 2017. Consolidada numa metrópole disputada como São Paulo, demonstra o seu especial feeling empresarial para projetos hoteleiros nas cidades brasileiras que estão se desenvolvendo, numa entrevista concedida para João José Oliveira.
Com sua confiança reforçada pela força do nome que a cadeia Blue Tree já conseguiu no Brasil, Chieko Aoki mostra que seus planos estão firmemente fundamentados nas avaliações das cidades brasileiras que apresentam as melhores tendências de desenvolvimento. Começa pela nova unidade Premium Pampulha, em Belo Horizonte, a ser inaugurada no próximo ano, com 337 apartamentos, com restaurante para 500 clientes e centro de convenções para 800 pessoas, preenchendo uma lacuna que existe naquela Capital do Estado de Minas Gerais. Todos sabem que aquela metrópole passa por um período de grande expansão, com o edital de ampliação do aeroporto de Confins já programado. Para até 2016, já estão programadas os Premiums de Alphaville, Macaé e Ribeirão Preto, os Towers de São Carlos, Valinhos, Votorantim e Itajaí, e o Park Termas em Tabuleiro. Ela procura consolidar uma cultura especial na sua empresa, pois a atividade hoteleira exige muito do relacionamento com pessoas, tanto colaboradores como clientes.
Chieko Aoki Tadashi Yanai
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22 de setembro de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política, webtown | Tags: desapropriações de suas terras, necessidades das obras de infraestrutura, processo de urbanização
Todos sabem que existe uma relação atávica entre os agricultores e suas terras e o mesmo acontece de forma mais dramática na China. São frequentes as notícias que agricultores desalojados de suas terras, pelas mais variadas razões, acabam preferindo o suicídio. É preciso compreender que para os agricultores suas terras são, além de onde estão suas moradias, também os meios de seus trabalhos pelos quais se realizam como seres humanos. Milhões de pequenos agricultores estão sendo desapropriados de suas terras por duas razões básicas: a China necessita continuar ampliando sua infraestrutura, como a de geração hidroelétrica, e represamentos como as das usinas de Three Gorges, a maior do mundo, acabam desalojando milhões de chineses que viviam nas áreas ribeirinhas hoje inundadas.
De outro lado, a China planeja acelerar o seu processo de urbanização, e as terras que eram rurais estão sendo desapropriadas para a construção de moradias urbanas e outras necessidades, nas periferias dos grandes centros urbanos. As estimativas conservadoras efetuadas pelas Nações Unidas estimaram que mais de 50% da população de mais de 1.300 milhões de chineses em 2010 viviam nas áreas rurais. Estimam que 2030, sem as acelerações que estão sendo promovidas na China, no mínimo 875 milhões dos 1.600 milhões de chineses estarão nos centros urbanos, representando cerca de 55% do total, com redução correspondente da população rural. O grande drama é que não existem terras rurais adicionais para acomodar os agricultores desalojados, e eles precisam mudar seus afazeres para atividades urbanas.
Desapropriação das terras de agricultores acaba gerando um problema habitacional na China
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