28 de julho de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Economia, Editoriais, Notícias, Política, webtown | Tags: esperanças com Papa Francisco, estímulos aos jovens e idosos, exercício da política, limitações da realidade, proliferação das aspirações
A semana que o papa Francisco passou no Brasil, com toda a sua simpatia e carisma, participando fundamentalmente da Jornada Mundial da Juventude, num período em que ocorriam muitas manifestações populares demonstrando insatisfação no Brasil e em outros países, ele espalhou muitas mensagens para todos que não podem ser mais oportunas. Ninguém pode se manter indiferente diante destes fatos, pelo contrário, ele cativou a opinião pública que ficou impressionada pelo seu desempenho humilde e sincero, desejoso de estabelecer um diálogo real e direto com o povo, até os seus membros mais pobres e marginalizados, inclusive com abraços fraternos. Ele estimulou os jovens, os idosos, a hierarquia da Igreja Católica, as autoridades e a população, não só brasileira como das que estão espalhadas pelo mundo. Suas mensagens, sejam para os católicos ou não, acabam exigindo reflexões sérias e profundas que se espera provoquem ações com consequências relevantes.
Como um líder experiente que chegou ao papado por uma clara opção do Colégio de Cardiais por mudanças profundas no comportamento na desgastada Igreja Católica, ele sabe que, tanto entre os católicos como nas sociedades para os quais está se dirigindo, elas não são rápidas, havendo muitas resistências dos que pensam de formas diferentes. Por ser de jesuíta, já na escolha do nome Francisco como Papa, ele mostrou a sua opção pelos pobres, e em todas as oportunidades procura confirmar que evitará a ostentação e a formalidade que cercava o seu cargo, que também é de Chefe de Estado do Vaticano. Mesmo nos eventos prejudicados pelas chuvas e pelo frio inusitado no Brasil desta época, além de muitas limitações das organizações de sua estada, manteve sempre o seu alegre semblante sem nenhum traço de artificialidade. Até no seu natural cansaço da estafante viagem e o programa para a sua idade, não demonstrou nenhuma contrariedade, pelo contrário, revelou um entusiasmo contagiante no desempenho do seu papel.
Muitos debates deverão ser promovidos pelas colocações que ele fez, nem sempre com a profundidade que seria de se desejar. É claro que ele não está inovando muito do ponto de vista doutrinário, mas procurando restabelecer o que originalmente deveria a marca mais forte do Cristianismo. Na longa história da Igreja, muitas foram às decisões que a afastaram de suas origens, com as contingências decorrentes do seu poder e da riqueza. Mesmo com suas diversas divisões e Concílios que vieram definindo suas orientações, pela sua natureza religiosa e necessariamente dogmática, nunca houve muita transparência nas suas decisões, levando até as divergências mais profundas como as que provocaram a Reforma.
O que parece estar sendo colocado enfaticamente pelo papa Francisco é a necessidade de reforço da opção pelos pobres pela Igreja Católica, que, se de um lado agrada a muitos, gera também resistências ainda veladas de outros. O seu estímulo para as manifestações populares de insatisfações, mesmo sem violência, terão consequências políticas, cujo dimensionamento ainda é difícil.
Mas devem gerar as esperanças por uma melhor distribuição dos benefícios do desenvolvimento, tanto em oportunidades para a educação, atendimentos relacionados com a saúde, como tudo que está relacionado com o bem-estar da população. Tudo isto ainda é um sonho, tendo que ser operacionalizado num processo difícil e demorado, até se tornar uma realidade. Mas a sua necessidade está sendo enfatizada.
O papa Francisco está colocando que estes ajustamentos devem ocorrer pelo diálogo, que vai exigir concessões de parte a parte. Os mecanismos consagrados são os políticos, que necessitam ser valorizados e aperfeiçoados, pois não parecem mais ajustados às realidades atuais.
O Brasil é um Estado leigo e, por mais que os que se declaram católicos sejam a maioria da sua população, a Igreja Católica não é um instrumento político. Eles podem influenciar as entidades políticas, seus membros e autoridades, como os adeptos de outras religiões, com seus valores, objetivos e suas preferências. Tudo isto demanda muito trabalho, paciência e tempo, ainda que as pressões possam acelerar algumas decisões.
Mas, é preciso que haja uma clara consciência das limitações tanto econômicas, de recursos humanos, de tecnologias e tempo, para que as aspirações sejam atendidas por ações concretas, que se esperam sejam estudadas o mais profundamente possível do ponto de vista técnico, para que sejam as mais eficazes.
25 de julho de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: as questões do desenvolvimento dos aviões, contribuições como da Embraer, lições das notícias lamentáveis, o problemas dos trens rápidos
São lamentáveis as notícias com desastres ferroviários como o que ocorreu na Espanha, com um dos seus trens rápidos. Algo semelhante já aconteceu na China no passado recente, que procura ainda acelerar o seu programa de interligações pelas principais regiões daquele país. Também são lamentáveis as informações sobre os novos adiamentos dos lançamentos de aviões regionais da Mitsubishi Aircraft, atribuindo-se as dificuldades dos fornecimentos de importantes componentes. Tudo sugere a relevância de uma longa experiência comprovada no setor quando se utilizam tecnologias avançadas de elevada complexidade.
Os japoneses se orgulham que as tecnologias nos trens rápidos que vêm sendo constantemente aperfeiçoadas nos seus famosos Shinkansen não tiveram desastres importantes ao longo de sua história que já conta com décadas de intensa operação. E isto implica em custos mais altos, mas a vida vale mais que tudo isto. Empresas como a Embraer brasileira comprovaram com a evolução de variados modelos que mesmo num país emergente como o Brasil é possível conseguir uma performance de muitas décadas de sucesso no lançamento de novos modelos, tanto para transporte regional como de aviões executivos. Mesmo a tradicional Boeing vem enfrentando problemas com os seus novos modelos, pois dependem de um elevado número de fornecedores.
Shinkansen, o trem rápido japonês, e aviões da Embrae
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23 de julho de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: artigo provocativo do FT Alphaville, comparações com a economia japonesa no passado, discussões sobre as diferentes condições, preocupação com as mudanças na China
Há uma acentuada preocupação com a economia chinesa nos meios financeiros, e o Financial Times vem apresentando variadas análises como a recente publicado no FT Alphaville pela dupla Kate Mackenzie e David Keohane. Eles acreditam que, com a redução do crescimento econômico chinês, é difícil continuar com o mesmo sistema social, político e legal. Socorrem-se de outro artigo publicado por Stephen Green do Standard Chatered que aponta quatro desequilíbrios dinâmicos: como encaram a urbanização, o modelo investimento/financeiro, as relações entre o governo e provedores de serviços, e o papel do governo. Comparam com outros países asiáticos que passaram no passado de emergentes para desenvolvidos, como o Japão. Referem-se ao sistema financeiro comandado, que pode ser discutido.
Evidentemente, o Japão que perdeu na Segunda Guerra Mundial teve que promover diversas reformas com a ajuda dos aliados, deixando que o seu Ministério das Finanças efetuasse um amplo controle financeiro da economia. Segundo as análises, isto teria conduzido a diversas distorções que resultaram na recente longa recessão, em que apareceram algumas soluções temporárias. Um elevado superávit comercial, um déficit orçamentário e uma bolha inflada. Algo parecido estaria ocorrendo na economia chinesa, mas parece que as condições prevalecentes podem ser discutidas, dadas as grandes diferenças existentes entre as duas economias.
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23 de julho de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: correções sistemáticas, distorções da economia brasileira, preços internos comparados com os externos, um programa para tornar o Brasil competitivo
Todos estão cansados de saber que os preços praticados no Brasil são absurdos quando comparados com os do exterior, mas pouco se têm feito para começar a corrigi-los dentro de um programa sério que pode levar algum tempo para ser completado para ser honesto. Mas, se desejamos nos tornar uma economia desenvolvida, não basta somente protestar e temos que começar a corrigir as graves distorções que vieram sendo acumuladas por décadas, sem perder tempo apontando todos os culpados. Não temos alternativas, e precisamos começar mudar pelos que entendemos mais cruciais, se não desejarmos continuar como o eterno país do futuro.
Simon Romero apontou num artigo publicado no The New York Times alguns preços brasileiros que considerou com diferenças mais gritantes. Como um celular ou um iPhone que custa o dobro no Brasil, um berço que custa mais de seis vezes quando comparados com os de Nova Iorque. Uma pizza que custa US$ 30 ou um sanduiche talvez 3 vezes mais caro. Um aluguel de apartamento e um automóvel que estão entre os mais elevados do mundo. Muitos brasileiros que vão aos Estados Unidos para comprar o enxoval de seus bebês pagam todas as despesas e ainda sobram algumas coisas. Dois comissários norte-americanos foram acusados de contrabando, pois tentaram passar pela alfândega com 14 smartphones, 4 tablets, 3 relógios de luxo e vários videogames, segundo o artigo.
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22 de julho de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: análise de Nouriel Roubini, artigo publicado no Project Syndicate, BRICS e outros emergentes, fatores que determinam um crescimento mais modesto
Nouriel Roubini é um experimentado analista que vem expressando suas opiniões sobre os atuais problemas de redução do ritmo de crescimento das economias emergentes. Ele é professor da Universidade de New York e ocupou diversos cargos tanto em entidades internacionais como no governo dos Estados Unidos, com muita familiaridade com estas economias. Publicou no Project Syndicate uma análise que não se refere somente ao BRICS – Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, mas também outras economias emergentes como a Turquia, Argentina, Polônia, Hungria e muitos outros países da Europa Central e Oriental, todos que estão apresentando uma desaceleração do crescimento.
O autor informa que o PIB do Brasil cresceu apenas 1% no ano passado, e deve crescer cerca de 2% neste ano, abaixo do crescimento que ele considera potencial que seria de mais de 3%. Algo semelhante teria acontecido na Rússia que também deve crescer cerca de 2%, como na África do Sul e na Índia, que de um crescimento mais acentuado reduzirá para cerca de 4%, o mesmo acontecendo com a China que vinha crescendo mais de 10% nas últimas décadas, com o risco de um pouso forçado, ao contrário do soft landing esperado pelas suas autoridades, segundo Nouriel Roubini.
Nouriel Roubini
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20 de julho de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política, webtown | Tags: cerca de 250 milhões de habitantes, crescente importância na Ásia, Indonésia desconhecida dos brasileiros, o maior país muçulmano moderado do mundo
Poucos brasileiros conhecem a Indonésia em profundidade, apesar das suas semelhanças e diferenças com o Brasil. Conta com cerca de 250 milhões de habitantes, mais que o Brasil, sendo a maior população muçulmana moderada do mundo. Ocupa uma região tropical, conta com uma imensidade de ilhas fazendo com que a interligação dos transportes entre elas sejam facilitadas pela navegação. Um artigo publicado recentemente por Dewi F. Anwar, ela que é chairman do Instituto de Democracia e Direitos Humanos do Habibie Center e Deputy Chairman para Ciência Social e Humanidades do Indonesian Institute of Sciences, no consagrado Project Syndicate ressalta alguns dos seus aspectos relevantes. Antes de assumir a embaixada brasileira em Seul, Edmundo Fujita era o embaixador em Jacarta, procurando estimular o intercâmbio entre os dois países.
Segundo o artigo, a Indonésia emergiu nos últimos anos como uma democracia consolidada e uma economia dinâmica, caracterizando-se com uma nova emergente. É o país mais influente no ASEAN – Associação das Nações do Sudeste Asiático que vai adquirindo uma importância crescente, não somente naquele continente como no mundo. Sofreu uma forte influência holandesa no passado. Procura agir com prudência não se expondo exageradamente nos riscos da política e economia internacional. Aprendeu com as duas experiências da crise de 1997-1998 que terminou com três décadas do longo governo de Suharto que enfatizou a aliança com o Ocidente. Seu antecessor e primeiro presidente depois de sua independência, Sukarto enfatizou uma posição não alinhada entre o Leste e o Ocidente. Com a independência de Timor Leste, que usa a língua portuguesa, acabou com as grandes lutas internas, mas ainda conta com algumas violências com as minorias religiosas, segundo a articulista.
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20 de julho de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: consequências no Brasil, decisão na União Europeia, devem provocar decisões semelhantes em outros países europeus, favorece o Reino Unido e a Bélgica, notícia no Valor Econômico
Na economia de muitos países, existem mecanismos para evitar os monopólios que são considerados como prejudiciais para os consumidores, notadamente quando do setor privado. No Brasil, isto é efetuado por intermédio do CADE – Conselho Administrativo de Defesa Econômica. Uma notícia alvissareira foi publicada por Tom Fairless e Art Patnaude no The Wall Street Journal e reproduzido no Valor Econômico em português informando que a FIFA – Federação Internacional de Futebol perdeu um recurso judicial, em segunda instância, na União Europeia sobre a livre transmissão de jogos de futebol importantes gratuitamente, inclusive os da Copa do Mundo. Beneficiam, por ora, o Reino Unido e a Bélgica, mas outros países como a Alemanha, Áustria, Finlândia, França, Irlanda e Itália também providenciam medidas semelhantes, segundo a notícia.
Ainda que a UEFA – União das Associações Europeias de Futebol também tenha declarado que isto prejudica este esporte, fazendo com que entidades privadas que controlam a organização de muitos campeonatos, patrocinando algumas atividades relacionadas com os mesmos, como a construção de estádios, muitos entendem o contrário. Já noticiamos neste site que o The Economist publicou artigos informando à corrupção que envolve muitas atividades relacionadas ao futebol. No Brasil, a interferência da CBF – Confederação Brasileira de Futebol concedendo privilégios a uma cadeia de televisão, mediante pagamento de elevadas taxas, vem prejudicando o futebol, como exigindo que alguns jogos sejam efetuados em horários que não são os mais convenientes, tanto para os que frequentam os estádios como os que os assistem pela televisão.
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19 de julho de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: boletim da Câmara de Comércio, destaque da carne suína brasileira no Japão, esforços para aumento do intercâmbio bilateral, intensas atividades | 4 Comentários »
O boletim deste mês de julho da Câmara de Comércio Brasileira no Japão permite uma boa avaliação das atividades que as empresas brasileiras presentes no Japão estão desenvolvendo, bem como os intercâmbios que se fazem com as japonesas. O destaque de sua capa acabou sendo a recente abertura do mercado japonês para a carne suína brasileira, com realce para as provenientes do Estado de Santa Catarina, depois de uma grande batalha. Os japoneses já são grandes consumidores de frangos brasileiros, mas, apesar do elevado consumo da carne suína no Japão, suas autoridades resistiram para conceder as licenças para a sua importação do Brasil, ainda que o façam de outros fornecedores como a China.
O boletim é apresentado de forma bilíngue, em português e em japonês, dois idiomas pouco utilizados nos intercâmbio externos. Depois de um longo período em que Câmara contava com a colaboração de Osvaldo Kawakami, representante da Petrobras no Extremo Oriente, o seu retorno para o Brasil, para exercer as funções de gerente geral das operações daquela empresa em Santos, determinou a sua substituição por Marcos Turini, representante da Vale no Japão. Esta também é uma empresa com tradicional relacionamento com os japoneses, que continuam sendo um dos maiores importadores de minérios brasileiros.
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18 de julho de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: empréstimos japoneses para a Petrobras, para aquisição de equipamentos japoneses ou produzidos por suas subsidiárias, participação do setor privado do Banco Mizuho
Ainda que nem sempre divulgado adequadamente, o JBIC – Japan Bank for International Cooperation é um dos maiores credores do Brasil, principalmente por intermédio da Petrobras para fornecimento de equipamentos de origem japonesa, e agora de subsidiárias de empresas japonesas instaladas no exterior, inclusive no Brasil. O jornal econômico Nikkei confirma num artigo publicado na edição de 17 de julho, que o montante chega ao limite de US$ 1,5 bilhão, envolvendo também instituições privadas lideradas pelo Banco Mizuho.
O Japão vem se esforçando para que seus equipamentos sejam competitivos com outros produzidos por seus concorrentes, notadamente os vizinhos asiáticos. Para tanto, o atual governo vem desvalorizando o yen bem como ampliando as linhas de crédito de longo prazo para a aquisição dos mesmos, inclusive de suas subsidiárias no exterior. Algumas delas estão instaladas no Brasil e podem se destinar a plataformas como as que visam dar apoio as operações do pré-sal, reformulação de refinarias bem como instalações de gasodutos que foram fornecidos no passado, sem que estejam sendo utilizados adequadamente.
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17 de julho de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: artigo de Francisco Lopes no Valor Econômico, editorial do Valor Econômico, papel do governo
Todos concordam que a economia brasileira passa por um difícil período de transição, como ressaltado no editorial de hoje do jornal Valor Econômico. Mesmo que o PIB brasileiro possa crescer 4% neste ano, como expressou o economista Francisco Lopes, ex-presidente do Banco Central, no seu artigo no mesmo jornal, muitos analistas entendem que a posição que será adotada pelo governo na reformulação de sua política econômica será crucial para o que continuará acontecendo no resto do ano. O cenário internacional com alterações importantes, a já aguardada desaceleração do crescimento da economia chinesa, o início da mudança da política do FED norte-americano bem como as manifestações populares de insatisfação que se espalham pelo mundo, não somente no Brasil, são alguns fatos que necessitam ser considerados.
O governo brasileiro, que de se um lado empenha-se no atendimento das demandas populares com suas novas prioridades, de outro conta com crescentes limitações decorrentes das pressões inflacionárias, limitações dos recursos disponíveis e desejo de manter um crescimento mínimo na sua economia. Não vem revelando uma capacidade para administrar todas as suas dificuldades, com o adequado diálogo com todos que possuem o poder para tanto. Não mostra de onde poderá retirar os recursos para todas as suas necessidades, usando quais instrumentos e com que estratégia. Vem registrando um crescente desconforto dos empresários que são considerados estratégicos para efetuar os investimentos indispensáveis.
Dilma Rousseff e a equipe ministerial
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