23 de agosto de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Empresas | Tags: evitando excesso de departamentalizações, sinergias dentro do próprio grupo, um exemplo concreto
Quando as empresas estavam em rápida expansão econômica, muitas procuraram criar subsidiárias que tinham como objetivo especializar suas equipes em determinadas tarefas, buscando uma eficiência decorrente do foco em negócios específicos. Parece que agora, quando a economia se torna indispensável com a acirrada concorrência, algumas procuram integrar melhor as suas subsidiárias para conseguir sinergias adicionais.
O jornal econômico Nikkei anuncia uma nova orientação do grupo Panasonic, que planeja para 2012 o completo controle de suas subsidiárias Panasonic Eletric e Sanyo, revisando seu modelo de marketing, passando a atuar com um pacote para atender todas as necessidades de uma residência ou de um edifício empresarial, inclusive energia solar. A Panasonic Eletric tem uma experiência atuando com materiais de construção desde 1935, onde as necessidades de cada residência ou edifício tinham suas carências específicas, antes mesmo de ingressarem no setor eletrônico.
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22 de agosto de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Intercâmbios | Tags: China, Coréia, infraestrutura necessária, japao, promovendo o turismo dos asiáticos
O jornal Japan Times informa que houve uma reunião dos principais responsáveis pelo turismo dos três países do Extremo Oriente, China, Coreia e Japão, em Hangzhou, tendo estabelecido uma meta de 26 milhões de turistas anuais, o dobro da cifra do ano passado, 2009. Quem tem visitado estes países verificam que esta meta é perfeitamente atingível, tanto pelos locais a serem visitados como pelo atual ritmo de crescimento deste turismo, com uma adequada infraestrutura para atender a demanda decorrente.
Os aeroportos do Extremo Oriente, suas companhias de aviação, os transportes complementares ferroviários e rodoviários, as instalações hoteleiras, os serviços para atender a massa de turistas com qualidade, tudo cresce a uma velocidade impressionante. E o nível de renda das populações ansiosas para conhecer as formas de bem viver dos países vizinhos já são suficientes.
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19 de agosto de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Trem Rápido | Tags: déficits iniciais, exemplos chineses, volume de tráfego
Mesmo tentando ser o mais imparcial possível, há que se admitir que muitas coisas da China surpreendem até os mais céticos sobre a capacidade chinesa na implementação de ousados projetos. Numa recente viagem a Xangai, experimentei pessoalmente os avanços que atingiram esta cidade, conhecida de outras viagens, tanto seu novo aeroporto quanto o monorail como todas as obras que lá estão feitas nos últimos anos.
Mesmo que parte desta nota pareça uma propaganda, existem aspectos que merecem a nossa atenção, quando o Brasil está num processo de concorrência do seu sistema de trem rápido que deverá ligar Campinas-São Paulo-Guarulhos até chegar ao Rio de Janeiro. No monorail que liga o aeroporto a Xangai, constatei que em três minutos já tínhamos atingido a velocidade de 300 quilômetros horários, sem turbulências, pois o sistema utiliza uma tecnologia de levitação.
Este trem rápido liga Beijing a Tianjin há mais de dois anos, percorrendo uma distância de 120 quilômetros, a uma velocidade máxima de 350 quilômetros/hora. Transporta 50.000 passageiros por dia, e cobra uma tarifa que não chega a R$ 20,00 em primeira classe, mas ainda deu um prejuízo de pouco menos de US$ 100 milhões no seu primeiro ano de operação. O trem faz 57 viagens ao dia, saindo a cada 15 minutos, adequado, evidentemente, à escala chinesa, de duas cidades de grande porte.
Pelos depoimentos que podem ser visto no vídeo que incluímos neste site, tanto há passageiros estrangeiros como chineses que preferem este trem rápido a utilizar um avião ou outros meios de transporte. O preço da passagem para os chineses que o utilizam habitualmente acaba ficando caro, quando considerado os muitos dias que utilizam, e os salários médios. No entanto, para os que possuem posição como de gerentes, as informações são que seus salários médios mensais chegam hoje a cerca de US$ 10 mil.
Mesmo no Japão, os trens rápidos na primeira classe são utilizados por poucos que desejam seus lugares marcados. A grande maioria utiliza a normal, que também é confortável.
O governo chinês pretende implantar sistemas semelhantes entre muitas cidades, cobrindo cerca de 12.000 quilômetros nos próximos anos, havendo um em funcionamento que cobre uma distância superior a 1.000 quilômetros. A velocidade da implantação destas melhorias também surpreende.
O vídeo foi incluído para os mais incrédulos, e podemos afirmar o que vimos são de qualidade semelhante, assim como as rodovias, metrôs, avenidas e pontes, igualando aos disponíveis nos países desenvolvidos.
Acesse o vídeo http://www.chinadaily.com.cn/video/2010-07/30/content_11068599.htm
16 de agosto de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Tecnologia | Tags: calçados no Brasil e no mundo, concorrência acirrada, novas tecnologias
Se existe um setor industrial no Brasil que já passou por altos e baixos é o de calçados, que se prepara agora para competir com as mais conhecidas em todo o mundo, como a Nike e a Adidas, além da pirataria que existe por todas as partes. Apesar de dispor de matérias-primas como o couro, o Brasil ainda não dispunha de design e tecnologia para competir no mercado internacional há algumas décadas. Mas seus empresários foram suficientemente competentes para se tornarem players importantes no mundo.
Quem não conhece as histórias de sucesso como da Azaléia e da Alpargatas que, de matérias-primas plásticas, conseguiram com o seu design criativo conquistar uma parcela importante no mercado internacional, onde a concorrência é das mais acirradas. Nos calçados esportivos, como o tênis, grandes marcas mundiais efetuam as mais caras campanhas de publicidade, mas seus empresários entram no jogo, investindo fortemente na tecnologia.
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16 de agosto de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Integração | Tags: chineses mais abertos, japoneses mais conservadores, pesquisa sobre sentimentos recíprocos
Como efeitos das guerras passadas, na Ásia ainda restam resquícios de restrições, como entre chineses e japoneses, que vão se reduzindo muito lentamente em função da maior integração econômica que ocorre na região. Uma pesquisa recente efetuada pelo jornal China Daily, junto com a ONG japonesa Genron, fornece informações importantes que mostram que os chineses estão melhorando o sentimento com relação aos japoneses, quando comparado a recíproca.
Mas todos consideram que o intercâmbio com os Estados Unidos continua mais importante que entre a China e o Japão.
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16 de agosto de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Tecnologia | Tags: evolução da construção naval, visão de longo prazo, volta dos investimentos
O jornal Valor Econômico acaba de divulgar o seu Valor Setorial cobrindo o panorama atual da Indústria Naval no Brasil, que passa por um momento de grandes investimentos. Ainda que este estudo seja tardio, ele é útil, mas poderia cobrir em sua análise um período mais longo, pois se trata de um setor onde os investimentos são de longa maturação. A evolução dos últimos 10 anos mostra a expansão do número de empregados, mas se for tomado um período mais longo, pode-se lamentar que este nível já tinha sido atingido há décadas, e se trata somente de uma tardia recuperação.
O Brasil já contou com a maior indústria de construção naval do mundo, no início da década dos anos 80 do século passado, lançando mais navios que o Japão e a Coreia, cerca de um milhão de DWT anuais, tendo uma capacidade nominal para o seu dobro. Estamos hoje defasados tecnologicamente e para a exploração do pré-sal necessitamos aumentar o percentual de importação, pois esta atual indústria naval não tem condições ainda de sequer montar as nossas necessidades atuais, importando tudo que é relevante nestas embarcações. Um pouco mais de espírito crítico ajudaria a proporcionar um quadro mais realístico da nossa situação.
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15 de agosto de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Empresas | Tags: objetivos, participações e aquisições de empresas japonesas pelos chineses
Um fenômeno que surpreende muitos observadores está ocorrendo na Ásia. Empresas japonesas que entraram em dificuldades, com a queda da demanda na recente crise econômica que afetou muitos mercados, estão passando a contar com participações ou aquisições efetuadas por grupos chineses. O objetivo destas aquisições e participações é obter tecnologias, bem como aproveitar as marcas que os japoneses conseguiram no mercado.
As empresas que entraram em processo de concordata são os alvos principais, que podem ser feitos pelos fundos que os chineses dispõem, como a da conhecida Citic, que já possuem empresas de “merger and acquisition”, ou fusões e incorporações no Japão, com funcionários japoneses.
Qiu Yafu, da Shandong Ruyi, e Minoru Kitabake, da Renown
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12 de agosto de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Trem Rápido | Tags: atual posição japonesa, uma avaliação preliminar
Os debates da campanha eleitoral expressam a posição oficial da viabilidade do projeto do trem rápido entre São Paulo e o Rio de Janeiro, enquanto a principal candidatura oposicionista coloca que os mesmos recursos poderiam ser utilizados nos investimentos relacionados às expansões dos sistemas metropolitanos das principais metrópoles brasileiras. Entre os potenciais concorrentes, os japoneses expressam, num artigo publicado no jornal Nikkei, as considerações, as questões que estão colocadas.
Os japoneses, que detalharam os seus estudos e solicitaram esclarecimentos adicionais aos termos da concorrência, entendem que as especificações técnicas tendem a seguir as da UIC – International Union of Railways, que divergem das utilizadas no Japão. Elas tendem a beneficiar os projetos que utilizam as da Alstom of France, que tanto atendem as francesas como as coreanas, consideradas nos bastidores estas últimas como as favoritas.
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11 de agosto de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Tecnologia | Tags: aumentos de R&D, chineses em terceiro lugar, previsão de ultrapassar o Japão | 6 Comentários »
O jornal econômico japonês Nikkei registra o aumento significativo de patentes chinesas, prevendo a possibilidade de o Japão ser ultrapassado no futuro próximo. Em 2008, as empresas chinesas já registravam na China e no exterior mais de 200.000 patentes. Os japoneses registraram mais de 500.000 naquele ano, enquanto os Estados Unidos pouco menos do que 400.000 patentes. O governo chinês está estimulando suas empresas para tais iniciativas, concedendo algumas vantagens para aqueles que possuem um limite de patentes. Os fundos de pesquisa também alocam recursos nas instituições que têm possibilidade de conseguir tais patentes.
Ainda que a Índia acompanhe esta tendência, tendo apresentado um crescimento robusto, o número dos seus registros ainda não chega a 5.000 anuais. Os cientistas chineses, no mesmo ano de 2008, conseguiram publicar mais de 100.000 artigos em revistas reconhecidas como de elevada importância científica. Tudo, segundo o jornal Nikkei, considerado idôneo nos meios empresariais.
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11 de agosto de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Tecnologia | Tags: atende a idosos, nas estações ferroviárias, novas máquinas de venda, touch screen
Com os elevados custos da mão de obra, nos países desenvolvidos o uso de máquinas de vendas prolifera em todas as localidades. O jornal Nikkei noticia o lançamento da última geração destas máquinas que facilitam a aquisição de produtos por idosos. Podem ser utilizadas com dinheiro ou cartão de crédito, e as informações são fornecidas pelo toque nas telas.
Informações, por exemplo, sobre as bebidas são fornecidas antes que sejam optadas, com toques nas telas. Estes equipamentos foram desenvolvidos em conjunto pelas empresas JR East Water Business, Omron e Fuji Eletric Retail e já estão funcionando na estação de Shinagawa, na rede ferroviária leste do Japão. As informações são transmitidas por um sistema sem fio, e fornecem dados sobre ofertas temporárias, como chás frios durante o verão que está terrível no Japão.
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