10 de agosto de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Integração | Tags: comportamento recente na América Latina, investimentos chineses e japoneses
O jornal Valor Econômico de hoje publica um artigo do professor Javier Santiso, da prestigiosa Esade Business School, com este título, fazendo um apanhado geral do crescimento recente dos investimentos chineses na América Latina, ultrapassando os japoneses que ainda estão mais diversificados. É verdade que os investimentos chineses estão ocorrendo em todo o mundo, destacando-se na África, onde procuram assegurar o abastecimento de matérias-primas que necessitam para dar continuidade ao seu processo de desenvolvimento.
Nas últimas décadas, os japoneses estão pouco ativos nesta região, concentrando os seus investimentos nos países asiáticos, inclusive na China, para atenderem as demandas de produtos semielaborados e finais, tanto para atender o mercado local como os destinados a atender suas necessidades.
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9 de agosto de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Tecnologia | Tags: eletrônica orgânica, iniciativas da Universidade de Yamagata | 2 Comentários »
Notícias sobre eletrônica orgânica costumam aparecer no noticiário internacional. Agora, o conceituado jornal japonês Nikkei apresenta uma detalhada proposta da Universidade de Yamagata, onde o professor Shizuo Tokito, especialista na próxima geração de display, comanda o projeto. Ele veio dos laboratórios de Ciência e Tecnologia da NHK, tendo estudado na Universidade da Califórnia com o Prêmio Nobel de Química, professor A.J.Heeger. O programa inclui o organic solar cells, o organic transistors e o EL – organic electroluminescence, pretendendo desenvolver a tecnologia posterior ao uso do silício.
Estão juntando uma equipe de pesquisadores de nível Prêmio Nobel, como o professor Junji Kido, famoso por ter desenvolvido o white organic EL. Pretendem em cinco anos contar com a tecnologia para colocar em uso o display flexível, com custo competitivo, chegando até o papel eletrônico.
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8 de agosto de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Empresas | Tags: estágios mais avançados, no Japão e no exterior, pescados preparados para os retalhistas
Começa a esboçar-se uma nova tendência no mercado de produtos derivados de frutos do mar, que parece bastante racional. Empresas japonesas começam a utilizar suas facilidades para oferecer produtos semipreparados para os varejistas, dando um passo a mais no que já ocorria. Já era usual que peixes limpos, tanto na forma de filés como até sashimis, eram oferecidos para as donas-de-casa nos supermercados japoneses. Agora, já semigrelhados, cozidos e fritos estão sendo oferecidos, utilizando instalações existentes nos portos pesqueiros como nas proximidades de mercados importantes com o famoso de Tsukiji.
Esta tendência não se observa somente no mercado japonês, como em outros asiáticos, como noticiado no jornal Nikkei. Estes produtos são apresentados com datas claras do seu preparo e prazo de validade, de forma que haja segurança para os seus consumidores.
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8 de agosto de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Integração | Tags: acadêmicos brasileiros no exterior, literatura como forma de compreender o Brasil, novas colocações
Este site tem insistido no enfoque do conhecimento recíproco da Ásia e da América do Sul sob uma perspectiva ampla, onde a literatura e o cinema também têm um papel relevante. O artigo do último suplemento do Valor Econômico, Eu & Fim de Semana, escrito pela Rachel Bertol, sobre os “Brasilianistas brasileiros”, que está centrado na literatura, é de grande importância para esclarecer este enfoque.
Os antigos brazilianists estrangeiros, em algumas grandes universidades norte-americanas e europeias, estão sendo parcialmente substituídos por acadêmicos brasileiros, principalmente no campo da literatura. Eles ajudam a entender o Brasil, que hoje desperta maior interesse no exterior, tanto do ponto de vista econômico quanto político. Como ajudam a fazer uma análise do país sobre uma perspectiva do exterior, com um enfoque mais abrangente, do ponto de vista sócio-cultural.
Ainda é um processo que mal começou, pois o Brasil não tem uma tradição cultural muito rica nem longa. No caso dos Estados Unidos, segundo o artigo, parece que somos ofuscados, ainda, pela influência mais acentuada dos hispano-americanos. E na Europa, pelos luso-africanos. No entanto, com um enfoque mais abrangente da tradição francesa, foge-se da exagerada departamentalização do conhecimento como dos norte-americanos.
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6 de agosto de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Integração | Tags: crescimento acelerado no Sudeste Asiático, outro pólo além da China e Índia
Os dados estatísticos disponíveis vêm demonstrando que o bloco dos países do Sudeste Asiático, conhecido como ASEAN, constituem um pólo dinâmico como a China e a Índia. Além de serem agressivos no mercado internacional, contam com um mercado interno em expansão, merecendo a atenção da mídia internacional. O Banco de Desenvolvimento da Ásia estima, num relatório deste mês de julho, que em 2010 este bloco deve crescer 7,9%, mais que anteriormente previsto, tendência que é compartilhada pelo FMI. As estimativas para a China e Índia indicam ligeira desaceleração.
Tendo como pólo financeiro Cingapura, o ASEAN conta hoje com a participação da Tailândia, Filipinas, Malásia, Indonésia, Brunei, Vietnã, Mianmar, Laos e Camboja como membros efetivos, e como observadores Papua-Nova Guiné e Timor Leste. Alguns países são populosos como a Indonésia e outros pequenos, mas ricos como o Brunei. O bloco vem estabelecendo importantes acordos de livre comércio com outras potências asiáticas.
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4 de agosto de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Tecnologia | Tags: emergentes como a Índia, Europa e Japão, incômodos para os Estados Unidos | 2 Comentários »
As empresas internacionais que operam na China estão sofrendo a sua concorrência em terceiros países. Por isso, apresentam reclamações sobre o comportamento dos chineses e de suas empresas estatais, diante do que consideram desleais. É sabido que a China demorou em aceitar as regras da Organização Mundial de Comércio (OMC), informando que precisavam se preparar para esta competição internacional. Muitos reclamam que a China não respeita as regras de patente, tendo copiado muitas que foram desenvolvidas no exterior, sem pagar os devidos direitos, tendo adaptado algumas delas.
O jornal econômico japonês Nikkei relata que empresas norte-americanas, europeias e japonesas expressam as dificuldades que enfrentam na China. Um relatório da United States Chamber of Commerce reclama da política industrial chinesa, e com o tratamento que consideram desiguais das empresas locais com as estrangeiras. O fato concreto é que poucas empresas estrangeiras conseguem lucros na China, e só podem usufruir vantagens quando exportam para o exterior. Mas, para contra argumentar, os chineses informam que os investimentos externos na China aumentaram 20% no último ano, mostrando que o mercado local continua atrativo.
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3 de agosto de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Tecnologia | Tags: efeito da crise, novos serviços, usos industriais
Notícia publicada no jornal econômico Nikkei informa que novo impulso será dado pelos produtores de robôs, que 70% estão sendo utilizados nas indústrias automobilísticas e eletrônicas. Começam a ser utilizados em alguns serviços, como os que atraem clientes em parques para servirem sorvetes, de acordo com as encomendas que são efetuadas.
Havia uma expectativa que estes robôs ajudassem a proporcionar companhia a alguns idosos para serviços que eles necessitam. No entanto, o seu alto custo e a recente crise econômica que atingiu todo o mundo também prejudicaram esta indústria. Agora, novas alternativas começam a ser consideradas, em função da elevação do custo da mão de obra que exercem atividades repetitivas.
Um robô humanóide desenvolvido pela Yaskawa Electric
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2 de agosto de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Empresas | Tags: atraindo turistas chineses de elevado padrão, Karuizawa, outras localidades, realismo dos melhores locais do Japão | 2 Comentários »
A nova realidade asiática está exigindo um pragmatismo da parte das operadoras de turismo que visam clientes de elevado padrão. Os chineses passam a ser alvos para preencherem espaços que eram considerados exclusivos de clientes japoneses de elevada exigência. O jornal Nikkei reporta esta dura realidade, mostrando que os luxuosos “ryokan”, pousadas de elevado padrão, procuram atrair clientes chineses, para ocupar espaços que eram os mais cotados no Japão.
Um exemplo é a pequena cidade de Karuizawa, estação de veraneio onde o atual Imperador conheceu a jovem que se tornaria a Imperatriz. Onde a elite japonesa jogava tênis e ocupava mansões localizadas em seus agradáveis bosques. Hoje, é significativo o aumento de clientes chineses atraídos pelo que o Japão pode oferecer de melhor.
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2 de agosto de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Empresas | Tags: ativos no exterior, empresas na Bolsa de Tóquio, mudanças rápidas
O jornal econômico japonês Nikkei apresenta um artigo relatando que um terço dos ativos das empresas japonesas listadas na bolsa de Tóquio já está no exterior. São instalações industriais e todos os seus ativos, estando com dificuldades para diferenciar os resultados obtidos no exterior e no Japão. É preciso entender que muitas, como as instaladas na China, não obtêm resultados naquele país, mas exportam para o Japão e outros países, obtendo lucros no comércio internacional e nos países onde colocam suas produções.
Como consequência, o emprego no Japão não cresce, mas os resultados obtidos no exterior, que ainda não são elevados, representam rendas para os investidores japoneses, ou são destinados para novos investimentos ou ampliações dos já existentes. Há casos, como o da Honda, em que este percentual já supera a 70%, passando a ser uma empresa multinacional, e não exatamente japonesa, onde continua gerando tecnologias novas.
Fábrica de tratores da Kubota na Tailândia
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26 de julho de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Intercâmbios | Tags: apesar do câmbio, chineses, coreanos, elevação da renda, melhoria dos pacotes, taiwaneses no Japão
Refletindo uma sensível mudança na economia japonesa, constata-se que apesar do yen extremamente valorizado (cerca de 85 yens por US dólar) há um elevado influxo de turistas asiáticos no Japão. Os dados do primeiro semestre indicam que houve um aumento de 35,8% com relação ao mesmo período do ano passado, mostrando que a crise de 2009 foi superada.
Na realidade, as medidas tomadas para flexibilizar a exigência de vistos turísticos dos chineses devem melhorar sensivelmente estes dados, que está também associado às vantagens dos novos pacotes criados pelas agências de turismo junto com as empresas aéreas. É uma comprovação que são instrumentos mais poderosos que o câmbio.
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